16 março 2011

Aqui e em todo lugar

Vocês já pensaram quando aquele monte de apartamentos e lojas estiverem habitados na rua dos Estudantes? Lá terá mais de duzentos imóveis. Se rolar um carro para cada um (considerem também carros de donos de lojas, clientes, caminhões, táxis, carros particulares de visitantes) se enfileirarmos, teremos uma fila com pelo menos um km de extensão. A rua tem uns 250 metros de extensão. A rua é estreita, tem péssimos acessos. E todo o fluxo será escoado para a congestionada Av. P. H. Rolfs e para a Vila Gianetti.Como será tal confusão?
Nas milhares de "rua dos Estudantes" no Brasil isto está acontecendo. 
Os nós vão acontecer. Só assim as autoridades correrão para dar soluções mirabolantes  e caras.
Planejar é antecipar: é o que os construtores não querem. Apenas mascaram empreendimentos com nomes bonitos e sugestivos como "Eco life", "Green tower", "Vila Fiori", "Parque dos Pássaros", "Villa Gaia" etc.
Solução: cidade sem automóveis; transporte coletivo, bom, confortável, seguro, barato e acessível; bicicletas, calçadas acessíveis. Ou devemos esperaro teletransporte? 

4 comentários:

  1. Falou e disse, meu caro bloguer.
    Tô com você e não abro!!!

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  2. Não me preocupo com o trânsito, caro professor... O carro é fácil deixar de usar... Preocupo com água e esgoto... Serviços imprescindíveis.

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  3. Isso se aparecer gente para habitar todos esses apartamentos..

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  4. A solução é fazer planejamento urbanístico (trânsito, largura de ruas, etc), criar leis como altura máxima e número máximo de unidades autônomas por edifício e fazer valer estas leis, sem que haver favorecimento de um ou outro por interesses particulares.
    Essa história de ruas sem carros é pura utopia. Alguém já conseguiu fazer o brasileiro parar de abastecer um dia para abaixar o preço dos combustíveis??? Essa idéia de rua sem carro só vai funcionar no dia que o governo der uma "bolsa bicicleta" ou "bolsa sapato" para quem não andar de carro. Mas tem que ser em dinheiro, senão não vai dar certo...

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