sexta-feira, 29 de abril de 2022

EVENTO SINAPEQ 2022


Vem aí o Simpósio Nacional sobre Pequenas Cidades, que ocorrerá de 24 a 26 de agosto de 2022, na cidade de Campo Grande

 https://eventos.uems.br/pagina/p/simposio-nacional-sobre-pequenas-cidades

sábado, 23 de abril de 2022

PARQUE DO MUSEU ABERTO

Juiz de Fora-MG: O parque do Museu mariano Procópio reaberto, com seus cantos bonitos, recebendo de volta as pessoas.
 
Garagem de barcos.

Uma das pontes

Outra das pontes

Portaria, sanitários e galeria.

O lago e as pessoas de volta.
Fotos Ítalo Stephan, abril 2022.
 

ESCADARIAS NA CIDADE

 Eis algumas das escadarias no bairro Jardim Glória, em Juiz de Fora: atalhos entre ruas de níveis diferentes;  mal conservados, mal iluminados, sujos e perigosos.



Fotos Ítalo Stephan, abril 2022.

INFLAÇÃO DISSIMULADA

Basta uma volta em um supermercado para constatar uma inflação dissimulada, com novas embalagens com quantidades menores, e, mesmos preços, às vezes até mesmo mais caros. 

Redução de peso

Redução de peso.

Mini preço, mini quantidade.

segunda-feira, 11 de abril de 2022

CENTRO SATURADO

O centro da cidade de Viçosa é uma área saturada já há alguns anos. A região que tem como extremos o Hospital São Sebastião, o Colégio de Viçosa e a estação rodoviária não comporta mais adensamento e verticalização.  São raras as vagas para estacionamento, e são poucos os terrenos baldios usados para assimilar a demanda. A área continua a ser de forte interesse da construção civil, que interessa substituir as edificações de pequeno porte remanescentes por centros comerciais e torres de salas comerciais e de apartamentos. Isso ocorre sem que seja atendida a demanda de vagas para clientes e sem que sejam avaliadas as condições de sobrecarga da infraestrutura de abastecimento de água, de coleta de esgotos e da rede pluvial.

O trânsito na área central já é complicado e tais empreendimentos desconsideram a demandas por estacionamentos.  Nas áreas adjacentes se concentram escolas sem espaço para deixar e pegar crianças; supermercados sem vagas e sem espaços para carga e descarga suficientes, edifícios de salas comerciais e clínicas atender aos clientes com automóveis. São a Praça Mário del Giúdice, a rua Professor Alberto Pacheco, a Av. P. H. Rolfs, as imediações do Colégio de Viçosa (atual Prefeitura) não suportam mais os índices urbanísticos que a lei permite. O Coeficiente de Aproveitamento (que é o quanto pode ser construído) é muito alto; os afastamentos (laterais e de fundos) e os gabaritos (número máximo de pavimentos) são respeitados apenas na aprovação do projeto arquitetônico; depois, ignorados. Novos pavimentos e telhados feitos de forma irregular. Da mesma forma, os índices de impermeabilização da área, que já são baixos (10% da área do terreno deve ser de solo natural para absorção de parte das chuvas) só existem para a aprovação dos projetos e depois são cimentados e isso é feito na quase totalidade dos terrenos. Isso sobrecarrega o insuficiente sistema de drenagem.

O centro precisa de novas regras de uso e ocupação sustentáveis, que aliem a capacidade de suporte de infraestrutura e da drenagem, à preservação edificações de valor cultural (constantemente ameaçados de desaparecimento), à qualidade razoável da acessibilidade dos pedestres e a criatividade dos arquitetos e urbanistas. As áreas que estão se consolidando como sub centros, como as imediações do Hospital São João Batista estão indo para o mesmo caminho, sem locais para estacionamento, com congestionamentos, com adensamento de edificações, com amplos movimentos de terra e sem a dotação de infraestrutura adequada de saneamento básico. 

