terça-feira, 30 de outubro de 2012

ZR$ em Viçosa


Senhores vereadores de Viçosa:

Peço encarecidamente que, antes de votar definitivamente a respeito da criação da ZR5, esgotem as discussões, ouvindo a população envolvida e solicitando manifestação do COMPLAN, IPLAM, SAAE e CODEMA, por se tratar de assunto da maior seriedade e capaz de comprometer ainda mais os nossos mananciais.
A ZR$ engloba dentre outras, as regiões do Paraíso, Deserto, Palmital.
Peço que divulguem o texto do projeto e os argumentos que possam justificar a criação e os parâmetros urbanísticos.

Pelo futuro sustentável de Viçosa!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Até sumir em Qualquerlândia

Vão deixando eu ficar decrépito, estragado, sem condições de utilização, aí , um dia me derrubam, pois o terreno que eu cuidei vale muito mais que eu.

domingo, 28 de outubro de 2012

1 vez, 2 vezes, 3 vezes




Três cidadãos estacionaram seus brinquedinhos em cima da calçada, porque deviam ter coisas importantes a fazer. Isto ocorreu em menos de uma hora, num sábado, na Ruazinha Virgílio Val, onde há uma escola, uma creche, um restaurante, um supermercado enorme e alguns prédios grandes em construção em uma só quadra. Cabe mais?

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

E agora, José?


Mais uma do grande mestre Dr. Flávio Villaça.
Antes de ler, vou à farmácia comprar Omeprazol.
Boa sorte!

http://raquelrolnik.wordpress.com/2012/10/26/estatuto-da-cidade-para-que-serve/

Nem tudo são flores em Goiânia


Na principal praça da capital goiana, a Praça Cívica, onde estão prédios públicos de uma despojada arquitetura Art Deco, prevalece um ar de abandono e desinteresse, pois o espaço público  é apenas um grande estacionamento. Que pena!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Qualislândia: arborização urbana

Goiânia possui um alto percentual de áreas verdes para seus habitantes. Isto torna-a mais agradável e bonita.

É a capital mais arborizada do país.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

MINHA CIDADE, MINHA VIDA


Artigo publicado na edição de número 113 do Tribuna Livre de Viçosa, em 14/10/2012



Viçosa surgiu e cresceu ao longo dos vales dos cursos d’água.  Aos poucos o processo de urbanização subiu os morros. Olhando a malha urbana, é fácil perceber que a cidade se espalha de forma irregular. A topografia é um complicador para o fornecimento de infraestrutura adequada, por isso a cidade cresceu com a abertura de vias estreitas e tortuosas. Água, energia chegaram sem planejamento logo depois, mas até hoje há muitos problemas com o escoamento das águas pluviais, com as calçadas e com a pavimentação de má qualidade.  Outra característica é que as construções surgiram de costas para os cursos d’água, fazendo uso deles apenas para despejar esgoto e lixo. Depois avançaram em direção aos seus leitos.  A cada conjunto de cursos criados pela UFV, a demanda por imóveis deu um salto, e prédios foram construídos sem respeitar afastamentos, mexendo com muita  terra e ocupando áreas de preservação permanente. Outros prédios foram erguidos após a destruição de um rico acervo arquitetônico eclético.  As construções ocuparam mais terreno e áreas do que deveriam.

Viçosa possui características de cidade média. Sedia a UFV, faculdades particulares, consórcios intermunicipais, tem seus setores de comércio e de serviços atraentes, o que a torna pólo microrregional.  Há sinais evidentes de incremento da segregação social. Aos poucos vão surgindo condomínios fechados nas regiões mais favoráveis da cidade, enquanto a população de baixa renda ocupa os piores sítios, ou seja, os morros e lugares afastados.  A mobilidade tornou-se um desafio.  O poderoso setor da construção civil tem alterado, nem sempre de confronto com as boas práticas da urbanização, a legislação para melhor atendê-lo. Isso tem sido feito, infelizmente com o respaldo legal da Câmara Municipal.

