sábado, 30 de novembro de 2013

Sustentabilidade

Bem que muita gente deseja e luta por isto.
Não somos tolos.
Basta de cinismo!


VIÇOSA, DE MINAS GERAIS,  NÃO É UMA DAS 100 CIDADES MAIS SUSTENTÁVEIS DO BRASIL!

Trapalhada



Prefeito Divaldo Soares, de Viçosa do Ceará, recebe em Brasília o prêmio ANPV das 100 cidades mais Sustentáveis do Brasil.

http://www.vicosa.ce.gov.br/?p=5974

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Casa do Baile - Pampulha - BH



Casa do Baile. Oscar Niemeyer


Inaugurada em 1943, a edificação comportava um restaurante com pista de dança, cozinha e toaletes. Situada numa ilha artificial, ligada por uma pequena ponte de concreto à orla, a Casa do Baile foi projetada com a finalidade de criar na Pampulha um espaço de diversão popular.

A edificação mereceu o tombamento nas três esferas: federal, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/IPHAN; estadual, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais/IEPHA-MG e municipal, pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte/CDPCM/BH. Agora pleiteia-se o reconhecimento da Casa do baile, juntamente com os outros bens como patrimônio da Unesco.

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/06.014/1674

Arquiteto e Urbanista Sérgio Stein

Obra inaugurada, Policlínica em Limeira, SP. Projeto de Sérgio Stein.

150.000


150.000 visualizações de páginas do meu blog! Muito obrigado a todos!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

E o prefeito recebeu o prêmio


"CONFIRMADO: “GESTÃO DE EXCELÊNCIA” É DE VIÇOSA DE MINAS O prefeito de Viçosa-MG, Dr. Celito Francisco Sari, representando o município recebeu nesta quarta-feira, 27, em cerimônia realizada no Senado Federal, o prêmio “Gestão de Excelência”, dado a apenas 100 cidades do Brasil. Depois de vários desencontros de informações, provocados principalmente, por um e-mail enviado pela própria Associação Nacional dos Prefeitos e Vice Prefeitos (ANPV), desmentido logo em seguida, pelo seu presidente, Dr. Arnaldo Acbas. Em entrevista ao vivo direto de Brasília-DF, a uma rádio local de Viçosa, o prefeito enfatizou: “O prêmio é de Viçosa e isso nos dá mais força para melhorar mais a nossa gestão”, e completou, “Quem acha que Viçosa esta ruim é porque não conhece a realidade de outras cidades”. O Prêmio é oferecido a 100 municípios brasileiros que se destacaram em sustentabilidade, educação, planejamentos orçamentários, dentre outros".

Parabéns prefeito! Parabéns Viçosa! Somos felizes e não sabíamos! Os outros municípios do Brasil é que estão mal!

Prêmio merecido! Ainda mais com as belas sentenças proferidas! 

ANPV, não cometa mais esses erros! Já pediu desculpas para o prefeito de Viçosa do Ceará ? 

Aguardem os novos capítulos!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Prefeito designa comissão do Plano Diretor


Prefeito designa comissão do Plano Diretor

 
O Prefeito Celito Francisco Sari designou uma comissão gestora para proceder a revisão (da revisão?) do Plano Diretor de Viçosa, pela portaria 735/2013, assinada na última sexta-feira (22). Presidido por Antônio Cleber Gonçalves Tibiriçá, complementa o grupo, André Luiz Valente Chiapeta, Francisco Machado Filho, Geandra Dias Lopes e Melo, Lidson Lehner Ferreira, Luiz Eduardo Ferreira Fontes, Marcos Nunes Coelho Júnior e Sérgio Norfino Pinto.

Quase 300 cursos de Arquitetura e Urbanismo



Leiam:

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.161/4930

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Desenho de Arquiteta




Ouro Preto. Desenho Marcela Santana

Urbana Arquitetura

ADMINISTRATIVO MEIO AMBIENTE INHOTIM


A Urbana Arquitetura foi fundada em  2008 pelos sócios Alessandra Guimarães Carvalho (formada pela UFV) e Pedro Doyle Cesar.  

