29 janeiro 2022

14 janeiro 2022

PINTURAS DE 2021

 Os quatro quadros que nasceram em 2021


As fronteiras mais complexas do mundo - a belga Baarle - Hertog misturada com a holandesa Baarle -Nassau.

Malé, a capital das Maldivas, que ocupa uma ilha inteira ao nível do mar.

A cipriana Nicósia dividida entre os domínios turco e grego.

A megacidade do Cairo avançando em direção às pirâmides.

Todos os quadros mostram uma área de 2,5 x 2,5 km. Esmalte e acrílico sobre chapa Duratex, 90x90 cm.

13 janeiro 2022

BIBLIOTECA COM NOVO ENDEREÇO


Em breve teremos de volta a Biblioteca Municipal de Viçosa, que irá funcionar no 4º andar do prédio das antigas Prefeitura e Câmara. Um endereço central recém reformado e acessível (com elevador) à população.

10 janeiro 2022

PRECÁRIO ATENDIMENTO

 

Artigo publicado em 06/01/2022, no jornal Folha da Mata, Viçosa-MG.

Recentemente, foi realizada uma Audiência Pública sobre o atendimento nos hospitais em Viçosa.  São atendimentos tão precários que chegam a ser desumanos. Tudo bem que muitos pacientes pulam a etapa de procurar os centros de saúde, que também ficam superlotados, mas o que ocorre depois das dezoito horas e aos fins de semana é preocupante, é triste, é lamentável.  

Há uns dias, no final da tarde, tropecei, caí e machuquei o tornozelo. Liguei para o consultório de um médico, mas não consegui vaga. Decidimos, eu e minha esposa procurar um hospital. Perguntei à atendente qual hospital procurar. Ela informou que qualquer um dos dois. Decidimos ir ao Hospital São Sebastião. Na recepção, fomos informados de que não havia ortopedista e que o aparelho de raios-x estava quebrado. Fomos orientados a procurar o Hospital São João Batista. Ao chegarmos lá, na recepção, disseram-nos para procurar o Hospital São Sebastião. Retruquei dizendo que lá nos mandaram para cá. A atendente reclamou que isso estava sobrecarregando o atendimento. Mandou-nos para uma sala lateral do hospital para fazer a ficha. 

Na entrada da sala, já havia umas dez pessoas aguardando atendimento. Na recepção, havia uma ala lateral com bancos com cerca de umas oito pessoas, em frente outro banco com mais três. Atrás do banco uma pessoa numa cadeira de rodas, duas macas com pessoas deitadas. Em frente à recepção há um consultório e uma sala de medicação. Da recepção, podia-se ver que nessa sala havia umas camas com algumas pessoas deitadas, gente sentada recebendo medicação dos enfermeiros. Era muita gente em pé e alguns pacientes sequer usavam máscara. 

Ficamos no hospital com meu tornozelo inchado e doendo, aguardamos por cerca de três horas e meia sem eu ser atendido. Desistimos, cansamos de esperar, fomos embora para casa para eu ser atendido por um ortopedista no dia seguinte, pois, privilegiado que sou, tenho um plano de saúde. Durante o tempo que ficamos ali, vi a escassez de médicos, vi o enorme, o incansável esforço dos enfermeiros que lá estavam. Vi muita gente circulando em uma área muito pequena. Vi gente mais velha que eu acompanhada por esposa, filha e filho (será que precisava tanta gente?). Soube, de uma sobrinha de um senhor com o pulso aberto aguardando há horas.  Ouvi vários nomes serem chamados, sem resposta, e percebi que desistiram de esperar. Vi uma mãe com um menino de uns dois anos, a criança com conjuntivite, que aguardava há horas apenas para trocar a receita de um medicamento não encontrado nas farmácias. Lentamente, chamavam algumas pessoas com feridas expostas, para a sala de raios-X. Em frente a todos, passaram com uma maca com uma pessoa com o corpo todo coberto, saído da sala de medicação. 

