quarta-feira, 28 de setembro de 2011

sábado, 24 de setembro de 2011

DESENCANTAMENTO POR VIÇOSA

Texto da professora gentilmente colocado à disposição para que fosse publicado neste blog.
Publicado esta semana no jornal "O Popular"
Maria José de Oliveira Fontes

Acolhedora, cidade de encontros, desencontros, paixões, alegrias, tristezas, sonhos, encantos e até desencantos. É assim que eu e grande parte da população que aqui desembarcou para estudar, trabalhar e... viver, sente por Viçosa. Há 23 anos, quando passei no concurso para docente, realizei dois dos meus grandes sonhos: ser professora e ser professora da Universidade Federal de Viçosa. Desde que me mudei para fazer o curso de Economia Doméstica, já se foram aproximadamente 30 anos aqui. Nascida em Piumhi, Sudoeste de Minas Gerais, tenho Viçosa como cidade do coração, que tão bem me acolheu e que escolhi para viver com minha família. Em 2006, um acidente de carro transformou completamente minha vida, pois sofri uma lesão na medula que me deixou paraplégica. A despeito do acidente e apaixonada por minha profissão, reassumi as funções na UFV, em 2008.
Ao vivermos nessas condições, milhares de brasileiros com dificuldades de locomoção, temos que enfrentar no cotidiano diversos tipos de barreiras. Acredito que isso não seja novidade para os leitores. Então, para mim e para muitos do meu convívio começaram, a partir daí, a surgir os desencantos por onde passo, inclusive pela nossa querida Viçosa.
Na UFV, apesar de já terem sido iniciadas obras com o propósito de atender às pessoas com deficiência, ainda há muito que fazer. Existem barreiras que, a meu ver, são as mais difíceis de serem transpostas: a do desrespeito e a do preconceito. Por exemplo: veículos estacionados em vagas destinadas às pessoas com deficiências e falta de condições adequadas de acessibilidade no trabalho. Outras como rampas inadequadas impedindo a circulação com independência e segurança; falta de sinalização ou sinalização inadequada; falta de elevadores nos prédios; vias que não permitem transitar com segurança com a cadeira de rodas são barreiras que precisam ser eliminadas. Tenho conhecimento de que a atual administração, sensível a esses problemas, tem desenvolvido projetos de acessibilidade no campus e espero que essa iniciativa venha beneficiar a todos – docentes, discentes, servidores técnico-administrativos e visitantes – pessoas com deficiências que circulam em nossa estimada UFV.
Quanto ao município de Viçosa, as ruas, calçadas e edificações impedem que nós, cadeirantes circulemos com independência, segurança e autonomia conforme estabelece a lei. A elevada taxa de crescimento da cidade, nos últimos anos, tem levado a consequências sérias do ponto de vista urbanístico. Não é necessário ser especialista para perceber que há algo de errado acontecendo na cidade. É comum ouvirmos: a cidade, ou melhor, o trânsito está um caos. O número de carros é assustador. As calçadas não comportam as pessoas que têm de andar nas ruas; as construções ultrapassam os limites com seus tapumes; o comércio coloca suas mercadorias nas calçadas, impedindo a circulação das pessoas; as bicicletas circulam na contramão causando riscos a pedestres e motoristas; as motocicletas cortam os carros desesperadamente. Esses são problemas comuns a quem anda “normalmente”; imagine-se o mesmo cenário para as pessoas que possuem alguma deficiência! Enfrentar tudo isso e mais: usando cadeira de rodas, muletas, bengalas, não enxergando, dependendo de cuidados para se locomover como um idoso, uma criança pequena, uma gestante, uma mãe com seu carrinho de bebê para atravessar uma rua? Ah, isso seria demais!
Viçosa seria uma cidade encantadora, com rampas adequadas e alinhadas com as faixas de pedestres, calçadas sem buracos e niveladas, prédios com elevadores, vagas apropriadas, bem sinalizadas e proporcionais nos estacionamentos, calçadas sem desníveis para garagens, dentre outros. Mas, como tudo isso é um sonho e está longe do real, resta-nos o isolamento em casa.
É comum ouvir comentários como esse: “em Viçosa existem poucos cadeirantes, por que fazer rampa em minha loja, se não vendo para nenhum deles?” Respondo por mim e por várias pessoas com outros tipos de deficiências que tive oportunidade e o prazer de conhecer nesses quase quatro anos. Não saímos de casa e não vamos às lojas, aos shoppings ou supermercados, restaurantes etc., por falta de condições das ruas, calçadas, vagas em estacionamentos e, principalmente, por falta de acesso a esses locais. Não escolhemos, não gostamos e não queremos isso para nossas vidas. Nossas famílias e nossos amigos também não. Essa, enfatizo, é a situação de todos nós, independente da classe social e das localidades em que moramos. Este é um dos desencantos que Viçosa nos mostra e, por conseguinte, aos nossos amigos, colegas de trabalho e até mesmo aos visitantes.
