domingo, 16 de maio de 2010

" A Brasilinha do Aécio"


Como diz o próprio mestre: podemos não gostar dos projetos que faz, mas não há nada parecido.

O centro administrativo de Minas Gerais, chamado de Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, com custo superior a R$ 1,4 bilhões de reais, recentemente inaugurado, tem pontos positivos e negativos.

O monumental complexo de edifícios abrigará toda a administração direta e indireta do Estado. Numa área de 804 mil metros quadrados, sendo 265 mil metros de área construída, o centro é formado pelo Palácio do Governo - com 146 metros de vão livre, considerado o maior vão suspenso do mundo -, dois edifícios em curva de 15 andares que abrigarão as secretarias, auditório, centro de convivência, praça cívica e lagos.

Há muitos pontos positivos, como as técnicas construtivas que permitiram a realização do maior prédio pendurado do mundo, dos inúmeros desafios de engenharia civil, a economia gerada pela concentração de serviços e funcionários.

Apesar dos argumentos de que o projeto foi amparado em um planejamento considerando os próximos vinte anos, ainda há aspectos ainda não amplamente explicitados como a realização dos estudos de impacto do deslocamento de mais de dezesseis mil funcionários até o local, o impacto urbanístico e ambiental na região. Sua plástica monumental é muito marcante, como quase tudo que Oscar Niemeyer faz.

Há ainda dúvidas quanto à performance do conforto térmico dos dois enormes edifícios revestidos em suas maiores extensões por vidros escuros que recebem insolação o dia inteiro.'

A insistência no acabamento em cor branco neve em pisos e tetos vai exigir constante reparação e limpeza, uma vez que há pouco inaugurado, o teto curvo do auditório já está encardido. Há sinais evidentes de acabamentos mal feitos como as trincas nos pisos e falhas nos gramados.

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