domingo, 28 de setembro de 2014

Reaproveitamento de águas pluviais


Aprovado em primeira votação projeto que obriga novas construções a terem sistema de reaproveitamento de água das chuvas

Na reunião ordinária da terça-feira (23), o projeto de lei de n° 065/2014, de autoria do Vereador Carlitos Alves (PDT), que obriga as novas construções a terem sistema de captação e reaproveitamento da água proveniente das chuvas no município foi aprovado, em primeira votação, por unanimidade.

A proposta determina que as edificações residenciais, comerciais e industriais, cujos projetos sejam aprovados a partir da vigência desta Lei, ficam obrigadas a ter instalado sistema de captação e reaproveitamento da água das chuvas.

De acordo com o projeto de lei, a água das chuvas será captada na cobertura das edificações e encaminhada a uma cisterna ou tanque para ser utilizada em atividades que não requeiram o uso de água potável, tais como a lavagem de vidros, calçadas, pisos, veículos e a irrigação de hortas e jardins.

O Vereador Carlitos salientou que o objetivo da proposta é amenizar o problema de falta de água na cidade, que ocorre em determinadas épocas do ano com a falta de chuvas os reservatórios perdem a capacidade de abastecer toda a população.

“A minha intenção é diminuir o impacto da escassez de água. A proposta das novas construções se adequarem, por meio da utilização da água das chuvas nas necessidades básicas que não precisam de água potável, é para que se tenha uma reserva de água no futuro”, justificou o Vereador.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

90% honesto

Texto escrito há alguns anos, mas legal de reler.

Há alguns anos, quando eu morava em São Luiz, no paupérrimo estado do Maranhão (situação que ainda continua, graças ao Coronel Sir Ney), num dos períodos pré-eleitorais, um candidato ao governo do estado espalhou outdoors nas avenidas com sua foto e os dizeres “Fulano de Tal, 90% honesto”. Essa lembrança faz questionar sobre as questões éticas que passam a ter uma a certa “flexibilidade” ou “relatividade”, nesses períodos que antecedem a escolha daqueles que deveriam ter a competência para legislar ou governar.

Qual é o percentual da nossa honestidade ou da desonestidade? Isso não pode fazer sentido. Os critérios de escolha dos nossos candidatos politiqueiros passam a ser, sutilmente ou não, relacionados ao que podemos ganhar direta ou indiretamente? Isso pode ocorrer de várias formas. Uma delas é grave: começa muito cedo. Por exemplo, um grupo de estudantes do terceiro ano do ensino médio de uma escola em Viçosa pode escolher como seu “homenageado” um político que doa uma grande quantia em dinheiro, para  garantir uma mais pomposa festa de formatura (com mais coisas importantes como camarão fritinho, energéticos, cascata de chocolate e badulaques). Há quem queira completar o absurdo escolhendo um outro homenageado que a turma considera “espiritual”. Para a maioria dos estudantes, ou dos pais dos estudantes, isso é uma coisa normal. Mas não é.

Temos de escolher os candidatos honestos e com propostas claras e viáveis. Deixemos os supostos benefícios particulares de lado, bem como as efusivas manifestações de simpatia tão frequentes nessa fase. Escolhamos os candidatos pela sua ética e capacidade, não porque assistimos aos jogos de futebol com eles, porque foram profissionais da saúde atenciosos, porque vendem alimentos gostosos. Não decidamos por aqueles que conseguirão um cargo para um filho, porque são bonitos, porque tocam músicas de que gostamos, pelas excentricidades ou por causa dos seus nomes engraçadinhos. Não podemos eleger candidatos apenas para dar nomes às ruas ou distribuir honrarias. Tem de ser por muito mais.

Um colega meu, quando candidato a vereador,obteve várias ofertas de ajuda para angariar votos, é claro, em troca de uns agrados ou favorezinhos. Como sei que não aceitaria esse tipo de colaboração, deixou de arrebanhar muitos votos.

