quarta-feira, 27 de junho de 2012

Pouca gente, muito assunto

Embora o número de participantes das reuniões públicas sobre o Plano diretor de Luz, as opiniões e sugestões são muitas.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Que participação é esta?

Reuniões públicas do  Plano Diretor de Luz, MG.  Editais foram publicados com antecedência e amplamente divulgados. 


Foram utilizados carros de som, distribuídos panfletos, folderes, convites de porta em porta, mosquitinhos, convites nas rádios e jornais.

Não há como alguém dizer que não foram dadas as condições de participação popular.


Por fim o grupo Plano Diretor de Luz, no Facebook (806 membros).

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Excelente oportunidade!

Lote à venda na margem do Córrego da Conceição, em  Qualquerlândia. Ótima oportunidade de morar junto, muito junto à natureza , respirar ar puro!
São 900 metros quadrados, pela bagatela de R$500.000,00. Dá para construir um prédio com uns 40 apartamentos. Se  for como já ocorreu várias vezes, o Conselho do Meio Ambiente oferecerá uma vantajosa compensação ambiental, o Conselho de Planejamento vai ficar calado mais uma vez, a Secretaria de Planejamento Urbano vai acatar o Conselho do Meio Ambiente e a prefeitura vai emitir o alvará!.
Absurdo de quem o coloca à venda!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Quem topa?

Coomprem automóveis, celulares, Ipads, Ipods, tablets, GPSs, TVs, TVs, TVs, Calvin Klein,  Coca-cola, MC Donald´s, Chanel,  Lacoste,  Dolce & Gabanna, Blu- ray 3D,  Hugo Boss...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

PARA CIMA OU PARA OS LADOS?


Artigo publicado no jornal Tribuna Livre n. 1096, em 20/06/2012

Dois processos simultâneos de crescimento estão ocorrendo nas cidades brasileiras. O primeiro é a verticalização com a construção de grandes edifícios com mais de cinco pavimentos, que ocorre nas áreas mais valorizadas e centrais. O segundo é o espraiamento horizontal, promovido através da contínua expansão urbana, independentemente do preenchimento do grande número de terrenos vazios. Há prós e contras a esses dois processos. Atualmente a verticalização ganha mais pontos, tendo em vista a sustentabilidade ambiental e os custos econômicos da urbanização.

Já há algumas décadas, o processo de urbanização se acentuou em quase todo o planeta. Há menos de cinco anos, os seres humanos passaram em sua maioria a morar  nas cidades. Estima-se que hoje as cidades ocupam 5% da área das terras habitáveis do planeta. Isso é muito. Os impactos desse processo no meio ambiente têm sido graves.  No Brasil, a situação não é diferente.  A poluição das águas; o saneamento básico que não atende a todos; a poluição do ar; a produção de lixo e a falta de locais para sua destinação final adequada; a ocupação das margens dos cursos d’água e grandes movimentações de terras são alguns deles.


Para o economista de Harvard, Edward Glaeser, Cingapura, Hong Kong ou Nova Iorque (onde não é raro ouvir o comentário de que “se eu moro em Nova Iorque, eu não preciso de automóvel”) são modelos do que deveriam ser as cidades do futuro. São cidades com alto índice de verticalização que geram altas densidades habitacionais. Los Angeles, Dallas, Houston são os exemplos a serem esquecidos, por ocuparem áreas formadas por intermináveis subúrbios de residências unifamiliares em amplos terrenos, ocupando muita área com baixíssima densidade populacional. Embora ainda muito atraente esse é um modelo ultrapassado. Os países desenvolvidos têm buscado formas de urbanização com mais gente convivendo próximo e misturando os usos (residencial, comercial, serviços, lazer).


A verticalização tem seu lado positivo, pois concentra pessoas, otimiza os custos de implantação de infraestrutura (vias de circulação, redes de abastecimento de energia e de água), encurtando trajetos de pessoas e mercadorias e limitando a expansão para áreas rurais. Mas para ocorrer isso exige cuidados; um planejamento adequado e bons projetos. Um desses cuidados é a implantação dos edifícios de acordo com a garantia de iluminação e ventilação das edificações de forma salubre. As vias urbanas precisam garantir a fluidez de acesso e de circulação dos veículos, as áreas de carga de descarga e a acessibilidade dos pedestres. Essa equação precisa ser bem resolvida com esses dois aspectos. O transporte coletivo precisa ser planejado, enquanto o transporte individual deve ser desestimulado. É preciso ter áreas verdes e praças para permitir o encontro das pessoas e a garantia de uma boa qualidade do ar.