Enfim, Viçosa cresceu sem planejamento adequado.  Isso começou a mudar, timidamente, nos anos 2000, quando o município ganhou  uma legislação urbanística  para controlar o processo de crescimento. Vieram o plano diretor, a lei de uso do solo e o código de obras.   O município tem o Instituto de Planejamento do Município de Viçosa (IPLAM), para cuidar melhor da cidade.  Há oportunidades para avançar nesse processo. Há um vigor econômico que ainda produz muitas novas construções, demanda difíceis melhorias nas vias, no comércio, nos serviços e nas instituições. A cidade continuará a crescer, mas precisa corrigir rumos e ações e parar de construir de forma equivocada.

É necessário rever o plano e apoiar o IPLAM (que começa também a fazer projetos importantes) e fazer  o Conselho Municipal de Planejamento funcionar. É preciso corrigir os muitos problemas de mobilidade, acessibilidade, da ocupação inadequada das margens dos cursos d’água, da drenagem, das ocupações das encostas e da proteção às nascentes, cada vez mais ameaçadas. É necessário evitar a segregação social, com a criação de conjuntos habitacionais de baixa renda nos inúmeros vazios urbanos centrais. É preciso privilegiar o transporte coletivo e os meios não motorizados de transporte; fazer projetos de urbanização e de equipamentos para a obtenção de recursos. Para a Arquiteta e Urbanista Ermínia Maricato não é possível falar em cidade sustentável sem o controle e ordenamento do uso e ocupação do solo, pois. “é preciso colocar as questões imobiliária e fundiária no centro da política urbana, para se ter uma cidade justa social e ambientalmente”. Eis uma questão essencial para o futuro de Viçosa, que precisa ser assumida como atitude técnica mas, sobretudo, política.

Qualislândia: Parques de Goiânia


Parque das Rosas (Zoo) e Bosque dos Buritis, no coração de Goiânia: qualidad e de preservação, de esportes e lazer.

Áreas bem cuidadas e muito frequentadas.


Exemplo de cidade que oferece opções e que possui um elevado número de metros quadrados de área verde por habitante.

sábado, 20 de outubro de 2012

CAU e o novo Código de Etica

O CAU avança na criação do nosso Código de Ética Profissional. Desta vez, após Curitiba, delegados dos estados continuaram a contribuir em Goiânia.
Um código amplamente discutido e próximo do ideal é o que esperamos ter em breve.

Virada

Importante:

http://rede.outraspalavras.net/pontodecultura/2012/08/14/a-revanche-dos-espacos-publicos/

Nossas carteirinhas do CAU

Veja mais no CAU Informa # 25:

http://www.caubr.org.br/cauinforma/25/

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Consequência da eleição em Qualquerlândia

O patrão fazendeiro perguntou em que seu empregado votaria. Ele disse que no candidato X. O patrão não gostou e mandou votar no candidato Y, porque os seus empregados tinham que votar em quem ele mandasse. O  patrão fez uma aposta de muito dinheiro, com outros fazendeiros,  que seu candidato iria vencer. Seu candidato perdeu e o patrão perdeu  a aposta. O patrão, com raiva, mandou o empregado embora. O empregado, juntamente com a mulher, trabalhou anos sem receber seus direitos e teve que sair das propriedades do patrão raivoso. O ex-empregado e sua esposa agora estão em Qualquerândia procurando emprego.

Sede do CAU-MG

Esta é a sede do CAU MG à  Rua Paraíba, nº 966 – 12º Andar, Savassi, Belo Horizonte.

domingo, 14 de outubro de 2012

Mais uma que se vai

Primeiro local em Juiz de Fora, em que morou e trabalhou a família de Francisco Caixeiro, vinda de Rio Novo, na década de 1930. Agora vai se desmanchando o interessante conjunto, bem na entrada do bairro Borboleta, em Juiz de Fora... Parece que logo haverá algo insosso no lugar.

Qualquerlândias em HIS

Conjunto do Programa Minha Casa Minha Vida em um qualquer lugar deste país. Isolamento, segregação, lotes pequenos demais, casas iguais demais. As consequências sociais podem ser terríveis.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Demolição não!


