domingo, 1 de novembro de 2009

Paradigma do automóvel


Eu e outros arquitetos, como o Aguinaldo Pacheco e o José Luiz de Freitas, defendemos que o paradigma do automóvel, ou seja, as soluções para o trânsito tendo como ponto de partida o transporte individual, deve ser revisto.
A solução é um conjunto de medidas nas quais a prioridade é o pedestre, a ciclovia, o transporte coletivo, o táxi e, depois de tudo, o automóvel particular.
Cobrir a linha férrea de asfalto é um erro sem tamanho. Criar estacionamentos em terrenos vagos é paliativo.
É claro que a cidade precisa ter mais vias para articular o trânsito, mas é preciso rever o que temos. Não está bom.
Alguns defendem que deve-se transformar ruas em calçadões na área central, além de acabar com vagas de estacionamento ao longo das vias.
É preciso garantir a mobilidade e acessibilidade para que hajam condições para que os pedestres e ciclistas possam caminhar ou pedalar seguros.
Esquecidos ou subutilizados são os amplos corredores da linha férrea e do Ribeirão São Bartolomeu, potenciais suportes para soluções para o trânsito e para a mobilidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário