Temas de discussão: Arquitetura e Urbanismo. Planejamento Urbano. Patrimônio Histórico. Futuro das cidades. Pequenas e médias cidades. Architecture and Urban Planning. Heritage. The future of the cities.
28 abril 2016
24 abril 2016
Um bairro se (de)formando
Bairro Santo Antônio, parte em formação: ainda é possível corrigir uns erros grosseiros e irregulares. Ainda cabe a criação de um parque público às margens do córrego. Ainda é possível melhorar as ligações com abertura de novas vias. É só querer.
22 abril 2016
QUE PRAÇA É ESSA?
Viçosa-MG, em frente ao acesso principal do Campus da UFV. "Praça do Carandiru". Foto Ítalo Stephan, 2016
Para quem não se lembra, há uns quinze anos, a compensação ambiental para autorizar a construção destes dois edifícios foi a construção de uma praça pública entre eles. Há uns três anos a Prefeitura autorizou a instalação de duas lojas nas laterais da escada de acesso à praça. No mesmo período autorizou a construção de barreiras para organizar a travessia de pedestre, deixandos horrorosos suportes para publicidade, agora abandonados. Hoje resta um ambiente descuidado, feio e sujo.
Praça do Carandiru, vista do acesso pela av. P. H. Rolfs. Foto Ítalo Stephan, 2016
Esta é a "praça pública" que está a uns 6 metros abaixo do nível da rua. No meio passa entubado o ribeirão São Bartolomeu. O que já era errado foi aprovado - os afastamentos laterais de 10 m a partir do eixo do ribeirão - contrariando a legislação federal que determinava 15 m laterais a partir das margens. O que era para ser livre foi ocupado por casas de gás, e rampas de acessos às salas comerciais.
Praça do Carandiru, escadas de acesso. Foto Ítalo Stephan, 2016
Inacessível para pessoas com mobilidade reduzida, inacessível para o sol, difícil para manter uma vegetação viçosa. Um espaço nada atraente. Não é uma praça. Viçosa não teve compensação alguma.
Para saber mais sobre a história dessa "praça", leia:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/01.011/2087
21 abril 2016
OTÁVIA
Otávia, Ítalo Stephan, acrílico sobre tela (1997?)
Otávia, uma cidade invisível de Ítalo Calvino. A cidade onde seus moradores t~em consciência do equilíbrio essencial do equilíbrio, da sustentabilidade ambiental.
URBAN PATTERN: BREMEN
Bremen, Ítalo Stephan. 100x100 cm, acrílico sobre duratex, abril de 2016.
Bremen, Alemanha. 550 mil habitantes, muito bombardeada na Segunda Grande Guerra, uma malha onde se observa:
- um bairro novo, no canto inferior esquerdo,
- os resquícios dos traços de uma cidade renascentista com suas muralhas e fossos, ao centro,
- o rio Weser cortando a cidade na diagonal,
- grandes quadras industriais,
- uma ferrovia cortando a área urbana, no canto superior direito.
- uma grande area para os "Schrebergärten", pequenos jardins familiares, no canto inferior direito.
16 abril 2016
O CAMPUS DA UFV
Silo. Foto Ítalo Stephan, 2016.
Vila Araújo, destinada a funcionários, na região das criações de animais. Foto Ítalo Stephan, 2016.
Um dos galpões do aviário. Foto Ítalo Stephan, 2016.
.Leia sobre a UFV:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.144/4347
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.132/3881
14 abril 2016
Centro de Ensino à Distância - CEAD/UFV
Sede do Centro de Ensino à Distância - CEAD/UFV - Campus da UFV.
Projeto dos arquitetos e urbanistas da Divisão de Projetos e Obras da Pró Reitoria de Administração da UFV.
Projeto dos arquitetos e urbanistas da Divisão de Projetos e Obras da Pró Reitoria de Administração da UFV.
Volume marcante na entrada do edifício. Foto Ítalo Stephan, 2015.
Hall de entrada com vista para o exterior. Foto Ítalo Stephan, 2016.
Vista hall de pé-direito triplo a partir do terceiro pavimento.Foto Ítalo Stephan, 2016.
13 abril 2016
Crime impune e contínuo
Tragédia em Mariana: audiência na Câmara é flagrada vazia em semana de impeachment.
E a Samarco continua a jogar lama no Rio Doce, mais de cinco meses depois!
