terça-feira, 30 de março de 2021

FLÁVIO VILLAÇA


Faleceu em São Paulo,no dia 29 de março, aos 91 anos, o arquiteto e urbanista Flávio Villaça.

Autor de vários livros sobre o desenvolvimento da infraestrutura urbana das cidades, entre eles: 

“O que todo cidadão precisa saber sobre habitação” (1986), 

“Espaço intra-urbano” (2001) 

“As ilusões do Plano Diretor” (2005)

"Reflexões sobre as cidades brasileiras" (2012)

Uma enorme perda, mas deixa uma contribuição inestimável. 

Tive a grande honra de ele ter sido meu orientador de doutorado.


Foto: https://www.abcdoabc.com.br/santo-andre/noticia/arquiteto-flavio-villaca-promove-palestra-fundacao-santo-andre-27317

SUGESTÕES DE ARTIGOS SOBRE CIDADES DA ZONA DA MATA

 


Planejamento e gestão urbanos: um panorama das cidades intermediárias na Zona da Mata Mineira

ÍIC STEPHAN

https://cadernos.proarq.fau.ufrj.br/public/docs/Proarq30%20ART%2007.pdf


Especulação imobiliária e expansão urbana: o caso do Paraíso, Viçosa (MG)

AC de Souza Maria, ÍIC Stephan

http://www.cbg2014.agb.org.br/resources/anais/1/1404345401_ARQUIVO_TrabalhoCompletoEDP.pdf


Um retrato da evolução urbana de Viçosa-MG: impactos da federalização da UFV sobre a cidade (1969-2014)

ACS Maria, TCA Faria, IIC Stephan

Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento

https://periodicos.utfpr.edu.br/rbpd/article/view/3572


Revisão do plano diretor de Viçosa: participação popular e auto-aplicabilidade

Í Stephan, LF Reis

Risco Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online), 84-93





SUGESTÃO DE ARTIGOS

 

https://fnembrasil.org/fnem/estado-de-minas-gerais/


Artigos publicados sobre Região Metropolitana

DIVERSIDADE EM REDE: UMA PROPOSTA PARA O ORDENAMENTO TERRITORIAL DA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE AÇO-MG

RA Caldeira Jr, ÍIC Stephan

X Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Regional

https://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/sidr/article/view/16732


Segregação socioespacial na região metropolitana de Belo Horizonte: o estigma de Ribeirão das Neves/MG

OHR da Silva, ÍIC Stephan

Revista Políticas Públicas & Cidades-2359-1552 3

https://rppc.emnuvens.com.br/RPPC/article/view/13




terça-feira, 23 de março de 2021

DESENHO: GOTHENBURG BALLET


 Desenho: Gothenburg Ballet, 2021. Ítalo Stephan. Lápis e nanquim sobre papel manteiga. Março 2021.

domingo, 21 de março de 2021

DURANTE A PANDEMIA


Há mais de um ano fizemos nossa primeira quarentena. Acreditávamos que depois dos quinze dias tudo voltaria ao normal. Isso seria apenas um começo de outras quarentenas malfeitas. Jamais imaginaríamos passar pelo que estamos passando, pois essas coisas eram mais roteiros de filmes de ficção. Pois bem, a ficção se tornou realidade. A realidade no Brasil escancarou as desigualdades sociais e as desigualdades ideológicas. Muita coisa do cotidiano teve de ser modificada.

Escrevo este texto num momento em que nos aproximamos celeremente de ultrapassar as trezentas mil mortes, sem sequer imaginar aonde essa pandemia poderá chegar. Cheguei a escrever dois textos sobre o mundo pós-pandemia. Não ouso especular mais.  Assisto à tal situação, quase anestesiado, depois de tanto estarrecimento, com o negacionismo que, sem dúvida agravou a crise sanitária e tem sido responsável por uma fração, senão a maior, do número de mortes.

