terça-feira, 22 de julho de 2014

Farra sem fronteiras?

Me pego questionando o programa Ciências sem Fronteiras. É uma oportunidade fantástica para os estudantes. Mas vejo alguns aspectos duvidosos como os critérios frouxos para seleção, pois quase todos que tentaram conseguiram a bolsa. Só na UFV são mais de 500 estudantes no programa! Nem há exigência de saber a língua. O estudante vai aprender lá, indo meses antes de começar os estudos.
Os estudantes vão sem obrigação de prestar contas. Partem sem sequer concluir o semestre, criando problemas na conclusão das disciplinas, e isso é resolvido em cada disciplina, sem uma posição da instituição.
O custo per capita, para um país pobre, chega a ser altíssimo, enquanto há tanto a ser feito por aqui.
O Programa precisa de uma reflexão sobre seus objetivos e de mudanças para ficar realmente válido e frutífero.

Comentários:
Paulo Tadeu Leite Arantes Esta é mais uma daquelas ideias incríveis que, de tempos em tempos, nossas ilustres autoridades têm, mas, pessimamente gerida o que está transformando o CSF (Ciência sem Fronteiras) num TSF (Turismo sem Fronteiras). São 3 bilhões gastos anualmente que poderiam agregar muito mais a nossa ciência do que tem agregado. Este artigo dá a dimensão exata do que estou falando: 

 http://ultimosegundo.ig.com.br/.../ao-custo-de-r-3-bi...

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