Conheça os projetos em:

http://urbanaarquitetura.com.br/projetos.aspx


domingo, 24 de novembro de 2013

Pampulha: Patrimônio da Humanidade


O conjunto arquitetônico/urbanístico/paisagístico da Pampulha está sob campanha para se tornar Patrimônio da Humanidade. Grande obra de JK/Oscar Niemeyer / Burle Marx / Portinari / Ceschiatti ...

Iate Clube, visto do Museu de Arte

Igreja de São Francisco

Museu de Arte

Casa do Baile


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Tás brincando!? Tás brincando!

Grande mico?!  Está sendo noticiado que é a Viçosa do Ceará!


Os jornais acabam de noticiar que Viçosa foi apontada como uma das 100 cidades mais sustentáveis do Brasil, pela Associação Nacional dos Prefeitos e Vice-prefeitos (ANPV), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas e apoio da Frente Parlamentar Mista dos Municípios (Fremaprev)
Como vivo em outros planetas, deduzo algumas coisinhas:
Se Viçosa está entre as 100, nem consigo imaginar as condições das outras 5470 cidades brasileiras.
Quem contou essa história da carochinha ao preencher dados para se candidatar à premiação sobre a implementação de políticas públicas dentre elas as voltadas para o meio ambiente, cultura e gestão municipal? Ganha uma "premiação" uma cidade que ocupa as margens dos rios, os topos de morros, que permite a derrubada de prédios históricos e que prima pela negligência em sua gestão.
O "prefeito"vai receber o Prêmio AMPV 2013 e usar esse título para se refestelar e para tentar calar nossa boca.
Tás brincando ANPV?
É uma grande piada de mau gosto.
Meus pêsames, Viçosa!

Eis os Critérios para a Seleção, pasmem!
1.Prevenção e implementação de políticas contra as drogas;
2. Aplicação de metodologias eficientes contra o uso de drogas e de amparo ao usuário;
3. Espírito de empreendedorismo do atual prefeito, seu dinamismo e adoção de orçamento participativo; !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
4. Eficiência e gerenciamento estratégico, com boas práticas; !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
5. Implantação de programas de capacitação e geração de empregos para os jovens;
6. Vocação educadora da administração do município;
7. Implantação de redes sociais para benefícios dos mais humildes; !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
8. Controle efetivo de gastos e transparência na aplicação dos recursos. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
9. Cumprimento à lei de responsabilidade fiscal; !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
10.Ações efetivas para redução da mortalidade infantil;
11. Cumprimento de metas nas áreas da saúde e educação;
12. Campanhas educativas de prevenção à gravidez precoce, ao uso de drogas, às epidemias e doenças sexualmente transmissíveis;
13. Conhecimento de outras medidas que demonstraram sensibilidade social e compromisso com metas assumidas de desenvolvimento sustentável e proteção ao meio ambiente; !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
14. Cumprimento do projeto de segurança pública, com a criação da guarda municipal; !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
14. Aplicação dos metodos referente ao projeto Jovem Brasileiro nas referidas ações;
 Meio Ambiente !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 Arte e Cultura !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 Ética e Cidadania !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
15. Quais são os principais projetos implantados para prevenção de bombate à criminalidade e maior garantia na área de segurança pública.
16. Implantação do projeto de monitoramento dos locais de maior índice de delitos penais para a diminuição do índice de criminalidade
17. Projeto na área habitacional para desenvolvimento urbano, dando melhor qualidade de moradia para a população. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

http://www.premioanpv.org.br/criterios.php

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Arquitetura em Rio Paranaíba, MG



Pavilhão de aulas no Campus da UFV em Rio Paranaíba. Projeto dos arquitetos e urbanistas da PAD/UFV.

Para alteração do perímetro urbano



Institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC; autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres; altera as Leis nos 12.340, de 1o de dezembro de 2010, 10.257, de 10 de julho de 2001, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.239, de 4 de outubro de 1991, e 9.394, de 20 de dezembro de 1996; e dá outras providências.