Estamos vivendo um tempo de certeza de que as mudanças em nossas cidades têm de ser efetuadas, pois o modelo de transporte individual está esgotando; ao mesmo tempo não há como protelar projetos e investimentos maciços em transportes coletivos eficientes, baratos e de qualidade. O estimulo junto com oferta de condições para a circulação das pessoas a pé ou por meios não motorizados também ganham cada vez mais espaço. O crescimento urbano deve otimizar densidade populacional e custos de infraestrutura. Viver próximo a outras pessoas será inevitável e tem seus aspectos positivos.

Impressionante e assustadora China

Coisa rara, mas a série Lotação Esgotada é Fantástica! Arquitetos e Urbanistas, Sociólogos, Geógrafos, amantes das cidades, não deixem de ver o episódio do último domingo: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,JOR466-15607,00.html

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Qualquerlândia: Praça

Praça. Praça? Praça!

Raros exemplares

Um dos últimos exemplares de uma arquitetura  feita pelos imigrantes alemães em Juiz de Fora. Alvenaria em tijolos aparentes pintada. As esquadrias foram substituídas. Estado de conservação não é dos melhores. Fica na Rua dos Artistas, Morro da Glória.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Intermeios da FAU USP


A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) convida a visitar o novo site Intermeios - www.fau.usp.br/intermeios .

Trata-se de parte da produção do VIDEOFAU que há mais de vinte anos realiza vídeos didáticos, documentários, registros de palestras e outros eventos que constituem a memória da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Este acervo conta também com contribuições de outros profissionais e segmentos da sociedade brasileira.

Com uma diversidade de temas e formatos no repertório, o público poderá acessar vídeos sobre planejamento urbano, como "Monte Verde" (premiado em 2006 no IFHP, Suíça), ou, acessibilidade no meio urbano, em "No meio do caminho" (2002, 26'). Além de Arquitetura e Urbanismo, outras áreas também estão disponíveis, como: arte, cultura rural, memória e outros temas que esta Faculdade ensina e pesquisa.

Como sugestão para uma primeira visita, destacamos a série sobre o projeto e a construção do MUBE - Museu Brasileiro da Escultura, de Paulo Mendes da Rocha, e o "banho do laguinho", tradicional recepção aos novos alunos da FAU.

O site se propõe à divulgação do conhecimento e da produção de alunos, professores e técnicos especializados desta Faculdade que é uma das maiores e mais respeitadas instituições de ensino e pesquisa em Arquitetura e Urbanismo do Brasil.

Qualislândia: Mais bicicletários!

Um bicicletário na principal praça de Viçosa. Façam mais!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Incansáveis políticos!



Queria uma explicação satisfatória para a decisão do governo do estado de Minas Gerais de juntar turmas de alunos e formar turmas de 60 alunos.

Isto é ensino? Pedagogos, técnicos, políticos que estão servindo o poder, expliquem esta aberração!

Charge:
http://sinproguarulhos.blogspot.com.br/2011_11_01_archive.html

Qualquerlândia: cópias e mediocridade

Nas nossas tristes Qualquerlândias, uns copiam os outros e vão moldando cidades medíocres, sem qualidade estética,  sem qualidade ambiental. Copiam uns aos outros, ao mesmo tempo desrespeitam os limites do bom senso e tiram suas vantagens de onde podem. Copiam mas não dão continuidade nas calçadas, não se limitam às suas divisas, nem ao lado, nem por cima das calçadas. Pior é onde não há regras, ou  onde ninguém as respeita.

domingo, 10 de junho de 2012

1700

Edifício novo, no centro de Viçosa, com quase todos os apartamentos com placa de aluguel. Foto Ítalo Stephan, junho de 2012

1700 é o número estimado de apartamentos ficando prontos na área central de Viçosa, num raio de menos de 800m da entrada da UFV. Quem vai alugar? Tem tanta gente assim para morar neles? É o fim da tal bolha?

Área pública não é privada

Aqueles trambolhos da Av. P. H. Rolfs continuam ocupando área pública e estão colocados para aluguel.  Vai ficar assim, IPLAM?

quarta-feira, 6 de junho de 2012

COOOMPREM AUTOMÓVEIS!


