quinta-feira, 31 de março de 2016

Solidariedade X impunidade

Hoje, vítimas da Samarco receberam dinheiro - não de quem os submeteu à tragédia, mas de doações de pessoas anônimas de todas as partes do país!

Qualquerlândia: Falta de educação


Ainda bem que isso só acontece em Qualquerlândia:
Material de construção e entulho na calçada, obstruindo telefone público e estreitando a passagem.
Lixo depositado por todo um final de semana em uma rotatória, sujeito à criar larvas, ser levado pela água da chuva.

domingo, 27 de março de 2016

Para não esquecer


Quase cinco meses após o desastre, a Samarco ainda não pagou nenhuma multa e ainda adiou obras previstas em acordos.

Após quase 5 meses de tragédia, lama ainda vaza de barragem em Mariana

Samarco descumpre prazo para fazer obra de captação de água em Linhares,


http://www.eshoje.jor.br/_conteudo/2016/03/noticias/geral/39128-samarco-ainda-nao-pagou-nenhuma-multa-e-adia-obras-previstas-em-acordos.html

https://www.facebook.com/camilo.gomides/posts/1213858581977344

http://www.ultimosrefugios.org.br/#!lagrimas-do-rio-doce/c16xv

http://gazetaonline.com.br/_conteudo/2016/03/noticias/norte/3935232-samarco-descumpre-prazo-para-fazer-obra-de-captacao-de-agua-em-linhares.html

http://m.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/03/1753984-apos-quase-5-meses-de-tragedia-lama-ainda-vaza-de-barragem-em-mariana.shtml?cmpid=compfb

sexta-feira, 25 de março de 2016

40º ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS

40º ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS

24 A 28 DE OUTUBRO DE 2016 - CAXAMBU - MG

Aberto, até 10/04,  o prazo para submissão de resumos para os Seminários Temáticos (STs) e Simpósios de Pesquisas Pós-Graduadas (SPGs). Acesse nosso sistema, confira as ementas aprovadas e faça sua submissão


Leia atentamente o Edital 2016 com as regras válidas para o encontro deste ano.

terça-feira, 22 de março de 2016

Casinha Literária

Belo exemplo de iniciativa - uma casinha literária - pegue um livro, deixe um livro. Está lá, escondidinha, em frente à praça Silviano Brandão, em Viçosa. Participe!

domingo, 20 de março de 2016

FLORESTAS URBANAS



Quantos de nós gostamos de passar pelos parques das nossas cidades, olhar para os jardins e encher as nossas casas de plantas? Muitos, certamente. A possibilidade de acesso com facilidade às áreas verdes ajuda-nos a estar melhor com a vida. Há vários estudos que atestam o poder do contato com a natureza na melhoria da saúde. Felizmente, ainda há partes com vegetação nas nossas cidades, nas praças, ruas arborizadas  e nos meios de quadras. Onde normalmente não são possíveis ou permitidas construções e, quando são deixadas sob a ação da natureza, se tornam importantes componentes da vida urbana. Sua proximidade com as cidades também serve de potenciais alternativas de lazer. Esses fragmentos de matas e florestas situados próximo ou dentro das cidades permitem a manutenção da biodiversidade e podem fornecer indicadores sobre saúde do meio ambiente local.

Várias espécies de plantas e animais encontram nesses espaços condições de sobrevivência, enquanto que, nas áreas rurais, eles têm perdido seus espaços. Nesses fragmentos de mata podemos encontrar mamíferos como micos, gambás, tatus; há muitas aves, anfíbios e répteis. Em algumas vivem animais de porte até maior como capivaras, bugios, quatis e jaguatiricas. São importantes para as aves como saracuras, garças, corujas, tucanos, maitacas, gaviões, sabiás, canários encontrarem alimentos e fazerem seus ninhos. Esses fragmentos de florestas podem mitigar a poluição do ar e a sonora; reduzir o efeito de ilha de calor; aumentar a disponibilidade e a qualidade da água; reduzir a erosão nas encostas e, por consequência, os assoreamentos dos rios. As árvores abrigam uma infinidade de seres vivos, como insetos, líquens, pássaros, enriquecendo o ecossistema urbano e aumentando sua biodiversidade. Esses benefícios se traduzem em economia para as cidades, visto que seriam necessários menos investimentos em desassoreamento dos rios, no tratamento da água e no consumo de energia elétrica pelos aparelhos de ar condicionado.