Art. 42-B. Os Municípios que pretendam ampliar o seu perímetro urbano após a data de publicação desta Lei deverão elaborar projeto específico que contenha, no mínimo:

I - demarcação do novo perímetro urbano;
II - delimitação dos trechos com restrições à urbanização e dos trechos sujeitos a controle especial em função de ameaça de desastres naturais;
III - definição de diretrizes específicas e de áreas que serão utilizadas para infraestrutura, sistema viário, equipamentos e instalações públicas, urbanas e sociais;
IV - definição de parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo, de modo a promover a diversidade de usos e contribuir para a geração de emprego e renda;
V - a previsão de áreas para habitação de interesse social por meio da demarcação de zonas especiais de interesse social e de outros instrumentos de política urbana, quando o uso habitacional for permitido;
VI - definição de diretrizes e instrumentos específicos para proteção ambiental e do patrimônio histórico e cultural; e
VII - definição de mecanismos para garantir a justa distribuição dos ônus e benefícios decorrentes do processo de urbanização do território de expansão urbana e a recuperação para a coletividade da valorização imobiliária resultante da ação do poder público.

 § 1o  O projeto específico de que trata o caput deste artigo deverá ser instituído por lei municipal e atender às diretrizes do plano diretor, quando houver.
 § 2o  Quando o plano diretor contemplar as exigências estabelecidas no caput, o Município ficará dispensado da elaboração do projeto específico de que trata o caput deste artigo.
 § 3o  A aprovação de projetos de parcelamento do solo no novo perímetro urbano ficará condicionada à existência do projeto específico e deverá obedecer às suas disposições.”

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Marasmo

 
Os "governantes" de Viçosa sabem muito bem o tamanho do estrago que estão fazendo em todo o município. Uma vergonha. As consequências serão muito graves, mas eles não se importam, pois há muita gente se dando bem com a multiplicação dos loteamentos em áreas que merecem cuidados ambientais. Eles estão fazendo muito mal à Viçosa.
Se quisermos mudar alguma coisa, devemos agir. Se não nos interessa, paremos de reclamar. Onde está aquele interesse nas manifestações de junho? O que houve para nos fecharmos novamente?

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Orgulho ferido

Artigo publicado no jornal Tribuna Livre, Viçosa, MG, em 13/11/2013


Há 22 anos tenho escrito sobre cidades. Muitos dos textos publicados têm um tom de crítica severa quanto às consequências do mau planejamento urbano na qualidade de vida das cidades. Às vezes, minhas críticas atingem, sem que esse seja o objetivo, a autoestima de algumas pessoas e comunidades. Não faço críticas às questões de afeto e pertença dos moradores de um determinado lugar. Essas são o sustentáculo e a riqueza de uma comunidade. Antes de tudo, peço desculpas àqueles que eventualmente eu tenha passado a impressão de falar mal apenas com o intuito de agredir. Isso ocorreu com moradores de Coimbra e até com um primo meu, quando escrevi sobre o bairro Borboleta, em Juiz de Fora.

Almejo alertar, principalmente, para problemas causados pelo desrespeito ou pela falta de regras de estruturação físico-espacial da cidade. Para um Arquiteto e Urbanista é complicado constatar tantos problemas que poderiam ser evitados ou minimizados na forma e no crescimento das cidades. É desanimador ver que, em geral as cidades estão perdendo qualidades obtidas ao longo da sua história. Ruas largas e arborizadas, praças ajardinadas e arborizadas, prédios com cuidados arquitetônicos, jardins frontais às casas e alinhamento das construções deixam de existir de uma hora para outra. Em lugar das praças, vemos ambientes inóspitos criados para resolver a carência de vagas de estacionamentos. Multiplicam-se prédios com baixa qualidade arquitetônica, que eliminam ou desrespeitam alinhamentos, espremendo-se uns aos outros, ou se jogando por cima das calçadas públicas. Somam-se a este ponto a irresponsável invasão dos leitos dos cursos d´água e os gigantescos cortes de terra que se tornam ameaças constantes às comunidades. Portanto, as nossas cidades estão mais feias, perdendo suas identidades, ficando cada vez mais insalubres e insustentáveis. É esse o meu mote.

