segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

2018



Artigo publicado no jornal Folha da Mata, Viçosa-MG, em 28/12/2018.

O ano de 2018 em Viçosa foi marcado por vários eventos. Não foi um ano fácil para quem administra a cidade. O contingenciamento de recursos, desde a esfera federal, prejudicou muito a gestão do município. Exigiu medidas de contenção de recursos para pessoal e para a realização de obras. Tivemos em 2018 alguns fatos importantes relacionados ao planejamento urbano. Esses também podem acarretar importantes prejuízos para a cidade.

O Hotel Rubim continuou abandonado e só no segundo semestre teve um projeto arquitetônico aprovado que, no entanto, é bastante questionável. Do prédio original serão preservadas apenas as duas paredes frontais. O resto será demolido. O telhado será reconstruído sobre laje de concreto.  E sobre essa laje, será erguida uma torre. Como conselheiro municipal do Patrimônio Cultural, não concordei com a proposta, pois passou do limiar do que chamo preservação.

Em 2018, chegaram à Câmara Municipal, encaminhados pela Prefeitura, os anteprojetos da revisão da lei do Plano Diretor e do Plano de Mobilidade Urbana, importantes peças para a condução do crescimento mais sustentável. Os dois planos foram elaborados com ampla oferta de meios de participação da população. Foram amplamente divulgados nos meios de comunicação. Atenderam às normas federais que exigem prazos para divulgação e para análise de todas as etapas participativas.
Houve um momento em que chegou à Câmara, por meio de um grupo de empresários, um conjunto de propostas de alteração de vários itens do anteprojeto, que não foram apresentadas e discutidas sem passar adequadamente pelo processo participativo. Ao ver da equipe que elaborou o Plano, essas alterações impactariam negativamente. O Plano Diretor finalmente teve iniciada sua votação no meio do ano, tendo alguns artigos iniciais já discutidos e aprovados. No entanto, foi devolvido ao Prefeito para que fossem feitos alguns ajustes, que a meu ver, poderiam ser feitos na própria casa legislativa. Uma vez readequado, o Plano voltou à Câmara em outubro, mas, pela evidente má vontade da Presidência da Casa, não mais voltou à pauta de discussão.

O Plano de Mobilidade é rico em ações e em projetos, desde grande, como pequena escala. Propõe a construção de quatro trechos viários que podem ser construídos em etapas diferentes e que no futuro formarão um anel viário, com a função de evitar que o trânsito de passagem pela cidade passe pela congestionada área central. Prevê a construção de novas vias alternativas, ligando bairros como o Bom Jesus à Rua Nova, o Santo Antônio ao Campus. Prevê a construção de uma nova estação rodoviária em um local mais apropriado. Prevê o uso do leito da linha férrea, alterações e melhorias em várias vias. Espero que não tenha um destino truncado como o da revisão do Plano Diretor.

Enfim, podemos aguardar os acontecimentos, de forma a que o destino do Hotel Rubim e dos Planos seja o melhor e que tragam algum benefício para nosso município. Esperamos que a obra do Hotel comece e que o deixe em boas condições; que o Plano Diretor seja aprovado para que ele possa ajudar a direcionar o desenvolvimento urbano e que o Plano de Mobilidade abra portas para a vinda de recursos para melhorar Viçosa.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

DOUTORADO EM ARQUITETURA E URBANISMO NA UFV


A CAPES aprovou a criação do Curso de Doutorado em Arquitetura e Urbanismo no PPG.au
da Universidade Federal de Viçosa para inicio em 2019.
É o primeiro Doutorado em Arquitetura e Urbanismo do Interior de Minas Gerais.
A área de concentração é:

PLANEJAMENTO, PRODUÇÃO E AVALIAÇÃO DO ESPAÇO CONSTRUÍDO


As linhas de pesquisa são:

1. PLANEJAMENTO DO ESPAÇO URBANO E REGIONAL;

2. TECNOLOGIAS E ASPECTOS AMBIENTAIS DO ESPAÇO CONSTRUÍDO;

3.  A PRODUÇÃO DO EDIFÍCIO E  DO ESPAÇO URBANO NAS PEQUENAS E MÉDIAS CIDADES

Interessados devem ir se preparando! Previsão incio já em março!

Aguardem o edital, em breve, para confirmação de todas linhas de pesquisa!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

FELIZ NATAL!


