sexta-feira, 31 de março de 2017

Mestra em Arquitetura e Urbanismo


Letícia Santos Borém -  a mais nova mestra do nosso programa.
Obrigado professoras Regina Lustoza (PPGAU/DAU/UFV) e Anete Marília Pereira (UNIMONTES)

A conformação de Minas Gerais


Minas Gerais - 1709  / 1720
Minas Gerais - 1760 / 1800 - adicionando o norte/nordeste
Minas Gerais - 1816 / 1824 - adicionando o Triângulo
Minas Gerais - 1857 - completa-se com o Noroeste

In: ANJOS, Anderson R.. Onde repousa o berço das gerais: Reflexões e perspectivas acerca da preservação do patrimônio cultural em Matias Cardoso-MG (Dissertação de Mestrado) Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Uberlândia, 2016.
http://www.asminasgerais.com.br/frame.asp?urlconteudo=http%3A%2F%2Fnorte.asminasgerais.com.br

quinta-feira, 30 de março de 2017

FÉ EM DEUS E PÉ NA TÁBUA OU PÉ EM DEUS E FÉ NA TÁBUA?


Publicado no  jornal Tribuna Livre, Viçosa, 03/12/2010, p. 6.

O sociólogo Roberto da Matta lançou, em um bom momento,  um livro chamado "Fé em Deus e pé na tábua", após estudar o comportamento do brasileiro no trânsito. Mesmo sem ler a obra, todos nós podemos imaginar como é. O autor confirma a imagem do "bom" motorista, que é aquele que não segue as regras de trânsito. Para ele, há um estilo bem  brasileiro que apavora observadores externos, como entrar na vaga na frente do outro, fechar o motorista do lado, "costurar" entre pistas diferentes. Acrescento no conjunto da obra: não usar cinto de segurança, passar pelo acostamento ou subir nas calçadas, falar ao celular dirigindo, buzinar sem necessidade ou aproveitar os primeiros segundos após o sinal ficar vermelho etc.

Roberto chama de estilo "Carlota Joaquina", que reproduz relações aristocráticas e atrasadas. Quando Dona Carlota passava, todos tinham de parar, ajoelhar e tirar o chapéu em reverência. Segundo o autor no trânsito não dá instalar sinalização  especial  para quem é rico" e o fato de querer "entrar na frente, tentar encontrar espaços onde não existem é hierarquizar o espaço". O trânsito é um meio repleto de disputas entre os taxistas e motoristas profissionais, que se consideram melhores que os outros. Há disputas entre motoristas e motoqueiros, motoristas e ciclistas ou pedestres, idosos e jovens, homens e mulheres. São, como todos sabemos, disputas covardes, muitas vezes cruéis e assassinas. Tornam-se também, na quase totalidade, casos impunes.

Em qualquer cidade onde há sinalização semafórica, em um dia qualquer, é absolutamente certo que haja ultrapassagens de sinal vermelho. A toda  hora vemos motoristas dirigindo e falando ao celular. A bebida alcoólica continua a ser amplamente consumida por motoristas. Faixa dupla não inibe ultrapassagens. O som altíssimo de alguns automóveis despeja ruídos como se nossos ouvidos fossem penicos. O jeitinho brasileiro, o estilo “Carlota Joaquina”, a certeza da impunidade são marcas que precisam ser apagadas e substituídas por relações de educação e de respeito, e quando isso não ocorre, por uma penalização efetiva. O trancamento de um cruzamento precisa ser substituído pela gentileza, a travessia de faixas deve ser garantida.  A preferência da travessia nas faixas ainda não “pegou” em muitas cidades, mas deve ser “negociada”, mais como se faz em Brasília, onde quase todos os motoristas param com a sinalização do pedestre e menos que em Viçosa, onde as pessoas imprudentemente se jogam em cima dos automóveis.

A educação (entende-se o termo em toda a sua amplitude, onde entram  o conhecimento, o respeito, a ética, a cidadania, a alteridade, a polidez, a prudência, a paciência e os  bons modos) é a melhor forma para resolver grande parte os problemas de trânsito, mas demanda muito tempo. No Brasil, "ser um bom motorista significa dirigir com o pé na tábua. Quem dirige bem é barbeiro". Há muita gente que se acha esperta e que os outros são imbecis. Até quando haverá tanta impunidade? Até quando isso ficar assim? Até quando este estilo deplorável vai continuar ferindo e matando muitas pessoas, alterando destinos de famílias inteiras?

PRAÇAS DE VIÇOSA IV

São praças ou apenas canteiros, locais de passagem ou terrenos públicos baldios?
Quem as frequenta, quem as reconhece como praça?

 Praça em frente ao Viçosa Clube. Foto Ítalo Stephan, 2017.

Praça em frente ao Viçosa Clube. Sem bancos, sem atrativos. Foto Ítalo Stephan, 2017.