A ausência de arborização, somada a outros fatores como poluição e elevada concentração de asfalto e concreto produzem “ilhas de calor”, que são áreas de baixa umidade relativa e alta temperatura. Árvores e plantas recuperam solos de aterros e solos contaminados. Além desses fatores de importância local, as árvores são grandes reservatórios de carbono. Essas florestas absorvem uma grande quantidade de CO2, ajudando a reduzir o aquecimento global. As copas das árvores filtram os raios solares, diminuindo os efeitos da foto exposição que, em excesso, pode causar doenças de pele e de visão.

Florestas urbanas são importantes para a qualidade de vida nas cidades.  Infelizmente, elas estão constantemente negligenciadas pelos proprietários e pelo poder público; estão ameaçadas pela expansão urbana, seja pelo desmatamento, seja pela ocupação de matas ciliares e várzeas, ou pela destruição das nascentes. São usadas como depósitos clandestinos de lixo e entulhos. Os incêndios são risco constante. Em todas as cidades os seus governantes deveriam garantir a existência dessas áreas verdes, melhorando suas condições, reflorestando-as com espécimes nativos e, se possível, ampliando-as, pelo bem que elas fazem. O ideal seria interligá-las de alguma forma, para permitir a livre circulação e a reprodução de animais terrestres. As cidades só têm a ganhar com estas importantes manchas verdes. Quanto mais metros quadrados delas, melhor para cada um de nós.

sábado, 19 de março de 2016

Projeto de uma igreja - Raffaello Berti

Perspectiva em cópia heliográfica. Desenho de Raffaello Berti para um templo religioso, em local não identificado, 1943.  No carimbo, além do nome e endereço, lê-se Esc(cola) de Arquitetura. 

Desenho do acervo do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFV.

AULA INAUGURAL DA GEOGRAFIA DA UFV

AULA INAUGURAL DA GEOGRAFIA DA UFV

Segunda-feira, dia 21/03, Auditório do DER/UFV

Tema: Mineração e o Crime Socioambiental em Mariana/Rio Doce
Convidados para o debate:
Geógrafo prof. Eduardo Barcelos (UFF)
Geógrafo prof. André Faria (DGE/UFV)
Geógrafo prof. Luiz Henrique (AGB e DGE/UFV)
Movimento Social Popular: Maria Júlia Zanon - MAM (Movimento dos Atingidos pela Mineração) e Vinícius Vieira de Almeida - estudante de geografia e coordenador do Levante Popular da Juventude.

Foto:http://www.mariliacampos.com.br/secao/site-dw-ldquoo-que-pode-ser-feito-para-salvar-o-rio-docerdquo

terça-feira, 15 de março de 2016

Projetos de Raffaello Berti

Cine Metrópole (?), 1941, demolido em 1983. Belo Horizonte.

 Banco Nacional. Ano: 1949.  Rua Carijós 244 

Fotos tiradas de cópias heliográficas do acervo do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFV.

domingo, 13 de março de 2016

Word Café com Zé do Pedal


O DAU/UFV recebeu a visita do ilustre Zé do Pedal - famoso viçosense que atravessa o mundo levando fortes mensagens, seja pedalando uma bicicleta ou carregando uma cadeira de rodas.

 - 145.000km de pedaladas ao redor do mundo

O último projeto levou um ano de experiências do Caburaí ao Chuí “Extremas Fronteiras Barreiras Extremas” (Cruzada Pela Acessibilidade)

Zé participa da primeira fase da disciplina de Projeto II - que trata do princípio da inclusão. Foi realizado um Word Café com temas ligados à acessibilidade, barreiras físicas, sociais e tecnológicas.
"O 'World café' é um processo flexível, sensível e poderoso para gerar diálogos colaborativos entre os indivíduos, nos quais eles podem compartilhar seus conhecimentos e descobrir novas oportunidades de ação conjunta." (http://www.livrariacultura.com.br/p/o-world-cafe-11012320)

http://www.zedopedal.com.br/do-caburai-ao-chui-extremas-fronteiras-barreiras-extremas-cruzada-pela-acessibilidade/
http://www.zedopedal.com.br/quem-sou/

sábado, 12 de março de 2016

Projetos de Raffaello Berti

Perspectivas em cópias heliográficas de projetos do Engenheiro Arquiteto Raffaello Berti

 Hospital Felício Roxo - 1944, Av. do Contorno, Belo Horizonte

Instituto Izabela Hendrix - 1939, Rua Bahia, Belo Horizonte.

Fotos tiradas de cópias heliográficas do acervo do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFV.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Obrigatoriedade do Plano de rotas acessíveis

Isso é muito importante:

O Estatuto da Cidade teve adicionado, em seu artigo 41, um terceiro parágrafo, em compatibilização com o novíssimo  Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência: Lei nº 13.146 de 2015)

Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:
I – com mais de vinte mil habitantes;
II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;
III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4º do art. 182 da Constituição Federal;
IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;
V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.
VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)
§ 1º...
§ 2º ...