Outra situação tem sido observada com certa freqüência é a seguinte: algumas autoridades se consideram conhecedoras das leis, mas, no momento de cumpri-las, parece que as esquecem e eu me pergunto: será que conhecem mesmo ou falta coragem política? Então entra o famoso jeitinho brasileiro! Fazer as coisas precariamente, de qualquer jeito, apenas para cumprir a lei... Nestes casos, perde-se tempo, dinheiro e mão de obra. Por quê? Porque não se pensa no usuário. Quem vai utilizar a plataforma ou o elevador? A cadeira de rodas vai entrar? Com acompanhante ou não? As vagas de estacionamento estão em número suficientes, dimensionadas e sinalizadas conforme determina a lei? Ou os responsáveis pela construção dos estacionamentos acham que os cadeirantes têm que pular pela janela para entrar no carro, quando fazem as vagas muito próximas, não deixando espaço suficiente para a cadeira de rodas? Com todo respeito aos especialistas que aqui não se incluem e a vocês, leitores, mas na maioria dos estacionamentos é isso o que ocorre.
Acredito que de leis, na área de acessibilidade, o Brasil não precisa mais; está recheado delas. Por exemplo, o Decreto Nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, define acessibilidade como a “condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”. Em outras palavras, acessibilidade é um idoso poder entrar em um prédio utilizando um elevador com segurança para fazer um exame médico; é um cego que cruza a rua sozinho, porque o semáforo emite um sinal sonoro; é um anão que encontra um balcão de bilheteria da sua altura, na hora de ir ao cinema; é uma mulher grávida conseguir embarcar no ônibus (e passar pela roleta) sem nenhuma dificuldade; é uma pessoa obesa poder sentar-se confortavelmente na poltrona do ônibus; é uma criança surda ter à disposição intérpretes de libras na escola pública; é um cadeirante que pode se locomover com independência, segurança e autonomia numa cidade sem buracos nem obstáculos. Enfim, acessibilidade é a garantia plena do direito de ir e vir – e permanecer. Apesar das leis garantirem os direitos dessas pessoas o que é um grande passo, percebermos que a sociedade exclui as pessoas que considera diferente. E infelizmente, temos que assumir que essa é uma questão cultural, histórica e social. São várias gerações que excluíam e que o fazem até hoje. Precisamos, então, conhecer e reconhecer essas pessoas que vivem a nossa volta, excluídas por nossa própria ação. Ação manifestada pelos olhares, pelas atitudes, pela falta de tempo (“vou deixar meu carro só um minutinho!”) ou até mesmo pela agressividade que reagem quando são questionadas porque pararam numa vaga que não é permitida para elas. Parece que as pessoas desconhecem que ser ético é ter respeito ao outro, quando se vive em sociedade. Isso, infelizmente, é a pequenez humana.
Em Viçosa, estamos presenciando algumas ações sendo tomadas para solucionar os problemas de trânsito: semáforos entrando em operação e rampas sendo feitas (embora algumas estejam inadequadas), entre outros. Esperamos, no entanto, que esses sinais também sirvam como alerta para outras questões, além da organização do trânsito, como o respeito ao próximo e que as pessoas possam rever os conceitos de cidadania, humanidade, de se saber viver em coletividade. Diferentemente do trânsito, não percebemos qualquer ação no que se refere à adaptação ou projetos de acessibilidade em shoppings, lojas, restaurantes, supermercados e outros. As iniciativas de acesso em alguns desses locais ocorreram pela sensibilidade de seus proprietários, pelas ações do Ministério Público e outras por iniciativas dessa que ora aqui escreve. Esperamos que essas ações se multipliquem, a fim de atender todas as classes sociais, porque, afinal de contas, nós também somos cidadãos e temos os mesmos direitos de qualquer consumidor. Todos os indivíduos, moradores de uma cidade, independentemente de terem deficiências ou não, contam com as autoridades representadas pelos poderes legislativo, executivo e judiciário no cumprimento das leis. Se quisermos que essa sociedade se torne inclusiva, é preciso haver um esforço coletivo de todas as pessoas que priorizem o diálogo em busca do respeito e da igualdade. Ainda acredito que Viçosa poderá se transformar e ser uma cidade mais agradável para se viver. Se todos colaborarem, juntos, poderemos agir o mais rápido possível antes que o encanto por essa terra se dissipe para sempre.

