sábado, 27 de janeiro de 2018

COMO EXPANDEM AS PEQUENAS CIDADES

Embora os municípios percam população, as  áreas urbanas ganham e as rurais perdem moradores. A expansão é precária, sempre em direção à áreas inadequadas. 
Os exemplos abaixo estão na  Região central e  na Zona da Mata mineira, todas têm menos de 6.000 habitantes, com economia em base de agricultura de produtos como cana-de-açúcar,  milho, feijão e produção de leite, em pequena escala.  Os municípios têm como maior fonte o repasse do Estado. Estão perdendo habitantes pela diminuição da taxa de fecundidade e pela saída dos jovens que vão estudar ou buscar trabalho em cidades maiores.

Diogo de Vasconcelos - expansão morros acima, com deterioração do solo e infraestrutura precária.

Barra Longa - expansão morros acima, com deterioração do solo e infraestrutura precária.

Acaiaca - expansão às custas de grandes, perigosos e instáveis cortes nos morros.

Guaraciaba - expansão em áreas de grande declividade, gerando riscos constantes de tragédias.

Fotos Ítalo Stephan, 2017 e 2018.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Tiago Cunha (DAU/UFV)
    Em geral, a diminuição da população como um todo, atualmente, é muito mais fruto da queda dos níveis de fecundidade do que necessariamente efeito da migração. Além disso, a perda de população rural não significa que ela está necessariamente migrando para áreas urbanas do mesmo município (concentração populacional e transição urbana). E, por último, é preciso ponderar que o crescimento de população urbana é o resultado de incorporação de antigas áreas rurais ao perímetro urbano. Logo, o número de residentes urbanos também cresce. Mas, note, esse último processo não é, em essência, migração, pois ninguém mudou de residência ou trocou limites. O limite urbano é que foi até eles e os engolfou.

    ResponderExcluir