31 agosto 2013

Projeto premiado


Parabéns aos Arquitetos de Medellin, na Colômbia, que, junto com outros estão mudando a cidades!
Viva o pedestre!
Que belo exemplo!

Northeastern Urban Integration Project in Medellín, Colombia, um dos projetos vencedores do Harvard GSD’s 2013 Veronica Rudge Green Prize.
Foto:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10153190137040603&set=a.245200980602.289738.210740790602&type=1&theater

APA do São Bartolomeu: mais um passo



Importante mesa redonda ocorreu no dia 31 de agosto de 2013, na Câmara Municipal de Viçosa. Importante passo na criação da APA do São Bartolomeu e contra o mineroduto da Ferrous.
Palestrantes: prof. Gumercindo, Prof Rafael Bastos e sr. Rosvaldo, presidente da Associação dos Moradores do Paraíso.
Presentes: vereadores Marcos Nunes, Geraldão, Paulinho Brasília, Idelmino e Edenilson, professores da UFV, moradores da região do Paraíso e Palmital, estudantes da UFV, simpatizantes dos movimentos.]
Agora é Importante avançar na criação da APA com a realização de reuniões públicas, chamar os construtores com interesses na região para construir um pacto pelo bem de Viçosa., e impedir a construção do mineroduto, não só no município, mas em qualquer lugar.

Qualislândia: Canaã, MG


Canaã, MG. Chegada à área urbana.


Uma pequena cidade com pouco mais de 4.600 habitantes se destaca em relação as demais na microrregião de Viçosa.

Calçadas largas, iluminação adequada, espaços e prédios públicos com boa qualidade e  aparência. Cidade bem administrada faz uma grande diferença.
Prova que é possível ter uma cidade de recursos modestos com uma boa qualidade de vida. Basta haver vontade política.

28 agosto 2013

Qualislândia: cidades pequenas



Um pequeno e triste padrão que se repete na Zona da Mata mineira. Em São Miguel do Anta persiste há muitos  anos um barranco enorme, perigosíssimo, ameaçando a vida de muita gente, bem ao lado do centro. E assim vai ficando até que um dia ...


Um curso dagua espremido pela ocupação irregular, um enorme barranco,sem nenhuma proteção, que vai perdurar até não se sabe quando. Sem nenhum cuidado.


Essa é a forma de construção em uma pequena cidade sem nenhuma regra básica. Passeios sem acessibilidade, ruas sem alinhamentos. Sem afastamentos laterais, avançando por cima das ruas, sem garagens suficientes.

26 agosto 2013

25 agosto 2013

Bom para a cidade!


Bicicletada Viçosa

Foto de Cauan Lana

Cerca de 30 pessoas em uma ação organizada pelo grupo Bicicletada Viçosa realizou nesta sexta-feira (23/08) um mutirão para criar uma ciclofaixa na Avenida Marechal Castelo Branco, uma movimentada via de Viçosa, MG. Os ciclistas pintaram 560 metros de ciclofaixa no asfalto, segundo eles, usando uma tinta látex, que some naturalmente após algumas semanas.
O grupo  usa as redes sociais para denunciar o número reduzido de ciclofaixas e espaços adequados para o ciclismo em Viçosa.
À  medida que o grupo pintava a faixa, os ciclistas passantes já a utilizavam. A ação ocorreu sem nenhum incidente e foi acompanhada pela Polícia Militar.
Bela ação! Parabéns ao grupo!

http://vicosanews.com/2013/08/24/ciclistas-pintam-ciclofaixa-na-avenida-castelo-branco-durante-bicicletada/

24 agosto 2013

Café Filosófico em Viçosa



Que semana!


Esta foi uma semana com fatos lamentáveis em Viçosa. Nos jornais as manchetes mostram denúncias contra irregularidades na administração municipal:  superfaturamento na compra de medicamentos, instalação de CPI, irregularidades na contratação de empresas para realização de obras, obras com valas feitas no meio da rua sem proteção e sem placas, além da continuação da implantação das tenebrosas placas de propaganda.

Foram publicadas declarações lamuriosas de um prefeito acuado, que faz um discurso de amor à cidade, mas tem demonstrado apenas negligência e incompetência. Se é corrupto não podemos afirmar sem provas, mas há uma série de ações em andamento por parte de quem tem competência para investigar e provar. Ele afirma que quer uma cidade melhor, mas não se dedica à ela como um prefeito deveria fazer.