É incrível também como surge tanto asfalto nessas semanas que antecedem as eleições. O período eleitoral em que estamos é um daqueles em que afloram as mesquinharias e interesses pessoais.  É quando prevalece o lado vaidoso, egoísta, oportunista, interesseiro, sujo, imoral, amoral, antiético.

Ficam de lado as nobres, embora essenciais, verdadeiras atribuições dos legisladores e executivos que influenciarão nas nossas vidas e gastarão dinheiro público com nosso apoio. Nossos políticos representam a nossa sociedade. Se ela continuar corrupta, ou corruptível, teremos refletidas nas casas legislativas e prefeituras o que somos. Até quando teremos uma sociedade assim? Temos em nossa cidade problemas sérios a serem enfrentados como o desafio do crescimento urbano, as ameaças ao meio ambiente, a segregação social, a mobilidade urbana, a acessibilidade, a falta de oportunidades de empregos etc. Precisamos de honestidade 100%, juntamente com competência na Câmara e na Prefeitura Municipal.

A propósito, o “Fulano de Tal” não ganhou a eleição, pois perdeu para um adversário menos sincero.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Balanço positivo

Os dez alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFV que voltaram do programa Ciências sem Fronteiras apresentaram, em um seminário, o relato de suas experiências. Eles vieram de Portugal, Holanda, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Itália. O balanço foi positivo e estimulou mais ainda aos futuros membros a participarem da excelente oportunidade.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Eu sou um otário


Foto da sessão da Câmara Municipal de Viçosa, em que o processo de cassação do prefeito foi rejeitado, em agosto de 2014


Texto publicado no jornal Tribuna Livre, em 17/09/2014

Há algum tempo, o Titã Tony Belloto publicou um excelente artigo num jornal de ampla circulação nacional, com o título “Procura-se um otário”, dizendo que há, no Brasil, malandros demais e otários de menos. Ressaltou a valorização nacional do malandro, disse que nutrimos uma simpatia pela figura. Ele iniciou uma campanha cívica à procura de um otário, pois só os otários poderão restituir nossa dignidade.

Estamos num país controlado pelos espertos malandros. Estamos rodeados pela corrupção, hipocrisia e dissimulação, que tornaram-se comuns demais. Para o colunista, “Policiais agem como bandidos, bandidos agem como bandidos, políticos agem como bandidos e cidadãos comuns também agem como bandidos”. Faz parte do cotidiano do brasileiro as malandragens tais como dar um jeitinho em tudo que for possível, arranjar um trocado para uma cervejinha para corromper; puxar para baixo valores de transações imobiliárias; usar caixa dois; avançar sinal; furar fila; jogar lixo na rua; xingar os motoristas; não desligar o celular em sala de aula; fazer fofoca e intriga; atravessar fora da faixa de pedestres; enganar no peso; usar material inferior na construção civil etc. Há também muito malandro que apenas fica calado, na sua, sem se meter em encrenca, que é coisa de otário.

A malandragem e esperteza que muitos de nós prezamos produziram-nos um país desigual, muito atrasado, extremamente injusto e violento, com índices iguais ou maiores dos que os países com conflitos. Nosso país de malandros aparece em 7º lugar no PIB, mas em 54º lugar no PIB per capita. No Índice de desenvolvimento Humano – IDH, amargamos um 85º lugar. A malandragem crônica produz cidades injustas, inseguras, intransitáveis. Temos 13 milhões de analfabetos. Temos, em média, a cada ano, 56 mil mortos pela violência, número maior que todos os conflitos mundiais juntos. Nossa frota de veículos gira em torno de 64 milhões, ou seja, há mais rodas que habitantes. A malandragem gera políticos malandros, corruptos e malandros corruptores. Burlar a lei é comum, e se preciso, muda-se malandramente a lei. É comum ter políticos respondendo a inúmeros processos por improbidade administrativa e indícios de corrupção, assim como é comum ter cidadãos processados por terem se manifestado contrário aos desmandos, aos indícios, à negligência de quem nos governa. Dar-se bem com o governo é aliar-se aos malandros; criticar o governo é para os otários.

