domingo, 30 de agosto de 2015

Hotel Rubim pede socorro

Hotel Rubim, Viçosa-MG Bela e imponente construção eclética, do inicio do século XX.  Foto Ítalo Stephan, agosto de 2015

Está fechado há uns poucos anos. Carece de conservação. Os prorietários não estão dando o adequado uso, enquanto isso a deterioração começa a ficar visível. Foto Ítalo Stephan, agosto de 2015

Começam a surgir vários problemas de conservação na pintura;o reboco está soltando, as esquadrias estragando; o telhado apresenta sinais de deterioração. Foto Ítalo Stephan, agosto de 2015

É um patrimônio inventariado, dentro das áreas de proteção da Casa de Arthur Bernardes, da Estação Cultural Hervê Cordovil e do Balaústre. Devemos cobrar dos proprietários as providências devidas. Não é só patrimônio deles, é patrimônio de Viçosa.

sábado, 29 de agosto de 2015

Em Ouro Preto

A convite da Secretaria Municipal de Cultura e  Patrimônio de Ouro Preto, dentro da programação da V Jornada Mineira de Patrimônio Cultural, foi oferecido o mini-curso entitulado "O plano diretor participativo e sua inserção no contexto da preservação do patrimônio nas cidades históricas".

Cerca de 30 técnicos de várias secretarias, professores da FAOP e da UFOP e estudantes participaram ativamente das discussões visando incluir na agenda da gestão municipal a revisão do plano diretor de Ouro Preto.
Estiveram presentes profissionais Arquitetos e Urbanistas, Engenheiros Civis, Advogados, Agentes Culturais dentre outros.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Atitude cidadã

São José do Triunfo (Fundão), Viçosa-MG. Praça da Igreja. Ano de 2015.

Casa São José: Iria ser demolida a pedido do padre. Alguns moradores se uniram, impediram a demolição e transformaram um amplo espaço abandonado na Casa São José, onde pretendem realizar programassociais, como o de atendimento aos jovens do distrito.

Parabéns aos que agiram com tamanha consciência cidadã.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Vandalismo abominável

 Estátua de Hervê Cordovil, ao lado da Estação Cultural com seu nome. Vulnerável ao vandalismo.

O vandalismo deixou a estátua do artista viçosense sem os dois braços. Uma estupidez imperdoável.

IV SBQP - 2015


Excelente evento em Viçosa. O IV Simpósio Brasileiro de Qualidade de Projeto - SBQP/2015, nos dias 19 a 21 de agosto, teve um grande público.
A organização foi competentemente comandada pelos professores Túlio Tibúrcio (UFV), Paulo Andery (UFMG),  Silvio Melhado e Sheila Orstein (USP). Ainda houve espaço para confraternização, com a presença especial do  palestrante Arquiteto e Urbanista Gustavo Penna.






quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Sonho virando realidade?


 Colégio de Viçosa terá início de sua requalificação para instalação do Centro Administrativo da Prefeitura de Viçosa-MG

 A proposta de união das secretarias e setores da administração municipal em um único local está ganhando forma. Foi assinado nesta terça-feira (18/08) o contrato entre a Prefeitura e a empreiteira responsável pela obra de reforma de parte do antigo prédio do Colégio de Viçosa, na Rua Gomes Barbosa.A primeira etapa da obra no valor de R$1.104.159,04 (um milhão, cento e quatro mil, cento e cinquenta e nove reais e quatro centavos) compreende a reforma dos dois andares da parte frontal do prédio, além do salão nobre.A reforma total do colégio está estimada em 5 milhões de reais e a ideia é separar o restante da obra em mais duas etapas, que serão licitadas em breve.O representante da empresa Construtexas, vencedora da licitação, Sr. Carlos Antônio, assinou o contrato na presença de membros do Conselho Municipal de Cultura e Patrimônio Cultural e Ambiental de Viçosa.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A QUESTÃO HÍDRICA EM VIÇOSA


