Belos pavilhões, bela arquitetura em Inhotim, Brumadinho, MG
Temas de discussão: Arquitetura e Urbanismo. Planejamento Urbano. Patrimônio Histórico. Futuro das cidades. Pequenas e médias cidades. Architecture and Urban Planning. Heritage. The future of the cities.
30 setembro 2013
26 setembro 2013
Boa notícia é para espalhar
Mônica Ribeiro e Ribeiro
Projeto urbanístico de NY aumentou em 50% o lucro comercial após privilegiar pedestres
Jornal GGN - Considerada a capital financeira do globo, a cidade norte-americana de Nova York recebe, por ano, milhares turistas de todas as partes do mundo. Um dos lugares mais frequentados não só por estrangeiros, como também pela população local, é a Times Square, na região central, que abriga os famosos teatros da Brodway, os estúdios de TV e a redação do jornal The New York Times.
Para facilitar a mobilidade dos frequentadores, a prefeitura da cidade resolveu fechar algumas vias, sendo que, em algumas delas, pequenas praças com mesas e cadeiras foram criadas com uma simples pintura no chão. A experiência urbanística, que rendeu um aumento de 50% na receita dos comerciantes locais, foi apresentada pela secretária municipal de transporte Janette Sadi-Khan na Câmara Municipal de São Paulo, na quarta-feira (25), durante o seminário “A Bicicleta em São Paulo: Políticas Públicas para Transformar a Cidade”.
“Desde que fechamos a Times Square para o trânsito, além das vendas, houve um aumento de 50% no valor dos aluguéis. Construímos bulevares apenas passando tinta no chão. Entre 2007 e 2012, criamos 50 novas praças na cidade”, enfatizou Sadi-Khan.
Segundo a secretária nova-iorquina, o projeto Sustainable Streets (Ruas Sustentáveis), criado há seis anos, prima pela transformação do uso do espaço público em vez de construir novas vias. Além disso, a medida também foi pensada para diminuir os efeitos do trânsito na cidade - uma vez que, como o de São Paulo, é bastante caótico. Para isso, a prefeitura de lá criou o Programa 20 Milhas por Hora (32 km/h).
“Nós temos a maior frota dos Estados Unidos e, levando em consideração o tráfego pesado de veículos, criamos o programa. Após um estudo, constatamos que o excesso de velocidade causava 25% dos acidentes de trânsito da cidade. Fizemos uma grande campanha, dizendo que se você for atingido por um carro a 40 milhas/hora (64 km/h), sua chance de morrer será de 70%”, enfatizou.
A bicicleta e a cidade
Bem parecido com iniciativas já instaladas na capital paulista, outro programa que faz parte do projeto urbanístico é o Citi Bike, patrocinado pelo banco Citibank, que fornece o empréstimo de bicicletas em 40 estacões de metrô e em 8.000 pontos espalhados pela cidade. As passagens de bicicleta podem ser pagas por meio de passes diários “salgados” (o equivalente a R$ 23 por 30 minutos), semanais (cerca de R$ 56) e anuais (por volta de R$ 213), que são mais rentáveis por custarem, ao dia, 26 centavos de dólar (R$ 0,58).
Segundos dados da prefeitura nova-iorquina, o município possui mais de 600 km de ciclovias em todos os distritos (Manhattan, Coney Island, Bronx, Brooklyn e Queens) e pretende estender as rotas até o ano que vem - São Paulo tem 10% disso, ou seja, 60 km de vias para ciclistas.
“São 35 mil nova-iorquinos andando de bicicleta a cada dia. Com ciclovias mais seguras, o trânsito fica mais organizado. Além disso, 75% da população apoia o compartilhamento de bicicletas”, disse Sadi-Khan.
TAGS
urbanização Nova York mobilidade urbana Janette Sadi-Khan
http://jornalggn.com.br/noticia/projeto-urbanistico-de-ny-aumentou-em-50-o-lucro-comercial-apos-privilegiar-pedestres
Projeto urbanístico de NY aumentou em 50% o lucro comercial após privilegiar pedestres
Jornal GGN - Considerada a capital financeira do globo, a cidade norte-americana de Nova York recebe, por ano, milhares turistas de todas as partes do mundo. Um dos lugares mais frequentados não só por estrangeiros, como também pela população local, é a Times Square, na região central, que abriga os famosos teatros da Brodway, os estúdios de TV e a redação do jornal The New York Times.
