domingo, 28 de abril de 2019

NOTA DE REPÚDIO

NOTA DE REPÚDIO A DECLARAÇÕES DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO E DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA SOBRE AS FACULDADES DE HUMANIDADES, NOMEADAMENTE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

A Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia (ANPOF) e associações abaixo mencionadas repudiam veementemente as falas recentes do atual presidente da república e de seu ministro da educação sobre o ensino e a pesquisa na área de humanidades, especificamente em filosofia e sociologia.

As declarações do ministro e do presidente revelam ignorância sobre os estudos na área, sobre sua relevância, seus custos, seu público e ainda sobre a natureza da universidade. Esta ignorância, relevável no público em geral, é inadmissível em pessoas que ocupam por um tempo determinado funções públicas tão importantes para a formação escolar e universitária, para a pesquisa acadêmica em geral e para o futuro de nosso país.

O ministro Abraham Weintraub afirmou que retirará recursos das faculdades de Filosofia e de Sociologia, que seriam cursos “para pessoas já muito ricas, de elite”, para investir “em faculdades que geram retorno de fato: enfermagem, veterinária, engenharia e medicina”. O ministro apoia sua declaração na informação de que o Japão estaria fazendo um movimento desta natureza.

De fato, em junho de 2015 o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão enviou carta às universidades japonesas recomendando que fossem priorizadas áreas estratégicas e que fossem cortados investimentos nas áreas de humanidades e ciências sociais.

Após forte reação das principais universidades do país, incluindo as de Tóquio e de Kyoto (as únicas do país entre as cem melhores do mundo), e também da Keidanren (a Federação das Indústrias do Japão) – que defendeu que “estudantes universitários devem adquirir um entendimento especializado no seu campo de conhecimento e, de forma igualmente importante, cultivar um entendimento da diversidade social e cultural através de aprendizados e experiências de diferentes tipos” – o governo recuou e afirmou que foi mal interpretado.

A proposta foi inteiramente abandonada quando o ministro da educação teve de renunciar ao cargo, ainda em 2015, por suspeita de corrupção. Da forma como o ministro Abraham Weintraub apresenta o caso trata-se, portanto, de uma notícia falsa.

O ministro foi seguido pelo presidente, que mencionou que o governo “descentralizará investimentos em faculdades de filosofia”, sem especificar o que isto significaria, mas deixando claro que se trata de abandonar o suporte público a cursos da área de humanidades, nomeadamente os de Filosofia e de Sociologia. O presidente indica que investimentos nestes cursos são um desrespeito ao dinheiro do contribuinte e, ao contrário do que pensa a Federação das Indústrias do Japão, afirma que a função da formação é ensinar a ler, escrever, fazer conta e aprender um ofício que gere renda.

O ministro e o presidente ignoram a natureza dos conhecimentos da área de humanidades e exibem uma visão tacanha de formação ao supor que enfermeiros, médicos veterinários, engenheiros e médicos não tenham de aprender sobre seu próprio contexto social nem sobre ética, por exemplo, para tomar decisões adequadas e moralmente justificadas em seu campo de atuação. Ignoram que os estudantes das universidades públicas, e principalmente na área de humanidades, são predominantemente provenientes das camadas de mais baixa renda da população. Ignoram, por fim, a autonomia universitária, garantida constitucionalmente, quando sugerem o fechamento arbitrário de cursos de graduação.

Uma das maiores contribuições dos cursos de humanidades é justamente o combate sistemático a visões tacanhas da realidade, provocando para a reflexão e para a pluralidade de perspectivas, indispensáveis ao desenvolvimento cultural e social e à construção de sociedades mais justas e criativas.

Seguiremos combatendo diuturnamente os ataques à universidade pública e aos cursos de humanidades movidos pelo ressentimento, pela ignorância e pelo obscurantismo, também porque julgamos que esta é uma contribuição maiúscula da área de humanidades para o melhoramento da sociedade à nossa volta.


Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais (ABECS)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR)
Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE)
Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE)
Sociedade Brasileira de História da Ciência (SBHC)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)
Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE)
União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (Ulepicc-Brasil)
Associação Nacional de História  (ANPUH)
Centro de Investigaciones Filosóficas (CIF/Argentina)
Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP)
Fórum Nacional de Diretores de Faculdades, Centros de Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR)
ODARA - Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Cultura, Identidade e Diversidade
Associação Brasileira de Antropologia (ABA) 
Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes)
Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (ABRAPEC)
Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR)
Associação Brasileira de História das Religiões (ABHR)
Asociación Costarricense de Filosofía (Acofi)
Associação Brasileira de Psicologia Política (ABPP)
Sociedade Brasileira de Ensino de Química (SBEnQ)
Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope)
Associação dos Professores da UDESC (Aprudesc - ANDES-SN)
Fórum Nacional dos Coordenadores Institucionais do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (FORPIBID)
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (ANPPOM)
Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP)
Asociación Filosófica Argentina (AFRA)
Associação Brasileira de Ensino de Biologia (SBEnBio)
Fórum de Ciências Humanas, Sociais, Sociais Aplicadas, Letras e Artes (FCHSSALA)
Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED)
Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM)
Associação Nacional de Pós graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (ANPOLL)
Fórum em Defesa do Ensino e dos Professores de História do Ceará
Associação Brasileira de Estudos do Século XVIII (ABES XVIII)
Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Teologia e Ciências da Religião (ANPTECRE)
Associação dos Licenciados em Filosofia (A.L.F.)
Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós)
Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN)
Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET)
Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)
Associação Brasileira de Hispanistas (ABH)
Sociedad Argentina de Análisis Filosófico (SADAF)
Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado da Bahia (SINTSEF/ BA)
Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP)
Associação Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas (Anepcp)
Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI)
Sociedade Brasileira de Filosofia Analítica (SBFA)
Associação de Pós-Graduandos da UFSC (APG-UFSC)

MINI APARTAMENTOS

Chegam à Viçosa lançamentos imobiliários com "kitnets modernas" com 15,25 metros quadrados.

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Imagem:
http://menfe.com.br/empreendimento/2

PACATO CENTRO

Na pacata área nobre de Belo Horizonte. Qualidades que uma minoria tem acesso. 




Fotos Ítalo Stephan, abril de 2019.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

22 DE MAIO - DIA DA TERRA


"No Dia da Terra, lembremos que estamos no cheque especial"

https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2019/04/no-dia-da-terra-lembremos-que-estamos-no-cheque-especial.shtml

domingo, 21 de abril de 2019

NÃO PODE PARAR


Artigo publicado no jornal Folha da Mata, Viçosa, em 17/04/2019

Mais uma vez volto a tratar do assunto Plano Diretor de Viçosa, que se encontra na Câmara Municipal, para tramitação. No seu retorno à discussão, depois de aprovados os 30 primeiros artigos, ressurgem os interesses dos empresários, que só se apresentaram depois de que as discussões sobre a revisão foram amplamente divulgados; quando o anteprojeto chegou à casa legislativa. Trouxeram sugestões de mudanças e algumas dúvidas que já foram sanadas.

É preciso tomar cuidado com a interpretação das notícias, pois elas podem confundir os interessados. Em notícia que saiu neste jornal, cujo título era Vereadores têm pressa para analisar Plano Diretor de Viçosa. Isso pode parecer que querem votar de qualquer jeito. No entanto, não é bem assim. O anteprojeto de lei do plano está em discussão desde 2017. Houve dezenas de reuniões nos bairros e na própria Câmara, sempre com o objetivo de esclarecer aos interessados e aos vereadores. Os membros da comissão coordenadora de elaboração da revisão reiteradamente marcaram reuniões semanais com esses objetivos. Infelizmente nem todos os vereadores foram buscar esclarecimentos, o que deve prejudicar o fluxo da votação, pois se alegam ainda muitas dúvidas. Para a discussão, foi preparado um calendário para discussão do plano ao longo de praticamente todo este ano.