Texto publicado no jornal Tribuna Livre, Viçosa- MG, em 12 de agosto de 2015

A questão do abastecimento da água em Viçosa é realmente séria. Temos restrições físicas e limitados recursos. Temos dois mananciais cujas produções de água estão no limite para abastecer uma população que não vai parar de crescer nas próximas décadas. Temos de contar apenas com os ribeirões São Bartolomeu e o Turvo Sujo. Os custos de buscar água em outro manancial, como o Mainart, são absurdamente caros. Não há, em curto prazo, como aumentar a produção de água, embora seja possível, com um prazo maior e com um grande conjunto de ações de recuperação de nascentes e incentivos financeiros aos produtores de água. Antes disso é preciso parar de comprometer nossas escassas fontes. Temos um lençol freático limitado, portanto, furar mais poços artesianos não resolve. É como colocar mais canudos em um mesmo copo de água, o líquido só vai acabar mais depressa.

Para garantir a produção de água é fundamental implantar um conjunto de ações. A primeira é garantir a produção de água nos mananciais permanentemente ameaçados por intervenções desastrosas, tais como as ocupações em áreas de proteção permanente e os desmatamentos e aterros de várzeas. Soma-se a isso o risco da construção do mineroduto. É necessário, além de urgente, proteger as nascentes e margens dos cursos. É preciso melhorar a rede de ligação entre as adutoras que saem das duas estações de tratamento de água, com redes de tubulação de maior diâmetro, o que custa alguns milhões de reais. Outra proposta é a de que seja exigida a construção de reservatórios de água de chuva em prédios ou a construção de coberturas verdes, o que depende de regulamentação e só terá efeitos em médio prazo. Construir mais represas ao longo dos nossos córregos também seria outra opção, mas é um processo longo, depende de estudos de impactos ambientais, envolve custos e abrange terras particulares. 
 
Chegamos ao limite da sustentabilidade. Estudos desenvolvidos pela UFV demonstram claramente que a legislação atual permite um adensamento populacional nas áreas centrais maior que o exequível para o abastecimento de água. É portanto, uma questão que deve ser urgentemente revista. Outros estudos preveem um contínuo aumento populacional, enquanto não há como produzir mais água nas condições atuais. É indiscutível a relevância e a necessidade de políticas públicas que garantam a segurança hídrica, através de mecanismos que viabilizem fornecimento água, em quantidade e qualidade, para atender demandas hídricas das atividades humanas. Viçosa precisa, mais que nunca, de uma corajosa atitude política e de ações técnicas, como a implantação do Plano de Saneamento Básico; a criação de áreas de proteção permanente e o cumprimento da legislação urbanística e ambiental. É essencial ter à uma forte fiscalização em todo o município. A situação tende a se agravar em poucos anos e isso só será evitado com planejamento e se as medidas começarem a ser feitas em curtíssimo prazo. Não dá para ficar contando com uma recuperação do déficit de água com muitos anos com chuvas acima da média. Não há nenhum São Pedro ou El Niño que resolva esta questão. Hora de agir em várias frentes. 
 

sábado, 15 de agosto de 2015

Tem explicação?

Em que pese a falta de foco, mas a foto feita em 14/08/2015, em um loteamento ainda em obras, próximo ao colégio  Coeducar, não deixa dúvida: caminhão pipa, com o logotipo  do governo de Minas, aspergindo água em obra particular.
Das duas uma: ou é uma evidência de irregularidade ou, quem sabe, considerando a penúria do governo do Estado, é uma nova forma de aumentar arrecadação arrendando veículos oficiais para particulares?

De qualquer forma a denúncia está feita.

Com a palavra as autoridades competentes para apurar tamanho displante.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Por que os prefeitos gostam tanto de asfalto?


Por que os prefeitos gostam tanto de asfalto? Por que as pessoas gostam tanto de asfalto?

