26 setembro 2013

Boa notícia é para espalhar

Mônica Ribeiro e Ribeiro

Projeto urbanístico de NY aumentou em 50% o lucro comercial após privilegiar pedestres




Jornal GGN - Considerada a capital financeira do globo,  a cidade norte-americana de Nova York recebe, por ano, milhares turistas de todas as partes do mundo. Um dos lugares mais frequentados não só por estrangeiros, como também pela população local, é a Times Square, na região central, que abriga os famosos teatros da Brodway, os estúdios de TV e a redação do jornal The New York Times.

Para facilitar a mobilidade dos frequentadores, a prefeitura da cidade resolveu fechar algumas vias, sendo que, em algumas delas, pequenas praças com mesas e cadeiras foram criadas com uma simples pintura no chão. A experiência urbanística, que rendeu um aumento de 50% na receita dos comerciantes locais, foi apresentada pela secretária municipal de transporte Janette Sadi-Khan na Câmara Municipal de São Paulo, na quarta-feira (25), durante o seminário “A Bicicleta em São Paulo: Políticas Públicas para Transformar a Cidade”.

“Desde que fechamos a Times Square para o trânsito, além das vendas, houve um aumento de 50% no valor dos aluguéis. Construímos bulevares apenas passando tinta no chão. Entre 2007 e 2012, criamos 50 novas praças na cidade”, enfatizou Sadi-Khan.

Segundo a secretária nova-iorquina, o projeto Sustainable Streets (Ruas Sustentáveis), criado há seis anos, prima pela transformação do uso do espaço público em vez de construir novas vias. Além disso, a medida também foi pensada para diminuir  os efeitos do trânsito na cidade - uma vez que, como o de São Paulo, é bastante caótico. Para isso, a prefeitura de lá criou o Programa 20 Milhas por Hora (32 km/h).

“Nós temos a maior frota dos Estados Unidos e, levando em consideração o tráfego pesado de veículos, criamos o programa. Após um estudo, constatamos que o excesso de velocidade causava 25% dos acidentes de trânsito da cidade. Fizemos uma grande campanha, dizendo que se você for atingido por um carro a 40 milhas/hora (64 km/h), sua chance de morrer será de 70%”, enfatizou.

A bicicleta e a cidade

Bem parecido com iniciativas já instaladas na capital paulista, outro programa que faz parte do projeto urbanístico é o Citi Bike, patrocinado pelo banco Citibank, que fornece o empréstimo de bicicletas em 40 estacões de metrô e em 8.000 pontos espalhados pela cidade. As passagens de bicicleta podem ser pagas por meio de passes diários “salgados” (o equivalente a R$ 23 por 30 minutos), semanais (cerca de R$ 56) e anuais (por volta de R$ 213), que são mais rentáveis por custarem, ao dia, 26 centavos de dólar (R$ 0,58).

Segundos dados da prefeitura nova-iorquina, o município possui mais de 600 km de ciclovias em todos os distritos (Manhattan, Coney Island, Bronx, Brooklyn e Queens) e pretende estender as rotas até o ano que vem - São Paulo tem 10% disso, ou seja,  60 km de vias para ciclistas.

“São 35 mil nova-iorquinos andando de bicicleta a cada dia. Com ciclovias mais seguras, o trânsito fica mais organizado. Além disso, 75% da população apoia o compartilhamento de bicicletas”, disse Sadi-Khan.

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Mascarenhas meu amor!

Uma preciosidade conservada graças a um movimento de artistas e simpatizantes em prol de sua permanência, no comecinho da década de 1980.

A campanha "Mascarenhas Meu Amor"  colocou junto muita gente boa: a família Bracher (Nívea, Carlos, Décio, Fani), Marina Colassanti, Affonso Romano de Sant'anna,  Jorge Arbach, Jorge Sanglard, Dnar Rocha, Raquel Jardim, Guilherme Bernardes, Walter Sebastião... Até eu estava lá.
Uma vitória, mas seguida de várias perdas: a Capela do Stela, a Casa do Bispo...

