sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Minha Cidade, Minha Vida


Nada como ter os  grandes nomes do planejamento urbano (Raquel Rolnik e Ermínia Maricato) dizerem o que nós também tentamos dizer aqui nos nossos cantos. Importante matéria com a Arquiteta e Urbanista Raquel Rolnik - “Antes tínhamos os sem-casa, agora estamos criando os ‘sem-cidade’", de  29/01/2015, de Bruno Pavan, disponível em http://www.brasildefato.com.br/node/31184.


O programa habitacional Minha Casa Minha Vida foi um grande avanço, mas um avanço que tende a ir em direção ao abismo. Tem de haver muito mais da porta para fora. Tem de haver uma cidade. Uma cidade com creches, parques, praças, comércio, serviços, transporte barato, pontual, abundante e de qualidade.
É isso que os nomes mais conhecidos falam, insistem, que nós também insistimos. É nisso que as políticas urbanas têm de se apoiar e realizar muito mais que ampliar estatísticas, pois as estatísticas de problemas sociais crescem juntas.
Há muitas lacunas no planejamento urbano. Nossas cidades estão piorando cada vez mais. Há um potencial mercado de trabalho gigantesco na área de planejamento urbano nos 8.500 e tantos municípios brasileiros, que cada vez mais são cobrados, mas sem amplas condições financeiras e humanas  de  elaborar plano diretor, plano de mobilidade, plano de saneamento, plano cultural, plano de resíduos sólidos.... É preciso avançar na questão cidade-município/ urbano e rural., quem tem de fiscalizar as áreas rurais.

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