Nesta sexta-feira o Secretário de Governo abandonou o barco, sem apresentar nenhuma justificativa. Talvez queira sair como um injustiçado ou uma pessoa perseguida, ficando impossibilitado de governar.

No entanto, na mesma semana o grupo Bicicletada Viçosa promoveu uma ação para chamar a atenção da necessidade de uma política de mobilidade, pintando uma ciclofaixa em uma das avenidas mais movimentadas da cidade. Foi um ato pacífico e entendido pela comunidade. Que hajam outros assim!

Os fatos têm um lado positivo: sinal que há possibilidades das coisas mudarem para melhor.Quem sabe em uma futura semana tenhamos manchetes nos jornais como: Viçosa faz bom projeto e recebe recursos, Viçosa ganha prêmio por obra de melhoria de mobilidade urbana;  Viçosa é destaque em planejamento urbano; Viçosa inaugura ciclovias; Viçosa é destaque no atendimento à saúde...

22 agosto 2013

Como pode?


A travessa Tancredo Neves é uma via de mão dupla, bastante movimentada por pedestres e ciclistas. Como é que a Prefeitura permite que uma obra seja feita desta maneira?  Cadê a segurança? Onde está a placa da obra?

17 agosto 2013

A FÁBULA DE UMBIGOLÂNDIA

Artigo publicado no Tribuna Livre de 14/08/2013



Não se sabe ao certo como e quando começou. Alguns suspeitaram de virose ou mutação genética; outros suspeitaram ser consequência do uso exagerado de refrigerante cola ou de glutamato.  Em poucas semanas, o mal produziu nas pessoas uma contração da musculatura do tronco, levando-as a retorcerem o corpo para frente, de modo que o olhar ficasse direcionado ao umbigo.  Assim, os umbigolandenses não conseguiam olhar com facilidade para os lados ou para ver outras pessoas.  Isso afetou tremendamente o modo de vida de cada morador de Umbigolândia. Em poucas semanas, a doença tomou conta de todo o país. Esse mal perdurou por séculos e séculos afora.

Depois que a epidemia tomou a cidade, se um umbigolandense precisava matricular um filho na escola, matriculava-o numa escola particular, sabia que o ensino público era de baixa qualidade. Então teria de trabalhar mais para aumentar seus recursos. Quem gostava disso era o governo, que não tinha de se preocupar muito com a qualidade do ensino.

O cidadão, preocupado com a péssima qualidade do atendimento à saúde, resolvia pagar um plano privado, pois com saúde não se brinca. Para isso tinha de trabalhar um pouco mais. Isso agradava muito ao governo, e às indústrias farmacêuticas, pois a produção de medicamentos anti estresse e de energéticos disparava.

Para ir trabalhar, o umbigolandense sofria muito com o sistema de transporte coletivo. Transporte coletivo, transporte público? Podia chamar aquilo de serviço?  Então resolveu que sua solução era comprar um carro para cada membro adulto da família. Um financiamento a longuíssimo prazo resolveria a questão.  Quem gostava muito disso eram os bancos e as empresas multinacionais que abriam cada vez mais montadoras para dar conta da demanda.

O cidadão vivia com medo. Ouvia, a toda hora, casos de furtos, assaltos. Ele tinha medo de sair de casa e comprou, um aparelho de TV de 50” para cada quarto da casa. Pagou por um serviço de TV por satélite e tudo ficava bem. Ficar em casa era mais seguro. Então, entre um comercial de automóvel e outro de plano de saúde, o umbigolandense teve um lampejo. Resolveu arrumar uns bicos para comprar um terreno em um condomínio fechado. Isso sim era a grande solução!  Para reclamar das coisas e desabafar da pressão da vida moderna, o cidadão descobriu que, sem sair de casa, ao toque de umas teclas do computador, podia xingar à beça o vizinho barulhento, o  prefeito preguiçoso, o vereador espertalhão que ganhara seu voto mas até agora não lhe arrumara um “carguinho” para a filha. “Bom, postei! Agora estou aliviado!”

