Viçosa-MG, em frente ao acesso principal do Campus da UFV. "Praça do Carandiru". Foto Ítalo Stephan, 2016
Para quem não se lembra, há uns quinze anos, a compensação ambiental para autorizar a construção destes dois edifícios foi a construção de uma praça pública entre eles. Há uns três anos a Prefeitura autorizou a instalação de duas lojas nas laterais da escada de acesso à praça. No mesmo período autorizou a construção de barreiras para organizar a travessia de pedestre, deixandos horrorosos suportes para publicidade, agora abandonados. Hoje resta um ambiente descuidado, feio e sujo.
Praça do Carandiru, vista do acesso pela av. P. H. Rolfs. Foto Ítalo Stephan, 2016
Esta é a "praça pública" que está a uns 6 metros abaixo do nível da rua. No meio passa entubado o ribeirão São Bartolomeu. O que já era errado foi aprovado - os afastamentos laterais de 10 m a partir do eixo do ribeirão - contrariando a legislação federal que determinava 15 m laterais a partir das margens. O que era para ser livre foi ocupado por casas de gás, e rampas de acessos às salas comerciais.
Praça do Carandiru, escadas de acesso. Foto Ítalo Stephan, 2016
Inacessível para pessoas com mobilidade reduzida, inacessível para o sol, difícil para manter uma vegetação viçosa. Um espaço nada atraente. Não é uma praça. Viçosa não teve compensação alguma.
Para saber mais sobre a história dessa "praça", leia:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/01.011/2087
sem dúvida, não é mesmo uma praça...é uma passagem para um "no lugar"
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