segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

PRAÇA DA BALEIA

 A Praça Prefeito Olavo Costa, conhecida como Praça da Baleia, no bairro Bairu, em Juiz de Fora. 

Canto pacato do bairro, carece de cuidados.


O monumento que lembra o corpo de uma baleia, parte de um conjunto inventariado em 2013. carece de manutenção.

Arborizada, com calçadas bem estragadas.


Parcão, equipamentos para exercícios físicos, playground. 


Enorme figueira com raízes superficiais alastradas .

Fotos Ítalo Stephan, dezembro de 2023

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

MESTRADO E DOUTORADO: Convite para estudantes não vinculados.

 

No período compreendido entre 19 de dezembro de 2023 a 05 de janeiro de 2024 a Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPG.au) do DAU/UFV receberá inscrições para estudantes não vinculados para o primeiro semestre letivo de  2024 em disciplinas de nível de MESTRADO e DOUTORADO  em ARQUITETURA E URBANISMO do PPG.au. 

As inscrições serão feitas online, através do endereço eletrônico do sistema de inscrições GPS da UFV.

Email: ppg.au @ufv.br

Outras informações estarão disponíveis no site: http://www.ppgau.ufv.br

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

ARTIGO SOBRE PEQUENAS CIDADES



ARQUITEXTOS 282.1

Avaliação das condições de planejamento urbano nas cidades com menos de dez mil habitantes na Zona da Mata Mineira

Ítalo Itamar Caixeiro Stephan, Lina Malta Stephan, Leonardo Civale e Ana Clara de Souza Pereira

https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/24.282/8943


domingo, 10 de dezembro de 2023

TRÂNSITO PERIGOSO


Artigo publicado no jornal Folha da Mata, Viçosa-MG, em 7 de dezembro de 2023

O jornal Folha da Mata tem mostrado, semanalmente, números alarmantes de acidentes em Viçosa envolvendo veículos de todo tipo. Acontecem muitos danos materiais, graves danos físicos e, infelizmente, várias mortes. As principais causas não são desconhecidas: imprudência, consumo de bebidas alcóolicas, não uso de capacetes, distração pelo uso de celulares e falta de habilitação. A certeza da impunidade é mais um ingrediente sério. Pedestres imprudentes e distraídos também causam acidentes.  Todas essas são causas que dependem do comportamento humano. Como arquiteto e urbanista, muitas vezes algumas pessoas me consultam buscando soluções para lidar com a questão do trânsito e da mobilidade, para tentar coibir esses acidentes. Há soluções técnicas, mas essas são apenas parte de um conjunto de ações cabíveis.

Há várias medidas técnicas capazes de reduzir acidentes, como um bom desenho de vias, com faixas de circulação e de estacionamento bem demarcadas, canteiros bem cuidados, calçadas corretamente dimensionadas. Deve-se também reduzir o limite de velocidade permitido. A sinalização no piso e a sinalização vertical, juntamente com a boa iluminação pública contribuem. É possível deslocar a circulação interurbana de veículos com a construção das alças viárias. Geralmente esse é um trânsito em que os motoristas têm pressa em atravessar a cidade e usam veículos mais pesados. As alças estão previstas desde o Plano Diretor de 2000. Foram confirmadas no Plano de Mobilidade - PlanMob, aprovado em 2019 e novamente presentes no Plano Diretor revisado, aprovado neste ano. O objetivo dessas alças é tirar o trânsito interurbano do centro da cidade. São 4 alças que podem ser construídas separadamente e que formariam um futuro anel viário: Parque de Exposições-Novo Silvestre; Novo Silvestre-Barrinha; Barrinha-Rua Nova e Paraíso-Trevo Cajuri. 

É possível planejar vias de ligação interbairros, favorecendo a circulação de veículos para trechos curtos, de forma a evitar a convergência do fluxo para a vias estreitas que acabam congestionando. Os loteamentos não se conectam com outros, com isso despejam o fluxo para as vias coletoras existentes já sobrecarregadas.  A falta de visão dos governantes não os fez exigir essas conexões, embora eles venham sendo alertados por técnicos, há pelo menos trinta anos. As soluções ficam cada vez mais complicadas. Só para ter ideia, foi abortada uma ligação entre a avenida Gomes Barbosa e o bairro de Fátima nos anos 1990; não foi aberta uma rua paralela a Antônio Lopes Lelis ligando as ruas transversais.  Necessário lembrar que PlanMob apresenta várias possibilidades de conexões, como as vias nas cristas dos morros, onde estão a avenida das Arábias, a JK e a rua do Pintinho. 

Quebra-molas e radares são símbolos da falta de respeito de parte da população armada com veículos. Os quebra-molas não são empecilhos para as motocicletas. Os radares podem ser uma das soluções, mas são limitados a algumas vias. Doer no bolso às vezes atenua a falta de educação e a irresponsabilidade. É necessária uma fiscalização maior do trânsito, pois é absurdo o número de pessoas que desrespeitam os semáforos, a qualquer hora do dia, principalmente pelos motociclistas e até pelos motoristas de vans escolares. No entanto, a questão mais importante a lidar é a educação para o trânsito. Isso já deu bons resultados em Viçosa quando não havia semáforos, na época em que começaram a ser demarcadas as faixas de pedestres. Os motoristas respeitavam os pedestres, e a campanha massiva feita pela Prefeitura foi bem-sucedida. Viçosa ganhou fama de que os motoristas respeitavam as faixas, mas essa foi uma ação isolada. Ações como essa devem ser parte de um programa contínuo, parte de uma política pública. 

Foto: https://www.folhadamata.com.br/cidade/noticias/adolescente-morre-em-acidente-na-avenida-castelo-branco