Em meio à crise hídrica, as ideias de sustentabilidade, ainda persiste a mentalidade míope de que o asfalto deve ser aplicado indiscriminadamente nas cidades. 
Vejam em Viçosa, o prefeito anuncia o asfaltamento em bairros de classe média, com a substituição de blocos sextavados por asfalto. Vai retirar uma solução mais adequada por ser mais permeável que o asfalto.  Vai impermeabilizar mais o solo, o que incindirá a ida mais rápida das águas pluviais para os acanhados e sofridos córregos.
A intenção de levar os blocos para aplicá-los nos bairros mais humildes é absurda, pois se não servem para os bairros ricos, por que servem aos mais pobres. Por que não corrigir os defeitos e cuidar de tantas outras prioridades em tantos bairros com péssima infraestrutura?
Não, o asfalto dá visibilidade política. O asfalto reinveste em bairros já privilegiados, O asfalto também trará mais calor para seus vizinhos, trará mais velocidade para os automóveis, exigirá quebra-molas no futuro, trará mais fuligem para as casas. Provocará mais acidentes de trânsito e mais enxurradas.  Que vantagens são estas?

Asfalto é tolice. Asfalto é miopia. Asfalto é voto. Asfalto é segregação.  Asfalto é insustentabilidade. Asfalto é contra-mão na história.

Iluminação pública

Existe algum poste com lâmpada queimada ou acesa durante o dia em sua rua? 
Ligue 0800 283 1020 e informe à Prefeitura. Através deste cadastro teremos condição de acompanhar e cobrar da companhia energética a resolução do problema.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Caixa e caixas

Edifício de uso misto (comercial e residencial) onde funcionou o Minas Caixa (nos dois primeiros pavimentos). Década de 1980. Torre bem vertical, com dois  primeiros pavimentos ocupando mais o terreno,  compostos por brises. A torre subiu com um afastamento maior.  Há qualidades arquitetônicas, um jogo de linhas horizontais e verticais, um bom equilíbrio.

Três décadas depois, a cidade está apinhada de caixotes que ocupam mais do que podem, espalhados onde não podiam estar. Sem proporções, sem composições, sem qualidade, sem graça. Só janelinhas como buracos nas paredes em maciços disformes.

domingo, 9 de agosto de 2015

Viçosa onde moro


Excelente reunião na sede da ASPUV, em 08 de agosto. O tema "Viçosa onde moro" atraiu novos participantes do fórum. Vários assuntos foram tratados, indicando que há muito a ser feito.
Planejamento urbano, saúde e educação foram os destaques.
"Educação e cidadania" será o próximo tema, em 15/08.
Nas próximas reuniões deverão ser feitas proposições concretas para contribuir para os poderes executivo e o legislativo, e para a UFV.
Reuniões assim geram novos conhecimentos, ampliam o interesse pela cidadania e nos deixam mais atentos ao que ocorre e ao que não deveria ocorrer em Viçosa.

sábado, 8 de agosto de 2015

Ponto de ônibus com arte

Parabéns aos moradores do Paraíso, em Viçosa, pela iniciativa de cuidar bem do que é de todos. A arte chega aos pontos de ônibus na comunidade.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Viçosa onde moro


No sábado, dia 2/08/2015, a convite da ASPUV, foi lançado um Fórum de Debates, como espaço aberto para discussão de fatos da conjuntura municipal, estadual e nacional, e da Universidade.

No próximo sábado, dia 08/08, das 9:00 às 11:00h haverá uma nova reunião, sob o tema "Viçosa onde moro", extensivo a todos os que se interessam pelos rumos de Viçosa.

O convite é extensivo a todos os profesores, funcionários, cidadãos de Viçosa.

Compareçam.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

OS DESAFIOS DO PLANEJAMENTO EM PEQUENAS CIDADES

Artigo publicado no jornal Tribuna Livre, de Viçosa-MG, em 30/07/2015.

Há uma extensa experiência em planejamento urbano nas metrópoles, grandes e médias cidades brasileiras. Quanto às pequenas cidades, há ainda, neste inicio de século, um amplo campo de pesquisa e de descobertas a ser trilhado. Para grandes problemas como expansão desordenada, verticalização, congestionamento de trânsito, transportes coletivos, conurbação, há instrumentos urbanísticos para eles pensados. Nas cidades maiores, há ambiente para a existência de um quadro técnico para lidar com planejamento urbano; uma legislação urbanística completa; ao mesmo tempo, há muitos conflitos entre os agentes produtores de espaço, com a predominância dos atores políticos e imobiliários e um papel coadjuvante dos planejadores urbanos.