O anteprojeto da lei de revisão foi devolvido à Prefeitura, sob a alegação de que era necessário incluir as questões exigidas pelo Estatuto da Cidade, dentre elas o uso do solo e as das áreas sujeitas a deslizamentos. As alterações foram rapidamente atendidas e o anteprojeto de lei foi devolvido à Câmara Municipal. Recentemente, o Plano voltou a tramitar, no entanto as mesmas questões apresentadas há meses voltaram a ameaçar sua paralisação.  Nas matérias jornalísticas, os empresários alegam de forma quase irresponsável, que os proprietários de partes da cidade não poderão construir mais. Alegam também que a UFV está fora do Plano. Não está, não tem como não estar. Quem tiver dúvida que leia o anteprojeto que está disponível no site da Câmara. O que não foi prevista é a submissão de projetos para aprovação na Prefeitura. Isso é um assunto que precisa ser discutido em âmbito jurídico, pois envolve um território federal, que é o campus. Não que eu seja contra a proposta, mas é necessário avançar nesse ponto. Essa questão não necessariamente tem de estar no Plano, pode ser tratada e aplicada em qualquer ocasião.

No Plano Diretor estão refletidos os interesses da população viçosense, pois ele foi discutido e aprovado em audiências públicas, pelos delegados eleitos nas reuniões públicas. Por outro lado, há os interesses dos empresários, os quais se omitiram nos momentos adequados. O anteprojeto não é uma peça engessada, pode ter ainda algumas modificações, desde que tecnicamente embasadas.  Cabe ao Legislativo analisar as propostas e colocá-las em votação, mas não interromper novamente o processo. Não é admissível que, junto a pontos importantes, exista a suposição de malefícios à população pobre e à economia da cidade. Isso não é verdadeiro. Os malefícios estão aí, depois de quase 20 anos sem um plano revisto e de muitas alterações da legislação de uso e de ocupação do solo, para atender a interesses privados.

domingo, 14 de abril de 2019

Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho

Pós-Graduação: 

Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

UFV / CCE / DEP

Curso destinado a Engenheiros e Arquitetos e Urbanistas.

Informe-se:
www.posprodução.ufv.br


sábado, 13 de abril de 2019

ARTISTA DE ITAVERAVA-MG

Diogo Silva, um grande artista que espalha sua arte nos muros de Itaverava-MG.






Fotos Ítalo Stephan, abril de 2019.

terça-feira, 9 de abril de 2019

CONSTRUIR CERTO


Não adianta construir calçadas de forma errada.

O material em cimento é adequado, mas faltam o piso podotátil e o meio-fio.

domingo, 7 de abril de 2019

ARTIGO: IMPORTÂNCIA DE UM PLANO


Artigo publicado no jornal Folha da Mata, Viçosa, em 3 de abril de 2019.

É muito comum saírem nos jornais matérias e artigos sobre o Plano Diretor e sobre a necessidade de serem aprovados na Câmara Municipal. Essas matérias enfatizam a importância desses planos. Mas será que as pessoas sabem o porquê este plano é importante?

Sempre que desenvolvemos um plano diretor para uma cidade, durante a fase das reuniões com a população e com representantes de órgãos, empresas e instituições, o grande desafio é explicar o que é um Plano Diretor, quem o faz, porque tem que ser feito, como é feito, quando é feito. Começamos falando de plano. Plano todo mundo faz: para casar, estudar, comprar carro, construir casa, fazer uma viagem. Os planos exigem esforços, atitudes e levam tempo para serem feitos. Depois falamos de Diretor: que contém diretrizes, ou seja, que direção tomar para realizar planos, que metas queremos atingir, quando queremos realizá-las, o que é preciso fazer. Portanto, fazemos a seguinte pergunta: se as pessoas fazem planos, uma cidade, que abriga milhares de pessoas não precisa deles? Um Plano Diretor, então, é um conjunto de medidas necessárias para desenvolver uma cidade.