O que me vem como conhecimento é que essas mudanças para pior vêm acontecendo com a conivência dos governantes das cidades. Procuro explicações e vejo uma somatória de erros, ignorância, negligência, imediatismo, prevalência dos ganhos pessoais (políticos e materiais). Ouço alegações de dificuldades financeiras, da falta de capacitação técnica, corrupção, favorecimentos, desinteresse da população, falta de apoio das esferas estadual e federal. O crescimento físico territorial das cidades vem sendo feito de maneira amadora e quase nunca há espaço para o planejamento. Se eu estiver enganado, gostaria muito que as opiniões surgissem e me fizessem mudar de opinião. Se essa realidade fosse um pouco melhor, os cidadãos estariam mais orgulhosos de suas cidades.

Defendo que todas as cidades, independentemente de seu porte, deveriam ter:
1. Um grande programa de educação ambiental para conscientizar a população sobre os seus direitos e deveres quanto ao desenvolvimento urbano da cidade, de forma a tornar a participação popular uma realidade;
2. Um conjunto de regras mínimas de ordenamento territorial adequado ao porte do município;
3. Um sistema de gestão e planejamento territorial (com um arquiteto e urbanista concursado para atuar na análise, na aprovação de projetos e no acompanhamento da aplicação da legislação urbanística);
4. Um conselho da cidade, que dê apoio efetivo às decisões sobre planejamento urbano;
5. Um sistema mínimo de fiscalização de obras e
6. Um cadastro multifinalitário (um amplo conjunto de informações para melhorar a arrecadação e a gestão municipal), esta é uma peça essencial no planejamento do território municipal.

Isso tudo implica em recursos humanos especializados e recursos financeiros. É uma estrutura cara e especializada, mas, mais que nunca, fundamental ao município. Essa estrutura não deveria ser de responsabilidade apenas da esfera municipal. Ela tem de ser compromisso  de efetivação das esferas estadual e federal, com a garantia de criá-la e mantê-la, mas sob responsabilidade de uma gestão minimamente competente.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Mobilidade Urbana: construindo planos de mobilidade


Evento: Mobilidade Urbana - construindo cidades inteligentes. realizado em Viçosa, em 11/11, organizada pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais. O evento foi aberto com palestras minha, do prof. José Alberto Barroso Castañon,  do Departamento de Transportes da Faculdade de Engenharia da UFJF e  o Arquiteto e Urbanista Pedro Schultz Fonseca Batista, da Superintendência de Planejamento e Gestão de Infraestrutura Urbana e Rural da Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru). Esteve presente o Deputado estadual Paulo Lamac.


Na plateia grande número de  vereadores e técnicos de várias cidades da Zona da Mata, como: Muriaé, Leopoldina, Visconde do Rio Branco, Cataguases, Fervedouro, Rio Preto etc.

Nota desagradável: de Viçosa, só 2 vereadores e apenas um técnico do IPLAM; da UFV, além de 3 professores do  DAU, mais ninguém. Essa é a importância dada a questão da mobilidade urbana aqui em Viçosa. Está tudo bem, não é mesmo?

A vingança


domingo, 10 de novembro de 2013

Rio Paranaíba-MG

Rio Paranaíba: uma cidade contemporânea. Uma cidade pequena, rica na produção agrícola, uma boa qualidade de vida.

Uma cidade pacata, com emprego para todo mundo.

Uma cidade que cresce sem controle. Está ameaçada de perder suas qualidades. Suas calçadas são inacessíveis. Suas casas ruas áridas, sem arborização.

Precisa urgentemente cuidar de sua expansão urbana, que ocorre descontroladamente, sem  planejamento, sem as devidas obras de drenagem. É preciso criar regras urgentes para o controle do uso do solo. É preciso dar uma destinação ao lixo.
Está a um passo da insustentabilidade.

sábado, 9 de novembro de 2013

Qualquerlândia: gabarito desrespeitado em Viçosa, MG?


Eis uma imagem de Viçosa que exprime a situação atual: poluída, desarrumada, suja, desrespeitada em suas leis urbanísticas.
Esta área é definida como ZR1 na lei de Zoneamento (1420/2000) e o gabarito máximo permitido é de 5 pavimentos. A das fotos tem 6. Quem justifica isto?