Ver mais em:
http://www.tribunademinas.com.br/contos-urbanos-jf-162-anos/mascarenhas-meu-amor-marisa-timponi-rigues-1.1114043
http://www.pjf.mg.gov.br/funalfa/ccbm/historico.php

22 setembro 2013

Jóias da arquitetura de Juiz de Fora II


Edifício Clube Juiz de Fora - projeto de Francisco Bolonha, da década de 1950.


Sede dos Correios de Juiz de Fora - projeto de 1935.

20 setembro 2013

Na II Bienal




Maquetes na II Bienal: Cine Theatro Central e Prefeitura de Juiz de Fora

Bienal de Arquitetura em Juiz de Fora


Imagens da Bienal : Exposição de Paulo Francisco de Oliveira

 Exposição Padrões Urbanos com meus quadros


Vista geral dos trabalhos dos Arquitetos e Urbanistas


17 setembro 2013

Desenhos mínimos II


Série "Desenhos Mínimos", 2013

Imobilidade Urbana


Artigo publicado no jornal Tribuna Livre em 11/09/2013

O modelo de urbanização da grande maioria das nossas cidades se esgotou. As tensões criadas por ele estão sendo motivo de manifestações em muitas cidades brasileiras. A mobilidade urbana se tornou uma dos temas essenciais. Falar de mobilidade urbana não é só tratar dos meios de transporte. O tema suscita uma questão precedente e ainda mais ampla: o planejamento urbano que é inexistente,  rarefeito ou  feito de formas insustentáveis. 

O crescimento extraordinário da frota de veículos particulares, patrocinado pelo governo, por meio de isenção de impostos e à custa de perdas de recursos para os municípios, trouxe às cidades a ampliação dos problemas relacionados ao trânsito, como a multiplicação de engarrafamentos e índices crescentes de acidentes. O crescimento desorganizado das cidades trouxe a maior segregação social. Tal crescimento foi moldado antes pelas facilidades criadas pelos automóveis. Recentemente, como conseqüência de irresponsabilidade na gestão urbana, pelo espraiamento, com significativa contribuição da implantação dos programas de habitação de interesse social em locais afastados, de terra barata, sem estrutura urbana, isolando a população, somado à permanência dos vazios especulativos nas áreas com infraestrutura.

O transporte foi solucionado prioritariamente por meio do financiamento do automóvel particular, pelo arriscado uso de bicicletas ou pela única forma viável, a de caminhar. Os serviços de transporte coletivo não acompanharam a demanda. São caros, não pontuais, com poucos horários,  dificultam o acesso das pessoas de menor renda às áreas dotadas de espaços de educação, lazer, cultura, compras, consultórios, enfim, impedindo parte da população  de viver a cidade quando e como necessitarem ou quiserem.

Há muitas formas de enfrentar essa imobilidade urbana. No planejamento urbano, basilar,  há diversas maneiras. Devem-se aplicar os instrumentos do Estatuto da Cidade no sentido de exigir o uso ou a ocupação (edificação, parcelamento ou utilização compulsórios) dos vazios urbanos e aplicar o IPTU progressivo no tempo. É possível orientar o crescimento urbano limitando a proliferação de loteamentos e estimulando maior adensamento populacional, por exemplo, ao longo das vias arteriais em condições adequadas. Outra forma é desconcentrar a cidade, incentivando a instalação estratégica, em outros bairros, de agências bancárias, supermercados, prédios institucionais ou públicos geradores de fluxo. Dentre as propostas do Plano Diretor de São Paulo há a exigência de inclusão de lojas nos pavimentos térreos dos prédios residenciais  e a redução para apenas  uma vaga em garagem para cada apartamento próximo às estações de metrô. Cabe acrescentar à lista a ampliação das áreas verdes, itens raros  em bairros não centrais. 

Na linha de frente dos problemas urbanos estão, entre outros, os causadas pelos automóveis particulares. O planejamento atual tende fortemente a desestimular seu uso, no entanto é preciso melhorar muito a qualidade dos transportes coletivos e oferecer condições para o uso de outros modais.  Para facilitar a mobilidade é importante construir ciclovias ou ciclofaixas, utilizando inclusive, os leitos dos cursos d’água, das linhas férreas ou aquedutos. A redução da oferta de vagas de estacionamento nas áreas centrais desestimula o uso do transporte individual.  