Planos são realizados de acordo com nossas condições físicas e socioeconômicas. Um Plano Diretor também. Antes de ser feito, o que pode ser comparado a um diagnóstico, é necessário conhecer as condições da cidade: oferta de infraestrutura e de equipamentos públicos; forma de expansão; existência de regras para lotear e construir; existência de recursos humanos para aplicar e fiscalizar etc.  Uma parte desse diagnóstico é feita pela participação da população, outra pelos técnicos especialistas em planejamento urbano. Depois do diagnóstico feito, estudamos o que precisa ser feito para melhorar, para organizar, para crescer, para administrar e para obter recursos. 

Assim como nos nossos planos pessoais, os planos urbanos também precisam de tempos diferentes para serem realizados. Nos planos urbanos há medidas de curto, médio e longo prazos. Para concretizar os planos exige-se dez, vinte ou mais anos. Nos planos diretores há medidas e programas quase sem custo, como as regras para o crescimento urbano, também elenca obras caras (como estação de tratamento de esgotos, obras viárias etc.)  que demandam recursos financeiros nem sempre disponíveis pelo município. É preciso ter gente capacitada para desenvolver os projetos presentes nos planos, de forma a conseguir recursos. Um problema comum a muitas cidades é que alternância de quem está no poder muda de quatro em quatro anos. Por isso, nem sempre o que um prefeito almeja é seguido ou concluído pelo prefeito que o sucede. Aliados a essa questão, as alternâncias de poder no estado da federação ou no governo federal, comumente interrompem planos, ações, programas, projetos e investimentos e prejudica muito o planejamento.

O Plano Diretor de Viçosa (PDV) vigente é o de 2000. Ele já deveria ter sido revisto em 2005 e só agora se encontra em discussão na Câmara Municipal, com previsão otimista de aprovação em outubro deste ano.  Sua revisão foi suspensa algumas vezes, por influência dos setores econômicos fortes que parecem não gostar do Plano, pois este estabelece regras que nem sempre atendem aos interesses de lucros. Em 19 anos Viçosa cresceu com pouco controle e precisa de um plano atualizado. O PDV foi feito com amplo direito à participação popular. Ele é obrigatório por lei, mas é necessário para nossa cidade se desenvolver, para conseguir recursos. Temos de cobrar sua aprovação e sua aplicação para buscar sempre melhorias para todos os cidadãos.

PATRIMÔNIO EM CATAS ALTAS DA NORUEGA, MG

Catas Altas da Noruega, um riquíssimo patrimônio a ser preservado, comemorado e conhecido.

O maior patrimônio de Catas Altas da Noruega: a Igreja matriz de São Gonçalo do Amarante, de 1726, de um estilo jesuítico, sem torres com sino em uma das janelas laterais.


Uma das poucas cidades com um Museu Histórico, bem conservado.


Casa de Banda, em obras de conservação.

Casarões na Rua Lavapés, no perímetro protegido. 

Catas Altas da Noruega, um patrimônio rico, que merece mais divulgação e cuidados.
A cidade tem Conselho de Patrimônio, há uma delimitação de um núcleo central protegido.
Fotos: Ítalo Stephan, abril de 2019.



CATAS ALTAS DA NORUEGA-MG

Catas Altas da Norurega, MG.
População em torno de 3.700 habitantes, a 142 km de Belo Horizonte.
Uma das primeiras ocupações em Minas, por volta de 1690.

Visão geral da Rua das Goiabeiras, em Catas Altas da Noruega.

Visão geral da Rua Lavapés.

Perímetro de Tombamento do conjunto urbano da rua Lavapés.

