terça-feira, 31 de janeiro de 2012

"Qualislândia": Densidade e proporção

Rua dos Cravos, Braga, Cabo Frio. Foto Ítalo Stephan, 2012

Em Cabo Frio,  a legislação estabelece uma altura máxima das edificações, o que faz a cidade ter uma densidade demográfica ótima. A arborização, os afastamentos frontais e laterais  estabelecem uma proporção agradável e saudável, pois prédios não obstruem a iluminação e a tão importante ventilação.

Orla marítima, Cabo Frio, RJ. Foto Ítalo Stephan, 2012

Calçadas largas, ruas de largura adequada, pavimentação semi-permeável garantem uma cidade agradável.
A proteção ao meio ambiente garante a convivência de dunas com a cidade.
Tão simples assim. Mas, em tantas "Qualquerlândias" nem esses critérios básicos e sustentáveis são adotados

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Por que os prédios caem?

Como pode cair um prédio de vinte andares, como ocorreu no Rio de Janeiro?
Enquanto não aparece a causa, as prefeituras correm para achar medidas para evitar outras tragédias. Tarde demais, não é?
Nota-se  um enorme descaso com os importantes papeis do Engenheiro Civil ou do Arquiteto e Urbanista em toda obra. Eles são considerados como serviços caros ou desnecessários.
Provavelmente a causa do desabamento tem a ver com uma obra mal executada, sem orientação e responsabilidade técnica e sem fiscalização.
A importância da  fiscalização, que pode ajudar muito, volta à tona, como sempre. Pobres pernas de garça   para mover uma elefantina burocracia.
Convenhamos: como é que se deixou construir um prédio destes?
Foto:
http://www.jb.com.br/rio/noticias/2012/01/25/veja-imagens-dos-tres-predios-antes-do-desabamento-no-centro-do-rio/

domingo, 29 de janeiro de 2012

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Oportunidade para Arquiteto

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP recebe currículos de profissionais graduados em Arquitetura e Urbanismo.
Os interessados devem ter disponibilidade para residir na cidade de Ouro Preto - MG e enviar currículos para:
 
Com o assunto:  Currículo Arquitetura ( seu nome )

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Em Qualislândia

Qualislândia é o oposto de Qualquerlândia. Esta série visa mostra qualidades que existem e devem ser preservadas. E elas existem em pequenas cidades. Em Rio Novo, Minas Gerais,  a praça é famosa pelo cuidado que recebe. Os prédios históricos também estão lá, conservados.

Há ruas arborizadas, largas, tranquilas.
Qualidades que Rio Novo não pode perder. Parabéns rio Novo!

Arquitetos e Urbanistas do Brasil, uni-vos!

Nossa fama é de uma classe desunida. Ninguém ganha com isto. O CAU será construído por todos. O reconhecimento da nossa profissão é uma construção em grupo  e de iniciativas individuais. Sejamos conhecidos, reflexivos e criticos construtivos, tornemos-nos indispensáveis para as nossas cidades!

Procurando emprego?

http://jooble.org/

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Faça sua prefeitura ter mais Arquitetura!

Vamos nos tornar mais conhecidos e mostrar que nossa contribuição pode melhorar muito os rumos da cidade

BH: Não dá para acreditar

Corrijam-me se eu estiver errado:
A Prefeitura de Belo Horizonte não exige Anotação de Responsabilidade Técnica de Projeto Arquitetônico para aprovação de projetos!
É uma aberração! Caminho aberto para picaretas!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Novas funcionalidades no SICCAU