Mais uma possível  falha da administração municipal em permitir essa construção. Um erro ético de quem assina o projeto e a execução.
Junto com este desrespeito, é possível que a taxa de permeabilidade, o coeficiente de aproveitamento e o atendimento às necessidades de vagas para automóveis devem ter ido para o espaço.
O que a administração municipal (que administração?) tem a responder sobre isto?

Fiz uma correção no texto: ali é ZR1, que, na lei original , de 2000 permitia 5 pavimentos, depois mexeram para 7 e agora é 9. É mole? E quanto à taxa de permeabilidade e atendimento ao número de vagas, o que respondem?

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Convite: Evento Mobilidade em Viçosa


Evento: Eventos Construindo Planos de Mobilidade chega a Viçosa
Data/hora: segunda-feira (11/11), a partir das 8 horas
Local: Auditório do Departamento de Engenharia Florestal do Campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Evento Construindo Planos de Mobilidade Urbana vai a Viçosa
Programação

8 horas - Credenciamento
8h30 - Abertura
9 h30 - Planejamento Municipal e Mobilidade Urbana
Palestrantes
* Pedro Schultz Fonseca Batista - superintendente de Planejamento e Gestão de Infraestrutura Urbana e Rural da Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru)
* Ítalo Itamar Caixeiro Stephan - arquiteto e professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFV. Mestre em Planejamento Urbano e Rural e doutor em Estruturas Ambientais Urbanas
* José Alberto Barroso Castañon - professor associado do Departamento de Transportes da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Doutor em Transportes pela UFRJ

14 às 17 horas - Oficina Construindo planos municipais de mobilidade urbana
Expositores
* Pedro Schultz Fonseca Batista (Sedru)
* Renato Barcelos - pesquisador Extensionista do Núcleo Jurídico de Políticas Públicas da PUC Minas
* Sérgio Manini - Sindicato dos Arquitetos de Minas Gerais (SINARQ-MG)

Autoestima atingida


Rio Novo-MG, uma exceção positiva.

Há 22 anos tenho escrito sobre cidades. Muitos dos textos publicados têm um tom de crítica severa quanto à qualidade de vida das cidades, como consequências do mau planejamento urbano. Às vezes minhas críticas atingem, sem que este seja o objetivo, a autoestima de algumas pessoas e comunidades. Não faço críticas às questões de afeto e pertença dos moradores de um determinado lugar. Isso é o sustentáculo e a riqueza de uma comunidade. Antes de tudo peço desculpas àqueles que eventualmente eu tenha passado a impressão de falar mal apenas com o intuito de agredir. Isso ocorreu com moradores de Coimbra e até com um primo meu, quando escrevi sobre o bairro Borboleta, em Juiz de Fora.

Almejo alertar principalmente para problemas causados pelo desrespeito ou pela falta de regras de estruturação físico-espacial da cidade. Para um Arquiteto e Urbanista é complicado ver tantos problemas que poderiam ser evitados ou minimizados na forma e no crescimento das cidades. É desanimador ver que, em geral as cidades estão perdendo qualidades obtidas ao longo da sua história.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Morar em apartamentos

Um texto light perto do que tem sido feito em Viçosa!
Criou polêmicas mas é cada vez mais atual.


http://www.almg.gov.br/participe/convites/mobilidadeurbana/mobilidade-urbana-008.html

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Padre critica especulação imobiliária em Viçosa

Padre Walter disse:
"aqui (Viçosa), vemos a terra ser tratada como fonte de lucro, sem qualquer respeito. Assim, dia a dia, vemos prédios subirem em espaços que antes comportavam uma ou duas casas. E isso, não por preocupação em dar moradia às pessoas, mas para aumentar a renda de quem já tem em demasia."

Veja em:
http://ecos-periferia.blogspot.com.br/2013/11/padre-critica-especulacao-imobiliaria.html

domingo, 3 de novembro de 2013

Abram os olhos, juizforanos!


maisJF
Mensagem de gente preocupada com a boa arquitetura e o bom urbanismo.