E a Samarco continua a jogar lama no Rio Doce, mais de cinco meses depois!
https://medium.com/democratize-m%C3%ADdia/trag%C3%A9dia-em-mariana-audi%C3%AAncia-na-c%C3%A2mara-%C3%A9-flagrada-vazia-em-semana-de-impeachment-20e23df733bb#.vktnm3gyt
10 abril 2016
Lindo Campus
Edifício Arthur Bernardes. Foto de Ítalo Stephan, 2016.
Primeira represa do Ribeirão São Bartolomeu no Campus, com a cidade aos fundos. Foto de Ítalo Stephan, 2016.
Quatro Pilastras do Cmpus para a cidade. Foto de Ítalo Stephan, 2016.
Segunda represa do Ribeirão São Bartolomeu. Foto de Ítalo Stephan, 2016.
Arquitetura do Campus da UFV: Medicina e Enfermagem
Edifício sede ds Departamento de Medicina e Enfermagem - Campus da UFV. Foto Ítalo Stephan, 2016.
Projeto dos arquitetos e urbanistas da Divisão de Projetos e Obras da Pró-Reitoria de Administração. Foto Ítalo Stephan, 2016.
Entrada principal. Foto Ítalo Stephan, 2016.
09 abril 2016
INDIFERENÇAS
Texto publicado no jornal Tribuna Livre, de Viçosa-MG, em 6/4/2016
Sou professor universitário há vinte e três anos. Tempo suficiente para viver e perceber muitas mudanças. Tempo suficiente, também, para que eu mantenha alguns comportamentos em relação às pessoas, mas sem a mesma convicção de antes. Falo isso porque insisti num hábito adquirido desde a formatura da primeira turma, há 19 anos, que era o de ir cumprimentar os ex-alunos do curso nos gramados da UFV, logo após a colação de grau, após a tradicional e bonita queima de fogos. Isso aconteceu sempre que estive em Viçosa, na época das solenidades que eventualmente coincidia com minhas férias; independentemente do fato de ser ou não um dos homenageados.
Fato constatável é que as coisas mudaram. Na mais recente formatura, fui atrás dos alunos e recebido por uma pequena minoria com carinho, mas, para a maioria, tive a impressão de que minha presença ali não fazia muita diferença. Gostava desses momentos para conhecer os parentes dos alunos. Não fui apresentado a nenhum deles. Não fui com expectativa de receber convite para o coquetel, mas ouvi uns alunos perguntando aos outros se iriam. Os alunos se juntavam para tirar fotos e raramente me incluíram nelas. Isso marca uma trajetória em que começou com coquetéis oferecidos a todos os professores, numa fase em que os homenageados também ofereciam coquetéis, uma fase que tendem a persistir por uns tempos. Até uns poucos anos atrás, os professores escolhidos ganhavam convites, com seus acompanhantes, para os bailes, além de encontrarem mesas e assentos a eles destinados. Aos poucos os lugares foram desaparecendo e os convites destinados apenas aos homenageados e agora, nem isso tem mais. A espetaculosidade das festas foi alcançando níveis e custos altíssimos, ao mesmo tempo o grau de exclusão ampliou e foi deixando aos poucos os menos abastados fora da farra. As comemorações atingiram um grau de luxo, desperdício e esnobação que não deveriam, já há muitos anos, ter mais o respaldo irrestrito da UFV.
As cerimônias de formatura são momentos tão especiais, repletos de sentimento, mas se reduziram apenas a prazeres materiais (e que prazeres) e de grupos cada vez mais restritos. Como esperado, a primeira formatura do curso de Medicina já foi separada dos demais cursos, numa demonstração de que os seus alunos se acham diferentes dos demais. Voltando ao assunto, os alunos têm deixado a UFV sem sequer um agradecimento aos seus professores. Nem aqueles cartõezinhos com as fotos individuais aparecem mais. Para mim, além de falta de reconhecimento, é falta de educação.
Há outro lado tão triste como o criado pelos alunos. Antes, vários professores iam ao encontro dos ex-alunos, num último momento de convivência, uma despedida calorosa. Desta vez fui o único professor do curso a ir cumprimentá-los. Um mau sintoma também, pois a indiferença cria o distanciamento pelos dois lados. Os tempos são outros, mas as boas maneiras, a tolerância, o respeito e a gentileza nunca deveriam sucumbir. Tentarei manter, não sei por quanto tempo, um costume que não quero abandonar, mas que a indiferença incomoda muito, ah, incomoda!
