sexta-feira, 27 de julho de 2018

CHILE - PONTOS NEGATIVOS

Nem tudo são flores no Chile, mas um pouco melhor que o Brasil.


Apesar dos belos projetos de habitação social, do IDH alto (0,832 - posição 42,  Brasil  0,755,  posição 73)  o Chile é um país em desenvolvimento, o deficit habitacional é estimado em 318.000 habitações no país e 138.000 em Santiago (2018).

Como turistas, pouca coisa dos bairros mais pobres nos  são mostradas.

Pode-se perceber na estrada entre Santiago e Valparaíso rios margeados por casebres, e muito lixo.

Casablanca.

O pobre "chique" de Valparaíso.


Santiago concentra a melhor e a pior qualidade de vida no Chile.
Visível a concentração de maior renda no Setor Nordeste, e as de pior renda mais espalhadas à Noroeste e Sudoeste.

       "Santiago do Chile, principalmente desde a ditadura, resolve seu déficit 
habitacional deslocando comunidades inteiras para periferias totalmente 
 desprovidas de infra-estrutura e equipamento" 
(Maribel Aliaga Fuentes, 2008).

Fontes:
https://brasil.elpais.com/brasil/2015/01/30/internacional/1422643328_842941.html
https://www.latercera.com/nacional/noticia/deficit-habitacional-alcanza-138-mil-viviendas-santiago/243188/
http://www.revistainvi.uchile.cl/index.php/INVI/article/view/442/942
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.102/93
http://report.hdr.undp.org/


ARQUITETURA E URBANISMO - CHILE

Santiago e Vinã del Mar, Chile.

Arquitetura bonita, colorida, bela implantação nas ruas - combinação de calçadas generosas, arborização, afastamentos frontais e laterais. 
Edificações em geral não muito altas, com quatro fachadas.

Característica em Santiago: rua interna no meio da quadra, que vai até o meio da quadra, sem saída, mas cria alternativas de implantação de edifícios recuados, ocupando o meio do quarteirão. 

Estilos, cores, janelas amplas, materiais diversos e proporção se espalham na cidade.

Quem domina é a magnífica moldura dos Andes. Os prédios de épocas diferentes se integram com a paisagem, Poucas empenas cegas.

Mistura de estilos e de épocas diferentes: tijolos aparentes,  arquiteturas mais ou menos sofisticadas.

Arrojo e desafio da tecnologia construtiva em uma cidade sujeita a terremotos que vão ao topo da escala Richter.

Arquitetura moderna em concreto, estrutura e chapas metálicas- Museu dos Direitos Humanos. 

Viña del Mar - sem a mesmice dos caixotes sem graça.

Fotos Ítalo Stephan, 2018.

MAGNíFICA CORDILHEIRA

Cordilheira dos Andes. Magnífica. Belíssima. Majestosa. 
Formada pelo encontro entre duas placas tectônicas.
Da Venezuela à Patagônia - 8.000 km de extensão, chega a 160 km de largura.

 Contrafortes e cordilheira a partir de Santiago.

Nuvens aprisonadas pelas montanhas.

 Vales e geleiras.

 Monte Aconcágua, 6.962 metros acima do mar, no último plano.

 Chile e Argentina dividem esta longa parte dos Andes.

Mar de montanhas, sobre a Argentina.
Fotos Ítalo Stephan.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

CARTA-ABERTA AOS CANDIDATOS NAS ELEIÇÕES DE 2018 PELO DIREITO À CIDADE

CARTA-ABERTA AOS CANDIDATOS NAS ELEIÇÕES DE 2018 PELO DIREITO À CIDADE

http://www.caubr.gov.br/cau-e-iab-pedem-socorro-para-nossas-cidades-em-carta-aberta-aos-candidatos/

Manifesto dos Arquitetos e Urbanistas do Brasil em defesa do Planejamento Urbano Solidário e Inclusivo

Nossas cidades pedem socorro! 

Nossas cidades pedem socorro, o Brasil tem competência técnica para tratar dos problemas urbanos e não faltam planos ou leis para tanto. No entanto, é imperativo implementá-los, o que exige uma assertiva decisão política para colocar em prática uma reforma urbana baseada na função social da cidade prevista na Constituição de 1988 e regulamentada pelo Estatuto da Cidade.

Com esse objetivo, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil e o Instituto de Arquitetos do Brasil lançaram a “Carta Aberta aos Candidatos nas Eleições de 2018 pelo Direito à Cidade”.