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR comunica aos arquitetos e urbanistas brasileiros que estará disponível a partir de quarta-feira (18) o acesso para emissão de Registro de Responsabilidade Técnica - RRT múltiplo no Sistema de Informação e Comunicação do CAU - SICCAU. O RRT múltiplo especifica vários contratos referentes à execução de obras ou à prestação de serviços em determinado período.
Caso não deseje registrar diversos RRTs específicos, é facultado ao profissional que execute obras ou preste serviços de rotina anotar a responsabilidade técnica pelas atividades desenvolvidas por meio do RRT múltiplo. Poderá ser objeto de RRT múltiplo contrato cuja prestação do serviço seja caracterizada como periódica. Mas atenção, os arquitetos e urbanistas têm até o dia 15 de cada mês para solicitar o RRT múltiplo referente às obras e aos serviços de rotina contratados ou desenvolvidos no mês anterior, ou sej a, o RRT múltiplo referente às obras de janeiro só pode ser emitido até 15 de fevereiro. Excepcionalmente este mês será aceito até 31 de janeiro RRT múltiplo para as obras de dezembro de 2011.
Também será lançado no SICCAU a partir de quinta-feira (19) o serviço de RRT de cargo ou função, relativo ao vínculo com pessoa jurídica para desempenho de cargo ou função técnica. Compete ao profissional cadastrar o RRT de cargo ou função no Sistema e à pessoa jurídica efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no CAU da circunscrição onde for exercida a atividade.
As duas novas funcionalidades, além das oferecidas atualmente pelo SICCAU, buscam atender aos profissionais que ficaram sem atendimento em função da descontinuidade da prestação de serviços aos arquitetos e urbanistas pelo Sistema Confea/Crea. Devido à grande demanda para esclarecimento de dúvidas, o CAU/BR inaugura sexta-feira (20) uma central de atendime nto, com ligação gratuita, que deverá permanecer operacional durante todo o processo de transição, até junho de 2012

CAU MG - A profissão é um exercício legal!

Algumas informações sobre o CAU:
CAU + CREA têm um acordo de dois meses para facilitar a transição - isto significa que o CAU tem uma sala em  BH.

Todos os Arquitetos, Engenheiros Arquitetos e Arquitetos e Urbanistas têm agora o mesmo titulo profissional.
Em algumas semanas vamos receber uma carteirinha com nosso número profissional.
Todos os serviços serão via internet.
Aos poucos o site do CAU vai sendo completado.
Em breve poderemos emitir a  guia de anuidade.
Não pague anuidade do CREA.
As anuidades serão:
- R$ 369,39 para os AUs e
- 50% deste valor para AUs formados há menos de 2 anos e os formados há mais de 30 anos.

Ao preencher uma RRT, caso não encontre uma atividade específica, preencha o campo Informações.
Ex. ; Levantamento técnico para fins de regularização.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Arquitetura e Urbanismo UFV

Boa surpresa de início de ano. O curso de Arquitetura e Urbanismo de Viçosa obteve uma relação candidato / vaga de 90,25 candidatos por vaga, ficando atrás apenas do curso de Medicina.
Nossa responsabilidade aumenta.

Veja em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17380%3Aestudantes-podem-consultar-relacao-de-candidatos-por-vaga&catid=389