Não sei como teria sido se meu ferimento fosse mais grave e se não tivesse outra alternativa a não ser passar pela humilhante condição comum a todos. Participei, por apenas algumas horas, do drama da precariedade do atendimento à saúde em Viçosa, o que não é diferente de tantas outras cidades do país. Presenciamos a triste forma de como as pessoas se acostumam com o sofrimento, aglomeram–se e se acomodam pacientemente com o que a elas cabe; como toleram, sem alternativa, as indignas condições. Espero com certo ceticismo que a Audiência Pública resulte em algo concreto. O atendimento à saúde é uma longeva, até então, imortal doença crônica, uma pandemia lenta e inextinguível. 


07 janeiro 2022

MARICÁ-RJ: ESPAÇOS PÚBLICOS

Orla da praia de Itaipuaçu: longo trecho urbanizado: passeio, pista de caminhada, ciclovia, travessia elevada, pistas sinalizadas, arborização, limpeza e iluminação.

Praça no bairro Barroco - calçadas, jardins, aparelhos de ginástica, quiosques, boa iluminação.

Praça no bairro Barroco - calçadas, jardins, aparelhos de ginástica, limpeza e boa iluminação.
Fotos Ítalo Stephan, janeiro 2022.

 

04 janeiro 2022

MARICÁ-RJ - ÔNIBUS URBANO TARIFA ZERO

Um sonho possível.  Uma política pública real e exemplar. 

Um município fluminense de 165.000 habitantes que oferece ônibus com tarifa zero que atende a todos os distritos do município. Ônibus pontuais, a cada 15 minutos, sentido Itaipuaçu-Centro (checado com alguns populares). Só assim é possível ver mães, que vão ao mar pescar para comer, com filhos pequenos usando o transporte público de qualidade e gratuito.

Parada de ônibus "vermelhinho", com tarifa zero, no ponto da praça em Itaipuaçu, Maricá.

Foto Ítalo Stephan, janeiro 2022.

Ver mais: https://www.marica.rj.gov.br/category/estrutura/orgaos-e-autarquias/empresa-publica-de-transportes-ept/


ITACOATIARA - NITERÓI

Fotos Ítalo Stephan, janeiro de 2022.

Vista geral da praia.

Prainha de Itacoatiara.

Pedra do Pampo, em Itacoatiara.

Seu nome significa em Tupi ”pedra escrita, riscada ou que tem inscrição”. Ao sul de Niterói, tem 700 metros de extensão.

03 janeiro 2022

MATIAS BARBOSA, MINAS GERAIS: RICO PATRIMÔNIO

Capela de Nossa Senhora da Conceição do Registro do Caminho Novo, construída há mais de duzentos anos,  atualmente Capela de Nossa Senhora do Rosário.

Prédio do Grupo Escolar Escola Estadual Cônego Joaquim Monteiro.

Sede da Cemig,   Antiga Cia. Mineira de Eletricidade, de  1912, foi construído pela Companhia Mineira de Eletricidade e inaugurado, em 1913, como “estação de distribuição”.

Prefeitura Municipal. Paço Municipal - 1928-1929.

Cadeia Pública.

Matias Barbosa, Zona da Mata, MG, 14.548 habitantes (IBGE, 2020). 12 km de Juiz de Fora.

Fotos Ítalo Stephan, Lina Stephan, dez. 2021.

Fontes: http://ricardosartine.blogspot.com/2012/01/conhecendo-os-bens-tombados-de-matias.html
https://matiasonline.com.br/capela-do-rosario-em-matias-barbosa/?amp
 

02 janeiro 2022

PEDRA DO PARAIBUNA

Paredão rochoso com 500m de altura e 1150m de altitude.
Rio Paraibuna, na fronteira entre Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Vista da ponte que liga Minas Gerais ao Rio de Janeiro.
Fotos Ítalo stephan, dez. 2021

 

SIMÃO PEREIRA-MG

O principal atrativo: praça com a igreja Nossa Senhora da Glória e fonte.

Sede da Prefeitura Municipal.


Pacata cidade de um município com 2.600 habitantes (IBGE, 2020).

O município abriga condomínios, em função da proximidade com Juiz de Fora (30km).
Fotos Ítalo Stephan, dez. 2021