Para facilitar a mobilidade dos frequentadores, a prefeitura da cidade resolveu fechar algumas vias, sendo que, em algumas delas, pequenas praças com mesas e cadeiras foram criadas com uma simples pintura no chão. A experiência urbanística, que rendeu um aumento de 50% na receita dos comerciantes locais, foi apresentada pela secretária municipal de transporte Janette Sadi-Khan na Câmara Municipal de São Paulo, na quarta-feira (25), durante o seminário “A Bicicleta em São Paulo: Políticas Públicas para Transformar a Cidade”.
“Desde que fechamos a Times Square para o trânsito, além das vendas, houve um aumento de 50% no valor dos aluguéis. Construímos bulevares apenas passando tinta no chão. Entre 2007 e 2012, criamos 50 novas praças na cidade”, enfatizou Sadi-Khan.
Segundo a secretária nova-iorquina, o projeto Sustainable Streets (Ruas Sustentáveis), criado há seis anos, prima pela transformação do uso do espaço público em vez de construir novas vias. Além disso, a medida também foi pensada para diminuir os efeitos do trânsito na cidade - uma vez que, como o de São Paulo, é bastante caótico. Para isso, a prefeitura de lá criou o Programa 20 Milhas por Hora (32 km/h).
“Nós temos a maior frota dos Estados Unidos e, levando em consideração o tráfego pesado de veículos, criamos o programa. Após um estudo, constatamos que o excesso de velocidade causava 25% dos acidentes de trânsito da cidade. Fizemos uma grande campanha, dizendo que se você for atingido por um carro a 40 milhas/hora (64 km/h), sua chance de morrer será de 70%”, enfatizou.
A bicicleta e a cidade
Bem parecido com iniciativas já instaladas na capital paulista, outro programa que faz parte do projeto urbanístico é o Citi Bike, patrocinado pelo banco Citibank, que fornece o empréstimo de bicicletas em 40 estacões de metrô e em 8.000 pontos espalhados pela cidade. As passagens de bicicleta podem ser pagas por meio de passes diários “salgados” (o equivalente a R$ 23 por 30 minutos), semanais (cerca de R$ 56) e anuais (por volta de R$ 213), que são mais rentáveis por custarem, ao dia, 26 centavos de dólar (R$ 0,58).
Segundos dados da prefeitura nova-iorquina, o município possui mais de 600 km de ciclovias em todos os distritos (Manhattan, Coney Island, Bronx, Brooklyn e Queens) e pretende estender as rotas até o ano que vem - São Paulo tem 10% disso, ou seja, 60 km de vias para ciclistas.
“São 35 mil nova-iorquinos andando de bicicleta a cada dia. Com ciclovias mais seguras, o trânsito fica mais organizado. Além disso, 75% da população apoia o compartilhamento de bicicletas”, disse Sadi-Khan.
TAGS
urbanização Nova York mobilidade urbana Janette Sadi-Khan
http://jornalggn.com.br/noticia/projeto-urbanistico-de-ny-aumentou-em-50-o-lucro-comercial-apos-privilegiar-pedestres
Mascarenhas meu amor!
Uma preciosidade conservada graças a um movimento de artistas e simpatizantes em prol de sua permanência, no comecinho da década de 1980.
A campanha "Mascarenhas Meu Amor" colocou junto muita gente boa: a família Bracher (Nívea, Carlos, Décio, Fani), Marina Colassanti, Affonso Romano de Sant'anna, Jorge Arbach, Jorge Sanglard, Dnar Rocha, Raquel Jardim, Guilherme Bernardes, Walter Sebastião... Até eu estava lá.
Uma vitória, mas seguida de várias perdas: a Capela do Stela, a Casa do Bispo...
Ver mais em:
http://www.tribunademinas.com.br/contos-urbanos-jf-162-anos/mascarenhas-meu-amor-marisa-timponi-rigues-1.1114043
http://www.pjf.mg.gov.br/funalfa/ccbm/historico.php
A campanha "Mascarenhas Meu Amor" colocou junto muita gente boa: a família Bracher (Nívea, Carlos, Décio, Fani), Marina Colassanti, Affonso Romano de Sant'anna, Jorge Arbach, Jorge Sanglard, Dnar Rocha, Raquel Jardim, Guilherme Bernardes, Walter Sebastião... Até eu estava lá.