CHUVAS, RIOS E CIDADES

Texto publicado no jornal tribuna Livre de 12/01/2012

Há quem diga que o mais importante não é o que comemos entre o Natal e o Ano Novo, e sim o que comemos entre o Ano Novo e o Natal. Se fizermos uma comparação, o que se faz nos períodos chuvosos não é o mais importante e sim o que é feito - ou que deveria ser feito - entre os períodos chuvosos, durante  muitos anos e com muitas obras e fiscalização efetiva. Ou seja, sem planejamento sério e sem mudança de paradigmas fica difícil enfrentar tantos problemas e tanto sofrimento.
É claro que São Pedro anda pegando pesado na Zona da Mata mineira, assim como o fez anteriormente na Serra de Petrópolis, em São Luiz do Paraitinga (SP), em Santa Catarina, assim como vai continuar em outros locais. Mas a maior parte do que vemos é consequência de ocupação indevida feita, há décadas e permitidas nas margens dos rios nas cidades. Se o Código Florestal de 1965 fosse obedecido, as faixas marginais deveriam ser de no mínimo 100 metros para rios com mais de 50 metros de largura (como deveria ter sido feito em Guaraciaba, Ponte Nova e Cataguases). Nos rios menores, 50 metros (como em Piranga ou Presidente Bernardes) bastariam para evitar muitos problemas. Quanta coisa se deixou construir dentro dessas faixas! O que os rios fazem é reclamar seus leitos. O custo disto é muito alto e muito triste. Todo ano é a mesma coisa. As ocupações das encostas íngremes e cortes de terra produzindo barrancos instáveis são outros fatores graves, mas absolutamente corriqueiros nas cidades da Zona da Mata. É mais desobediência às leis federais como a Lei 6766 de 1979 (Parcelamento do Solo Urbano) e as muitas leis municipais de controle do uso e ocupação do solo urbano. Ë o preparo contínuo para mais desastres como o que ocorreu em Ouro Preto ou Friburgo.
Não podemos deixar de elogiar o trabalho da Defesa Civil, que alerta, notifica, sugere medidas, mas seu papel esbarra no não cumprimento por parte dos proprietários e às vezes da própria administração municipal. Parece que há muito dinheiro federal para isso, mas ele não chega por causa da falta de projetos bem feitos ou por questões políticas e de aproveitadores criminosos.
Medidas paliativas são apenas medidas paliativas. Promessas de obras feitas nesta época são meras palavras vazias. Ë só ver os valores prometidos e comparar com o que efetivamente chegou para ajudar na serra de Petrópolis. É preciso reverter a lógica absurda em que se “gasta” quase dez vezes mais no conserto de estragos que na sua prevenção. Deve-se achar  e punir os bandidos que enriquecem em cima de enormes dramas. É preciso dragar rios, fazer obras de engenharia, educar a população e treinar os moradores a saber como agir em casos de riscos.  Daqui para frente, dever-se-ia construir o que a técnica, a  lei e o bom senso pedem há décadas. As nossas cidades são insustentáveis nesses quesitos básicos. Se quisermos mudar o destino de muitas novas calamidades, temos de mudar nossa maneira de continuar erguendo as cidades.

Concurso Arquiteto - S. João Nepomuceno

Tem vaga para arquiteto.
Prefeitura de São João Nepomuceno, Estado de Minas Gerais, Rua Presidente Getúlio Vargas, nº. 248, Centro, abre inscrições para contratação de profissionais no período de 11 de janeiro e 10 de fevereiro de 2012.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Consequências da chuva em Viçosa

Até a classe média tem seus prejuízos. Parte do muro que caiu de um condomínio fechado, na estrada de acesso a Paula Cândido.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Viçosa - década de 1970

Viçosa, MG, década de 1970 -  nenhum prédio alto.
Vamos arrumar uma foto nova só para comparar?
Gostaria de saber o nome do autor da foto. Provavelmente tirada do Edifício Panorama, o arranha-céu da época.

CAU: Sistema on line em funcionamento







Sobre o CAU / RRTs
Acessar
https://servicos.caubr.org.br/ 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Plano de Habitação de Viçosa - nova rodada

Para aqueles que ainda não se interessaram, haverá, segunda-feira, dia 16, 19 h, na Câmara Municipal de Viçosa, uma nova rodada de discussões do Plano de Habitação de Viçosa - uma Audiência Pública. Ele já mudou, melhorou mas ainda está pobre de contribuições de técnicos, futuros técnicos e da população.
Participe, se tiver interesse pelos rumos de Viçosa.