Nesta época do ano, desejamos Boas Festas e um bom Ano Novo.
Vale a pena refletir como é nosso papel de arquiteto e urbanista, ou de  geógrafo, ou de professor...
Desejamos paz, saúde, dinheiro... OK!! Tá certo!
Mas também podemos incluir nesta lista o desejo de que mais gente se interesse e se envolva em discussões essenciais, especialmente para as próximas gerações. Trata-se de sermos mais cidadãos.
Cidadãos ativos contra os maus governos, os maus tratos e contra a corrupção.
A corrupção é uma praga que rodeia a todos nós. Começa pequena, com um sky gato, um programa pirata, um atestado comprado ou falso, um emprego de cabide, um papel de laranja... e termina com a grande corrupção que contaminou muita gente, que mantém,  assume ou reassume o poder.
Lutemos contra a corrupção, sendo simpáticos, ou não, com quem vai nos governar.


sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

ESPAÇO MASCARENHAS, MEU AMOR

Espaço Mascarenhas, o lugar mais interessante de Juiz de Fora.



Nestes dias, está carregado de arte, Vale a  pena ir conferir.
Petrillo,  Ronaldo Curi, Talarico, Luiz Gonzaga, Jorge Arbach e muitos outros artistas estão lá.








quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

ARQUIVO CENTRAL E HISTÓRICO DA UFV


O Arquivo Central e Histórico da UFV,  lançou a plataforma digital, contendo Fundos e Coleções:

- Documentos da Escola Superior de Agricultura e Veterinária (ESAV)
- Acervo Cartográfico da Universidade Federal de Viçosa
- Acervo do Memorial do Ex-Aluno da UFV
- Coleção Jornais do Brasil
- Coleção fotográfica de José Marcondes Borges
- Acervo Fotográfico
01    - Fotos da ESAV
02    - Fotos de Viçosa

Tendo oportunidade visitem os links:

http://atom.ufv.br/index.php/fotos-de-vicosa-2
http://atom.ufv.br/index.php/vicosenses
http://atom.ufv.br/index.php/albuns-de-familias


Ajude-nos a divulgar essa nova ferramenta de pesquisa da UFV.

Em caso de duvidas ou sugestões encaminhe e-meio para: arquivo.historico@ufv.br

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

UM DIAGNÓSTICO PREOCUPANTE DA EDUCAÇÃO



https://www.todospelaeducacao.org.br/
https://www.todospelaeducacao.org.br/_uploads/_posts/58.pdf

EXPULSÕES


Em Riau, Indonésia, a plantação de palma expulsou ilegalmente a tradicional população de agricultores e suas famílias. É um processo que atinge outros países, como a Papua, Nova Guiné. A monocultura expulsa animais e plantas e ameaça a diversidade da fauna e da flora.

domingo, 16 de dezembro de 2018

SEGREGAÇÃO URBANA


Artigo publicado no jornal Folha da Mata, Viçosa, em 14/12/2018.

Neste artigo, apresento um dos processos que começou a caracterizar mais fortemente as nossas cidades nessas três últimas décadas. Trata-se do fenômeno da segregação urbana. É um fator que denuncia as desigualdades sociais e espaciais nas cidades, marcado pelas separações de atividades econômicas, culturais e dos locais de moradias. Esse fenômeno prejudica seriamente as relações e as articulações que movem a vida urbana.

Na segregação urbana, as classes de mais alta renda costumam ocupar uma região específica da cidade, geralmente onde existem mais atrativos naturais ou onde encontram facilidade de deslocamentos, concentrando-se aí também os investimentos e as benesses urbanas. Essas classes têm mais influência sobre o Estado (Poderes Executivos e Legislativo) que as demais, e conseguem mais melhorias, ampliando assim os contrastes de qualidade de vida. Os mais ricos conseguem viver em lugares com infraestrutura melhor, mais próximos aos serviços de que necessitam (shopping centers, restaurantes, hospitais). Os grupos de maior status econômico, educacional e cultural acabam por construir barreiras ao convívio e às trocas em condições minimamente igualitárias. Os mais pobres só conseguem morar em áreas de pouco ou de nenhum interesse, longe dos seus locais de trabalho, com carência de serviços públicos. Nesse caso, podemos chamar a segregação de involuntária. Nessas regiões da cidade, o emprego é escasso ou precarizado, e sua população tende a ser estigmatizada, chegando até ocorrer práticas discriminatórias no mercado de trabalho.

A concentração de comércios, de serviços e de empregos junto às classes de mais alta renda trazem conveniência e economia de tempo, mas só para essas. Por outro lado, as classes de baixa renda são as mais penalizadas pelas grandes distâncias a serem percorridas para ir ao trabalho, à escola e ao lazer. Para piorar essa situação, a prioridade nos investimentos relacionados à mobilidade e à acessibilidade urbanas tem sido o automóvel particular e o conjunto de infraestruturas que este demanda, em detrimento dos meios coletivos de transporte coletivo e de uso de bicicletas, modais mais frequentemente utilizados pelas populações de baixa renda. Enquanto as rodovias e as ampliações do sistema viário recebem vastos recursos; os sistemas de ônibus e de ciclovias avançam muito lentamente. Dessa forma, a cidade penaliza mais quem já é penalizado.

