sexta-feira, 25 de junho de 2010

Pavilhão da Dinamarca


Muito interessante o Pavilhão da Dinamarca. Para quem gosta de bicicleta, arquitetura, arte, beleza, saúde...
Veja o vídeo:

http://ateondedeuprairdebicicleta.wordpress.com/2010/06/23/2010-world-expo-shangai/

P.S.

Fui testar in loco, mas estava chovendo um pouco e as bicicletas não podiam ser usadas, pois o chão estava escorregadio! Acessibilidade deveria levar em conta estas situações, que são parte do dia-a-dia, não é verdade?

Nós os elegemos

É uma vergonha para nós brasileiros.

http://www.youtube.com/watch?v=fmtbqu4VhDs

terça-feira, 22 de junho de 2010

Torre de Pisa em Abu Dhabi

O Livro Guinness de Recordes reconheceu o prédio como o mais inclinado do mundo. (Foto: AFP)


Há muita arquitetura excêntrica por aí.
O prédio de 160 metros tem uma inclinação de 18 graus, quatro vezes mais que o ângulo
da Torre de Pisa.

Ver em:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/06/torre-em-abu-dhabi-e-considerada-o-predio-mais-inclinado-do-mundo.html


domingo, 13 de junho de 2010

As cidades e os cursos d’água

Waterfont de Halifax, Canadá

As cidades quase sempre surgiram às margens de algum curso de água, braço de mar, lago ou represa. Até poucas décadas atrás, o crescimento urbano ocorreu de forma com que as edificações dessem as costas para portos, rios, córregos. Esses serviam para escoamento dos esgotos e águas pluviais e para descarte de lixo e entulhos. Não era comum deixá-los a vista. Havia sempre sujeira, mal cheiro que era comum esconder.

No Brasil, o Código Florestal (Decreto nº 23.793, de 23 de janeiro de 1934) estabeleceu que os cursos d'água tivessem faixas de proteção, áreas não edificantes ao longo dos seus leitos, com largura variável, proporcional à sua largura (30 metros para cursos com até 10 metros de largura, 50 metros para cursos de até 50 metros de largura e assim por diante). O Código considera de preservação permanente, as florestas e demais formas de vegetação natural situada nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 metros de largura.

Em 1979, a Lei Federal 6766 estabeleceu a faixa de proteção de 15 m para novos parcelamentos, mas muitas cidades já tinham enclausurado, canalizado, "entubado" vários rios e córregos nas áreas urbanas e muitas construções já haviam invadido ou até mesmo alterado seus leitos. Isso propiciou muitos problemas nos períodos chuvosos.

Este conflito entre a legislação de parcelamento do solo federal e o Código Florestal gerou muitos problemas. Um caso irregular foi o plano Diretor de Viçosa, em que os veradores reduziram os 15 metros para 10, afrontando a legislação federal.

Nos nossos dias há uma lenta inversão no modo de lidar com os cursos d'água. Aos poucos, os rios ainda não canalizados recebem tratamento adequado, permanecem em canais abertos, correndo ao longo de margens arborizadas. Esses recursos naturais passam a ser de interesse urbano e paisagístico. Em algumas cidades os planejadores urbanos reverteram a situação, com projetos de limpeza e saneamento e promoveram a construção de áreas verdes, de recreação que se transformaram em pontos turísticos, em cartões postais. Assim foram construídos os "waterfonts" e "riverfronts" como os de Baltimore, Halifax, Boston, Edinburgo, Belfast, Paris ou no famoso exemplo em Seul, em que o rio Cheonggyecheon foi desenterrado, uma via expressa que corria por sobre ele foi demolida e o local se tornou um dos principais pontos de encontro da capital coreana. Pode-se passear ao longo de um belo regato, acompanhado de jardins e praças.

No Brasil já há uma tendência de tratar os rios e incorporá-los a paisagem urbana e ao convívio com os cidadãos. Aos poucos vão sendo retirados os esgotos e a chance da natureza recuperar-se.

Há muitas cidades com construções invadindo as margens dos rios. Isso, no futuro deverá ser corrigido, impedindo-se as reformas e ampliações, resgatando aos poucos as margens aos rios.

Um dia os cursos d'água brasileiros deverão estar recuperados, exercendo seu papel de drenagem das chuvas e totalmente integrados à vida das cidades. Suas condições de abrigar a vida deverão trazer novamente peixes e animais ao longo das matas ciliares. Rios como o Sena, em Paris, o Tamisa, em Londres, já tiveram essa recuperação. Espera-se que um dia chegue a vez do Tietê, em São Paulo, do Rio das Velhas, em Belo Horizonte ou do Ribeirão São Bartolomeu, em Viçosa.

Foto: http://www.destinationhalifax.com/images/gallery/Halifax%20waterfront.jpg

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ética nota zero



O site www.soprojetos.com.br vende qualquer tipo de projeto por uns trocados.
Este tipo de serviço, assim como vários outros, se encontram facilmente na Internet.
É anti-etico para quem trabalha desta maneira, assim como para quem compra.
Cadê o CREA nesta hora?

Veja só um exemplo;

Sobrado com salas de estar e jantar conjugados, e cozinha bem ampla com bancada que liga a sala de jantar
Sua garagem possui 15,75 m2 de área.Com 2 dormitórios, e mais uma suíte. Com uma ampla e confortável varanda.


Iluminada e Elegante - Cód. 82

Tamanho da casa:
7 metros de frente e 12,45 de fundos, incluindo medidas da garagem.
Sugestão de terreno mínimo para implantação: 9 metros de frente por 20 de fundos.

Assim você cola a casa na divisa do lote - em muitas cidades isso não é permitido.
Fica também sem janela no banheiro. Gasta só R$700,00 reais o metro quadrado (abaixo do valor de mercado atual). Há, esqueceram que a casa deverá ter um baita muro ou grade e portâo obstruindo a bela vista da casinha.
Como é que fica a questão da Responsabilidade Técnica na cidade onde se construirá? Vai precisar do "caneteiro". E o acompanhamento da obra, aspecto tão importante quanto o projeto?

Ah! Para seguir a mesma linha anti-ética, quem quiser comprar monografias, dissertações e teses baratinhas e exclusivas procure o site www.somonografias.com.br

Início das inscrições para o Mestrado em Arquitetura e Urbanismo


Enfim iniciaremos nosso curso de mestrado.

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação informa que encontram-se abertas até 26 de junho as inscrições para o processo de seleção do Mestrado em Arquitetura e Urbanismo.

Com a área de concentração "Planejamento e Avaliação do Espaço", o Mestrado terá início a partir de agosto deste ano.

Para mais informações, consulte o edital

https://phpsistemas.cpd.ufv.br/ccs_noticias/files/anexos/phpTitYvd_11701.pdf