quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Seminário " Biografias (Trajetórias?) Profissionais - Urbanistas e Urbanismo no Brasil: documentos e narrativas históricas"

Professores, Pesquisadores, Pós-Graduandos
Chamada para Seminário " Biografias (Trajetórias?) Profissionais -
Urbanistas e Urbanismo no Brasil: documentos e narrativas históricas"
Abril de 2013

Primeira Informação Acadêmica - Novembro/2011 (Solicitamos ampla
divulgação)

O objetivo do Seminário é promover encontro de pesquisadores que já desenvolveram e/ou desenvolvem estudos sobre os profissionais urbanistas (brasileiros e estrangeiros) que atuaram no Brasil nos séculos XIX e XX. Neste encontro focar os debates sobre a documentação trabalhada, procedimentos teóricos e metodológicos, as narrativas desenvolvidas, as categorias analíticas e os debates profissionais sobre a construção e institucionalização do urbanismo como campo disciplinar e prática profissional. Neste ponto, interesse da atuação profissionais nos setores públicos de urbanismo, no ensino do urbanismo, na produção intelectual em artigos, livros e revistas, elaborando planos urbanísticos e atuando no planejamento urbano e regional, entre outras "portas de entradas" de atuação.  Enquanto evento acadêmico, como informado, o interesse em aglutinar

pesquisas de Mestrado/Doutorado e outras pesquisas nas maios diversas
áreas das ciências humanas/sociais aplicadas.


Brevemente maiores detalhes sobre as etapas de inscrição/seleção, normas de publicação, membros do Comitê Científico.
Calendário preliminar:
inscrição e envio dos trabalhos: até julho de 2012
informação sobre trabalhos aprovados: até dezembro de 2012
realização: abril de 2013
Local: Universidade de Brasília - UnB


Organização Geral:
Grupo de Pesquisa em História do Urbanismo (GPHUC-UnB) e Centro
Interdisciplinar de Estudos da Cidade (CIEC-UNICAMP)
Coordenação:
Prof. Dr. Rodrigo de Faria

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A Praça não é nossa

Estava ruim, mas pode ficar pior.

Poucos sabem o que a prefeitura quer fazer com a praça Silviano Brandão. Mexeram no coreto, para quê?
Vão ampliar o número de vagas de estacionamento para quê? A cidade não pode perder seus poucos espaços públicos para vagas de estacionamento. Se é para acabar com a praça, por que não arrancam tudo e fazem um estacionamento só?
Continuamos sem ser ouvidos. Como falou um jornaleco local, fazem rápido para não dar tempo sequer para que nós da caterva DAU/UFV, em nossa sina azucrinante, possamos reclamar. O que nós ensinamos aqui não serve para a cidade.

Foto: http://www.alfahotel.com.br/?pagina=vicosaesuagente

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Água no chope?