O termo pequenas cidades é muito amplo. Há pequenas cidades em municípios de portes diferentes; em condições geográficas diversas, como partes de regiões metropolitanas ou a centenas de quilômetros de cidades grandes; em regiões mais ou menos desenvolvidas. As pequenas cidades não sofrem na mesma escala os problemas, mas sofrem com a falta de definição de referenciais para orientar o seu desenvolvimento.

O Estatuto da Cidade contempla no seu artigo 42, o conteúdo mínimo para um plano diretor, que inclui instrumentos tais como o IPTU Progressivo no Tempo e critérios para a regularização fundiária. O principal aspecto do Estatuto é o que exige a criação de um sistema de acompanhamento e controle, que deve ser uma estrutura de planejamento urbano, formada por um conselho setorial de política urbana, um órgão para lidar com a política urbana (secretaria ou departamento). A lei enfatiza a importância da participação popular no processo de planejamento municipal e ela deve acontecer desde o processo de elaboração do plano diretor.

O Estatuto contém um conjunto de instrumentos adequados às cidades maiores. Para uma cidade pequena há outros tipos de dificuldades, pois há, quase sempre, uma carência de recursos financeiros e humanos e uma preponderância explícita de disputas entre grupos políticos rivais. O crescimento e o ordenamento urbano, feitos à base de obras pontuais e desconexas, são fatores impactantes no ambiente, assim como a ocupação e o adensamento de áreas inapropriadas, ou o espraiamento descontrolado. Nas pequenas cidades prevalece uma legislação mínima, residual, defasada e desrespeitada, reduzida a um antigo Código de Posturas, eventualmente contando com um Código de Obras. Raramente há uma lei de parcelamento do solo ou uma lei de zoneamento. Projetos de obras são aprovados por leigos, sem atender a nenhum critério técnico, como os de ocupação do solo, que incluem regras tais como: o quanto uma construção pode ocupar de um terreno; o quanto deve se afastar das construções vizinhas; como resolver as demandas por vagas de estacionamento ou o quanto deve ser deixado de área permeável, por exemplo. A fiscalização de obras é uma atividade pouco desenvolvida.

Um município com pouca população não deve prescindir mão de criar no seu Plano Diretor um referencial para cuidar de seu território e orientar seu desenvolvimento. É preciso definir, dentre outros pontos, quais áreas podem crescer, onde estão as áreas de risco, onde poderão ser instaladas futuras indústrias, quais espaços devem ser preservados, como valorizar e preservar o patrimônio cultural, onde alocar moradia de baixa renda. Será preciso existir um setor, por mínimo que seja da Prefeitura que cuide da implementação do plano. Será fundamental um conselho municipal que o acompanhe e ajude a tomar decisões bem como o acompanhamento da população para que ele tenha efetividade.

domingo, 2 de agosto de 2015

Pode isto, Prefeitura?

De agressão em agressão o meio ambiente não resistirá. Policia Florestal, IPLAM, Prefeitura, verifiquem a situação. 

Terreno na rodovia, em frente à estrada de acesso ao Deserto, no Paraíso, Viçosa-MG. Às margens do ribeirão São Bartolomeu.

 Espremido entre a rodovia e o ribeirão. Foi todo desmatado, inclusive a margem do outro lado do ribeirão.

Uma clareira foi aberta em meio a uma área bem vegetada.

Terreno completamente limpo, com o ribeirão no meio, e uma obra de canalização solta. Gente tentando pescar alguma coisa.

sábado, 1 de agosto de 2015

Surrealistas





Pinturas minhas, entre 1975 e 1985. As 3 primeiras em óleo sobre tela, a última, em acrílico sobre tela. Acervo de José Francisco de Paiva.