Praça Ramos. Sem calçada, inacessível, perigosa. Foto Ítalo Stephan, 2017.

Praça Ramos. Sem mobiliário, suja e com mato.  Foto Ítalo Stephan, 2017.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Audiência Pública sobre a questão dos bares nas ruas


Audiência Pública sobre a questão dos bares nas ruas
Dia 10 de Abril de 2017
18:00 h
Câmara Municipal de Viçosa

Participe!

Ajude  a decidir essa questão que envolve grande parte da população de Viçosa.


quinta-feira, 23 de março de 2017

PREFEITO, ARRUMA ISSO!


Av. P. H. Rolfs - uma das principais  avenidas de Viçosa, acesso à UFV, centro comercial importante. É assim que está sendo tratada: lixo ao meio-dia, placas de propaganda em péssimo estado de conservação, portal da "praça" em mal estado, ponto de ônibus com pavimentação defeituosa e buracos. Prefeito, cuida disso!

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Fotos Ítalo Stephan, março 2017.

domingo, 19 de março de 2017

ARQUITETO DA FAMÍLIA

Artigo publicado no jornal Nova Tribuna, de Viçosa-MG, em 15/03/2017.

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O Arquiteto e Urbanista é o profissional competente para projetar e acompanhar as obras dos edifícios. No entanto, no Brasil, a participação deste profissional mal atinge, na média, os 5% de tudo que é projetado nas nossas cidades. Uma outra parte um pouco maior das nossas cidades é feita pelos engenheiros civis e técnicos de edificação. No entanto, a grande maioria, cerca de 85%, é edificada por pessoas com experiência prática e pela autoconstrução. Isso significa que a população constrói suas casas sem qualquer orientação técnica de projeto e acompanhamento de obra. Com isso, a qualidade das habitações não é boa; é resultado do improviso, da falta de orientação. A experiência prática resolve para muitos a necessidade primária de ter um lugar para abrigar sua família. A solução inadequada dos espaços e o uso dos materiais inapropriados deixa ambientes insalubres, obriga as pessoas a morarem com más condições de iluminação e ventilação.

A Lei nº 11.888, de 24 de Dezembro de 2008, conhecida como Lei de Assistência Técnica, assegura o direito das famílias de baixa renda à assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social, como parte integrante do direito social à moradia, previsto no artigo 6o da Constituição Federal. A assistência técnica objetiva formalizar o processo de edificação, reforma ou ampliação da habitação, perante o poder público municipal e outros órgãos públicos. Busca evitar a ocupação de áreas de risco e de interesse ambiental, além de propiciar e qualificar a ocupação do sítio urbano em consonância com a legislação urbanística e ambiental.

Algumas prefeituras já possuem leis de assistência técnica, mas ainda não as colocaram em prática, o que é uma pena. É necessário que os prefeitos busquem alguma forma de implementá-las, pois com a assistência técnica correta, problemas futuros serão evitados, facilitando os trabalhos da defesa civil e da administração municipal, especialmente quanto aos serviços urbanos. Com casas mais saudáveis, as pessoas ficarão mais saudáveis e satisfeitas, reduzindo custos com a saúde.

Algumas universidades como a de Viçosa e a UERJ, em Petrópolis  prestam ou prestaram assistência em arquitetura e engenharia aos mais pobres. Existe, em Niterói, um sistema parecido com o Médico da Família, que seria o Arquiteto da Família, capaz de dar assistência a cada família quanto ao projeto e construção ou reforma, da melhoria das condições de habitação e de regularização de suas casas. Numa linha parecida há o Inova Urbis, uma ONG que atua na Rocinha (Rio de Janeiro) e em Paraisópolis (São Paulo). O arquiteto e urbanista alia a técnica adequada (no projeto dos ambientes, na definição de técnicas construtivas, na previsão de futuras expansões) com os desejos dos moradores, proporcionando soluções seguras, econômicas, sustentáveis e bonitas. O Arquiteto e Urbanista encontraria uma forma de cumprir uma importante função junto à sociedade carente de assistência técnica. Uma população que vai continuar a construir, que precisa ampliar reformar ou regularizar seu imóvel, e que merece ser atendida com competência e respeito. Todo município poderia incrementar sua política urbana com os Arquitetos da Família, na forma de parcerias com órgãos públicos e privados, de forma a atender a uma enorme parcela desassistida da população. Todos teriam muito a ganhar com isso.

sexta-feira, 17 de março de 2017

OS JOVENS E OS ESPAÇOS PÚBLICOS

 

 DISCUSSÃO NECESSÁRIA

Recentemente a Prefeitura de Viçosa proibiu o uso de mesas e cadeiras  em espaços públicos. Isso repercutiu negativamente,  com muita força, entre os jovens, donos de bares e a população em geral. Veio à tona mais uma vez algo que já se tornou crônico: a falta de espaços destinados ao lazer e aos encontros, mesmo que isso inclua muita cerveja.