Então, como continuar a crescer e atender às demandas por novas unidades residenciais, comerciais e serviços, ao mesmo tempo preservar o patrimônio arquitetônico e melhorar as condições de mobilidade – em transporte coletivo e ciclovias - e caminhabilidade do centro? A solução é com planejamento e com adoção de índices urbanísticos sustentáveis (menores que os atuais), com incentivos à construção em outras áreas - com instrumentos urbanísticos previstos no Plano Diretor, no Estatuto da Cidade e na Constituição Federal, como o IPTU progressivo no tempo, a outorga onerosa, a transferência do potencial construtivo ou o direito de preempção. Essas medidas podem ser feitas nos corredores Jacob Lopes de Castro, Joaquim Lopes de Faria, Antônio Lélis, Gumercindo Iglesias e nas avenidas São João Batista, Marechal Castelo Branco e a nova P.H. Rolfs. 


LIVRO RECOMENDADO


Uma obra essencial para entendermos um pouco sobre as questões fundiárias no país.

"um romance beleo e comovente que conta uma história de vida e morte, de combate e redenção."]

Uma "representação - com eloquência e humanidade - dos descendentes de escravizados para os quais a Abolição significou muito pouco, visto que ainda sobrevivem em situação análoga à escravidão." 

 Editora, Todavia. Ano de Edição, 2019.

O autor

Itamar Vieira Junior nasceu em Salvador, em 1979. É geógrafo e doutor em estudos étnicos e africanos pela UFBA, e autor de DIAS e A ORAÇÃO DO CARRASCO. Recebeu, em 2020, o Prêmio Jabuti de melhor Romance Literário e o Prêmio Oceanos de Literatura com TORTO ARADO

Fonte:  https://todavialivros.com.br/livros/torto-arado

sábado, 9 de abril de 2022

UM CENTRO SATURADO?



Artigo publicado no jornal Folha da Mata, Viçosa, em 12/05/2022.

Viçosa, centro da cidade, uma área já saturada, não comporta mais adensamento e verticalização.  São raras as vagas para estacionamento, e são poucos os terrenos baldios usados para assimilar a demanda. A área continua a ser de interesse da construção civil, a qual interessa substituir as edificações de pequeno porte remanescentes por centros comerciais e torres de salas comerciais e de apartamentos. 

O trânsito já é complicado e tais empreendimentos desconsideram a demanda que geram por mais vagas.  As áreas adjascentes ,  as áreas onde se concentram edifícios de salas comerciais e clínicas, a Praça Emílio Jardim,  o Clélia Bernardes, a Av. P. H. Rolfs, as imediações do Colégio de Viçosa (atual Prefeitura) não suportam mais o Coeficiente de Aproveitamento que a lei permite. A impermeabilização da área atinge a quase totalidade dos terrenos e sobrecarrega o insuficiente sistema de drenagem.

O centro precisa de novas regras de uso e ocupação sustentáveis, que aliem a capacidade de suporte de infraestrutura e da drenagem, a preservação edificações de valor cultural, a qualidade razoável da acessibilidade dos pedestres  e a criatividade dos arquitetos e urbanistas. 

Foto Ítalo Stephan, abril de 2022.

domingo, 3 de abril de 2022

UM ESPAÇO GENEROSO




Espaço Mascarenhas, Juiz de Fora, um complexo de edifícios. Inaugurado em e maio de 1987.

"Mascarenhas, meu amor!”, campanha de artistas, jornalistas e intelectuais de Juiz de Fora e do país, na década de 1980, marcou a história da cidade e contribuiu, de forma decisiva, para que a antiga fábrica de tecidos de Bernardo Mascarenhas se transformasse em espaço de cultura e  mercado público.

É grande o suficiente para abrigar um centro cultural,  secretaria municipal, mercado público,  biblioteca publica, praça cultural, setor de assistência social.

Fotos Ítalo stephan, março 2022.

Fontes:

https://www.pjf.mg.gov.br/administracao_indireta/funalfa/ccbm/historico.php

https://www.facebook.com/paginadoCCBM/

sábado, 2 de abril de 2022

CANTOS TRISTES

Alguns cantos da cidade são criados  e se tornam lugares sombrios e tristes. O somatório de edifíciois cria uma massa pouco atraente, com poucas janelas, mal iluminado, fora de escala humana, . Um dos horrified cemeteries de Jane Jacobs em Viçosa-MG. 

Foto ítalo Stephan, abril de 2022.