Sexta-feira dia 1 de novembro, foi aprovada a alteração da lei 6909 pela Câmara Municipal , esta lei estabelece os parâmetros como serão construídas as nossas habitações, casas e apartamentos. Infelizmente essa alteração na 6909 agrava algumas situações, como por exemplo em alguns casos não será mais necessário janela na cozinha (Art.20), e o o aumento da profundidade dos compartimentos pode prejudicar a correta iluminação e ventilação dos nossos espaços de trabalho e de morar. (Art. 10)
Podemos e devemos lutar para que lei 6010 não seja aprovada, a alteração proposta muda o uso e a ocupação do solo, podendo agravar situações de engarrafamento e salubridade na nossa cidade.
Queremos estudos técnicos que comprovam estas modificações, se não mobilizarmos a realidade da cidade de Juiz de Fora pode piorar!

O que você acha sobre tudo isso? http://www.tribunademinas.com.br/politica/camara-aprova-lei-que-favorece-adensamento-1.1372755 Saiba mais quais bairros serão afetadas caso a 6910 seja aprovada: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=248972861917044&set=pb.203308116483519.-2207520000.1383409110.&type=3&theater +mais J

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

INDIGNAÇÃO

Artigo publicado no jornal Tribuna Livre, de 30/10/2012.

É lastimável ver a situação da falta de gestão urbana, a péssima qualidade  de vida e a falta de fiscalização de obras em Viçosa.  A situação de degradação ambiental e da qualidade urbana está assustadora.  Há um desinteresse irresponsável, quase criminoso, por quem deveria cuidar da cidade. Poucos ganham muito com a contínua destruição e com a inviabilização de qualquer chance de melhorias.

Multiplicam-se loteamentos em área rural, o que não é permitido por lei.  Fundos de vale são soterrados, árvores nativas são derrubadas sem nenhuma ação impeditiva.  Constroem-se prédios de uso não permitido.  Cidadãos que reclamam desses fatos são tratados como chatos e inconvenientes. Os beneficiados não se importam se estão agredindo o meio ambiente, se estão desrespeitando a legislação e as vizinhanças. Querer mudanças, melhorias parece valer pouco aqui nesta terra sem ética, feia, suja, injusta, inacessível, mal tratada, cinzenta, violenta, sugada e estragada impunemente em seus recursos humanos e naturais. Enquanto persiste o descompromisso com a coisa pública, a precariedade das moradias e a inexistência de equipamentos coletivos prevalecem apenas as oportunidades de lucro (não importa de onde saiam), de soluções egoístas, apenas especulativas, e de ganhos eleitoreiros.

Denúncias de danos ambientais não são apuradas. Moradores que se sentem prejudicados, quando querem se manifestar, são coagidos. O patrimônio arquitetônico histórico não resiste ao capital. Os detentores do capital não se interessam por algo além do lucro imediato; são míopes, mesquinhos e ultrapassados. Os gestores municipais fecham os olhos para as irregularidades e nada fazem para impedir aterros e desaterros, além da continuidade de obras irregulares em topos de morros, em áreas marginais aos córregos. O IPLAM, órgão criado para pensar em soluções urbanas, permite que projetos sejam construídos em escancarado desrespeito à Lei do Uso do Solo, como a instalação de salões de festas em área rural e a desobediência dos afastamentos das construções. Não faz cumprir o Código de obras. Aprova projetos de moradias com soluções estruturais que só existem nos projetos e desaparecem nas obras. Permite a construção de moradias mal iluminadas,  com salas sem janelas, portas de banheiros para salas ou cozinhas e abertura de janelas de banheiros para corredores de edifícios.

Esse triste quadro negativo terá seus efeitos ao longo do tempo. Problemas serão agravados, como a diminuição da produção de água para abastecimento; a ampliação da circulação de veículos sem a prioridade para o transporte coletivo; o aumento do custo de  atendimento de serviços como coleta de lixo e de transporte escolar. Viçosa não atrai novos professores, espanta indústrias e decepciona muito os visitantes pela péssima impressão que causa. Passou da hora de termos governantes competentes e de se discutir amplamente o destino desta cidade. É hora de mostrar quem gosta da cidade, de apelar para aqueles que já ganharam muito dinheiro pararem para pensar um pouquinho em fazer algo de bom para Viçosa. Juntar  todos interessados em discutir e melhorar a cidade seria um exercício espetacular e uma luz no fim do túnel para Viçosa.  Ainda é possível alterar esse rumo caótico, mas, de indignação estamos cheios.