Artigo publicado no Tribuna  Livre em 23/11/2011
Importante a decisão do Ministério Público (MP) de pedir a condenação das inúmeras irregularidades ocasionadas pela voraz construção civil,  que invade há anos as áreas de preservação permanente (APPs), ou seja, não atende à exigência da manutenção das faixas de 30 metros de cada lado, contíguas aos cursos d’água. Essas faixas só podem ser ocupadas em caso de utilidade pública ou de interesse social, de acordo com o artigo 4º  Código Florestal. O MP também apontou  o município de Viçosa como réu nestes casos. Aparece, com força, na figura do MP, um parceiro dos que defendem regras mínimas e sustentáveis, confirmando que há uma série de danos inquestionáveis ao meio ambiente. A decisão pode ser o início de um controle sobre essas práticas insustentáveis.  Pode ser... mas vamos ficar com um pé atrás. Ao mesmo tempo parece que  as autoridades perceberam a bobagem que já iam fazendo com aquelas barraquinhas metálicas ao lado da entrada da praça (!?) do Carandiru. O embargo deve ser aplicado e providenciada a retirada daquelas excrescências. Vamos ficar torcendo, mas com o outro pé atrás.
Essa "festa" da ocupação das APPs começou há pelo menos uns vinte anos, com o edifício garagem da Rua Milton Bandeira, que deu um chega prá lá no ribeirão São Bartolomeu. A seguir veio o "Shopping Chequer". Depois surgiram,   dentre outros,  mais ou menos nessa ordem, o Shopping da Moda, em cima do Córrego de Fátima; o Carandiru, que entubou o S. Bartolomeu; o Central Shopping, em frente ao edifício garagem; o edifício comercial do outro lado do ribeirão (onde funciona o IPLAM, batizado com o nome de um ex-prefeito falecido); o edifício de uso misto na esquina da rua dos Passos com a Milton Bandeira; o condomínio Ecolife, na Rua Nova (tornado “legal” depois de uma manobra escusa e bem elaborada de mudança de zoneamento, aprovada pela Câmara Municipal); o prédio em cima do campinho do Atlético; o apart hotel na rua dos Estudantes (autorizado pela prefeitura após o pagamento de uma compensação ridícula, em dinheiro). Ainda hoje há alvarás sendo fornecidos para prédios a serem construídos em cima de nascentes, em plena Praça do Rosário.
É importante lembrar que em Viçosa também existem construtores que fizeram obras de boa arquitetura e com adequado respeito ao ambiente. Podemos citar o conjunto de prédios de apartamentos, na Alameda Prof. Fábio Ribeiro Gomes e o conjunto Santa Catarina, na avenida P. H. Rolfs. Outros cidadãos constroem prédios dentro das regras e deixam afastamentos frontais maiores como “gentilezas urbanas”.
Há, ainda, muito trabalho para o respeitável Ministério Público, que deve ainda cobrar do município que  continua sem o Plano Diretor revisado dentro dos parâmetros do Estatuto da Cidade. O MP deve também questionar as alterações da lei do Uso do Solo, feitas apenas para atender aos interesses de algumas poderosas construtoras, que aumentarão ainda mais o adensamento populacional na área central. Cabe à Câmara Municipal atuar com mais cuidado quando vota as alterações da legislação, pois acaba sendo conivente com a formação de um quadro ambiental insustentável, como confirma o Promotor do Meio Ambiente.

sábado, 19 de novembro de 2011

Arquitetura e Permacultura em Viçosa



O grupo SAUIPE de Viçosa desenvolveu um interessante projeto próximo ao distrito de Cachoerinha. Uma casa que utiliza hiperadobe; bambu-a-pique; estrutura em bambu; tintas à base de terra; telhas feitas de aparas de bisnagas de pasta de dente; divisórias de taquara; aquecimento de água em serpentina; banheiro seco; tratamento de águas da pia e tanque.
Vale apena conhecer.
Para saber mais:
http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/curso-de-bioconstrucao-hiperadobe-sauipe-em-vicosa/
http://www.youtube.com/watch?v=Ivx3ENyYGLo

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Museu das Minas e do Metal


Projeto arquitetônico de autoria de  Pedro e Paulo Mendes da Rocha.  para a requalificação de um prédio histórico na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Hoje funciona como Museu das Minas e do Metal. Embora a maior intervenção externa esteja nos fundos do prédio, tenho a sensação de que os arquitetos pesaram um pouco a mão nos grandes volumes vermelhos. A torre de elevador é elegante. O prédio já era grande e ficou maior e parece ter muito espaço ocioso.
Ver mais em:
http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/paulo-mendes-rocha-pedro-mendes-rocha-museu-belo-horizonte-13-10-2010.html

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Obra linda de Oscar - o Grand Hotel de Ouro Preto (1938-1940). Está lá, bonito, conservado, elegante, discreto, integrado à paisagem colonial.

Ver texto legal em:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.122/3486

domingo, 13 de novembro de 2011

Mais uma casa que se vai...