Há potenciais para melhoria das condições de mobilidade nas nossas cidades, mas não há muito tempo antes que eles se esgotem. Há soluções técnicas eficientes que precisam ganhar lugar junto às decisões políticas dos administradores municipais.

12 setembro 2013

Cotonière - Arari, MA


Um  galpão abandonado conhecido como "Cotonière", às margens do Rio Mearim, em Arari-MA, ia ser demolido para dar lugar a uma unidade mista hospitalar municipal. O prefeito Leão Santos  topou e a solução ficou melhor: preservar a estrutura em excepcionais condições e construir a unidade mista dentro dele. 
Habitat Arquitetura e Urbanismo, São Luís, 1989.  
Projeto Arquitetônico: Ítalo Stephan, Glória Lacerda e Ana Elisa Cantanhede 

11 setembro 2013

II Bienal de Arquitetura da Zona da Mata e Vertentes


Data: de 20 de setembro a 29 de setembro de 2013
Centro Cultural Bernardo Mascarenhas
Juiz de Fora - MG
http://www.vitruvius.com.br/jornal/events/read/961

10 setembro 2013

Crime ambiental em Abaeté



Vitória Porto Mangaba Balneário Fly-in.
Como é que o IBAMA, CODEMA, Prefeitura permitem, aprovam um loteamento para ricos desse jeito?  Onde está a faixa de domínio da Lagoa de Furnas?


Promotoria do Meio Ambiente, que medidas tomará?

Para comprar um imóvel;
http://www.gvu.com.br/empreendimento/lago-de-tres-marias-mg-vitoria-porto-mangaba-balneario-fly-in-63

Fotos em: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://media-sa.viva-images.com/vivastreet_br/clad/2f/1/57526754/large/3.jpg%3Fdt%3D5caee14b9537cbceb5fb199f595a6c2a&img

09 setembro 2013

Força da grana



Juiz de Fora:  Apropriação do espaço público por passarela particular entre hospital e clínicas. Com o dinheiro tudo pode?


08 setembro 2013

Na época dos bondes



Av. Rio Branco ladeada pelas Ruas São João e Santa Rita.

Juiz de Fora, Av. Rio Branco, parada de bonde, final da década de 1960 (Arquivo de Humberto Ferreira).

http://www.mariadoresguardo.com.br/search?updated-max=2010-11-03T16:47:00-02:00&max-results=20&start=40&by-date=false

07 setembro 2013

Para ler e lembrar


Parabéns Dionísio!

Avenida Independência, Juiz de Fora



Foto da Avenida Independência, Juiz de Fora, década de 19609/0, atual Av. Itamar Franco. A casa ao lado, conhecida como casa "mata-borrão", na esquina com a Avenida Rio Branco, foi substituída por um espigão.

Foto em:
http://www.mariadoresguardo.com.br/

Morro do Imperador, Juiz de Fora

Conjunto arquitetônico do Morro do Imperador, em Juiz de Fora. Uma capela, uma estrutura arrojada e muita confusão visual.

Antiga TV Industrial, prédio desocupado, com potencial de uso.

06 setembro 2013

Código de Ética dos Arquitetos e Urbanistas: Reserva Técnica

Artigo: Jornalista Paulo Markun comenta Código de Ética do CAU/BR
2 de setembro de 2013

O jornalista Paulo Markun publicou artigo no jornal Diário Catarinense sobre o Código de Ética do CAU/BR e a proibição da prática da cobrança de “reserva técnica” para especificação de produtos. O texto também foi reproduzido no site pessoal do jornalista. Leia a íntegra abaixo:

RESERVA TÉCNICA

Você, que não é arquiteto, conhece o significado da expressão “reserva técnica”? Eu nunca tinha ouvido, pelo menos com o sentido que o termo adquiriu entre essa categoria que aprendi a respeitar na casa de João Batista Villanova Artigas, um dos papas da profissão. Corresponde a uma prática usual no feroz mercado da construção. O profissional indica determinado produto, insumo ou material e ganha uma, digamos, bonificação, do fabricante ou vendedor.