A autora é Economista Doméstica e MS em Psicologia. É professora do Departamento de Economia Doméstica da UFV

E a política urbana no Brasil?


A arquiteta e professora Ermínia Maricato, uma das principais mentoras do Ministério das Cidades,  acaba de lançar o importante livro “O impasse da política urbana no Brasil” (São Paulo: Vozes, 2011, R$35,00). O tom é realista, portanto, amargo e preocupante. O grave é que parece que não temos como refutar algumas de suas afirmações como “a evidência insofismável é a de que  as cidades continuam piorando” (p. 30) ou que “nunca é demais repetir, não é por falta de planos que as cidades no Brasil estão como estão ” (p. 44).  
Maricato aponta um caminho que é o combate ao analfabetismo urbano. Para ela “a ignorância sobre o espaço geográfico é imensa. Não é pouco freqüente que shopping centers sejam tomados como pontos de referência nas cidades e rios, córregos, edifícios históricos, parques, sejam ignorados” (p. 45). Propõe minimizar o analfabetismo criando “’uma nova cultura  e um novo patamar de conhecimento sobre as cidades do Brasil e disseminar as propostas construídas pelo Movimento da reforma urbana” (p.46). A esperança de Maricato  está na emergência de novos movimentos de jovens moradores nas periferias urbanas que lutem pelo direito à cidade, pela justiça urbana, frente a uma “evidente insustentabilidade do padrão de vida que o capitalismo está estendendo para os [países do]  BRICs – Brasil, Rússia, Índia e China” (p. 87).

Bienal de Arquitetura da Zona da Mata e Vertentes - MG



Estudantes de Arquitetura e Urbanismo da UFV estiveram na Bienal e foram muito bem recebidos pelos organizadores.
A Bienal é uma visita obrigatória aso profissionais e estudante.
A visita da turma da UFV incluiu conhecer a área central da cidade e o espetacular Cine-teatro Central.
Houve até uma apresentação de um coral gaúcho, que está em Juiz de Fora para um festival de corais.
Parabéns aos organizadores.
O trabalho do estudante José Mauricio (Sapo) obteve uma das 4 menções honrosas da Bienal.

sábado, 17 de setembro de 2011



Vejam só essa foto de uma multidão de pessoas. Agora, é só ir aproximando, aproximando, e você identifica quem quiser, no meio de toda essa gente.
Descubra como a polícia consegue identificar perfeitamente quem quiser, mesmo no meio de qualquer multidão!
Nada mais é secreto! A tecnologia conseguiu desenvolver um programa, o "Giga Pixel", através do qual ninguém mais fica sem ser identificado!
Isso é útil, principalmente para identificar os participantes de gangues que atacam em estádios. Coloque o cursor em qualquer parte da multidão e clique duas vezes. Mantenha o duplo clique (ou clique mais duas vezes, se precisar) e veja o que acontece.

Foto tirada no dia 24, sexta feira, antes de um tumulto ocorrido no Canadá.  Você pode ver, perfeitamente, os rostos de todos os indivíduos, separadamente, um por um, e há milhares deles !
Pense nos recursos tecnológicos que a polícia , os militares e os governos têm à sua disposição...

Patrimônio negligenciado

É assim que está  o Colégio de Viçosa, um dos mais importantes bens municipais tombados. Promessas de muitos recursos vão e somem, e o estado de conservação piora. Cuidamos mal do nosso patrimônio cultural.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Feira de Viçosa: aos poucos se ajustando

Aos poucos as pessoas se acostumam e a feira de Viçosa parece ir recuperando o movimento. Ainda há melhorias a serem feitas como as barracas e a construção de um bicicletário.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Uma área comercial se forma

Na confluência das avenidas Gomes Barbosa e Santa Rita, consolida-se um centro comercial importante.
Lojas e salas vão sendo ocupadas em uma área de muita vitalidade, inclusive nos finais de semana, com feira, salões de beleza, farmácias e outros tipos de comércio local.