No entanto, independentemente das condições econômicas, os condomínios fechados de alta e de baixa rendas multiplicam-se, criando ilhas isoladas, guetos murados cercados de ruas inseguras.  A segregação ocorre também de outras maneiras, como a autossegregação.  É a reunião de grupos socialmente homogêneos, cujo melhor exemplo é o dos loteamentos e dos condomínios fechados, com suas entradas restritas, muros e fortes sistemas de segurança. Outra forma de segregação é a gentrificação. É a ocupação pelas classes médias em bairros da classe trabalhadora, levando à valorização dos imóveis e à expulsão dos habitantes originais. Esse processo pode também ser realizado pelo Estado, como em programas de renovação urbana, como aconteceu no Pelourinho, em Salvador e na Praia Grande, em São Luiz (Maranhão), cujas áreas residenciais antigas foram transformadas em áreas comerciais e de lazer voltadas para o turismo.

Para quem quiser saber mais, esse texto foi escrito baseado em vários autores e pesquisadores sobre a formação do espaço urbano, como Flávio Villaça, Jupira Mendonça, Roberto Lobato Correa, Jean Lojkine, Teresa Pires Caldeira e Ermínia Maricato.


Foto:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/segregacao-urbana.htm

sábado, 15 de dezembro de 2018

DIA DOS ARQUITETOS E URBANISTAS


15 de Dezembro -  Dia das Arquitetas e Arquitetos e Urbanistas. 

Divulguemos  o que a nossa profissão pode fazer pela sociedade.
Avancemos onde nossas atribuições permitem, principalmente para melhorar as condições de vida  nas nossas precárias cidades.
Há muito o que fazer.

Parabéns para nós!

Fotos:
https://www.madeirol.com.br/blog/index.php/2018/10/08/10-mulheres-que-marcaram-a-arquitetura/

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

CARTILHA ATHIS


O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, em parceria com a Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara dos Deputados, lançou a  cartilha
“Athis-Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social”, produzida em coedição com o CAU/SC.

Trata-se de uma reedição de publicação elaborada pelo CAU/SC, um dos resultados do Plano Estratégico para a Implementação da ATHIS no Estado de Santa Catarina, que vem sendo divulgado com sucesso em diversos municípios.

A publicação, que foi vencedora da categoria Setor Público do 13º Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano da FNA 2018, foi desenvolvida com conteúdo produzido pela AH! Arquitetura.

A cartilha foi organizada por Karla Moroso de Azevedo, Taiane Chala Beduschi, Paola Maia Fagundes e Franthesco Spautz. Os responsáveis pelo texto foram Karla Moroso de Azevedo, Taiane Chala Beduschi e Cristiano Muller; pelo projeto gráfico, Taiane Chala Bedusch; e pela revisão, Julia Mizoguchi.




sábado, 8 de dezembro de 2018

PUBLICAÇÃO


Anais do X Fórum Mestres e Conselheiros - Agentes Multiplicadores do Patrimônio

PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANOS EM PEQUENAS CIDADES COM INTERESSE HISTÓRICO-CULTURAL

Publicado em 05/12/2018 - ISSN: 2176-2783

https://www.even3.com.br/Anais/xmestres/104859-PLANEJAMENTO-E-GESTAO-URBANOS-EM-PEQUENAS-CIDADES-COM-INTERESSE-HISTORICO-CULTURAL

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

ARQUITETURA PREMIADA





Uma escola rural próximo à Ilha do Bananal, no Tocantins foi escolhida como o melhor edifício do mundo pelo Royal Institute of British Architects (Riba).
É a Escola Técnica de Canuanã, mantida pela fundação Bradesco. Ela forma técnicos agrícolas,  nela se produz a própria comida. A maioria dos alunos é mantida em sistema de internato.
O projeto Moradias Infantis é dos escritórios brasileiros Aleph Zero e Rosenbaum
Um primor de  projeto, um primor de obra.

Fonte:
http://portaldoamaral.com.br/escola-da-fundacao-bradesco-no-tocantins-ganhadora-do-premio-internacional-e-cercada-por-area-verde-rio-e-aldeias-veja-como-e-a-rotina-dos-alunos/
ArchDaily

domingo, 2 de dezembro de 2018

FRAGMENTAÇÃO URBANA




Texto publicado no jornal Folha da Mata, Viçosa, em 29/11/2018

Nas três últimas décadas, alguns fenômenos começaram a marcar fortemente as nossas cidades. Eles são resultados de como as cidades contemporâneas crescem, de formas desiguais, fragmentadas e segregadas. São formas com interferência dos agentes mais poderosos: os proprietários das terras e os detentores dos meios de produção. São fenômenos que ampliam os custos de gestão urbana, influenciam o aumento dos contrastes sociais e econômicos ambientais e impactam o meio ambiente. Um desses fenômenos é a fragmentação urbana.