Em português claro: recebe uma propina. Ou uma comissão, se quiserem, por ter indicado a marca A em vez da B. O dinheiro vai para a conta do escritório que projetou a obra ou para o bolso do arquiteto e não para seu cliente, que paga a conta, seja ele pessoa física, empresa privada, ou pior, o governo – isto é, nós todos.

A boa notícia é que entre oito e nove de agosto, em Brasília, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU – aprovou o Código de Ética e Disciplina de Arquitetura e Urbanismo. E condenou a reserva técnica à condição de infração.

Esse Código é o primeiro resultado efetivo do conselho criado em 2010 – antes, arquitetos e urbanistas gravitavam em torno da entidade que rege engenheiros e agrônomos, permitindo uma ação mais específica. Um dos primeiros filhotes do Conselho é o novo código de ética,

O Código parte do princípio de que que arquitetos e urbanistas prestam serviços de caráter intelectual de interesse público e social e como tal, devem priorizar o julgamento profissional erudito e imparcial, reconhecer e defender o conjunto do patrimônio ambiental e cultural e os direitos fundamentais da pessoa humana, entre outros compromissos. Em favor do interesse público, precisam buscar a boa qualidade das edificações e das cidades, que só existe quando se respeita o ordenamento territorial e a inserção harmoniosa no entorno e no ambiente. Afinal, casas e prédios não estão soltos no mundo.

A reserva técnica inscreve-se nos termos da regra 3.17: “O arquiteto e urbanista deve recusar-se a solicitar, aceitar ou receber quaisquer honorários, proventos, remunerações comissões, gratificações, vantagens, retribuições ou presentes de qualquer tipo, sob quaisquer pretextos, de fornecedores de insumo aos seus contratantes sejam constituídos por consultorias, produtos, mercadorias ou mão de obra.”

Tem muito mais, mas isso já seria muito. Num país onde médicos são premiados com viagens para congressos em verdadeiros paraísos, (com direito a acompanhante) desde que prescrevam determinados medicamentos e onde licitação pública virou infeliz sinônimo de acerto por baixo dos panos, é um grande avanço.

Não é uma revolução, mas nos ajuda a lembrar de Irineu Evangelista de Souza, o barão de Mauá, que empenhou até seus bens pessoais para pagar os credores quando seu banco quebrou. No outro corner está Francisco Inácio de Carvalho, seu contemporâneo. Representante diplomático na Grã-Bretanha, o barão de Penedo vivia num palacete de três andares, perto do palácio de Buckhingham, o endereço mais caro de Londres, em cuja sala de jantar, capaz de receber comodamente 60 pessoas, dava altas festas. Tudo pago com a grana dos financistas britânicos. O barão de Penedo negociou sete dos 11 financiamentos ingleses feitos ao governo brasileiro e cobrava reserva técnica – só não usava o termo.

05 setembro 2013

Livro lançado no Brasil



 http://www.cidadessustentaveis.org.br/noticias/cidade-para-pessoas-e-lancado-em-portugues

Bibliotecas públicas nas ruas



Já imaginou ter bibliotecas públicas espalhadas pelas ruas de sua cidade?
Projeto conseguiu levar micro-bibliotecas para várias cidades do mundo. Saiba mais na matéria do portal EcoD, reproduzida em nosso site:
http://www.cidadessustentaveis.org.br/noticias/ja-imaginou-ter-bibliotecas-publicas-espalhadas-pelas-ruas-de-sua-cidade

04 setembro 2013

Viçosa: desleixo



Não queremos ver nossa cidade assim: suja, com terrenos baldios, poluída visualmente, com seu patrimônio destruído.

02 setembro 2013

Araponga, MG

Araponga, MG, 55 km de Viçosa, 8100 habitantes, existe desde 1780.

Poucos prédios históricos restaram na pequenina Araponga, incrustada numa magnifica paisagem.

As construções que substituem as antigas são de péssima qualidade estética, uma constante nas cidades da Zona da Mata.