Uma vitória, mas seguida de várias perdas: a Capela do Stela, a Casa do Bispo...
Ver mais em:
http://www.tribunademinas.com.br/contos-urbanos-jf-162-anos/mascarenhas-meu-amor-marisa-timponi-rigues-1.1114043
http://www.pjf.mg.gov.br/funalfa/ccbm/historico.php
24 setembro 2013
Lâmpadas e notebooks: saem os fios, entram as antenas
Lâmpadas e notebooks: saem os fios, entram as antenas: A tecnologia SUPA deverá chegar ao mercado em 2014, com previsão de potência suficiente para alimentar tablets e notebooks.
22 setembro 2013
Jóias da arquitetura de Juiz de Fora II
Edifício Clube Juiz de Fora - projeto de Francisco Bolonha, da década de 1950.
Sede dos Correios de Juiz de Fora - projeto de 1935.
21 setembro 2013
Jóias da arquitetura de Juiz de Fora I
Instituto Estadual de Educação - Art Deco + Eclétco
Antiga sede da Companhia Pantaleone Arcuri - Atual AMAC
20 setembro 2013
Bienal de Arquitetura em Juiz de Fora
Imagens da Bienal : Exposição de Paulo Francisco de Oliveira
Exposição Padrões Urbanos com meus quadros
Vista geral dos trabalhos dos Arquitetos e Urbanistas
18 setembro 2013
17 setembro 2013
Imobilidade Urbana
Artigo publicado no jornal Tribuna Livre em 11/09/2013
O modelo de urbanização da grande maioria das nossas
cidades se esgotou. As tensões criadas por ele estão sendo motivo de
manifestações em muitas cidades brasileiras. A mobilidade urbana se tornou uma dos
temas essenciais. Falar de mobilidade urbana não é só tratar dos meios de
transporte. O tema suscita uma questão precedente e ainda mais ampla: o
planejamento urbano que é inexistente, rarefeito ou
feito de formas insustentáveis.
O crescimento extraordinário da frota de veículos particulares,
patrocinado pelo governo, por meio de isenção de impostos e à custa de perdas
de recursos para os municípios, trouxe às cidades a ampliação dos problemas
relacionados ao trânsito, como a multiplicação de engarrafamentos e índices
crescentes de acidentes. O crescimento desorganizado das cidades trouxe a maior
segregação social. Tal crescimento foi moldado antes pelas facilidades criadas
pelos automóveis. Recentemente, como conseqüência de irresponsabilidade na
gestão urbana, pelo espraiamento, com significativa contribuição da implantação
dos programas de habitação de interesse social em locais afastados, de terra
barata, sem estrutura urbana, isolando a população, somado à permanência dos
vazios especulativos nas áreas com infraestrutura.
O transporte foi solucionado prioritariamente por meio do
financiamento do automóvel particular, pelo arriscado uso de bicicletas ou pela
única forma viável, a de caminhar. Os serviços de transporte coletivo não
acompanharam a demanda. São caros, não pontuais, com poucos horários, dificultam o acesso das pessoas de menor renda
às áreas dotadas de espaços de educação, lazer, cultura, compras, consultórios,
enfim, impedindo parte da população de
viver a cidade quando e como necessitarem ou quiserem.
Há muitas formas de enfrentar essa imobilidade urbana. No
planejamento urbano, basilar, há diversas
maneiras. Devem-se aplicar os instrumentos do Estatuto da Cidade no sentido de
exigir o uso ou a ocupação (edificação, parcelamento ou utilização
compulsórios) dos vazios urbanos e aplicar o IPTU progressivo no tempo. É
possível orientar o crescimento urbano limitando a proliferação de loteamentos
e estimulando maior adensamento populacional, por exemplo, ao longo das vias
arteriais em condições adequadas. Outra forma é desconcentrar a cidade,
incentivando a instalação estratégica, em outros bairros, de agências bancárias,
supermercados, prédios institucionais ou públicos geradores de fluxo. Dentre as
propostas do Plano Diretor de São Paulo há a exigência de inclusão de lojas nos
pavimentos térreos dos prédios residenciais e a redução para apenas uma vaga em garagem para cada apartamento
próximo às estações de metrô. Cabe acrescentar à lista a ampliação das áreas
verdes, itens raros em bairros não
centrais.