Fotos Ítalo Stephan

A origem do nome:
"Como a cata de ouro era fácil, encontrando o precioso mineral até nas raízes das plantas, o povoado cresceu e assim nasceu as "Catas Altas", seu primeiro nome".
"Pelos idos de 1750, surgiram os primeiros sinais de decadência da mineração do ouro, ocasionada pelo progressivo esgotamento das minas superficiais, e ainda pelo elevado montante fixado para a cobrança dos quintos do Rei, que não era somente estendido aos mineiros, mas também a pessoas que se dedicavam a outras profissões. Muitos ficaram reduzidos à miséria. Diante dessa situação, e incentivados pela iniciativa do Conde de Bobadella, o Governador da Capitania das Minas Gerais, que procurou incentivar novas descobertas, os garimpos de Catas Altas e o da Noruega (atual localidade rural do município) foram reativados e se uniram, originando o nome atual da cidade: Catas Altas da Noruega." (Wikipédia)


sábado, 6 de abril de 2019

LAMIM - MG

Lamim, Minas Gerais, 3.500 habitantes.
Distrito de São João del Rey, criado em 1768.
Seu território é cortado pelo rio Piranga e pelo ribeirão do Lamim, afluentes da bacia do Rio Doce. Sua posição geográfica é situada numa área fronteiriça entre três regiões de Minas: Mata, Central e Campo das Vertentes.
A busca por riquezas minerais trouxe até a região, que daria lugar ao território laminense,  três portugueses que iniciaram o processo de ocupação e exploração.

Uma típica pequena cidade da Zona da Mata mineira: casas antigas alinhadas com a rua estreita: prédios novos desalinhados, com alturas e formas diferentes.

Conjunto de casas antigas com diferentes estados de conservação. 

Praça e Igreja Matriz do Espírito Santo.

Fotos Ítalo Stephan, abril de 2019
Link : http://lamim.mg.gov.br/

SENHORA DE OLIVEIRA-MG


Senhora de Oliveira, MG
Uma pequena cidade de um município da Zona da Mata, com população de um pouco mais de 5.700 habitantes.
Em 1694 já havia uma pequena capela, depois demolida para dar lugar a outra.
Sua história colonial vem desde 1692.  Pouca coisa sobrou.

 Os dois sobrados que restaram no centro da cidade. O da esquerda é de particulares. O da direita, antiga Casa Paroquial abriga a Secretaria de Cultura.

Foto mais antiga com um conjunto de casarões.

 A situação atual: casarões demolidos, transformados em pilhas de madeira.

Situação atual,  com edificações de várias épocas.

Fotos Ítalo Stephan, 2019.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO EM ITAVERAVA-MG

Merece elogios a gestão do patrimônio cultural de Itaverava. A equipe da Secretaria de Cultura tem técnicas especializadas que fazem um belo trabalho.

 Casarões bem conservados.

Conjunto do Núcleo Histórico com casarões e a igreja Matriz de  Santo Antônio.


Itaverava, MG - um pequeno município da microrregião de Conselheiro Lafaiete, com cerca de 5.800 habitantes. 
Uma história de colonização iniciada em 1694.

Fotos Ítalo Stephan, abril de 2019.

SOBRADO DO PADRE TABORDA

Em Itaverava-MG, o sobrado do Padre Taborda é uma joia do patrimônio histórico, reconhecida e tombada como patrimônio nacional, pelo IPHAN.

O belo casarão recentemente teve o telhado e as paredes e elementos externos restaurado.

Foto da situação em que estava antes do restauro externo.

Sua planta baixa em "u". cria  ambientes agradáveis. Varanda posterior restaurada.

Forro em madeira com painel do mestre Ataíde, o mesmo que pintou o teto da Igreja de são Francisco de Assis em Ouro Preto. Processo de restauração a ser iniciado em breve.

Fotos de Ítalo Stephan, abril de 2019.
Foto  da situação anterior: 
https://www.correiodeminas.com.br/site/casarao-padre-taborda-em-itaverava-promotoria-aguarda-inicio-das-obras-agora-em-setembro/