Caiu o prefeito de Viçosa. Não foi um bom prefeito. Conseguiu muito pouca coisa em seis anos de mandato. Ainda não tivemos um bom prefeito, com uma visão de futuro e capaz de explorar o amplo potencial que Viçosa tem.
Não é certo ainda quem vai assumir. Mas quem quer que seja, a chapa que ficou em segundo lugar ou a Presidenta da Câmara Municipal, há que se pensar que poderemos ter uma oportunidade para rediscutir os rumos da cidade. Só é certo que Viçosa precisa ter seu se futuro pensado. O município precisa ter além de outras coisas, planejamento e ousadia na busca de desenvolvimento. Precisa ter secretários qualificados para ajudar na gestão. Quem sabe as mudanças poderão ser para melhor.
Mas é urgente retomar as discussões sobre a forma insustentável com que a cidade cresce. Para isso a participação de todos os setores da população é imprescindível. Precisamos de melhorias em todos os sentidos: da maquiagem de praças e espaços públicos bem cuidados, da limpeza das ruas ao planejamento urbano, que ainda engatinha. Será a hora de encarar os problemas de acessibilidade e mobilidade, até iniciar um planejamento sério para melhorar a infraestrutura, o trânsito, encarar os problemas ambientais graves, gerar empregos de qualidade, criar oportunidades para segurar o amplo conhecimento gerado na UFV e ampliar o alcance e qualidade da educação.
Temos visto exemplos das cidades vizinhas que já construíram seus anéis viários (Ponte Nova e Ubá) e conseguiram consolidar seus distritos industriais (Ubá, Rio Pomba e Visconde do Rio Branco, por exemplo). Temos carências como estas, mas também potencial para que obras deste porte sejam feitas em Viçosa.
Quem vier trará consigo a expectativa de mudanças. Mesmo que nos frustem, ainda será melhor que a falta de ação que aqui impera.
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