Essa fragmentação corresponde a uma mistura de usos do solo desconectados, pouco articulados por um sistema viário quase sempre precário. Ela tem sido produzida pela ação, às vezes por inação, do Estado, pela força do mercado imobiliário e pela falta de alternativas da população mais pobre para encontrar seu local de moradia. Essa fragmentação transformou a cidade antes mais condensada em diversas partes, nas quais a continuidade e a legibilidade urbanística são substituídas por territórios descontínuos. A forma mais expressiva e comum do processo que causa a fragmentação do espaço urbano é a segregação residencial. Somados a esse processo, surgem novos centros comerciais e novas áreas industriais. Portanto, multiplicam-se os condomínios fechados de alta renda em locais atraentes; os adensados condomínios verticais fechados de baixa renda em terrenos mais baratos; e os conjuntos de habitações populares de casas idênticas, em locais mais afastados e pouco atraentes.

Nesse contexto, as cidades se expandem, transformam terra rural em terra urbana.  Uma imagem correspondente é a de um tecido esgarçado. As negociações relacionadas à conversão da terra rural em terra urbana são muito convenientes aos proprietários e incorporadores imobiliários, visto que multiplicam seus lucros. Isso provoca uma extensão progressiva do perímetro urbano, como forma de expandir o montante de terras a ser loteado. De um lado, temos a cidade central e inicial, que já está loteada, edificada e adensada; de outro temos as suas extensões nas bordas, nas franjas urbanas, que são progressiva, lenta e esparsamente ocupadas, em sua grande maioria, de forma irregular. Essas compõem as faixas de terra que se estendem das periferias das cidades até os limites do município, algumas vezes com processos de conurbação. As malhas urbanas são marcadas pelas descontinuidades territoriais, que se expandem e geram vazios urbanos, terrenos sem cumprir sua função social. Isso impacta fortemente o meio ambiente, com os consequentes desmatamentos, os grandes movimentos de terra, o assoreamento dos cursos de água e o comprometimento da produção hídrica.

Essa fragmentação aumenta o custo de gestão, pois os novos moradores passam e exigir melhorias e obras nos acessos viários, coleta de lixo regular, transporte público mais frequente, transporte escolar e policiamento, etc., sem que o poder executivo consiga atender às tantas demandas. Adiciona-se a essas, as cobranças para construção de escolas e de locais de atendimento de saúde. Os custos de transporte coletivo e privado aumentam. As cidades ficam caras, violentas, segregadas, insustentáveis. O que pode ser feito? Para lidar com esta situação é necessário coibir esse espraiamento, favorecer e até mesmo exigir legalmente o preenchimento dos vazios urbanos, reforçar o cumprimento rígido da legislação ambiental e urbanística. No entanto, essas medidas só poderão acontecer se a vontade política prevalecer.


sábado, 1 de dezembro de 2018

SITE INTERESSANTE



Cronologia do Pensamento Urbanístico

Criado em 2003 por duas equipes de pesquisa, uma na Universidade Federal do Rio de Janeiro e outra na Universidade Federal da Bahia, o site Cronologia do Pensamento Urbanístico reúne eventos históricos, publicações, projetos e fatos relevantes na história do urbanismo no Brasil e no exterior.

http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br


LAMA - 3 anos e 26 dias


Ilustração provável de  Osgêmeos
http://www.osgemeos.com.br/ptn
Ilustração obtida em:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10155436716742493&set=a.10151279358457493&type=3&theater

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL EM CENTRO HISTÓRICO




Habitação de interesse social, subvencionada pela Prefeitura, em centro histórico tombado? 
Em João Pessoa tem! Villa Sanhauá, projeto elaborado pelos arquitetos da então Secretaria Municipal de Habitação de João Pessoa: Pascal Machado, Raissa Monteiro, Thais Ferraz e Yuri Duarte. Entregue há apenas quatro meses, consistiu na restauração das fachadas de 8 sobrados em ruínas no Centro Histórico de João Pessoa, e sua adaptação em 17 apartamentos e 6 espaços comerciais/de serviços. 
Os moradores foram selecionados entre artistas e artesãos atuantes no Centro Histórico, com contratos de aluguel de 20 anos por valores como R$ 200,00 por mês por um apartamento duplex de dois quartos. 
Exemplo para inspirar outras Prefeituras!

Fonte: Nivaldo Andrade

sábado, 24 de novembro de 2018

Artigo publicado em Anais


Artigo publicado em Anais do evento II Simpósio Icomos Brasil.