Como lidar com a questão do uso dos espaços públicos e da demanda legítima ?
É possível chegar a uma solução? Há mais de uma?
É possível chegar a um acordo factível, onde a soma dos pontos em que alguns abram mão, com os benefícios  não seja positiva para a cidade?


Já se passou muito  tempo sem que a questão fosse discutida e resolvida. Já era necessária há mais de vinte anos, e a situação só vem se avolumando.

Encaminhei aos vereadores uma proposta de realização de uma audiência pública para discutir o assunto. Em breve poderemos ter a audiência. Deverá ser uma audiência que inclua a Prefeitura Municipal, a Câmara, a UFV, a Univiçosa, o DCE, os estudantes, enfim, quem quiser participar.

Bom, teremos uma audiência pública. A participação de todos os autores é essencial.  Mas nela é necessário que estejam participantes, que surjam  propostas, e que as propostas se tornem realidade. Um pacto é possível? Alternativas existem?

Sim, acredito.  Acreditem.

Foto:

http://www.montanhesa.am.br/vicosa/noticias/estudantes-tomaram-a-av-santa-rita-e-causaram-diversos-problemas-em-vicosa/

segunda-feira, 13 de março de 2017

CIDADE + JOVENS


VIÇOSA PROÍBE MESAS NAS RUAS E NAS PRAÇAS !!!

Depoimento de Carlos Marques

"Sou a favor de que em todas as praças e ruas devem existir espaços destinados ao lazer, ambientes de gastronomia, palcos musicais, fumódromos, passarelas do álcool, ócio e etc...
Mas, que todas elas obedeçam à harmonia, o paisagismo, a limpeza, a padronização, e por aí vai. Temos mais de 60 mil jovens em nossa cidade querendo viver e, onde irá acontecer esse movimento senão nas ruas e nas praças ?
Dizem que todo esse problema na Santa Rita foi gerado por incomodar alguns hóspedes do Alfa Hotel... parece que esquecem que também são donos da Univiçosa, e que os mesmos jovens, seus alunos, se concentram naquele local.
Os colégios, as universidades (públicas e privadas), inclusive nós, com nossos filhos, colocamos 60 mil jovens na cidade e não queremos que eles se divirtam ?
A UFV por sua vez, fechou todo espaço de convivência que existia antigamente, Asa Delta, Recanto, DCE e etc...
Agora Viçosa repete o mesmo erro, ou seja, proíbe seus espaços.
Temos que encontrar soluções para a vida ao ar livre, não para o cárcere doméstico !
Que fechem o trânsito nos finais de semana, não fará a menor diferença, e vejam que defendo isso sem nunca ter posto meus pés naquele lugar, e se o fiz ao longo dos meus idosos 65, conto nos dedos de uma mão. Mas, acredito e sou defensor de que Viçosa por ser uma cidade universitária (concentrando jovens), tem que proporcionar lugares de convivência e lazer a eles."



Assim  como o Carlos, a discussão está começando, com outras opiniões. Não podemos ignorar os jovens nem maltratar e desrespeitar a cidade. PMV + UFV + Univiçosa + Jovens + moradores = conversemos!

sábado, 11 de março de 2017

E AGORA ESTUDANTES?



Em Viçosa-MG, a Prefeitura proibiu  a colocação de mesas no canteiro central da av. Santa Rita.

Como resolver essa situação? 

Os motivos da Prefeitura são válidos, amparados pelas regras de posturas, segurança, conservação do patrimônio público e sossego público, mas a demanda por espaços de encontros é real e legítima.
Quais serão as reações dos estudantes?

Como resolver essa situação?
Vamos discutir uma(s) saída(s)?
Há espaços que possam abrigar o uso público para encontro das pessoas?


No primeiro sábado - 11/03/2017 - após a proibição, a população tomou o local onde estavam as mesas. Levaram cadeiras de praia, caixas de isopor. Sinal de que a situação merece mais  diálogo e solução(ões).

Fotos:
https://vicosanews.com/2013/04/20/reveillon-fora-de-epoca-fechou-o-transito-na-av-santa-rita/
facebook de  Rômulo Marcelino

RUA ÁRIDA


Rua dos Estudantes, Fundos, uma via estreita e sem saída, endereço de prédios altos e muito grandes. Foto Ítalo Stephan, 2017.

A calçada é bem feita, e é só. É o que há de bom numa rua que nem sequer merece um nome além de Rua dos Estudantes Fundos. Um rua lembrada apenas como estacionamento, isolada, nada convidativa.
Uma quase perdida oportunidade de ser uma ligação com a lateral da Estação Rodoviária, uma alternativa para fazer nosso trânsito fluir.


