A ONG AMIGOS DO TREM, juntamente com a ASPLAN, de Teixeiras, estão entrando com uma Ação Civil Pública contra os responsáveis pelo desaterro e destruição do patrimônio ferroviário, dentro do município de Teixeiras. Trata-se de uma área de servidão.
A Lei diz que nunca menos do que 15 metros do eixo da ferrovia pertence à UNIÃO e, pelas imagens, os responsáveis por essa destruição estão sendo denunciados.
É lamentável ver que, mesmo com todas as informações disponíveis e publicidade dada ao projeto TREM DAS SERRAS DE MINAS, que ainda presenciamos cenas como essas.
Contribuição de Jershon Ayres de Morais.
Temas de discussão: Arquitetura e Urbanismo. Planejamento Urbano. Patrimônio Histórico. Futuro das cidades. Pequenas e médias cidades. Architecture and Urban Planning. Heritage. The future of the cities.
31 maio 2014
Oh, Minas Gerais!
Vista das montanhas da Serra da Moeda, a partir do Retiro das Pedras em Brumadinho, a 1500 metros de altitude. Foto Ítalo Stephan, 2014
Salão de festas do Retiro das Pedras, linda implantação
Salão de festas do Retiro das Pedras, a ser restaurado. Foto Ítalo Stephan, 2014
28 maio 2014
27 maio 2014
Centros de comércio local - Brasília
Uma tipologia um tanto estranha domina as superquadras de Brasília; são os CL - comércio local nas vias de comércio, com lojas no térreo e um ou dois pavimentos a mais com uso misto - quitinetes e salas comerciais.
25 maio 2014
Um grandioso arquiteto
Morreu, aos 82 anos, João da Gama Filgueiras Lima, um grandioso arquiteto brasileiro, formado em 1955, no mesmo nível de importância de Oscar Niemeyer.
Para Lúcio Costa, Lelé era "o arquiteto em quem arte e tecnologia se encontram e se entrosam".
O arquiteto que morreu frustrado com um sonho não realizado pela burrice dos governantes: habitação popular barata, com qualidade e quantidade.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/morre-arquiteto-joao-da-gama-filgueiras-lima-lele-aos-82-anos-12559956#ixzz32jHodOaY
http://oglobo.globo.com/cultura/morre-arquiteto-joao-da-gama-filgueiras-lima-lele-aos-82-anos-12559956
Textos:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.064/423
Entrevista na revista AU, 175, out 2008.
Fotos:
http://iab-sc.org.br/2014/05/com-aguda-tristeza-comunicamos-o-falecimento-do-arquiteto-joao-da-gama-filgueiras-lima/
http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/137/o-eterno-vazio-22214-1.aspx
Hospital Sarah, Brasília.
O arquiteto da Rede Sarah
Igreja em Salvador
Centro de Exposições do Centro Administrativo da Bahia
O arquiteto do TRT da Bahia
Para Lúcio Costa, Lelé era "o arquiteto em quem arte e tecnologia se encontram e se entrosam".
O arquiteto que morreu frustrado com um sonho não realizado pela burrice dos governantes: habitação popular barata, com qualidade e quantidade.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/morre-arquiteto-joao-da-gama-filgueiras-lima-lele-aos-82-anos-12559956#ixzz32jHodOaY
http://oglobo.globo.com/cultura/morre-arquiteto-joao-da-gama-filgueiras-lima-lele-aos-82-anos-12559956
Textos:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.064/423
Entrevista na revista AU, 175, out 2008.
Fotos:
http://iab-sc.org.br/2014/05/com-aguda-tristeza-comunicamos-o-falecimento-do-arquiteto-joao-da-gama-filgueiras-lima/
http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/137/o-eterno-vazio-22214-1.aspx
A beleza do concreto armado
Palácio do Itamaraty, em Brasília, projeto e uma obra prima de Niemeyer, jardins de Burle Marx
Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, projeto e uma obra prima de Niemeyer
Santuário Dom Bosco, em Brasília, uma obra prima dos arquitetos Carlos Alberto Naves, Cláudio Naves e Richard Lima, jardins de Burle Marx
24 maio 2014
Viagem de estudos à Brasília 2014
Viagem de estudos de ARQ 342 - Projeto II com estudantes do terceiro período do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFV.