A PRÁTICA DE  PRESERVAÇÃO CULTURAL EM CIDADES DAS ÁREAS PROIBIDAS DA ZONA DA MATA MINEIRA.

STEPHAN, Ítalo Itamar Caixeiro; NASCIMENTO, Nadhine Melo Pereira ; MIRANDA, Vanessa Lopes.

RESUMO

Neste trabalho apresenta-se um panorama geral sobre a prática de preservação cultural em cidades de uma região pouco conhecida, cuja povoação iniciou-se após a chegada de parte do excedente populacional oriundo das zonas auríferas esgotadas de Mariana e Ouro Preto, seguido da fase de decadência e afrouxamento das proibições portuguesas nessa região conhecida como “áreas proibidas”.
Posteriormente, ao longo do século XIX, a economia local foi movimentada pela introdução da atividade cafeeira. Há uma significativa produção bibliográfica acerca das principais “cidades históricas”, especialmente as seis cidades mineiras, primeiras a ser objeto de proteção do IPHAN. Contudo, há muitas outras pequenas cidades, cuja povoação remonta o final do séc. XVII e início do XVIII, pouco estudadas ou conhecidas. A pesquisa tem como área de estudos as regiões vizinhas a Piranga, uma das mais antigas dessas povoações. Inicialmente, selecionou-se algumas cidades das “áreas proibidas” na Zona da Mata Mineira, para isso, observou-se a pontuação das mesmas no ICMS Patrimônio Cultural e época de início de povoação. A seguir, fez-se a identificação do acervo arquitetônico existente, composto notadamente de exemplares do século XIX e início do XX, e da  constatação da existência de riscos em sua conservação. As cidades pesquisadas foram Guaraciaba, Paula Cândido, Pedra do Anta, Piranga e Presidente Bernardes. Contatou-se as respectivas secretarias
municipais responsáveis pela parte cultural para coleta de dados e informações acerca da gestão do patrimônio, e realizou-se uma visita em cada uma delas para levantamento fotográfico e averiguação das condições previamente identificadas.
Pretendeu-se, ainda, fazer uma análise das condições de gestão do patrimônio cultural, visto que há casos sob o risco da perda e esquecimento de um significativo patrimônio. Identificou-se, além da frágil economia de tais cidades, que seus sistemas de planejamento e gestão urbanos são quase inexistentes, e ainda, a vulnerabilidade presente em políticas culturais que, quando um pouco mais
consistentes, são dependentes da dedicação de uma única pessoa. Nota-se que, por vezes, essas pequenas cidades perdem oportunidades de aliar seus acervos com uma política ligada ao turismo cultural e à economia criativa.

https://drive.google.com/drive/folders/18lKaMkYyzkB43jNVyFsBmcQYXN2g4a6e


domingo, 18 de novembro de 2018

DE VOLTA



Artigo publicado no jornal Folha da Mata, em 14/11/2018, Viçosa-MG.

Mais uma vez trago o assunto Plano Diretor para esta coluna. Volto a dizer que ele é uma lei muito importante para Viçosa. Ele define como será o desenvolvimento da cidade e também da zona rural para os próximos dez anos, ou seja, atinge toda a população. Ele estabelece as regras para orientar um desenvolvimento mais equilibrado. O Plano atual precisa ser aperfeiçoado. O Plano, ou seja, o projeto de lei de revisão do Plano Diretor (vigente desde 2000) encontra-se novamente em posse da Câmara Municipal. O Projeto foi devolvido pelo Legislativo ao Executivo, no dia 13 de setembro de 2018, com a solicitação de esclarecimentos e apresentação de documentos relativos ao processo participativo da revisão. O Executivo respondeu, no início de outubro, apresentando tudo que havia sido solicitado.

Os esclarecimentos foram em função de alguns aspectos pontuais e de fácil solução. Um deles é a compatibilização do zoneamento proposto com o aterro sanitário e com a instalação de abrigos de animais domésticos. Houve a substituição da lista de usos por uma mais atual, adotada pela Prefeitura. Outro ponto trata das exigências de medidas e de mapeamentos sobre as áreas suscetíveis a deslizamentos e enchentes, atividades relacionadas à Defesa Civil. Há uma série de medidas que fazem parte da proposta, e esta será complementada por um mapa temático, com as áreas a serem protegidas e monitoradas.  Como outro ponto exigido, foram entregues cópias de atas e listas de presença das reuniões, da audiência e do debate público.  O processo de construção desta importante lei foi amplamente divulgado e abriu várias frentes e em diversos momentos para que a população participasse.