Na última Copa do Mundo os “malandros” da Seleção Brasileira, impulsionados pelas pérolas da língua “vamo que vamo”, “é nóis”, “prá cima deles”, e embalado pelo hino à capela, culminou com uma humilhante goleada pelos “otários” alemães, que, além de um belo e eficiente futebol coletivo, também nos goleiam, na mesma proporção, nos indicadores econômicos e sociais e na qualidade das suas cidades.

Chega de malandragem! Chega de esperteza! Nosso país precisa de otários. Sejamos, pelo menos alguns de nós, otários! Mesmo que para ser otário temos de ter muita coragem para enfrentar os malandros espalhados por todos os lados, na nossa cidade, no nosso estado, no nosso País. ‘Seja otário, seja herói’ como disse Belloto. Eu tenho a honra de ser um e gostaria de estar acompanhado cada vez mais por mais otários. É deste lado que eu fico.

domingo, 21 de setembro de 2014

Exposição de desenhos de pássaros

Aconteceu no gramado das Quatro pilastras uma exposição de trabalhos de desenhos/pinturas de pássaros da nossa região, selecionados dentre centenas de trabalhos apresentados por escolas de Viçosa.

Um dos trabalhos selecionados.

Uma estudante à frente  de seu trabalho, a professora Francis, da escola N.S. do Carmo e a organizadora do evento, Marinês Eiterer.

Conhecendo os trabalhos, os pássaros da nossa região e aproveitando para desenhar.

sábado, 20 de setembro de 2014

Mais um alerta ambiental

UFV: Represa da saída para o Acamari, em 20/09/2014. Situação crítica. Esvaziando rapidamente, sintoma da falta de água em Viçosa. Mais um alerta para a importância de preservar as nascentes e as matas. A situação é grave, ainda sem sinais de mudanças podendo até piorar. A lagoa assoreada mostra os sinais de desaterros à montante, provavelmente dos condomínios vizinhos.
Em 21 anos não houve nada parecido com o que está acontecendo.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Os estragos que um mineroduto faz

Concessão de água para uso em mineroduto pode ser suspensa

Com o regime de chuvas escasso há pelo menos dois anos, a outorga para uso de águas em Minas Gerais pode ser paralisada. Pelo menos é o que pede a Comissão das Águas da Assembleia Legislativa, que vai lançar uma campanha com o pedido de suspensão das autorizações para captação de águas para projetos industriais pelo menos até que o nível dos reservatórios volte à média histórica.
Um dos principais atingidos pela questão são os minerodutos, tubos que levam minério em forma de polpa das minas até os portos nos Estados vizinhos. Atualmente, há três minerodutos em operação em Minas Gerais, todos da Samarco. Um da Anglo American está em fase de instalação e há pelo menos três em projeto: um da Sul Americana de Metais (SAM), um da Ferrous e um da Manabi. Juntos, eles utilizarão cerca de 15 mil m³ de água por hora, de diferentes bacias que cortam o Estado.
“O que os minerodutos fazem é um acinte. A mineração tem outras formas de se viabilizar, não precisa sacrificar o uso múltiplo das águas”, diz o deputado Almir Paraca, presidente da Comissão das Águas.
A resistência ao uso do grande volume de água pelas mineradoras também é grande nas cidades onde os empreendimentos serão construídos. Em Viçosa, na Zona da Mata, o maior temor é que a captação de água para o mineroduto da Ferrous comprometa o abastecimento da cidade. O assunto foi tema de uma reunião na Universidade Federal de Viçosa (UFV) no início deste mês.
“Temos um manancial já fragilizado e vem um mineroduto para aumentar a ameaça”, diz o coordenador da Campanha Pelas Águas e Contra o Mineroduto da Ferrous, Luiz Paulo Guimarães. Ele acrescenta que, além do risco de desabastecimento da cidade pela captação no manancial principal, pequenas comunidades rurais e produtores também serão afetados pela extinção de nascentes que passam em suas propriedades.
Em abril, a prefeitura de Açucena, no vale do Rio Doce, revogou a anuência para a instalação do mineroduto da Manabi na cidade. Um dos motivos foi a preocupação com o uso da água. Em documento assinado pela prefeita Darcira de Souza Pereira, por entidades socioambientais e autoridades, o uso do recurso hídrico para a finalidade é chamado de “crime lesa-pátria que lança mão de um imenso volume de água para escoar minério bruto para o litoral”. Todos os minerodutos têm mais de 400 km de extensão, e o da Anglo, com 525 km, será o maior do mundo.


