terça-feira, 31 de agosto de 2021

Audiência Pública sobre Transporte Público - Viçosa-MG

Imagens da Audiência Pública realizada em 30 de agosto de 2021, na Câmara Municipal de Viçosa.


Audiência com grande presença de vereadores, usuários dos transporte coletivo, professores da UFV, empresários da empresa concessionária e secretário de Administração do Poder Executivo.

Vários problemas apresentados, como insuistentabiliadde do valor da passagem, mas quem sofre é a população que precisa usar o transporte coletivo -  diminuição do número de horários, custo da passagem, demissão de cobradores e ameaça de demissão de motoristas.

Foram discutidos como propostas a serem desenvolvidas a questão dos subsídios, tarifa única, tarifa zero, Plano de Mobilidade. 

Muito a ser feito.


domingo, 15 de agosto de 2021

LEI NÃO CUMPRIDA


LEI NÃO CUMPRIDA

Há exatamente dez anos, foi noticiado, neste jornal, que a Câmara Municipal aprovara uma lei denominada Serviço de Engenharia e Arquitetura Pública, cuja autoria fora da então vereadora Cristina Fontes.  Não era uma lei nova, já que trazia modificações de uma outra anterior, de 2008. Passado esse tempo, essa lei ainda não foi cumprida. Essa política pública foi novamente incluída em 2020, no programa de governo de Raimundo da Violeira, que era prefeito no ano da aprovação da lei, mas precisa sair da pauta para se tornar agenda. Essa lei foi feita com projeto e execução de novas moradias em locais regularizados, com melhoria da moradia em locais permitidos e também para a regularização fundiária, de modo a atender a população.

É sabido que, além do déficit habitacional de moradias novas, há outro déficit mais silencioso, talvez ainda maior, que é o da qualidade da moradia, ou seja, há uma parcela muito significativa da população que mora mal. Morar mal significa ocupar áreas irregulares ou invadidas. Morar mal significa dividir com várias pessoas espaços apertados; sofrer com variações de temperatura, com umidade e ventilação inadequadas; estar sujeito às ações de enchentes e deslizamentos de terra; ter dificuldades de acesso e ou ter de conviver ambientes com poucas condições de segurança e de higiene.  

Dez, treze anos depois de vigente, a lei não foi implementada, e prevalecem apenas atendimentos isolados da Defesa Civil, em casos de riscos, ou com a doação de materiais de construção sem orientação técnica adequada. Depois de triados pelo setor de assistência social do município ou pela Defensoria Pública, os atendimentos desse programa devem ser prestados por profissionais da área de arquitetura e de engenharia, acompanhados por assistência jurídica. Há diversas formas de realização de um programa como esse, como a realização de parcerias com instituições de ensino, ONGs ou até mesmo empresas. 

Recursos podem vir das três esferas de governo, de emendas parlamentares, de editais de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (ATHIS), como o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU/MG) lança anualmente.  Só para exemplificar, baseado em programas conhecidos, esse programa tem custos baixos, como uma regularização que sai a menos de meio salário mínimo (via empresa júnior), como adaptação de acessibilidade nos banheiros, que sai a menos de um salário mínimo (como foi o extinto programa de banheiro seguro, em Belo Horizonte). Há escritórios de arquitetura popular que desenvolvem trabalhos para população de baixíssima renda, bancados por empresas de materiais de construção. Numa rápida busca na Internet, há dezenas de iniciativas em vários estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraná ou Pará.

Depois de tantos anos sem fazer valer a lei aqui em Viçosa, a situação da moradia piorou ainda mais em decorrência da pandemia, a qual escancarou ainda mais os problemas da má qualidade da habitação e das dificuldades de acesso à moradia digna. Para implementar de vez essa política fundamental, já existe capacidade técnica disponível, como aqui apresentada. É possível reduzir os entraves burocráticos, mas, no fundo, no fundo, o que falta mesmo é o interesse político.


CANTOS DA UFV

Coluni.

Acesso à Livraria da UFV e à Biblioteca.

Medicina e Enfermagem.
Fotos: Ítalo Stephan, 2021.

 

sábado, 14 de agosto de 2021

SÃO GERALDO-MG

São Geraldo – população estimada (2020 - IBGE) – 12.562 habitantes.

IDH (PNUD/2000): 0,732 (alto)

Área urbana em expansão fragmentada e com pouca ocupação, com duas áreas industriais nas extremidades.


Portal da cidade.

Avenida arborizada e com caramanchões ao longo, oferecendo sombra e espaços de lazer. 

Um amplo pátio ferroviário em área central, com grande potencial para praça pública de eventos. 

Fotos Ítalo Stephan

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

PASMEM!

Informe do IPLAM ( que nem IPLAM é mais, é GEOPLAN):

Viemos  informar que "infelizmente a Prefeitura de Viçosa está sem veículo disponível para realização das vistorias técnicas do IPLAM. Todas as medidas possíveis para a resolução deste empecilho já estão sendo tomadas e esperamos em breve poder retomar essas atividades. 

Deixamos em aberto a possibilidade dos proprietários e responsáveis técnicos, que se sentirem à vontade, de agendar a vistoria e buscar os funcionários do IPLAM para realizá-las a fim de dar celeridade aos seus processos.

Pedimos desculpas pelo inconveniente.

Estamos a disposição, na recepção do instituto, para prestar melhores esclarecimentos.

Atenciosamente,

IPLAM - Instituto de Planejamento e Meio Ambiente do Município de Viçosa

Tel: (031) 3892-4360

iplamvicosa@gmail.com