Gentileza urbana é um pequeno ou grande gesto pela cidade. Pode ser um trompetista que, ao entardecer, espalha suaves melodias pela vizinhança; ou moradores que cultivam plantas raras e belas em um canteiro comunitário no bairro, ou um programa de pinturas em fachadas de casas de favelas.
Há cidades como Fortaleza, Governador Valadares, Ouro Preto e Betim que premiam seus moradores pelas ações em prol dos espaços públicos. Essa é uma idéia que poderia se espalhar Brasil afora.
Um exemplo contrário, ou da falta de gentileza urbana, é a forma com que as esquinas das ruas são ocupadas. Prédios ocupam esquinas com ângulos paralelos às vias. Isso atrapalha a visibilidade dos automóveis e de pedestres. Uma gentileza seria fazer chanfros nas esquinas, de forma a quebrar os ângulos, favorecendo o trânsito com maior visibilidade . Isso já foi proposta da lei de uso e ocupação do solo de Viçosa, mas abandonado. Os projetos arquitetônicos e os construtores não se dispõem a abrir mão de uns poucos metros quadrados ao nível do solo. É uma pena, pois com esquinas amplas e com visibilidade teríamos algo a mais de bom nas cidades.
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