 § 3º  As cidades de que trata o caput deste artigo devem elaborar plano de rotas acessíveis, compatível com o plano diretor no qual está inserido, que disponha sobre os passeios públicos a serem implantados ou reformados pelo poder público, com vistas a garantir acessibilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida a todas as rotas e vias existentes, inclusive as que concentrem os focos geradores de maior circulação de pedestres, como os órgãos públicos e os locais de prestação de serviços públicos e privados de saúde, educação, assistência social, esporte, cultura, correios e telégrafos, bancos, entre outros, sempre que possível de maneira integrada com os sistemas de transporte coletivo de passageiros. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)  

terça-feira, 8 de março de 2016

Uma praça cheia de história

Praça Silviano Brandão, Viçosa, MG. demarcada  e alocada e construída a primeira capela (por Guido Thomáz Marliére? 1830?), que foi ampliada numa igreja (meados do século XIX?), depois demolida para dar lugar à atual matriz. 
Uma praça cheia de história e de muitos registros como do saudoso professor Marcondes (projetista da igreja matriz?), José Mario Rangel, Tony Mello, Rolf Jentzsch e do finado Aguinaldo Pacheco.

Jardim de Viçosa no início do século XX.

Em 1940.

A praça com a igreja velha (década de 1950)

Um período em que as duas igrejas da praça estavam de pé.

1966. Fotos do Prof. Marcondes

Década de 1970, com a estátua de Arthur Bernardes, no centro.

Projeto de remodelação da praça, de Aguinaldo Pacheco de 1984.
(aguinaldopachecoarquiteto.blogspot.com.br/2008/08/obras-pblicas-doadas-para-viosa.html)

Praça numa vista mais recente (Foto de Aguinaldo Pacheco)

Foto de antes da demolição da base do coreto. Foto Ítalo Stephan

http://vicosacidadeaberta.blogspot.com.br/2009/10/praca-silviano-brandao-cronologia.html
http://opassadocompassadodevicosa.blogspot.com.br/2013/01/abaixo-assinado-museu-de-vicosa-ja.html

sábado, 5 de março de 2016

Invasão do ribeirão


Errado na década de 1980, errado na década de 2000, errado hoje.
Viçosa-MG - Leito do ribeirão São Bartolomeu. A cidade cresceu acompanhando seu vale. O ribeirão vem sendo sistematicamente agredido.

Linha vermelha - a Lei do Uso do Solo de 2000 permitiu construções a 10 metros do eixo do curso dágua, alterado poucos anos depois para 15 metros.
Linha laranja - o que foi proposto na Lei do Uso do Solo de 2000, ou seja, 15 metros das margens, obedecendo a Lei Federal 6766, de 1979. Proposta alterada na Câmara Municipal.
Linha amarela - oque prevê o Código Florestal vigente, ou seja, 30 metros das margens.

No primeiro plano, à esquerda, um edifício garagem do final da década de 1980, a menos de 10 metros da margem.
No meio, á direita, prédio do fim década de 1990, que não obedeceu os 15 metros.´
No fundo, à esquerda, edifício ainda em construção, a menos de 15 metros da margem do São Bartolomeu.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Minha casa minha vergonha


Moradores de Itaipuaçu, Maricá, RJ, demonstram sua indignação. Centenas de desabrigados. Muito prejuízo material.

Um conjunto inteiro, com cerca de centenas de apartamentos construídos em áreas alagáveis.
Muito mais que descaso da prefeitura de Maricá e do Governo Federal.
Há responsáveis técnicos (arquitetos ou engenheiros civis) por isso.
Uma vergonha!

Imagens:
https://www.youtube.com/watch?v=Qra0hAUoOu8
http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/odiaestado/2016-03-03/prefeito-de-marica-diz-que-fgts-sera-liberado-para-desabrigados.html

terça-feira, 1 de março de 2016

Colégio em obras


Foto Ítalo Stephan, fevereiro de 2016

Aos poucos o Colégio de Viçosa vai sendo requalificado. As obras estão a todo vapor. Em alguns meses o Gabinete e várias secretarias municipais ocuparão a primeira fase do processo.
Foto Ítalo Stephan, fevereiro de 2016

Espera-se que a obra avance e que haja recursos para concluir a requalificação. Isso representaria muito dinheiro gasto com alugueis. A obra pode ser paga com a economia de dezenas de milhares de reais.