Organizemos alguma forma de discussão, criemos um Núcleo do IAB, uma Associação de Profissionais ou o que for possível. Essa terrível competição está passando uma imagem totalmente distorcida para a sociedade que ainda nos conhece como profissionais supérfluos, decoradores ou desenhistas de "plantas", que nos escolhe porque fazemos "projetos baratinhos". O pior é que agimos como se fôssemos assim mesmo.
Arquitetos e Urbanistas! Essa situação não pode continuar. É preciso, mais que nunca discutir esta situação! Temos que nos reunir de alguma maneira, pois estamos dando tiro no pé de nossa já prejudicada categoria profissional.
Precisamos nos unir a favor da verdadeira arquitetura. Aqui em São Paulo a arquitetura virou um produto barato e vergonhoso.Os profissionais estão se escravisando e não estão pensando! Triste.
ResponderExcluirEu li o seguinte de uma professora de História da Arquitetura Contemporânea da FAU/USP (Se é que existe arquitetura contemporânea no nosso pais!): "Nós assinamos o divorcio com a arquitetura quando pegamos nosso diploma".
Os preços dos projetos são reflexos da situação atual mercado de trabalho, onde profissionais quando ainda na academia, não aprendem a lhe dar. Ainda insisto em dizer: "o buraco é mais embaixo". Considero que os preços dos projetos são uma conscequencia da falta de consciencia dos arquitetos em valorizar seu trabalho, bem como saberem o que estão fazendo! Um pouco de ética e responsabilidade com o bem estar social estão faltando neste mercado!
ResponderExcluirSituação pouco humilhante?!
ResponderExcluirAcredito que Arquitetura é um dos cursos que tem uma forte tendência em preparar os indivíduos para uma discussão muito academicista. Gastamos muito tempo discutindo sobre Teoria da Arquitetura, estilos, e outras , e quase nunca sobre a prática da arquitetura, coisas que não são a realidade mais próxima do nosso mercado de trabalho. Uma discussão mais realista deveria acontecer desde o primeiro período, para que haja formação nesse sentido e não apenas informação sobre esses tópicos já nos últimos períodos, quando o estudante está com a cabeça no TFG, fazendo monografia e cuidando dos estágios, que é aliás é um dos pontos falhos na arquitetura. Não há organização e tão pouco um cuidado da universidade em preparar, selecionar, qualificar etc... os locais onde o estudante vai obter sua experiência profissional de forma mais efetiva. Como não há esse controle, já que os próprios estudante são os responsáveis por garimpar esses postos de formação, ficam a mercê do que encontram e assim, apreendem iniciativas não tão ideais para a profissão, já que muitas vezes os estágios são feitos em escritórios de engenharia civil e construtora, ai já era consciência da profissão de arquitetura... Precisamos reforçar essa consciência na academia, já que esperar que isso aconteça num mercado, que por si só já está viciado, é utopia... Nós arquitetos não temos uma tradição corporativista, mas competitiva por natureza...acredito que aí também está um outro fator a ser analisado e corrigido...
ResponderExcluirConscientização na academia e associação de classe através do IAB, já que o CREA não está ai para preocupações nesse sentido não...
Reflitamos...
30 metros quadrados e o almoço do mes no RU está garantido!
ResponderExcluir