Ferros terá resistência organizada 

Os moradores de Ferros, na região Central de Minas Gerais, pretendem organizar uma resistência ao mineroduto da Manabi em toda a bacia do rio Santo Antônio. Nos últimos meses, foram três seminários para discutir os impactos, em Açucena, Sana Maria do Itabira e João Monlevade. O próximo será em Ferros, em agosto. “Estamos muito apreensivos”, diz a presidente da Associação de Defesa do Desenvolvimento Ambiental de Ferros (ADDAF), Tereza Cristina Almeida Silveira.
De acordo com ela, o rio que corta a cidade já sente o impacto do mineroduto da Anglo, que passa em municípios vizinhos.

Fonte: Ana Paula Pedrosa - O Tempo

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

200.000 visualizações

 

Estamos chegando nas 200.000 visualizações de página!
Este número merece um presente para quem visitar o  blog.
Vou doar um quadro meu,  um dos Urban Patterns para o número 200.000.
Está aberta a contagem!
Quem estiver pertinho do número 200.000 me avisa pelo e-mail italostephan@gmail.com

LOUISE ROCHEBOIS foi a visitante de número 200.000 e irá receber uma tela minha.

Livro recomendado




Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso
O livro de Diamond analisa diversas civilizações antigas que acabaram por entrar em colapso. As causas, segundo o autor, variam e se inter-relacionam, mas têm forte pressão das variáveis hoje consideradas como ambientais. As análises não são puramente históricas e mostram, por meio de fácil leitura, que grande parte das pressões que existiram nas sociedades já extintas, são as que existem atualmente na nossa sociedade, especialmente, nas regiões menos desenvolvidas.

Fonte:
http://www.paginasustentavel.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=470:o-colapso-de-jared-diamond-&catid=7:publicacoes&Itemid=18

domingo, 14 de setembro de 2014

Era uma vez uma vila

Vila Secundino, no Campus da UFV. Pela "Via da Medicina", onde  já se nota o descaso com a acesso à antiga vila, onde poucas famílias de servidores ainda moram.

De um lado da mal cuidada via ainda há casas, do outro persistem apenas duas e, das que foram destruídas, ficaram pilhas de escombros.

Abandono, destruição do patrimônio. A política da UFV parece não se importar com o destino da vila.

sábado, 13 de setembro de 2014

Viçosa, 1916

Viçosa, MG, há quase cem anos. Reconhecíveis:  Estação, casa da Dona Cora, a Câmara Municipal e o  "Alcântara". A primeira igreja e a praça com coreto. Ramos ainda era um pasto.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Caminhada pelo Clima - em Viçosa

Um movimento no mundo todo
21 de setembro - 9:00

No domingo, 21 de setembro, dias antes de uma importante reunião sobre o clima na ONU, membros da Avaaz no mundo todo vão participar da Caminhada pelo Clima. Os líderes mundiais não acreditam que um número suficiente de nós se importa com as mudanças climáticas, e é por isso que não estão encarando o desafio de salvar nosso planeta. Mas em 21 de setembro, nós temos uma chance sem precedentes de provar que eles estão errados, com a maior mobilização para o clima da história.