 O documento apresenta propostas para “um Planejamento Urbano Solidário e Inclusivo que seja o vetor da democracia no Brasil” e resulta do “Seminário Nacional de Política Urbana: por cidades humanas, justas e sustentáveis” promovido pelas duas entidades nos dias 3 e 4 de julho, em São Paulo. 

O Planejamento Urbano Solidário proposto estaria baseado em um plano nacional de  desenvolvimento social e econômico que atrelasse a ocupação do território nacional à economia, combinado com a descentralização das definições das políticas regionais e locais e uma maior participação popular nas discussões quem afetam a vida urbana. 

Clique no link para acessar a íntegra da Carta-Aberta.
http://www.caubr.gov.br/wp-content/uploads/2018/07/CAU_BR_Carta-aos-Candidatos-2018_julho.pdf

Ao todo são 53 propostas, divididas em três eixos, destacando-se:

1- Projeto nacional baseado na territorialização das políticas públicas

  1. Assegurar investimentos massivos em infraestrutura urbana e em serviços públicos e sociais nas periferias;
  2. Criar uma política habitacional por meio de programas diversos, inclusive locação social;
  3. Fomentar o uso da Lei de Assistência Técnica Pública e Gratuita para o Projeto e Construção de Habitações de Interesse Social;
  4. Retomar os programas de urbanização de favelas;
  5. Investir em segurança pública associada às políticas de desenvolvimento urbano inclusivo;
  6. Investir na ampliação, integração e qualificação da rede de transporte público de massa de forma integrada à produção de moradia social;
  7. Criar o Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano Integrado visando articular os recursos para as regiões metropolitanas;
  8. Valorizar os centros históricos, adotando políticas ambientais e culturais que preservem seu patrimônio; estimulando o uso de imóveis e terrenos ociosos; promovendo a mobilidade urbana não-motorizada e a qualificação dos espaços públicos;
  9. Democratizar o acesso ao crédito imobiliário para possibilitar a atuação de pequenos empreendedores tecnicamente habilitados;
  10. Promover o apoio técnico para o planejamento das cidades médias em processo de crescimento demográfico;
  11. Fomentar a produção da agropecuária familiar e a pesca para fortalecer as pequenas cidades;
  12. Enfatizar a dimensão ambiental no planejamento urbano e territorial a partir dos ecossistemas nacionais e suas especificidades;
  13. Investir na ampliação e qualificação da rede ferroviária e hidroviária visando maior integração do território nacional. 

 2- Governança urbana inovadora

  1. Garantir a autonomia técnica do Ministério das Cidades;
  2. Restabelecer o Conselho Nacional das Cidades;
  3. Descentralizar a definição e execução das políticas públicas para o desenvolvimento urbano, a partir de uma política nacional que possibilite a incorporação de políticas regionais e locais para garantir a sua efetividade;
  4. Revisar a Lei de Licitações com o objetivo de garantir uma maior transparência na contratação de obras públicas;
  5. Cumprir as metas previstas da Agenda 2030 especialmente o Objetivo 11 (Tornar as Cidades e os Assentamentos Humanos Inclusivos, Seguros, Resilientes e Sustentáveis).

 3- Democratização da gestão dos territórios, em especial

  1. Fortalecer o governo local das cidades, que deve prevalecer, sem prejuízo do desenvolvimento regional e nacional;
  2. Restabelecer e ampliar os mecanismos de participação popular nas decisões afetas às políticas públicas que tenha ação direta sobre o direito à moradia, ao transporte público de qualidade e à cidade;
  3. Disponibilizar as informações de banco de dados georreferenciados e em formato aberto, democratizando o acesso e possibilitando a análise pela sociedade.

III Colóquio do Núcleo de Pesquisa Geografia Espaço e Ação


Primeira circular

O Núcleo de Pesquisa Geografia Espaço e Ação realizará entre os dias 03 e 04 de
outubro de 2018 o seu III Colóquio no Instituto de Ciências Humanas da UFJF.
O evento dá continuidade aos esforços de divulgação das pesquisas e ações
empreendidas no Núcleo e visa ser um espaço de debate, diálogo e partilhar de
experiências. Os debates realizados durante o III Colóquio terão como centralidade a
indissociabilidade entre espaço/sociedade e a relação sujeitos, espaço e ação. Seu
público alvo é composto principalmente por pesquisadores, estudantes (graduação
e pós-graduação), integrantes de movimentos sociais e professores de ensino
superior e da educação básica da cidade de Juiz de Fora e região, entre outros.
O colóquio também contempla a possibilidade de envio de trabalhos. Os
trabalhos selecionados serão apresentados nos Espaços de Diálogo (ED)