Para uma parcela menor da população, foi difícil, mas houve a adaptação para o trabalho e a aprendizagem em casa, atividades que deverão influenciar a vida pós-pandemia. De fato, em casa dou aulas, oriento meus estudantes, dou palestras, participo de bancas, pago minhas contas, faço algumas compras, embora, quase todo dia fico irritado com a qualidade ruim da internet que as concessionárias nos entregam. No entanto, para a maior parte da população que precisou continuar a trabalhar, a precariedade da prestação dos serviços de transporte público ficou evidente.  Ficaram mais visíveis as distâncias entre os que têm acesso à internet, o que deixou milhões de crianças sem condições de aprendizagem. Escancararam-se as diferenças entre os serviços médicos públicos e os particulares. Chegamos ao ponto em que nenhum deles dá mais conta da demanda, por mais dinheiro que alguns ainda possuem.

O governo federal se omite das responsabilidades que são dele. Quis nos empurrar medicamentos que a ciência rejeita, criou fakenews para desqualificar as medidas básicas de proteção, trabalha incansavelmente para acirrar o ódio.  Age covardemente ao expor e responsabilizar os governadores e prefeitos. Ao mesmo tempo, mais que negligenciar, presta um desserviço aos brasileiros ao confundi-los, ao menosprezar o que a ciência não se cansa de divulgar.  Vejo parte da população culpar os prefeitos pelo desemprego, mas a culpa é de alguns líderes políticos e religiosos que estimulam um comportamento rebelde, para o mal, para a desobediência e para a indiferença em relação à pandemia. A mídia vem divulgando festas em boates lotadas, com presença de músicos e de atletas famosos, e de jovens de classe média e alta, que chegam a negar a existência de hospitais lotados.  Divulgou também um forró dentro de um vagão de trem, com dezenas de pessoas, na cidade do Rio de Janeiro; uma festa feita em um meio de transporte que usam cotidianamente, sem opção; uma festa que nem é um pedido de socorro, é uma confissão de que os presentes se entregaram unicamente às mãos de Deus, ao expor nossa miséria. 


domingo, 14 de março de 2021

E ISSO MESMO?


Na Travessa Purdue, uma oconstrução praticamente em cima do Córrego da Conceição. 

Pode isso?

O IPLAM autorizou essta obra? 

domingo, 7 de março de 2021

TRAMBOLHO NA ESTAÇÃO

 



No coração de Viçosa, a Estação Cultural Hervê Cordovil tem um edícula mal conservada há décadas.  

Quem a usa não cuida. Suja, descuidada, forma com o Hotel Rubim e com o Alcântara um espaço com ar de decadência e de má administração, nada digno da  área central, nada digno  de Viçosa.

Fotos: Ítalo Stephan

ALCÂNTARA EM PERIGO



Sinais do abandono  soltura no reboco, lôdo, infiltrações, pixações, telhado e estrutura em más condições de manutenção.

O tempo passa e as condições do edifício Alcântara pioram a cada dia.

É urgente que o Conselho de Patrimônio - CMCPCA - tome as providências para sua recuperação

Fotos: Ítalo Stephan, março 2021 


HOTEL RUBIM - DESTINO INCERTO



O Hotel Rubim está, desde 2011, com um futuro incerto, mas com tendências à ruína.

Estão em mau estado de conservação o telhado, o reboco e as esquadrias. 

É necessário que o IPLAM resolva o imbroglio  e que a Prefeitura tome as providências necessárias.

Fotos: Ítalo Stephan, merço 2021.


segunda-feira, 1 de março de 2021

PATRIMÔNIO EM RISCO

 Trecho do texto do Carlos Nelson F. dos Santos 

PRESERVAR NÃO É TOMBAR, RENOVAR NÃO É PÔR TUDO ABAIXO

Espaços centenários ou bicentenários são substituídos sem parar nas cidades brasileiras. Suportavam bem todo tipo de uso. Os novos são inferiores, mesmo no caso excepcional de serem bem desenhados. A razão é simples: excluem a mistura, especializam, isolam e tornam as variações difíceis. Há situações mais graves, quando, onde antes havia quarteirões e bairros carregados de vitalidade, são criados apenas vazios e estacionamentos.



Nosso patrimônio indo embora, vão ficar apenas fotos antigas e suspiros de saudades!