Sou professor universitário há vinte e três anos. Tempo suficiente para viver e perceber muitas mudanças. Tempo suficiente, também, para que eu mantenha alguns comportamentos em relação às pessoas, mas sem a mesma convicção de antes. Falo isso porque insisti num hábito adquirido desde a formatura da primeira turma, há 19 anos, que era o de ir cumprimentar os ex-alunos do curso nos gramados da UFV, logo após a colação de grau, após a tradicional e bonita queima de fogos. Isso aconteceu sempre que estive em Viçosa, na época das solenidades que eventualmente coincidia com minhas férias; independentemente do fato de ser ou não um dos homenageados.
Fato constatável é que as coisas mudaram. Na mais recente formatura, fui atrás dos alunos e recebido por uma pequena minoria com carinho, mas, para a maioria, tive a impressão de que minha presença ali não fazia muita diferença. Gostava desses momentos para conhecer os parentes dos alunos. Não fui apresentado a nenhum deles. Não fui com expectativa de receber convite para o coquetel, mas ouvi uns alunos perguntando aos outros se iriam. Os alunos se juntavam para tirar fotos e raramente me incluíram nelas. Isso marca uma trajetória em que começou com coquetéis oferecidos a todos os professores, numa fase em que os homenageados também ofereciam coquetéis, uma fase que tendem a persistir por uns tempos. Até uns poucos anos atrás, os professores escolhidos ganhavam convites, com seus acompanhantes, para os bailes, além de encontrarem mesas e assentos a eles destinados. Aos poucos os lugares foram desaparecendo e os convites destinados apenas aos homenageados e agora, nem isso tem mais. A espetaculosidade das festas foi alcançando níveis e custos altíssimos, ao mesmo tempo o grau de exclusão ampliou e foi deixando aos poucos os menos abastados fora da farra. As comemorações atingiram um grau de luxo, desperdício e esnobação que não deveriam, já há muitos anos, ter mais o respaldo irrestrito da UFV.
As cerimônias de formatura são momentos tão especiais, repletos de sentimento, mas se reduziram apenas a prazeres materiais (e que prazeres) e de grupos cada vez mais restritos. Como esperado, a primeira formatura do curso de Medicina já foi separada dos demais cursos, numa demonstração de que os seus alunos se acham diferentes dos demais. Voltando ao assunto, os alunos têm deixado a UFV sem sequer um agradecimento aos seus professores. Nem aqueles cartõezinhos com as fotos individuais aparecem mais. Para mim, além de falta de reconhecimento, é falta de educação.
Há outro lado tão triste como o criado pelos alunos. Antes, vários professores iam ao encontro dos ex-alunos, num último momento de convivência, uma despedida calorosa. Desta vez fui o único professor do curso a ir cumprimentá-los. Um mau sintoma também, pois a indiferença cria o distanciamento pelos dois lados. Os tempos são outros, mas as boas maneiras, a tolerância, o respeito e a gentileza nunca deveriam sucumbir. Tentarei manter, não sei por quanto tempo, um costume que não quero abandonar, mas que a indiferença incomoda muito, ah, incomoda!
07 abril 2016
Arte aplicada
Esse trabalho faz parte de um projeto interdisciplinar organizado por alguns professores dos cursos integrados de edificações, meio ambiente e informática do IFBA - Campus de Eunápolis.
A proposta é a criação de algumas áreas de convivência pelo campus e também a humanização do espaço através de algumas intervenções artísticas, pra criar um sentimento maior de pertencimento ao local e aumentar o bem estar por lá. Esses alunos da foto são do curso de edificações e eles pintaram a parede externa da cantina. O trabalho retratado foi elaborado na disciplina de desenho geométrico. Como ao longo do ano letivo eles aprenderam a construir todo tipo de figura geométrica, cada grupo elaborou uma arte composta por essas figuras e aplicou através de stencil para compôr o mural.
Contribuição de Louise Rochebois
03 abril 2016
Um bairro se (de)formando II
Parte nova do bairro Santo Antônio (Viçosa-MG) em processo de ocupação.
Muitos problemas desde já para um crescimento mal planejado.
02 abril 2016
Um bairro se (de)formando
Santo Antônio, Viçosa, continua crescendo em direção à BR.
Loteamentos com menos de 5 anos já apresentam os mesmos erros que se multiplicam em todos os bairros da cidade.
Mais uma vez as calçadas não são executadas da forma correta, e repete-se o desrespeito à largura mínima.
A implantação incorreta dos edifícios termina por depender do uso da via pública para resolver os acessos.
O Executivo, infelizmente, vem permitindo (ou se omitindo) que e uma parte novíssima do bairro se forme com a mesma péssima qualidade que qualquer outro.
Acada novo edifício que surge, vem junto uma série de absurdos e desrespeitos, como abaixo:
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