Ressalto aqui o incansável trabalho de membros da equipe técnica que realizaram reuniões extras, dezenas delas – preparatórias, de explicação sobre cada ponto do Plano. Foram reuniões abertas ao público e destinadas ao melhor entendimento por parte dos vereadores. Esse tipo de grande dedicação é incomum nos processos de elaboração de planos diretores de outras cidades. Isso foi um privilégio raro. Infelizmente nem todos os vereadores aproveitaram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos. Por parte da equipe técnica, tenho a absoluta certeza de que essas pessoas, cidadãs verdadeiras, continuarão à disposição para quaisquer esclarecimentos, pois trabalharam de forma séria e competente para que Viçosa finalmente tenha seu Plano atualizado.

O Plano volta à casa legislativa e precisa retornar à votação. Lembro que os primeiros vinte artigos dele já foram aprovados. O compromisso inicial era de votar e de aprovar o Plano até o final de 2018.  Com esses atrasos, o processo ainda pode demorar, mas não pode parar. Há ainda uma série de pontos do Plano Diretor que, pelas suas características técnicas, exigirão atenção por parte dos edis, como as regras para o ordenamento e controle do uso do solo (como altura de edificações, áreas máximas de construção, dimensões mínimas de lotes e vias). O que não deve acontecer é uma sensação de que há, por parte da casa legislativa municipal, ou por interferências externas, por parte dos setores mais poderosos, uma falta de interesse pela aprovação do Plano.

sábado, 17 de novembro de 2018

CIÊNCIA NA ALMA


Um novo livro de  um de meus autores favoritos, especialmente quanto à divulgação científica.
Ateu mais que confesso, assim como eu. Somos do tipo  "incréu profundamente religioso".
Cita Einstein, que cunhou a expressão, um dos seres humanos mais maravilhosos da história:

"Se existe alguma coisa que pode ser chamada de religiosa, é a admiração infinita pela estrutura do mundo até onde nossa ciência possa revelar."

Atualíssimo:
"As decisões políticas, as decisões de Estado e as diretivas para o futuro devem decorrer do exame racional e lúcido de todas as opções, corroboradas pelas evidências, e de suas consequências prováveis. As intuições, mesmo quando não surgem das remexidas águas escuras da xenofobia, da misoginia ou outros preconceitos cegos, precisam ficar de fora da cabine de votação."

Demagogos "proclamaram a temporada de preconceitos", já disse isso em 2016, quando da eleição de Trump. 


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

EXPULSÕES


Uma obra que nos expõe a brutalidade e complexidade da economia global atual.

"Em Expulsões, [a socióloga holandesa] Saskia Sassen, eleita uma das 50 intelectuais mais influentes do mundo pela Prospect Magazine, propõe uma nova linguagem para compreender a lógica sistêmica que vem se afirmando a partir da década de 1980 na economia política global.

De finanças a mineração, as áreas do conhecimento mais respeitadas na atualidade são usadas muitas vezes de maneira a produzir brutalidades primárias, que têm evoluído para formações predatórias. Esse sistema conjunto de conhecimentos, interesses e resultados que vão além de um projeto organizacional, individual ou governamental é o resultado de um conceito perigoso e limitado de crescimento econômico. A busca por mais lucro ocupa o lugar do anseio neoliberal do welfare state e não obedece a mecanismos de governança existentes.

O livro traça conexões surpreendentes para revelar a lógica sistêmica dessas expulsões. Sua crítica atualiza nossa compreensão sobre a economia no século XXI e apresenta um sistema que é devastador, mesmo para aqueles que pensam que não estão vulneráveis."

Texto retirado de: https://www.saraiva.com.br/expulsoes-brutalidade-e-complexidade-na-economia-global-9390110.html

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

PINTURAS 1970's e 1980's

Adamaculi, óleo s/ tela, 90x65 cm. Ítalo Stephan.

Cacna, óleo s/ tela, 65x45 cm. Ítalo Stephan.

Rodissana, óleo s/ tela, 65x45 cm. Ítalo Stephan.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE VIÇOSA - CRONOLOGIA


 

PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE VIÇOSA
CRONOLOGIA

2013 - 11/11- Evento Construindo Planos de Mobilidade chega a Viçosa. Auditório do Departamento de Engenharia Florestal do Campus UFV.