Can't you see? O apelo de uma casa que morre.
Viçosa, MG, domingo 13/11/2011, 8:30h. Rua Silva Pontes.
Mais uma casa que se vai...mais um prédio que vem.
Quem autorizou essa demolição? Isso no domingo é, no mínimo, muito suspeito!
Foto Vinícius Almeida.

sábado, 12 de novembro de 2011

Obra prima de Aleijadinho

Igreja de São Francisco de Assis (iniciada em 1766) em Ouro Preto, MG. Uma das sete maravilhas de obras de origem  portuguesa no mundo. Uma obra prima de Aleijadinho.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Plano de Habitação Social em Viçosa: uma aberração

Ontem, fomos à Câmara Municipal para assistir a apresentação do Diagnóstico da Habitação Social em Viçosa. O esboço de algo que denominaram um diagnóstico que nos foi apresentado é uma aberração. O diagnóstico não foi elaborado com a participação popular. As áreas identificadas como possíveis futuras Zonas de Especial Interesse Social - ZEIS - são manchas em áreas absolutamente inadequadas pela alta declividade. Foram marcadas sem sobrepôr a planialtimetria. Não há possíveis ZEIS nos vetores escolhidos pelo poder imobiliário para as classas mais altas (Paraiso, Violeira, Silvestre). Não há ZEIS para São José do Triunfo. Não foram consideradas as possíveis ZEIS em vazios urbanos. Os autores desconhecem a proposta do anel viário prevista pelo Plano Diretor de 2001. Não sabem dizer qual é o deficit habitacioanl de Viçosa. O que nos foi apresentado não passa de um esboço montado em mapa do Google Earth, feito às pressas. É esse o plano que querem aprovar até dezembro.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Quem ouviu, até duvidou do que ouviu

Em uma entrevista a um jornal televisivo sobre uma matéria da criação de ciclofaixas em São Paulo:
Mais ou menos assim:
""Um absurdo! Vocês acham que as minhas clientes milionárias vão descer de seus carrões no meio da rua e atravessar essas faixas com seus sapatos finíssimos?"

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Má educação

O jornais locais chamam atenção para os ciclistas, chamando-os de mal-educados, pois não obedecem sinais, não obedecem as mãos das ruas. Mas também não têm onde andar.
Há também pedestres mal-educados. há poucos lugares adequados para andar.
Há, provavelmente na mesma ou em maior proporção, motoristas mal-educados, motociclistas mal-educados. Estes sim têm máquinas que mal utilizadas são potenciais geradoras de tragédias.
A toda hora, em qualquer semáforo, vemos carros e motos avançando sinais vermelhos. Há motoristas  que usam celular dirigindo, fumam dentro dos carros bacanas e usam as ruas como cinzeiros.
A solução está na educação.

domingo, 6 de novembro de 2011

Acessibilidade? Um sonho possível?

Como mudar este quadro tão comum nas cidades da Zona da Mata?
As obras de "melhoria" das casas acabam piorando a situação com pisos escorregadios e degraus, água das chuvas jogadas no meio da rua fiação próxima às varandas.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Viva os calçadões! II

Um calçadão vale por mil shoppings!

Estação Cultural

Há, inegavelmente algumas melhoras na área da Estação Cultural Hervê Cordovil. A linha férrea foi mantida. Não foi necessário construir rampa nenhuma, nem descaracterizar o Balaústre. A pavimentação acabou com os transtornos constantes poeira/barro. Inicia-se a plantação de jardins. Na estação, é preciso recuperar logo o auditório, o telhado, a pintura, melhorar e mobiliar adequadamente a biblioteca, dar um uso para a plataforma. É preciso retirar e padronizar  muitos elementos que geram uma grande poluição visual na área (cartazes, outdoors).
Vamos ver se há coragem de mexer com a RFFSA e com os ocupantes irregulares do anexo e das barracas. Nem seria necessário remove-los da área, mas sim uma requalificação dos espaços que ocupam e faze-los pagar taxas e impostos ao município, como todos os comerciantes fazem.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Festa política

Festa de arromba! Já não basta o que temos?
Eu quero um estado só para mim - pode ser o Paraíba do Sul, o Guanabara do Norte, o Mato Grosso do Leste, o Sólaranjas, o Pai, o Filho, o Espírito Santo do Meio o Quadrado de Minas, o Amaigrejas, um pedacinho de São Paulo (pode ser o São Pedro, o São João, o São Lula)...