Na linha de frente dos problemas urbanos estão, entre
outros, os causadas pelos automóveis particulares. O planejamento atual tende
fortemente a desestimular seu uso, no entanto é preciso melhorar muito a
qualidade dos transportes coletivos e oferecer condições para o uso de outros
modais. Para facilitar a mobilidade é
importante construir ciclovias ou ciclofaixas, utilizando inclusive, os leitos
dos cursos d’água, das linhas férreas ou aquedutos. A redução da oferta de
vagas de estacionamento nas áreas centrais desestimula o uso do transporte
individual.
Há potenciais para melhoria das condições de mobilidade
nas nossas cidades, mas não há muito tempo antes que eles se esgotem. Há
soluções técnicas eficientes que precisam ganhar lugar junto às decisões
políticas dos administradores municipais.
13 setembro 2013
12 setembro 2013
Cotonière - Arari, MA
Um galpão abandonado conhecido como "Cotonière", às margens do Rio Mearim, em Arari-MA, ia ser demolido para dar lugar a uma unidade mista hospitalar municipal. O prefeito Leão Santos topou e a solução ficou melhor: preservar a estrutura em excepcionais condições e construir a unidade mista dentro dele.
Habitat Arquitetura e Urbanismo, São Luís, 1989.
Projeto Arquitetônico: Ítalo Stephan, Glória Lacerda e Ana Elisa Cantanhede
11 setembro 2013
II Bienal de Arquitetura da Zona da Mata e Vertentes
Data: de 20 de setembro a 29 de setembro de 2013
Centro Cultural Bernardo Mascarenhas
Juiz de Fora - MG
http://www.vitruvius.com.br/jornal/events/read/961
10 setembro 2013
Crime ambiental em Abaeté
Vitória Porto Mangaba Balneário Fly-in.
Como é que o IBAMA, CODEMA, Prefeitura permitem, aprovam um loteamento para ricos desse jeito? Onde está a faixa de domínio da Lagoa de Furnas?
Promotoria do Meio Ambiente, que medidas tomará?
Para comprar um imóvel;
http://www.gvu.com.br/empreendimento/lago-de-tres-marias-mg-vitoria-porto-mangaba-balneario-fly-in-63
Fotos em: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://media-sa.viva-images.com/vivastreet_br/clad/2f/1/57526754/large/3.jpg%3Fdt%3D5caee14b9537cbceb5fb199f595a6c2a&img
09 setembro 2013
Força da grana
Juiz de Fora: Apropriação do espaço público por passarela particular entre hospital e clínicas. Com o dinheiro tudo pode?
08 setembro 2013
Na época dos bondes
Av. Rio Branco ladeada pelas Ruas São João e Santa Rita.
Juiz de Fora, Av. Rio Branco, parada de bonde, final da década de 1960 (Arquivo de Humberto Ferreira).
http://www.mariadoresguardo.com.br/search?updated-max=2010-11-03T16:47:00-02:00&max-results=20&start=40&by-date=false
07 setembro 2013
Avenida Independência, Juiz de Fora
Foto da Avenida Independência, Juiz de Fora, década de 19609/0, atual Av. Itamar Franco. A casa ao lado, conhecida como casa "mata-borrão", na esquina com a Avenida Rio Branco, foi substituída por um espigão.
Foto em:
http://www.mariadoresguardo.com.br/
Morro do Imperador, Juiz de Fora
Conjunto arquitetônico do Morro do Imperador, em Juiz de Fora. Uma capela, uma estrutura arrojada e muita confusão visual.
Antiga TV Industrial, prédio desocupado, com potencial de uso.
Antiga TV Industrial, prédio desocupado, com potencial de uso.
