domingo, 29 de maio de 2016

QUADROS - 1980's

 Mabe, 45x45 cm, óleo s/tela, meados década de 1980, Ítalo Stephan. Foto do autor, 2016

 Love, 45x45 cm, óleo s/tela, final década de 1980, Ítalo Stephan. Foto do autor , 2016

sábado, 28 de maio de 2016

Conceição de Ibitipoca

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição do Ibitipoca, cuja sagração é de 1768. No início do Séc. XX estava em ruínas, o Padre Carlos Otaviano Dias (28/10/1899 - 06/02/1964) construiu outra no mesmo local aproveitando o material que restou da antiga, mantendo-se as mesmas características da original.
Foto de Alice Stephan, 2016 

Localizada na Zona da Mata mineira, Conceição do Ibitipoca é distrito do município de Lima Duarte-MG, distante 3 Km da portaria do Parque Estadual do Ibitipoca.

http://www.ibitipoca.tur.br/pesquisas/historia/

domingo, 15 de maio de 2016

VISCONDE DO RIO BRANCO, MINAS GERAIS

Visconde do Rio Branco - um significativo acervo arquitetônico eclético. Uma cidade que não pára de crescer. Foto Ítalo Stephan, 2016.

Cidade conhecida pelo famoso Conservatório Estadual de Música, ainda preserva seu acervo arquitetônico. Foto Ítalo Stephan, 2016.

Como tantas outras cidades, a falta de um planejamento urbano adequado permitiu o adensamento populacional nas vias estreitas e o trânsito virou um problema a mais. Foto Ítalo Stephan, 2016.

Como tantas outras cidades, a ocupação antrópica nas margens dos rios trouxe uma série de riscos à população. Foto Ítalo Stephan, 2016.

sábado, 14 de maio de 2016

Estágios Vivenciais / Acessibilidade - Viçosa, MG


Realizados por estudantes do 3° período de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Viçosa (UFV) como parte da disciplina ARQ342 - Projeto 2 - 2016:

https://youtu.be/OtIAm0S1Biw

https://youtu.be/5fS1Pq_sf-4

https://www.youtube.com/watch?v=NX6uEBtlebA

https://www.youtube.com/watch?v=VD_XNI7Cyjs

Cidades:Visconde do Rio Branco-MG

Visconde do Rio Branco, Zona da Mata de Minas Gerais. 
Um município com 40 mil habitantes (IBGE 2013), com um parque industrial forte, um patrimônio cultural rico, mas com problemas como a falta de uma gestão melhor do planejamento urbano, o crescimento desorganizado, grandes áreas alagáveis.

Praça principal. Foto Ítalo Stephan, 2016.

Área da antiga usina de açúcar. Foto Ítalo Stephan, 2016.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

PASSO PARA TRÁS?



Não conheço o motivo pelo qual houve uma recente substituição da diretoria do Instituto de Planejamento do Município de Viçosa - IPLAM. Sempre confiei na figura do diretor , o Sr. Paulo André Alkmin, arquiteto e urbanista. Ele tentou cumprir um bom papel enquanto esteve à frente de um órgão que começava a atuar em sua atribuição de planejamento urbano de Viçosa. Encontrou no IPLAM uma equipe capacitada e dedicada. Não tenho nenhuma objeção quanto à pessoa que agora dirige o órgão, um empresário da construção civil. Não conheço as competências do novo diretor quanto ao planejamento urbano.

O planejamento urbano em Viçosa volta a ser uma incógnita. Não podemos afirmar que não existe planejamento urbano em nosso município. Existe, sim, mas tem sido, há décadas, um planejamento feito pelos setores imobiliário e da construção civil e para ele orientado, que insistentemente ignora ou deturpa as regras de um bom planejamento urbano, de um planejamento urbano feito para todos os munícipes.


O resultado desse planejamento excludente é visível nas margens invadidas dos cursos dágua; nos loteamentos novos executados sem deixar áreas públicas utilizáveis; ainda nos mesmos quanto a inexistência de conexão com a malha viária, como está acontecendo na parte nova do bairro Santo Antônio e em São José do Triunfo. É visível na multiplicação de prédios de grande porte e de grande altura em ruas estreitas e íngremes demais, sem garantir o número de vagas de estacionamento necessário. É visível na multiplicação de condomínios irregulares em áreas rurais (Paraíso, Romão dos Reis, Canela, Marrecos, Violeira); na expansão de áreas urbanas sem levar consigo a infraestrutura necessária, como ocorre nos Cristais e no Novo Silvestre; na aprovação de projetos condicionados à execução estrutura de captação de água potável e na destinação de esgotos que não são feitos, como aconteceu com o Ecolife e o condomínio Reserva Real, onde parece haver poços artesianos clandestinos.


Teria o ex-diretor não resistido às pressões do setor imobiliário, que normalmente atua de forma obscura na tentativa de aprovação de leis e projetos nas formas que apenas lhes interessam? Se for isso, Viçosa dá um passo atrás. Espero do novo diretor do IPLAM que ele dẽ atenção às orientações técnicas da equipe que integra o IPLAM, que reconheça a importância do planejamento urbano sustentável e inclusivo, para que não ocorra mais um retrocesso no desenvolvimento de Viçosa. Desejo também que ele faça cumprir a legislação atual, que é boa, mas, tem sido insistentemente desrespeitada e isso trouxe vários problemas, como é o caso da Lei de Parcelamento do Solo (1489/2001). A cidade não suporta mais tantos erros. È importante que a revisão do Plano Diretor seja concluída; que o Plano de saneamento seja implementado, assim como que seja dado o andamento para a elaboração do Plano de Mobilidade.


terça-feira, 10 de maio de 2016

62 x 3.800.000.000

‘Quando 62 pessoas têm a mesma riqueza que 3,8 bilhões de pessoas, estamos longe do fim da miséria’


https://nacoesunidas.org/quando-62-pessoas-tem-a-mesma-riqueza-que-38-bilhoes-de-pessoas-estamos-longe-do-fim-da-miseria/

sexta-feira, 6 de maio de 2016

POBRE SÃO BARTOLOMEU!