O Conselho de Patrimônio (CMCPCA) rejeitou, por unanimidade,  o pedido de demolição das duas casas vizinhas, no Balaústre. Abriu diálogo com os construtores no sentido de preservar os corpos principais das casas e discutir soluções criativas de projeto de arquitetura e instrumentos urbanísticos disponíveis para chegar a um acordo para o bem da cidade. As duas casas são parte de um conjunto arquitetônico, histórico e urbanístico de valor inquestionável.  A ameaça é a de que já foram iniciadas demolições, sem o consentimento do IPLAM. O Ministério Público já está devidamente  informado a respeito

domingo, 7 de outubro de 2012

Urbanista condiciona sustentabilidade nas cidades ao controle público do uso do solo



Urbanista condiciona sustentabilidade nas cidades ao controle público do uso do solo


Em:

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=20393

Para Ermínia Maricato, não é possível falar em cidade sustentável sem falar em controle e ordenamento do uso e ocupação do solo. “É preciso colocar as questões imobiliária e fundiária no centro da política urbana, para se ter uma cidade justa social e ambientalmente. Mas a sociedade brasileira não pode ver isso. Não quer ver. Antes, não tínhamos dinheiro. Agora que ele veio estamos vendo que a reforma urbana desapareceu da agenda. E que a terra urbana é pasto para os capitais imobiliários.”

Ermínia alertou que hoje, no Brasil, vivemos um paradoxo em relação à questão urbana. Depois de praticamente duas décadas (1980 e 1990) sem investimentos nas políticas imobiliárias, a partir de 2005 começaram a aparecer recursos por meio de programas e leis. No entanto, como não se mexeu nas estruturas fundiária e imobiliária, as políticas habitacionais acabaram gerando um salto sem precedentes nos preços dos imóveis. “Tivemos muitos avanços no campo institucional, mas a realidade urbana está piorando. Antes, não tínhamos dinheiro. Agora que ele veio estamos vendo que a reforma urbana desapareceu da agenda. E que a terra urbana é pasto para os capitais imobiliários.”


sábado, 6 de outubro de 2012

(In)acessibilidade de todo dia


Vida difícil nas cidades. Para carrinhos de bebês.

Para cadeirantes. A acessibilidade é um problema sério e os cidadãos (?) também colaboram com isso estacionando em cima das calçadas.

Está difícil, e perigoso, não é mesmo?

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

I SEPAC

Terminou com sucesso o I Seminário Planejamento e Avaliação do Ambiente Construído  organizado pelo programa de Pós graduação em Arquitetura e Urbanismo do DAU/UFV.


Cavalos na rua

Três cavalos nas ruas do centro de Viçosa, na manhã de sexta-feira criaram uma confusão.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Bolas da vez no Patrimônio

Dois dos sobrados da av. Bueno Brandão estão ameaçados de desaparecer. No dia 8 de outubro, os pedidos  para demolição serão avaliados. Como conselheiro, declaro de antemão o meu voto, que será contrário aos pedidos.


Os dois sobrados são peças essenciais de um conjunto já depredado. Não podemos deixar a demolição acontecer. É possível resolver a situação através da discussão de alternativas, que seriam a de manter os corpos principais das edificações, como já foi feito na própria avenida. Há, mais uma vez, a oportunidade de aplicar o instrumento urbanístico da Transferência do Direito de Construir.


Quem é verdadeiramente  viçosense não pode concordar com o desaparecimento do conjunto.
Coloco-me à disposição para dialogar , e gostaria que o conselho também o fizesse, para chegarmos, junto com  os construtores a soluções boas para todos.
O que não está certo é que o pedido de demolição já vem com um projeto arquitetônico para a construção de uma torre.
O conselho não é apenas uma etapa pró-forma.
Errado também está a demolição adiantada de parte das edificações. Estamos acompanhando de perto o que está sendo feito lá.
O Ministério Público já está ciente.

Pinturas


Pané e Bataré, telas da década de 80.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Perigo e irresponsabilidade

Sábado, 8h, em plena Av. Bueno Brandão.Vejam a perigosa situação que um funcionário do SAAE Viçosa se meteu, desnecessariamente.


SAAE, não permita mais que isto ocorra.