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domingo, 5 de março de 2017

RECEPÇÃO CALOUROS UFV 2017

A UFV recebe muito bem seus calouros. 
O primeiro contato já dá muita tranquilidade para os muitos que chegam com cara de assustados. Muitas amizades eternas começam aqui.





CALÇADAS PARA OS CIDADÃOS


Texto publicado no jornal Nova Tribuna, Viçosa-MG, em 03/03/2017.

O direito de ir e vir começa na porta das nossas casas, na calçada - o passeio público. Por isso, os passeios públicos das nossas cidades teriam de possibilitar a qualquer cidadão transitar com facilidade e segurança. É através deles que as pessoas chegam aos diversos pontos do bairro e da cidade. Seus usuários são todas as pessoas, mesmo que tenham algum tipo deficiência; são os idosos, obesos, mães com carrinhos de bebê, e até mulheres de salto alto, que precisam caminhar pelas cidades sem dificuldade, sem ter de transpor nenhum obstáculo.

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, a LBI (Lei nº 13.146 de 2015), tem dispositivos que obrigam as municipalidades a pensar na acessibilidade como um todo, em especial em como gerir a reforma e construção de calçadas, de forma que estas sejam perfeitamente acessíveis para qualquer cidadão. Tanto que o Prefeito que não cumprir o que prevê a lei pode incorrer em crime de responsabilidade. Em muitas cidades, as leis antigas atribuem o custo de construção e de manutenção da calçada somente para o proprietário do imóvel. A Prefeitura e a comunidade local devem ajustar suas leis, regulamentos e comportamento social para que a experiência de utilização das calçadas seja responsabilidade do proprietário do imóvel e também de toda a comunidade.

Todos sabem que é proibido Impedir ou atrapalhar, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres; estacionar veículos ou depositar materiais de construção, entulho ou lixo nas calçadas públicas.  Mas muitos ignoram essas regras. É proibido usar a calçada pública como parte de rampa de acesso às garagens, embora essa “solução” seja uma epidemia em nossas cidades. As calçadas não são propriedade privadas, são espaços públicos e de uso público. As soluções para essas rampas deveriam estar dentro dos limites do terreno.

A calçada ideal deve possuir espaço de socialização, com espaços de encontro entre as pessoas. A calçada ideal deve oferecer acessibilidade para assegurar a completa mobilidade dos usuários. Deve ter largura adequada, com faixa livre de, no mínimo, 1,20m. Deve ter uma faixa de serviço com largura mínima de 0,70m. É nessa faixa que devem ser instalados postes, sinalização, bancos, lixeiras, e serem plantadas árvores. As calçadas só podem ser utilizadas com mesas de bares, por exemplo, em faixa de acesso, além do 1,90 m mínimo.

A calçada bem feita e bem conservada valoriza a casa e o bairro. Deve ter continuidade com as calçadas dos vizinhos, deve ser construída com piso liso e antiderrapante, mesmo quando molhado (os melhores materiais são concreto armado, ladrilho hidráulico, concreto estampado ou placas pré-moldadas de concreto). Deve ser quase horizontal, com declividade transversal para escoamento de águas pluviais de não mais de 3%. Não podem existir obstáculos dentro do espaço livre ocupado pelos pedestres. As condições de segurança devem evitar qualquer risco de tropeço ou queda. Degraus são permitidos em vias que tenham declividade maior que 14% (ou seja, percursos que sobem 1 metro de altura para cada 7 metros de distância), desde que sejam com largura (em torno dos 30 cm) e alturas regulares (não superiores a 18 cm).

Contribuíram para este texto as publicações de Mara Gabrilli, autora da Cartilha Calçada Cidadã e do Laboratório ADAPTSE.


Desenho fonte: https://leismunicipais.com.br/codigo-de-posturas-divinopolis-mg

quinta-feira, 2 de março de 2017

Conselho que não aconselha


Há em Viçosa uma Comissão de Trânsito. Essa  comissão passou 20 meses sem reunir. Curioso é que atravessou um período eleitoral (mexer em preço de passagem nesses períodos não é bom para a política).
Não é por falta de assuntos importantes sobre nosso trânsito que ela deveria se reunir mais vezes? Mas, quando há reunião, é apenas para reajustar as tarifas de ônibus, nada mais.
O que acontece é uma reunião feita logo após o Carnaval, apenas para homologar o aumento, sem chance para discussão.
Dos R$2,25 vai passar para quanto? A proposta da empresa é R$2,75. Vamos ver o valor que a população vai sofrer!  Vão empurrar goela abaixo um preço caro por um serviço mal prestado, conforme foi verificado nas centenas de entrevistas realizadas.

Imagem, fonte:
https://jailsonrecifemobilidade.blogspot.com.br/2016/12/aumento-de-passagens-2017-ja-e.html

Vida