2014 – Primeiros contatos da PMV com o DEC/UFV

2015 - Primeiros contatos com o DAU/UFV

2016 – 02 – Termo de Referência
2016 – 12/02 - Artigo publicado no jornal Tribuna Livre – Da qualidade do transporte coletivo
2016 – 15/06 - Artigo publicado no jornal Tribuna Livre – Tolerância, prudência e respeito
2016 – 16/06 - Contrato com a UFV
2016 – 07 – Elaboração do Plano de Trabalho
2016 – 17 /08 – Definição da equipe de estagiários
2016 – 08 - 15 estagiários contratados
2016 - 10/11 - Ítalo fala na Câmara - Sobre o Plano de Mobilidade, sob convite
2016 – 03/10 – Convite para participação nas reuniões publicado em jornal
2016 – 16/11 – Reunião equipe técnica
2016 – 17/10 – reunião – Empresas de transportes coletivos e cargas – Colégio de Viçosa
2016 – 20/10 – Reunião - Secretarias municipais, Defesa Civil e Bombeiros – Colégio de Viçosa
2016 – 24/10- Reunião – Sociedade civil organizada e IES – Colégio de Viçosa
2016 – 27/10 – Reunião - Consulta Pública à população em geral – Colégio de Viçosa
2016 – 23/11 – Artigo Nova Tribuna – Construindo o Plano de Mobilidade
2016 – 07/12 – Artigo no jornal Nova Tribuna – Um longo caminho
2016 – 13/12 – Reunião equipe técnica

2017 – 06/02 - Reunião equipe técnica
2017 – 15/02 - Artigo publicado no jornal Nova Tribuna, em Viçosa, a convite da Soninha, para sua coluna.
2017 – 03/03 – Artigo no jornal Nova Tribuna - Calçadas para os cidadãos
2017 – 30/03 – Noticia em jornal Folha da Mata  - Edital de convite para Audiência  Pública
2017 – Notícia no jornal Folha da Mata – p. 6
2017 – 18/04 – Audiência Pública - Colégio de Viçosa – minuta disponibilizada em: https://www.facebook.com/groups/PlanMobVicosa/?fref=ts
2017 – 14/06 – Artigo no jornal A Tribuna – Propostas de um Plano
2017 – 07/06 – Artigo no jornal A Tribuna - Premissas de um plano

2017 – 28/06 – Artigo no jornal A Tribuna - Rotas acessíveis
2017 – 03/07 – Apresentação da minuta do PlanMob ao Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência – Colégio de Viçosa
2017 – 12/07 - reunião realizada com os coordenadores da elaboração do Plano de Mobilidade entregaram aos delegados eleitos nas reuniões públicas a minuta do Anteprojeto de Lei.
2017 – 21/09 – Edital de convocação de Audiência Pública – jornal Folha da Mata, p. 13
2017 – 28/09 – Artigo no jornal Folha da Mata – Nosso Plano de Mobilidade
2017 – 05/ 10 – Audiência Pública – Colégio de Viçosa
2017 – 31/08 - Semana da Acessibilidade em Viçosa – UFV - oficina
2017 – 19/10 – Artigo no jornal Nova Tribuna – PlanMob Viçosa
2017 – 03/11 – Artigo no jornal Nova Tribuna – Participação no PlanMob
2017 – 11/10 - matéria no jornal Folha da Mata
2017 – 23/11 - Artigo no jornal Nova Tribuna – Construindo o Plano de Mobilidade
2017 – 17/11 - Entrega PlanMob ao Prefeito
2017 – 23/11 – Notícia no jornal Folha da Mata sobre Entrega PlanMob ao Prefeito

2018 – 05/04 - Artigo no jornal Folha da Mata – Acessibilidade e mobilidade a pé
2018 – 14/05 – Pinch of Science – Bar do Leão – Mobilidade e acessibilidade
2018 - 04/09 - Prefeito encaminha Plano de Mobilidade à Câmara
2018 - 12/11 - Coordenadores prestam esclarecimentos em Sessão da Câmara Municipal



Blog “Por amor às cidades”
Menções – Acessibilidade (82), mobilidade urbana (45), Plano de Mobilidade (41) e transporte (28)

Página no Facebook “PlanMob Viçosa”
Criado em 15/07/2017
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domingo, 11 de novembro de 2018

Os orgânicos de 1980's e 1990's

 Flora. 1990's. Óleo s/tela, 90x65 cm. Ítalo Stephan.

Otibá. 1982. Óleo s/tela. Ítalo Stephan.

Os orgânicos.

sábado, 10 de novembro de 2018

AUDIÊNCIA PÚBLICA - VISCONDE DO RIO BRANCO

Equipe técnica - UFV e PMVRB, junto com os delegados eleitos nas reuniões públicas.

Processo de votação das alterações da Leitura Participativa.

Em 10/11/2018 foi realizada a Audiência Pública de Validação da Leitura Participativa - etapa do processo de revisão do Plano Diretor e da elaboração do Plano de Mobilidade de Visconde do Rio Branco-MG.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

PINTURAS

Ramati. Óleo s/tela, década de 1980. Ítalo Stephan.

Mabauane.  Óleo s/tela, década de 1980. Ítalo Stephan.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

ESQUECERAM DO PLANO?


Que eu saiba, o IPLAM devolveu à Câmara Municipal o Plano Diretor, atendendo à todas as exigências feitas.
Então, por que ele não voltou à pauta?