Lá no Chile tem coisa boa assim.
Foto:
http://ensaiosfragmentados.blogspot.com/2010/07/habitacao-social-em-iquiqui-chile.html

Importante para Arquitetos e Urbanistas


Se você quiser aprender alguma coisa sobre gentrificação, inclusão social, participação social, especulação imobiliária, ZEIS, conheça o video:

www.blogcidadania.com.br 
A ação que espalhou pela maior cidade sul-americana uma legião de verdadeiros mortos-vivos vai formando mini guetos na porta de cada um dos que acharam que poderiam deixar aquele desastre social crescer sem jamais serem afetados.


http://www.novaluzsp.com.br/
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/04/justica-decide-suspender-projeto-nova-luz-no-centro-de-sp.html
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/especiais/nova-luz

Foto: Folha de São Paulo

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Paisagem desolada

No período chuvoso as cidades já ficam mais feias, mas em Viçosa a aparência somada ao desleixo deixa tudo pior. O Balaústre continua sem conserto, a rua em baixo numa obra mal feita (sem escoamento), sem planejamento e em hora errada.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Em Qualquerlândia II


Prédio bonitinho do lado da rua de acesso, mas sobra  para a cidade ver este monumento paliteiro horroroso por muitas décadas.

Arquitetura moderna: Juiz de Fora II


Bela residência no bairro Bom Pastor. Telhado "borboleta", janela em fita no pavimento térreo, janelas de correr verticais  em "muxarabi" .

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Muita tristeza



Não podemos deixar de elogiar o trabalho da Defesa Civil, que alerta, notifica, sugere medidas, mas seu papel esbarra no não cumprimento por parte dos proprietários e às vezes da própria admnistração municipal. Parece que há muito dinheiro para isso, mas ele não chega por causa da falta de projetos bem feitos ou por questões políticas.
Medidas paliativas são apenas  medidas paliativas. Promessas de obras feitas nesta época são meras palavras vazias. Temos de mudar nossa maneira de continuar erguendo as cidades.

Foto:
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/01/sobe-para-66-o-numero-de-cidades-em-situacao-de-emergencia-em-mg.html

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Os rios e as cidades


Há quem diga que o mais importante não é o que comemos entre o Natal e o Ano novo, e sim o que comemos entre o Ano Novo e o Natal. Se fizermos uma comparação, o que se faz nos períodos chuvosos não é o mais importante e sim o que é feito - ou deveria ser feito - entre os períodos chuvosos, durante  muitos anos e muitas obras e com  fiscalização. Ou seja, sem planejamento fica difícil enfrentar tantos problemas. É claro que São Pedro pegou pesado. Mas a maior parte do que vemos é consequência de ocupação indevida, feita  há décadas permitidas nas margens dos rios nas cidades. Se o Código Florestal, de 1965 fosse obedecido, as faixas marginais deveriam ser de no mínimo 100 metros para rios com mais de 50 metros de largura (Ponte Nova e Cataguases). Nos rios menores 30 metros bastariam. Quanta coisa se deixou construir dentro dessas faixas! O que os rios fazem é reclamar seus leitos. O custo disto é muito alto e muito triste. Todo ano é a mesma coisa. Daqui prá frente, deveria-se construir o que a lei e o bom senso pedem.
Não podemos deixar de elogiar o trabalho da Defesa Civil, que alerta, notifica, sugere medidas, mas seu papel esbarra no não cumprimento por parte dos proprietários e às vezes da própria admnistração municipal. Parece que há muito dinheiro para isso, mas ele não chega por causa da falta de projetos bem feitos ou por questões políticas.
Temos de mudar nossa maneira de continuar erguendo as cidades.

Fotos de  Tânia Bartolomeu Brant Ribeiro e Luísa Ansaloni, de Ponte Nova

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Em Qualquerlândia

Como se faz péssima arquitetura e se constrói prédios em qualquer terreno em Qualquerlândia !
Que terrível presente para a cidade!

Piove, piove, fá tempo chi piove quá!

As estradas estão ficando mais perigosas. De Juiz de Fora a Viçosa, há deslizamentos de terra, água na pista, buracos vão surgindo. A próspera cidade de Visconde do Rio branco está passando por um momento difícil. Há alagamentos em muitas partes da cidade. Todo o cuidado é pouco e toda preocupação é compreensível.