Maio de 2014
Maio de 2014
Foto oficial - Congresso Nacional.
Na SQS 308, com a moradora mais antiga da Superquadra, D. Ivone.
Na lateral do Teatro Nacional de Brasília.
No Santuário Dom Bosco.
20 maio 2014
Plano aprovado
O Plano Diretor Participativo de Luz, MG foi aprovado ontem. Demorou um pouquinho, mas Luz ganha um importante instrumento para ordenar seu crescimento urbano. O plano foi desenvolvido com assessoria do DAU/UFV. Foi entregue no finalzinho de 2012 e aprovado 17 meses depois.
O plano foi desenvolvido com parceria entre poder executivo municipal e universidade. No processo de elaboração do plano, destacam-se dois aspectos: em primeiro lugar, um fato não habitual, foi a ampla participação do prefeito em todo o processo, e o segundo foi a utilização dos instrumentos de redes sociais como um elemento para aumentar a oportunidade de participação popular no processo. Essa democracia eletrônica foi positiva, pois o grupo Plano Diretor de Luz promoveu discussões e forneceu opiniões de pessoas naturais do município, residentes ou que moram e trabalham em outras cidades, mas que não deixam de estar atentas ao que se passa em Luz. Os dois aspectos proporcionaram a elaboração de um plano de forma mais rica e consistente com os desejos da população.
Parabéns, Luz. Começa agora o maior de todos os desafios: aplicar o plano. Boa sorte Luz!
18 maio 2014
Cavucam e destroem
Cavucam e destróem o meio ambiente na Canela
Cavucam e destróem o meio ambiente no Cristais
Cavucam e destroem o meio ambiente no Deserto
Cavucam e destroem o ambiente até na UFV.
É na área urbana, na área rural, na UFV. Meio ambiente já está mais para 1/4 de ambiente.
A prefeitura não manda fiscalizar porque alega não ter carro para ir lá!
A prefeitura não manda fiscalizar porque alega não ter carro para ir lá!
17 maio 2014
Quem planeja aqui?
Em Viçosa, quem planeja são os donos das terras e os advogados. Arquitetos e urbanistas não conseguem interferir. A especulação imobiliária torna impossível o planejamento urbano. Construtores esburacam as terras, aterram nascentes e várzeas, despejam terra em vales. A administração só assiste e parece aplaudir e os "padrinhos" disso tudo multiplicam seus patrimônios.
Em Viçosa, surgem terrenos de uma hora para outra. Há bota-foras nas entradas da cidade e em locais afastados. Nova Viçosa, terras ao lado da usina de reciclagem, Palmital, Paraíso, Canela, Posses, Novo Silvestre, Violeira, Estação velha, Romão dos Reis, Deserto são alguns desses locais.
São todas intervenções com consequências ambientais graves. Advogados fazem as regularizações e escrevem leis de ampliação do perímetro urbano. Os critérios nunca são técnicos, são politiqueiros e jurídicos.
Estão destruindo Viçosa e as possibilidades de que ela seja minimamente sustentável.
Uma vergonha, são crimes ambientais e só poucos ganham.
Corte e aterro no Novo Silvestre. Foto Ítalo Stephan, 2014
Em Viçosa, surgem terrenos de uma hora para outra. Há bota-foras nas entradas da cidade e em locais afastados. Nova Viçosa, terras ao lado da usina de reciclagem, Palmital, Paraíso, Canela, Posses, Novo Silvestre, Violeira, Estação velha, Romão dos Reis, Deserto são alguns desses locais.
Bota-fora nas proximidades do bairro Nova Viçosa. Foto Ítalo Stephan, 2014
São todas intervenções com consequências ambientais graves. Advogados fazem as regularizações e escrevem leis de ampliação do perímetro urbano. Os critérios nunca são técnicos, são politiqueiros e jurídicos.