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

domingo, 4 de novembro de 2018

GENTILEZA URBANA


Artigo publicado no jornal Folha da Mata, Viçosa-MG, em 01/11/2018

Observa-se cada vez mais contrastes enormes nas paisagens das cidades.  Em filmes e reportagens vemos, em cidades espalhadas mundo afora, obras fantásticas e bilionárias, símbolos de riqueza e do que a tecnologia já possibilita.  São, às vezes, símbolos do domínio do planejamento econômico, ou do capital sobre o judiado planejamento urbano tradicional. No Brasil, o melhor exemplo é o que aconteceu com as cidades que sediaram os jogos da Copa e especialmente com o Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016. As grandes empreiteiras ditaram as regras, sem chances ao planejamento correto e à participação da população. Arrecadaram fortunas para elas e para as campanhas e patrimônios dos políticos que as apoiaram. O custo social foi enorme, pois a população de baixa renda foi altamente prejudicada. É o que ocorreu com o projeto do Porto Maravilha, com lançamentos adiados e investimentos malsucedidos.

Por outro lado, a nossa volta, multiplicam-se construções de concepção e concretização medíocres, feitas, em sua maioria apenas para permitir o aumento do patrimônio pessoal. Projetos arquitetônicos e estruturais são pessimamente remunerados e isto influencia na qualidade dos projetos e obras. O direito de propriedade, tão arraigado nos brasileiros, faz com que permaneça a ideia do direito de que tudo pode ser feito para que se aproveite o máximo possível do terreno, não importa o que isso influencie nos vizinhos e na cidade. Nas áreas valorizadas tudo vale. Com isso, as nossas cidades estão a cada dia mais insalubres, barulhentas, congestionadas, feias, injustas e insustentáveis. A ganância e miopia de alguns levam a constantes alterações das regras de construção, apenas por motivos econômicos pontuais e atropelam quaisquer chances de ocorrer algo criativo, novo, preocupado com alguma coisa além dos limites dos lotes e dos lucros. Há pouco lugar para o que chamamos de gentilezas urbanas. Quando ocorrem, é preciso mostrar, é preciso divulgar.

É com esse espírito que o Departamento de Minas Gerais do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-MG) vem premiando iniciativas diversas, de pessoas físicas ou jurídicas, que contribuam significativamente para a melhoria da qualidade de vida urbana, tornando a cidade um pouco mais amável, aprazível e humana. O prêmio IAB - MG Gentileza Urbana abrange seis categorias: 1.  Arquitetura e Urbanidade (atitudes de cuidado com a arquitetura e urbanismo, como por exemplo, um projeto arquitetônico importante e que embeleza); 2.  Direito à Paisagem Urbana (ações que recuperam a paisagem da cidade, através da limpeza e recuperação de pontos importantes e bonitos das áreas públicas; 3.   Respeito à Memória e ao Patrimônio (ações de preservação e valorização do patrimônio histórico e implantação de políticas que recuperem a história de cidades); 4.   Cidadania (gestos coletivos ou individuais, voluntários que contribuem para a melhoria da qualidade de vida); 5.  Sustentabilidade Ambiental (atitudes de cidadãos ligadas à preservação ambiental e ações ambientais de caráter privado que repercutem na cidade); 6. Generosidade (Práticas cotidianas individuais de pessoas que doam o seu tempo em prol da vida de outrem).

Já foram premiadas iniciativas como plantação de árvores (Salinas-MG); assistência técnica e fazendas urbanas (Belo Horizonte); voluntários que ensinam pessoas a andar de bicicleta (Maceió); arte e jardim na fachada (Porto Alegre). Lanço esta ideia, para aproveitar a oportunidade e divulgar o que há de bom nas nossas cidades. Se procurarmos, vamos achar e mostrar aos outros que gentilezas urbanas são boas para muita gente e também revertem economicamente para quem as promove.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

TRÊS ANOS DEPOIS


Seminário Mariana 3 anos depois
3/11/2018
Público · Organizado por Cáritas Brasileira Regional Minas Geraispin
Hotel Providência
Rua Dom Silvério, 233, 35420000 Mariana

PROJETO ARQUITETÔNICO E CORPO DE BOMBEIROS


Bombeiros MG: Arquitetos e urbanistas já podem apresentar projetos por meio digital
Ver matéria completa:
http://www.caumg.gov.br/arquitetos-inscritos-no-cau-podem-apresentar-projetos-por-meio-digital/

Veja também:
http://www.bombeiros.mg.gov.br/component/content/article/484-regularizacao-de-edificacao-obtencao-do-auto-de-vistoria-do-corpo-de-bombeiros-avcb.html

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

PATRIMÔNIO

Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto-MG.

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.

(Carlos Drummond de Andrade)