Quatro Pilastras - Entrada da UFV 
http://www.avaaz.org/po/event/climate/Caminhada_pelo_Clima_13/

II SEPAAC na UFV

 Convite a todos os interessados

Maiores informações no site
http://www.novoscursos.ufv.br/projetos2/ufv/sepaac/www/

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Debaixo do nosso nariz

Dona Gertrudes já foi a rua mais feia de Viçosa. Mas teve uma obra simples e importante que a mudou. As calçadas foram alargadas, foram feitas de uma só vez, de forma a que tivessem uma padronização e continuidade. A rua, já estreita ficou apenas com a caixa de rolamento e umas baias para carga e descarga,
Obra executada na gestão de Geraldo Reis (1993-1996).
Um exemplo, com algumas pequenas correções para melhorar a acessibilidade de Viçosa, a de Minas Gerais.

domingo, 7 de setembro de 2014

Expansão Urbana


Em implantação a expansão urbana de Rio Doce, MG, projetada pelo Departamento de  Arquitetura e Urbanismo da UFV, em 2011.
Respeito à topografia, com ruas acompanhando as curvas de nível.
Respeito ao meio ambiente com a proteção das áreas de preservação como as nascentes e topos de morro.
Política de mistura de classes sociais, com a construção de habitações sociais espalhadas em um loteamento em que serão construídas outras casas de pessoas de maior renda.
Política de mistura de usos,com o inicio iminente de algumas unidades industriais não incômodas.
Política de inclusão: a área é contígua à malha urbana, terá vias conectadas a ela.  A área terá uma creche em início de construção e está em frente ao clube esportivo municipal.
Ruas com 9 metros de largura, calçadas com blocos, com sarjeta, coleta de águas pluviais, calçadas contíguas, arborizadas com jaboticabeiras.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Memória perdida em Viçosa, MG

Agosto 2014

Neste pequeno terreno no início da Av. Santa Rita tinha uma casa de arquitetura eclética, demolida à revelia do Conselho Municipal de Cultura e Patrimônio Cultural. Não tem mais a bonita casa, sobrou um terreno que é depósito de mesas e cadeiras e porta out door.

Setembro 2010

Por que demoliu? Resta apenas alguns resquícios da construção.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Livro recomendado

Livro essencial para biólogos, ambientalistas, cientistas, urbanistas, ecologistas, cidadãos, terráqueos.


"Reconhecido internacionalmente como o papa da biodiversidade, Edward O. Wilson analisa os processos adaptativos responsáveis pela criação de novas espécies e descreve os cataclismos que interromperam a evolução e empobreceram a diversidade nos últimos seiscentos milhões de anos.

Os cinco primeiros desastres ecológicos (tais como meteoritos e mudanças climáticas) custaram à evolução entre dez e cem milhões de anos de reparação. O sexto grande espasmo de extinção na Terra, desta vez inteiramente causado pelo homem, pode não ter conserto."


http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=10469

terça-feira, 2 de setembro de 2014

É para levar a sério


A destruição do meio ambiente em Viçosa é muitíssimo preocupante. Não é brincadeira!  A situação é gravíssima.

A administração municipal não está dando a devida atenção à multiplicação de loteamentos irregulares em seu território. Além de não serem permitidos por Leis - a 6766/79, Código Florestal, Estatuto da Cidade, Lei Orgânica Municipal, Código ambiental e Plano Diretor - eles estão sendo feitos sem projetos e sem estudos de impacto ambiental.

A pungente matéria do Fantástico de 31/08 mostrou como o desmatamento da Amazônia está afetando o clima da região Sudeste, especialmente em Minas Gerais, chamada de Caixa d´água do Brasil.  Aqui, a bacia do Ribeirão São bartolomeu, a caixa d´água de Viçosa vai sofrer os efeitos da mudança nacional, acrescentando a isso a ocupação desastrada.

As obras estão destruindo nascentes, brejos e vegetação. Os movimentos de terra estão aterrando várzeas e assoreando os já minguados cursos de água.

Aja CODEMA! Aja DEMA! Aja IPLAM! Pois a destruição dessas áreas deixarão consequências graves ao meio ambiente e custos altíssimos para as futuras gestões.

Não transfiram a responsabilidade para a fiscalização estadual, pois esta atuação deve ser compartilhada e disso o CODEMA sabe, disso a administração tem a obrigação de saber.

Não ajam como se a área rural fosse terra de ninguém, pois é terra de Viçosa, dos viçosenses. Está sendo comprometido o abastecimento de água para desde já. Não deixem de atuar, como é obrigação de vocês. Não é brincadeira!  A situação é gravíssima!