Estão destruindo Viçosa e as possibilidades de que ela seja minimamente sustentável.
Uma vergonha, são crimes ambientais e só poucos ganham.
16 maio 2014
15 maio 2014
INACESSIBILIDADE URBANA
Texto publicado no jornal Tribuna Livre, Viçosa, 13 maio 2014
Ver: https://www.youtube.com/watch?v=bddjYyF0zhM
Sou
um dos professores de projeto arquitetônico do terceiro período do
curso de Arquitetura e Urbanismo da UFV. Uma das principais
atividades que fazemos com os alunos é um exercício prático em
acessibilidade urbana – que é o de conhecer na pele as
dificuldades de uma pessoa com necessidade. Não é preciso ser
expert no assunto para afirmarmos que esse problema em Viçosa é
grave. Já é serio nas áreas centrais, mas a situação é caótica
em quase toda a cidade. São visíveis os problemas que se referem às
péssimas qualidades das calçadas e vias, da inviabilidade de se
utilizarem espaços públicos e de uso público. Mas sentir na pele
os problemas, ao menos por uns instantes é um exercício que um
futuro arquiteto e urbanista precisa fazer para aprender.
Lembro
que um aluno nosso comentou que esteve em uma cidade de Santa
Catarina e que nunca tinha visto tantos cadeirantes. O que ele também
percebeu foi que é porque a cidade tinha boas condições de
acessibilidade. Em Viçosa, vemos pouquíssimas pessoas cadeirantes,
não é porque aqui há poucos, mas sim porque aqui é quase
impossível sua circulação.
A
vivência em acessibilidade, dependendo de cada atividade, exige que
os estudantes coloquem pesos nas pernas, vendas nos olhos, imobilizem
as pernas e andem de cadeiras de rodas. Eles têm de fazer percursos
diferentes dentro do campus e na cidade, com a intenção de viver as
dificuldades. A tarefa mais difícil para eles é andar de ônibus
com cadeira de roda. Não podem ser carregados por ninguém. Em
Viçosa, nas treze viagens realizadas, aconteceu de tudo. Em geral,
os motoristas e cobradores foram gentis e sabiam utilizar o elevador
de cadeiras do ônibus. Houve alguns casos em que a chave acionadora
do elevador não estava no veículo e outros em que ninguém sabia
operar o mecanismo.
De
cada trajeto constava a exigência de entrar em espaços público
(ruas, praças, prédios da prefeitura e da câmara) de uso público
(bancos, hotéis, supermercados e escolas), entretanto são poucos os
que oferecem as condições mínimas. Com isso, foram verificados
inúmeros problemas nas ruas. As calçadas inclinadas no sentido
transversal e longitudinal, dois sentidos, a inexistência de piso
podotátil. O calçamento em pedras portuguesas não é mais
recomendado, pois faz as cadeiras de rodas trepidarem muito e não é
adequado para o uso de idosos. Os semáforos não dão tempo
suficiente para idosos e cadeirantes atravessarem as ruas. Há
problemas sérios em prédios que são utilizados por pessoas com
deficiência, como o da Previdência Social, cujo acesso é em rampa
muito inclinada terminando em degrau. As lojas são inacessíveis por
causa dos degraus. Algumas delas colocaram chegaram a colocar rampas
móveis, mas muito inclinadas, portanto, inúteis.
A
vivência é um exercício fundamental para a formação do arquiteto
e urbanista. É uma experiência que os estudantes adoram fazer.
Treze grupos gravaram os roteiros apontando as principais
dificuldades e estes estão disponíveis na Internet. Devem-se
salientar os muitos momentos de solidariedade dos moradores de
Viçosa, que ajudavam a empurrar a cadeira ou como passageiros dos
coletivos demonstrando paciência com o cadeirante. Como projetistas
do espaço, os nossos estudantes estão sendo treinados a fazer uma
arquitetura acessível, pois é prerrogativa de todos os cidadãos, é
obrigação dos construtores edificar com acessibilidade e é
obrigação do poder público cobrar e fiscalizar para garantir esse
direito universal. Fica evidente a urgência de melhorar as condições
de acessibilidade em Viçosa. Os problemas são inúmeros, muitos de
difícil solução, mas do jeito que está não pode continuar.