Os eixos para submissão de trabalho são:
● Cidade, ação e política
● Produção do espaço e dinâmicas urbanas e regionais
● Territorialidades, tradições e identidade
● Espacialidades insurgentes
● Teoria e método da pesquisa socioespacial

Maiores informações pelo email: nucleo.nugea@ufjf.edu.br


SANTIAGO DO CHILE


Chile - 756.102 km² - 17.373.000 habitantes. Sua  população está  concentrada em sua região central, cercada pelos Andes, pela Patagônia, pelo Oceano Pacífico e pelo Deserto do Atacama.
IDH: 0,847 (muito alto, 43º do  mundo), menor índice de analfabetismo da América Latina. 
Maior produtor mundial de cobre e lítio. Grande produtor de salmão,  frutas e vinhos.
Foi o laboratório, ainda na década de 1970, durante o governo ditatorial de Pinochet, para as ideias econômicas neoliberais.

Os Andes emolduram a cidade de Santiago.

Um dos rios  que corta  a cidade, originados pelo degelo dos Andes.

Metrópole encostada nos Andes, além das condições geográficas de vale, que impedem que a poluição se dissipe.

Palácio do Governo, que já foi bombardeado e parcialmente destruido, no golpe de 1973.

Santiago - capital do Chile, com  6.127.000 habitantes (2017), o que representa 36% do total do país.

Fotos Ítalo Stephan, 2018.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Museo de la Memoria y los Derechos Humanos

SANTIAGO - CHILE

Museo de la Memoria y los Derechos Humanos,  em homenagem às vítimas de violações dos direitos humanos cometidas no período ditatorial, entre 1973 e 1990.
Uma  merecida bela e forte concretização de um memorial que mostra a crueldade humana quando um regime se sente no direito de assassinar milhares de pessoas.

 Fundado em 2010.  

  Projetado pela equipo de arquitetos integrada por Mario Figueroa, Lucas Fehre Carlos Dias.

Área de 10.000 metros quadrados. O acervo de fotos, imagens e documentos é extenso. O material exposto é emocionante. Todos deveríamos conhecer e lembrar sempre as dores que um regime autoritário é capaz.  

Fotos Ítalo Stephan

segunda-feira, 23 de julho de 2018

VIÑA DEL MAR - CHILE

Viña del Mar, Chile - 335.000 habitantes. Cidade Jardim  - balneário turístico litorâneo. Conurbada com Valparaíso, mas muito diferente em sua arquitetura mais contemporânea.





Fotos Ítalo Stephan, Julho 2018.

VALPARAÍSO - CHILE

Valparaíso, Chile - 300.000 habitantes, sede do Congresso Nacional. 
Não nasceu planejada como outras cidades chilenas. 
Originalmente porto importante, riquíssima cidade até a abertura do Canal do Panamá, quando perdeu a importância.  
Hoje chama atenção pelo acervo arquitetônico centenário e de sua ruas com casas grafitadas e coloridas. Seu centro histórico foi declarado Patrimônio da Humanidade em 2003.








Fotos Ítalo Stephan, Jul. 2018

domingo, 22 de julho de 2018

SANTIAGO DO CHILE - GENTILEZAS URBANAS

Totem interativo - tira foto e envia por email. 


Escultura no cruzamento das  ruas

Bancos longos espaços para sentar e estar.

Fotos Ítalo Stephan, Juho 2018

sábado, 21 de julho de 2018

COMPARE

Rua de Santiago

Rua de Viçosa

Travessa de Barcelona

Travessa de Viçosa


RUAS DE SANTIAGO DO CHILE - QUALIDADES



Ruas de pedestres do centro de Santiago-Chile.  Limpeza, qualidade, atratividade, criatividade são qualidades evidentes.

Fotos Ítalo Stephan, Julho de 2018

domingo, 15 de julho de 2018

terça-feira, 10 de julho de 2018

INDIGNO DE SANTA RITA

Av. Santa Rita - ponto de encontro de muita gente. Canteiro central maltratado, bordas dos jardins quebradas, terra  pisoteada, pavimentação em péssimo estado, inexistência de lixeiras.

Praça em frente à Av. Santa Rita. pavimentação em condições inaceitáveis. Terra pisoteada, ausência de lixeira, jardim mal cuidado, mal iluminada.

Fotos Ítalo Stephan, Julho de 2018.