06 setembro 2013
Código de Ética dos Arquitetos e Urbanistas: Reserva Técnica
Artigo: Jornalista Paulo Markun comenta Código de Ética do CAU/BR
2 de setembro de 2013
O jornalista Paulo Markun publicou artigo no jornal Diário Catarinense sobre o Código de Ética do CAU/BR e a proibição da prática da cobrança de “reserva técnica” para especificação de produtos. O texto também foi reproduzido no site pessoal do jornalista. Leia a íntegra abaixo:
RESERVA TÉCNICA
Você, que não é arquiteto, conhece o significado da expressão “reserva técnica”? Eu nunca tinha ouvido, pelo menos com o sentido que o termo adquiriu entre essa categoria que aprendi a respeitar na casa de João Batista Villanova Artigas, um dos papas da profissão. Corresponde a uma prática usual no feroz mercado da construção. O profissional indica determinado produto, insumo ou material e ganha uma, digamos, bonificação, do fabricante ou vendedor.
Em português claro: recebe uma propina. Ou uma comissão, se quiserem, por ter indicado a marca A em vez da B. O dinheiro vai para a conta do escritório que projetou a obra ou para o bolso do arquiteto e não para seu cliente, que paga a conta, seja ele pessoa física, empresa privada, ou pior, o governo – isto é, nós todos.
A boa notícia é que entre oito e nove de agosto, em Brasília, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU – aprovou o Código de Ética e Disciplina de Arquitetura e Urbanismo. E condenou a reserva técnica à condição de infração.
Esse Código é o primeiro resultado efetivo do conselho criado em 2010 – antes, arquitetos e urbanistas gravitavam em torno da entidade que rege engenheiros e agrônomos, permitindo uma ação mais específica. Um dos primeiros filhotes do Conselho é o novo código de ética,
O Código parte do princípio de que que arquitetos e urbanistas prestam serviços de caráter intelectual de interesse público e social e como tal, devem priorizar o julgamento profissional erudito e imparcial, reconhecer e defender o conjunto do patrimônio ambiental e cultural e os direitos fundamentais da pessoa humana, entre outros compromissos. Em favor do interesse público, precisam buscar a boa qualidade das edificações e das cidades, que só existe quando se respeita o ordenamento territorial e a inserção harmoniosa no entorno e no ambiente. Afinal, casas e prédios não estão soltos no mundo.
A reserva técnica inscreve-se nos termos da regra 3.17: “O arquiteto e urbanista deve recusar-se a solicitar, aceitar ou receber quaisquer honorários, proventos, remunerações comissões, gratificações, vantagens, retribuições ou presentes de qualquer tipo, sob quaisquer pretextos, de fornecedores de insumo aos seus contratantes sejam constituídos por consultorias, produtos, mercadorias ou mão de obra.”
Tem muito mais, mas isso já seria muito. Num país onde médicos são premiados com viagens para congressos em verdadeiros paraísos, (com direito a acompanhante) desde que prescrevam determinados medicamentos e onde licitação pública virou infeliz sinônimo de acerto por baixo dos panos, é um grande avanço.
Não é uma revolução, mas nos ajuda a lembrar de Irineu Evangelista de Souza, o barão de Mauá, que empenhou até seus bens pessoais para pagar os credores quando seu banco quebrou. No outro corner está Francisco Inácio de Carvalho, seu contemporâneo. Representante diplomático na Grã-Bretanha, o barão de Penedo vivia num palacete de três andares, perto do palácio de Buckhingham, o endereço mais caro de Londres, em cuja sala de jantar, capaz de receber comodamente 60 pessoas, dava altas festas. Tudo pago com a grana dos financistas britânicos. O barão de Penedo negociou sete dos 11 financiamentos ingleses feitos ao governo brasileiro e cobrava reserva técnica – só não usava o termo.
2 de setembro de 2013
O jornalista Paulo Markun publicou artigo no jornal Diário Catarinense sobre o Código de Ética do CAU/BR e a proibição da prática da cobrança de “reserva técnica” para especificação de produtos. O texto também foi reproduzido no site pessoal do jornalista. Leia a íntegra abaixo:
RESERVA TÉCNICA
Você, que não é arquiteto, conhece o significado da expressão “reserva técnica”? Eu nunca tinha ouvido, pelo menos com o sentido que o termo adquiriu entre essa categoria que aprendi a respeitar na casa de João Batista Villanova Artigas, um dos papas da profissão. Corresponde a uma prática usual no feroz mercado da construção. O profissional indica determinado produto, insumo ou material e ganha uma, digamos, bonificação, do fabricante ou vendedor.