13 maio 2014
Bicicletada em Viçosa
Hoje, 13 de maio de 2014, um movimento pacífico pediu ciclovias para Viçosa e a retirada do processo dos ciclistas e de um membro do Ameviçosa.
A manifestação parou na porta da Câmara Municipal.
Dentro do plenário da Câmara, em silêncio, os manifestantes mostraram seus cartazes;
15 anos depois - II
Av. P. H. Rolfs. Antes, o restaurante Lanches Lu.
No mesmo lugar, um estacionamento, depois da tentativa fracassada de construir uma grande loja de eletrodomésticos.
12 maio 2014
São Pedro do Suaçui, MG - patrimônio histórico
A cidade tem alguns exemplares de arquitetura colonial ou imperial.
Não são muitos os exemplares de prédios históricos bem preservados em São Pedro do Suaçui,MG.
Há uma casa de pau-a-pique abandonada e escondida por um out door na entrada da cidade. O proprietário não se interessa pela sua conservação.
Há casas abandonadas e um fundo da igreja de São Pedro ameaçado pelo provável recalque do frágil solo.
11 maio 2014
Viçosa, MG - Alcântara fechado
O lindo predinho eclético conhecido como "Alcântara" está semiabandonado. Está em risco de rápida deterioração. Merece destino melhor. É um marco histórico que deve ser conservado.
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São Pedro do Suaçui - problemas ambientais
Em 2014, em São Pedro do Suaçui, MG, ainda se iniciam obras às margens dos cursos d´água.
Edificação recentemente colocada em uso, como comércio, literalmente em cima do córrego.
Prédio com poucos anos construído em cima do córrego. O piso em concreto marca o curso d´água. Ao fundo uma igreja centenária interditada pela estrutura comprometida.
Ameaça constante de desabamentos. Falta de obras de drenagem e de proteção das encostas coloca em risco a população.
Bairros que crescem morro acima tem acessibilidade reduzida e drenagem sempre como problema.
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10 maio 2014
São Pedro do Suaçuí, MG
São Pedro do Suaçui é uma cidade altamente suscetível à desastres naturais. Próxima a um rio largo, cortada por córregos e com topografia acidentada e solo frágil.
O Rio Suaçuí, envolvendo quase toda a pequenina cidade de São Pedro do Suaçui, com população de cerca de 5600 habitantes.
Linda paisagem, mas com um rio poluído, margens invadidas - um grande potencial turístico desperdiçado.
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Reunião do Território do Alto Suaçuí Grande
Técnicos da TASG e representantes de 5 dos 7 municípios
Em São Pedro do Suaçuí foi realizada em 08 de maio uma reunião dos membros do Território do Alto Suaçuí Grande - TASG, com professores da UFV. O principal objetivo foi sensibilizar os representantes dos 7 municípios do TASG a respeito da importância do planejamento urbano. O assunto foi Planejamento Urbano em pequenas cidades: um grande desafio. Espera-se o desdobramento da reunião visando a instalação de um processo de planejamento urbano e principalmente um planejamento integrado entre os municípios.
Técnicos da TASG e representantes de 5 dos 7 municípios estiveram presentes: São Pedro do Suaçuí, São Sebastião do Maranhão, Água Boa, Santa Maria do Suaçuí e José Raydan. Ausentes: São José do Jacuri e Frei Lagonegro. O importante será promover ações que envolvam os sete municípios, o que seria uma iniciativa pioneira.
Um grande desafio!
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08 maio 2014
Minha casa minha vida em Viçosa
Conjunto de casas populares nas Coelhas, em Viçosa, MG.
Os moradores erguem seus muros e modificam a paisagem.
As ruas vão se tornando áridos espaços.
Crescem os problemas sociais enquanto a CIDADE (postos de trabalho, oficinas, comércio, escola, creche, posto de saúde, transporte coletivo abundante) não chega até os moradores.
MCMV - um equívoco absurdo.
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