domingo, 26 de setembro de 2010

Balaústre meu amor









Em outra edição da Folha da Mata (24/09/2010), Pélmio Carvalho destaca em seu editorial "O balaústre da discórdia", sobre a audiência pública da intervenção no Balaústre, que seu jornal se manifesta "sempre, favoravelmente a toda ação de demolição e modernização da cidade" e ainda escreve:

"Estamos, os viçosenses, todos envolvidos em nova questiúncula. Desta feita, devido à formação e posicionamento entre dois grupos: aqueles que querem a conservação do status quo daquela balaustrada que serve de travessa, corrimão e peitoril entre os dois desníveis da Avenida Bueno Brandão, em Viçosa, e aqueles que são favoráveis ao progresso e à modernidade."

Outros equívocos:

"Falavam em Patrimônio Histórico, como se estivessem falando em um prédio situado em todas as maiores cidades e em HISTÓRIA como se fosse aqueles contos que nos contam nossos velhos sobre a figura de nosso folclore ou das peripécias de nossos avoengos."

Em uma lista de definições sobre história cita: "Restaurar um edifício não é mantê-lo ou refazê-lo, mas restabelecê-lo num estado completo que pode nunca ter existido – EugênioVioleta-le-Duc [sic] – arquiteto restaurador (este sim, sabia das coisas)".

O pretenso historiador precisa urgentemente rever seus conceitos. E ler as Cartas Patrimoniais.

Como ele mesmo disse: "A ementa [sic] ficou pior que o soneto" .

Para "aprender" mais, leiam o editorial completo, com um bom dicionário ao lado.

Gente, progresso e preservação são perfeitamente e desejavelmente compatíveis.

4 comentários:

  1. "Ao progresso e à modernidade", sem respeito à memória e à história da cidade. É realmente lamentável a abordagem que tem sido feita sobre o Balaústre. Foi assim também sobre "as casas velhas" da Rua Gomes Barbosa...
    Ricardo S. Teixeira

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  2. Realmente, é o espírito daqueles que se dizem "legítimos viçosenses" que tem tornado essa cidade o lixo que é.

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  3. Infelizmente, temos uma mídia pouco preparada. Há 36 anos em Viçosa, já vi muita bobagem publicada, mas dessa vez o Pélmio se superou. Agarrado à uma pretensa cultura, esqueceu que o mundo mudou, mas ele não.
    Elaine Cavalcante Gomes

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  4. pelo andar da carruagem, na contra mão da ordem e do progresso, acho que a próxima proposta desses nossos "qualificados administradores" será a alteração do nome da cidade, que vem depondo contra o seu significado.

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