O ribeirão São Bartolomeu, depois de ser quase todo sugado para abastecer Viçosa, e ter suas margens invadidas, vira um fio de água imunda.Foto Ítalo Stephan, 2016. 

A ocupação de sua área de preservação´cria períodos de enchentes,vive suja com sofás e bananeiras e insetos nocivos.


A expansão urbana não perdoa o leito do ribeirão. Tratamos muito mal nosso principal manancial. Foto Ítalo Stephan, 2015. 

quinta-feira, 5 de maio de 2016

DA LAMA À POEIRA

A lama vai virando poeira, a esperança também.
Poeira que maltrata os moradores, especialmente os  de Barra Longa.

6 meses. Os moradores ainda esperam pela compensação dos danos sofridos. 

quarta-feira, 4 de maio de 2016

ABANDONO


Multiplicam-se os casos de casarões abandonados em São Luís do Maranhão. Uma lástima.  A situação é triste e força a  prefeitura a lacrar as entradas dos casarões  para evitar a utilização dos locais como esconderijo ou espaços para consumo de drogas.
 
  São Luís, Patrimônio da Humanidade. Não pode chegar a esse ponto.




Fotos :

Jornal Pequeno
http://blog.jornalpequeno.com.br/manoelsantos/2015/01/15/prefeitura-e-governo-estado-lacram-casaroes-no-centro-historico-de-sao-luis/
http://cabresto.blogspot.com.br/2012/07/falta-de-infraestrutura-no-centro.html

ARQUITETURA NO CAMPUS

Curso de Dança. Foto Ítalo Stephan, 2016. 

Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas. Foto Ítalo Stephan, 2016. 


Edifício Arthur Bernardes e Centro de Vivência. Foto Ítalo Stephan, 2016. 

segunda-feira, 2 de maio de 2016

ESCOLA DE MINAS - UFOP

Escola de Minas, Campus da UFOP. Um dos pátios internos.Foto Ítalo Stephan, 2016. 

 Um dos pátios internos.Foto Ítalo Stephan, 2016. 

Hall de entrada. Foto Ítalo Stephan, 2016. 

domingo, 1 de maio de 2016

ANTROPOCENO

Artigo publicano no jornal Tribuna Livre, em Viçosa, 27/04/2016

Cientistas do mundo inteiro apoiam e vêm comprovando a teoria de que o homem tem modificado sensivelmente o planeta, a ponto de deixá-lo ameaçado de extermínio de parte significativa das espécies, dentre elas a própria raça humana. Isso tem ficado tão evidente que os pesquisadores, desde biólogos a ambientalistas, adotaram uma nova denominação desta nossa época geológica: o Antropoceno. Essa época teria sido iniciada, para alguns, há mais de dez mil anos, em meio a uma era glacial, com a extinção dos homens de Neandertal pelos humanos e ficou mais evidente com a explosão populacional após a Segunda Guerra Mundial.

Pode ser constatado que a atividade humana transformou mais de um terço da superfície terrestre e que a maior parte dos principais rios foi represada ou desviada. A concentração de dióxido de carbono no ar aumentou 40% nos dois últimos séculos e a concentração de metano (um gás indutor do efeito estufa) mais que duplicou. Conforme o químico holandês, prêmio Nobel, Paul Crutzen, o clima global deve se afastar significativamente do comportamento natural. Isso tudo vem ocorrendo de forma muito veloz, mais rápido que a natureza consegue se adaptar. O dióxido de carbono vem alterando o pH das águas dos oceanos, tornando-as mais ácidas, alterando por sua vez a composição das espécies de plâncton e animais, projetando um desequilíbrio com sérias consequências para todo o planeta. Desde o início da revolução Industrial os seres humanos adicionaram 365 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera, o que vem aumentando a temperatura global média. A base energética tem como dominante o processo de queima de carvão e petróleo, o que significa que o carbono mantido isolado por dezenas ou centenas de milhões de anos está sendo liberado a altas velocidades.

O antropoceno pode ser um legado cataclísmico na história do nosso planeta. E o que cada um de nós temos a ver com isso? A contribuição individual é muito pequena, o poder individual de mudança é mínimo. No entanto, todos querem possuir um automóvel particular, que consome petróleo. Consumimos produtos que demandam grandes extensões de terras desmatadas; usamos garrafas e copos de plásticos e isopor. Consumimos muita água; produzimos muito lixo e quase não o reciclamos. Sonhamos com aparelhos de ar condicionado, o que consome muita energia. Compramos alimentos e materiais de construção, que precisam ser transportados de longas distâncias. Desperdiçamos, a cada dia um pouco de água, de energia, de comida. Jogamos esgotos sem tratamento nos rios, produzimos quase um quilo de lixo por dia, por pessoa. Só que tudo isso é multiplicado por bilhões! 

Embora seja difícil, é preciso mudar nossas posturas e lutar por soluções que beneficiem a todos. Embora seja de amplo conhecimento de todos, é  necessário cobrar das autoridades que elaborem e executem políticas ambientais sérias, com medidas a curto, médio e longo prazos. Nossas casas e locais de trabalho precisarão ser adaptados ao consumo de energia limpa e renovável. Órgãos ambientais vêm tentando sensibilizar os governos de nações poderosas a rever suas posições para substituir suas fontes de energia por aquelas ambientalmente sustentáveis, no entanto tudo isso pode demorar muito e os impactos serão cada vez maiores.