Artigo publicado no Tribuna Livre de Viçosa, Mg, em  06/06/2012

Quando as condições econômicas são favoráveis como a dos dias atuais, as camadas sociais de maior renda logo trocam os seus automóveis por outros mais novos, mais potentes, maiores e imponentes, porque isso melhora a autoestima, aumenta o status e o patrimônio. Se puderem, as famílias compram mais uma moto ou outro automóvel, já que cada um da casa tem seu destino e horário diferentes. Todo mundo quer ter um automóvel, porque significa garantia de mobilidade, de independência.
A solução para o deslocamento nas cidades tem sido a individual. Não há muitas alternativas ao confortável e relativamente seguro ambiente do seu próprio automóvel. A opção pelo transporte coletivo tem muito mais inconvenientes, pois suas condições são lamentáveis. É caro, inseguro, muitas vezes com veículos mal conservados, e onde existe, quase nunca são pontuais. Caminhar oferece riscos e na maioria das cidades é impraticável pelas precárias condições de acessibilidade. Usar a bicicleta é perigoso, pela quase geral inexistência de condições mínimas para utilização e pela sua fragilidade perante seus concorrentes motorizados. Todo tipo de imprudência e de desrespeito  de quem está protegido por dezenas de cavalos de potência inunda diariamente a imprensa com notícias de tragédias e marcam muitas vidas para sempre. Parece não haver o que fazer, embora a velocidade do trânsito já seja parecida com a velocidade de caminhar.
Nas cidades que têm o trânsito como um de seus problemas principais a impaciência cresce e com ela a falta de educação e respeito pelo próximo. As soluções individuais, altamente estimuladas pelas montadoras e apoiadas pelo Estado com suas reduções de impostos vão criando perspectivas muito sombrias para as cidades. Essa política equivocada parece resolver os problemas imediatos de transporte, mas despeja a cada dia mais veículos nas mesmas ruas.  Não há prefeito, planejamento urbano ou técnico em trânsito que consiga abrir ruas na velocidade com que chegam os automóveis. Nem isso seria o certo a fazer.
As soluções para o trânsito urbano passam por alterações  profundas na política de transportes coletivos e no comportamento humano. O que o governo deixa de arrecadar com redução de IPI deveria ser aplicado em melhorias e subsídios que beneficiem os usuários de  transportes coletivos. Em países desenvolvidos surgem experiências que incluem cobrar taxas dos veículos por quilômetro rodado (Holanda), pedágios para entrar nas áreas centrais (Londres). Em Tóquio a autorização para construir garagem em residências custa um absurdo.  Em Paris as pessoas podem andar de bicicleta pela cidade, pegando-as em um ponto e largando-as em outro. Em Seul, minicarros “sem dono” fazem o mesmo: o usuário o pega num ponto de metrô, anda pela cidade, deixa o carro em outro ponto, ocupando áreas muito menores que um automóvel normal. Os veículos leves sobre trilhos (VLTs) ganham cada vez mais adeptos mundo afora, mesmo em cidades pequenas.
Comprar mais um automóvel é muito bom, mas, na maioria dos casos uma forma de resolver problemas muito simplista, imediata e nada acertada para quem mora nas cidades. Algumas de nossas cidades já possuem mais rodas do que pernas. Só que as pernas, bem ou mal, vão continuar a andar; e as rodas vão parar de rodar ou  ter de rodar com restrições, para o bem de todos.

foto:
http://eficienciaenergtica.blogspot.com.br/2012/04/sao-paulo-6.html

Prêmio para estudante do DAU/UFV



Estudante de Arquitetura e Urbanismo conquista Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio
A estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFV Bárbara Aparecida Junqueira Beraldo foi vencedora do 10º Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio. Ela recebeu o prêmio no último dia 31, em São Paulo. Bárbara conquistou o 1º lugar na modalidade “Estudante” com o projeto Hera – Habitação Emergencial para Refugiados Ambientais, orientado pelo professor e coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, Roberto de Almeida Goulart Lopes. Concorreram na modalidade alunos de todo o país de cursos de tecnologia, de graduação e pós-graduação (lato sensu).
O objetivo do Prêmio é estimular projetos com soluções criativas e inovadoras em novos produtos ou novas aplicações em alumínio. No caso do Hera, ele visa ordenar o ambiente pós-desastre ambiental a partir de uma visão holística. A proposta abrange as funções de abrigo, alimentação, higiene e saúde dos refugiados ambientais em acampamentos de desabrigados, que irão oferecer uma solução momentânea até que seja possível o retorno ou transferência às moradias definitivas.

Parabéns Bárbara e Roberto!

Plano Diretor de Luz-MG: reuniões setoriais



Os trabalhos de elaboração do Plano Diretor Participativo de Luz continuam, agora na fase  das reuniões setoriais. As duas primeiras, realizadas nos dias 4 e 5 de junho, trataram do controle do uso do solo, zoneamento, parcelamento do solo.

sábado, 2 de junho de 2012

Desalinhado



Não entendi a implantação da edificação que não está alinhada com a rua, com a divisa lateral nem com os fundos. Ficou, no mínimo, esquisito.

Qualquerlândia: tudo errado

Em Qualquerlândia destacam-se negativamente a ocupação das margens dos rios, o esgoto, entulhos de partes de desabamentos, o lixo, a insalubridade de quem mora ali. O poder público permite acontecer e é responsável pelas tragédias que podem ocorrer. Tristes Qualquerlândias!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Sede Pós do DAU/UFV

A linda construção num local bucólico na margem de um lago. Eis a sede na nossa Pós-graduação.

Desrespeito

Carro em cima de faixa de pedestres no centro de Viçosa. Falta de educação não é deficiência