domingo, 11 de setembro de 2011

Tecido urbano esgarçado

Publicado no Tribuna Livre de 15/09/2011

Há , segundo o  geógrafo Roberto Lobato Corrêa (O espaço urbano, 2005), diferentes agentes sociais nas cidades. Há os donos dos meios de produção (que precisam de muitas terras); os donos das  terras (que estão interessados apenas no valor de troca e não no de uso dos seus terrenos)  e  os promotores imobiliários ( que querem produzir lotes e habitações  com valor de uso superior aos anteriores, afim de obterem  maiores preços de venda, o que amplia a exclusão das camadas populares). Completam o grupo os elos mais vulneráveis representados menos  pelo  Estado e mais pelos grupos sociais excluídos. O desequilíbrio  de forças desses atores causa graves  distorções no espaço urbano.
Quando os três  primeiros grupos  se juntam  em interesses comuns, quase sempre ligados aos lucros imobiliários, o Estado, na figura local dos prefeitos, secretarias,  autarquias e  vereadores não têm força para impor uma legislação responsável e assim os grupos sociais excluídos são prejudicados. O Estado sofre pressões para viabilizar os interesses da elite econômica e cede, por exemplo, quando atendem as necessidades de ajustes (ou afrouxamentos) na legislação urbanística. Isto não para de acontecer em Viçosa: é só olhar para  o condomínio de duas torres de 12 pavimentos na Rua Nova, para as centenas de imóveis na franzina rua dos Estudantes, os prédios às margens do ribeirão São Bartolomeu ou as recentes e indecentes alterações na legislação de uso do solo para beneficiar  pouquíssimos indivíduos. Os grupos sociais excluídos, para variar, sofrem as consequências da segregação  social e  são condenados a morar mal, longe dos seus locais de trabalho, em aberrações como os conjuntos habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida.
Uma tendência preocupante é a do granjeamento das áreas rurais próximas  a locais com amenidades (matas, rios, campos, lagoas) e próximos a boas estradas.  Como em áreas rurais não pode haver parcelamento menor que um módulo rural  (creio que é uma área de 20.000 metros quadrados),  os proprietários cotizam e cada um fica com um pedaço para construir suas casas e dar um uso não rural às terras.  Essa situação se espalha justamente nas áreas das nascentes dos córregos que alimentam os ribeirões  e que, por sua vez,  fornecem água para a cidade, como é o caso das  localidades como  o Paraíso, o Palmital e os Cristais e a mais nova investida na Estação Velha. Não vejo muita gente preocupada com este  alastramento da cidade, um esgarçamento do tecido urbano, a não ser os poucos que cuidam com muito cuidado da preservação do meio ambiente que os sustenta. As áreas ficarão mais suscetíveis à perda de nascentes com movimentos de terra inapropriados, impermeabilizações do solo e risco de incêndios em épocas secas como agora. 
Não vejo os nossos governantes ou os órgãos responsáveis pelas questões relacionadas ao meio ambiente e pelo abastecimento de água  reagindo. Só vemos os atores poderosos gostando, e muito,  dos lucros que obtêm.  Podemos ter consequências graves em poucos anos. Enquanto a cidade se espraia, vão ficando para trás os vazios urbanos, apenas para fins especulativos. É nesses vazios que deveriam estar as soluções para habitações de interesse social. Mas qual prefeito terá coragem de fazer isso acontecer?

Triste história de um incêndio

O perigo dos incêndios em área urbana.
Uma pessoa, que parece desconhecer as consequências, é capaz de cometer um crime ambiental, que tem finais trágicos para a fauna e põe em risco a vida de pessoas. Foi assim, ontem:

1. uma pessoa põe fogo num quintal para queimar uns matos secos.


2. o fogo se alastra para os lotes vizinhos, que têm arbustos e muito matéria combustível.


3. animais fogem assustados como um lindo teiú de mais de um metro de comprimento.


4. o fogo se aproxima perigosamente da fiação elétrica


5. o fogo destrói tudo, inclusive ninhos de pássaros, répteis e roedores.
6. O lindo lagarto se jogou  desesperado nas brasas para talvez tentar salvar seus filhotes.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Arquitetura do Campus da UFV: Silo

Foto Ítalo Stephan, 2011

Belo exemplar de silo na UFV. Silo duplo de plantas circulares e telhado em poliedro. Está abandonado e se deteriorando.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Minha casa minha vida em Qualquerlândia






Alguns exemplos de para onde estão levando a população de baixa renda, Brasil afora. Podem estar em qualquer periferia. O que conta é a meta a atingir, ou seja, apenas números (centenas de milhares).
Independência ou morte!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Desrespeito e falta de educação no trânsito

Quem disse que carrão bacana pode estacionar em vaga para pessoas com deficiência?
Só se tivesse algum de seus usuários com esse direito.
Supermercado Escola em 27/08/2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Como se faz uma rua na Holanda


Fazendo Brick Road
Tiger-Stone é uma máquina pavimentadora que estabelece holandês que pode produzir estradas de tijolos. Pavimentação tijolos são colocados sobre a planície angular. Como o rastreador elétrica avança ao longo de uma camada de base de areia, todas as pedras são embaladas juntas pela gravidade.

Uma tipologia diferente

Rua Mister Moore, no centro de Juiz de Fora. Uma tipologia diferente para uma rua comercial, com os pavimentos de lojas e sobrelojas recuados e os pavimentos superiores sustentados por colunas de seção circular.