Em português claro: recebe uma propina. Ou uma comissão, se quiserem, por ter indicado a marca A em vez da B. O dinheiro vai para a conta do escritório que projetou a obra ou para o bolso do arquiteto e não para seu cliente, que paga a conta, seja ele pessoa física, empresa privada, ou pior, o governo – isto é, nós todos.
A boa notícia é que entre oito e nove de agosto, em Brasília, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU – aprovou o Código de Ética e Disciplina de Arquitetura e Urbanismo. E condenou a reserva técnica à condição de infração.
Esse Código é o primeiro resultado efetivo do conselho criado em 2010 – antes, arquitetos e urbanistas gravitavam em torno da entidade que rege engenheiros e agrônomos, permitindo uma ação mais específica. Um dos primeiros filhotes do Conselho é o novo código de ética,
O Código parte do princípio de que que arquitetos e urbanistas prestam serviços de caráter intelectual de interesse público e social e como tal, devem priorizar o julgamento profissional erudito e imparcial, reconhecer e defender o conjunto do patrimônio ambiental e cultural e os direitos fundamentais da pessoa humana, entre outros compromissos. Em favor do interesse público, precisam buscar a boa qualidade das edificações e das cidades, que só existe quando se respeita o ordenamento territorial e a inserção harmoniosa no entorno e no ambiente. Afinal, casas e prédios não estão soltos no mundo.
A reserva técnica inscreve-se nos termos da regra 3.17: “O arquiteto e urbanista deve recusar-se a solicitar, aceitar ou receber quaisquer honorários, proventos, remunerações comissões, gratificações, vantagens, retribuições ou presentes de qualquer tipo, sob quaisquer pretextos, de fornecedores de insumo aos seus contratantes sejam constituídos por consultorias, produtos, mercadorias ou mão de obra.”
Tem muito mais, mas isso já seria muito. Num país onde médicos são premiados com viagens para congressos em verdadeiros paraísos, (com direito a acompanhante) desde que prescrevam determinados medicamentos e onde licitação pública virou infeliz sinônimo de acerto por baixo dos panos, é um grande avanço.
Não é uma revolução, mas nos ajuda a lembrar de Irineu Evangelista de Souza, o barão de Mauá, que empenhou até seus bens pessoais para pagar os credores quando seu banco quebrou. No outro corner está Francisco Inácio de Carvalho, seu contemporâneo. Representante diplomático na Grã-Bretanha, o barão de Penedo vivia num palacete de três andares, perto do palácio de Buckhingham, o endereço mais caro de Londres, em cuja sala de jantar, capaz de receber comodamente 60 pessoas, dava altas festas. Tudo pago com a grana dos financistas britânicos. O barão de Penedo negociou sete dos 11 financiamentos ingleses feitos ao governo brasileiro e cobrava reserva técnica – só não usava o termo.
05 setembro 2013
Bibliotecas públicas nas ruas
Já imaginou ter bibliotecas públicas espalhadas pelas ruas de sua cidade?
Projeto conseguiu levar micro-bibliotecas para várias cidades do mundo. Saiba mais na matéria do portal EcoD, reproduzida em nosso site:
http://www.cidadessustentaveis.org.br/noticias/ja-imaginou-ter-bibliotecas-publicas-espalhadas-pelas-ruas-de-sua-cidade
04 setembro 2013
Viçosa: desleixo
Não queremos ver nossa cidade assim: suja, com terrenos baldios, poluída visualmente, com seu patrimônio destruído.
02 setembro 2013
Araponga, MG
Araponga, MG, 55 km de Viçosa, 8100 habitantes, existe desde 1780.
Poucos prédios históricos restaram na pequenina Araponga, incrustada numa magnifica paisagem.
As construções que substituem as antigas são de péssima qualidade estética, uma constante nas cidades da Zona da Mata.
Poucos prédios históricos restaram na pequenina Araponga, incrustada numa magnifica paisagem.
As construções que substituem as antigas são de péssima qualidade estética, uma constante nas cidades da Zona da Mata.
01 setembro 2013
Sobre ciclovias em Viçosa
Vamos ver se as ciclovias de Viçosa saem do discurso e do papel!
http://g1.globo.com/videos/minas-gerais/triangulo-mineiro/mgtv-1edicao/t/triangulo-mineiro/v/grupo-de-amigos-cria-ciclofaixa-em-vicosa-mg/2788029/
Assinar:
Postagens (Atom)