Quem adorava isso tudo eram os políticos que podiam tranquilamente fazer suas leizinhas casuísticas para os correligionários e até comprar seus sítios e um ou outro apartamentozinho para juntar um bom patrimônio. Criavam assim leis para batizar rodovias com nomes de mães de políticos, para homenagear umbigolandenses ilustres. Assim o mundo ficou. As pessoas só trabalhavam e morriam de medo.

 Entretanto muitos se deram bem com essa situação, por isso a mantiveram por muito tempo. Aqueles que adquiriram de forma mais branda o mal que assolou Umbigolândia nunca desistiram de procurar a cura. Apostaram que a única forma de tratamento era uma terapia em grupos, já que o mal tinha quase que exclusivamente um componente psicossomático. A dificuldade foi convencer alguém a participar da terapia. Só quando a vida ficou quase insustentável é que os grupos começaram a ser formados.

Com o tempo, devagarinho, as pessoas foram se juntando, foram se organizando e ficaram tão fortes que foi possível mudar a qualidade do ensino, da saúde, do transporte coletivo. Tiveram de aprender a eleger seus governantes, escolher pessoas de bem para substituir os que por tanto tempo só se aproveitaram da situação.

16 agosto 2013

Não ao empréstimo!

O pedido de empréstimo de volta à Câmara. Qual é o fato novo? O Plano Diretor ficou atualizado nas últimas semanas? O que há por trás de tanto interesse em tampar buracos das ruas? Há buracos maiores?

Quando fazemos um empréstimo para comprar uma casa, a casa vai durar mais que o empréstimo, não é?Não há lógica num empréstimo para pagar em vinte anos o que não vai durar seis meses.

Não ao empréstimo!


Texto que recebi agora a pouco da AMEVIÇOSA, que transcrevo na íntegra, dada a sua importância.

O prefeito municipal, Sr. Celito Sari, encaminhou novamente, nesta semana, o projeto de empréstimo consignado para contrair uma dívida de 35 milhões junto ao Governo Federal. Os milhões servirão para asfaltar apenas 10% das ruas da cidade, que espera a revisão do seu Plano Diretor há 13 anos. As prestações, que em vinte anos - prazo do vencimento do contrato - farão a dívida chegar a mais de R$70 milhões, serão descontadas mensalmente da cota do Fundo de Participação dos Municípios repassada a Viçosa. Logo, haverá menos dinheiro para todas as demais áreas já no mês seguinte ao empréstimo.

Não sabemos os meandros dos bastidores políticos, uma vez que o prazo para o empréstimo já oficialmente expirou. Mas o fato é que a cúpula do Executivo Municipal de Viçosa vem com a carga toda para que a Câmara aprove o empréstimo na próxima terça-feira. Segundo informações, alguns vereadores, contrários ao mesmo na última votação, já estariam mudando de lado.

Conforme anunciado em vários colunistas jornais da cidade, o empréstimo, que custou a cabeça do Ver. Marcos Nunes no PT local, seria um suicídio financeiro para o município.

A AMEVIÇOSA reitera que ser contra o empréstimo, salientando que:

A Câmara Municipal de Viçosa não pode ser irresponsável e autorizar tamanha dívida por um Executivo:

1) Que se nega reiteradamente ou atrasa persistentemente o envio de documentos à Câmara quando esta os solicita para fiscalização dos seus atos;

2) Cujo Secretário de Obras (cuja Secretaria ficaria responsável pelo empréstimo milionário) se negou a comparecer à convocação da Câmara para explicar detalhes sobre o referido projeto objeto do empréstimo milionário;

3) Que constrói uma ponte (passagem da praça Silviano Brandão para a R. Milton Bandeira) que custa cerca da metade (cca. R$700 mil) do valor de uma escola (Escola da Barrinha, vide fala do Sr. Antônio Oliveira - Taffarel, no Youtube, quado da apresentação da AMEVIÇOSA) - (e ainda danificou o edifício do Central Shopping);

4) Que tem deixado a cidade em um estado lastimável, mesmo tendo recebido quase 50 milhões de reais só até o mês de junho dos Governos Federal e Estadual;

5) Que já tem mais de 10 processos instaurados pelo Ministério Público contra ele;

6) Cuja administração acaba de ficar sob investigação por uma CPI aprovada por unanimidade pela própria Câmara por suspeita de superfaturamento de medicamentos numa cidade cuja situação da saúde é dramática e amplamente conhecida da população;

7) Cuja administração foi denunciada há duas semanas por vereadores por irregularidades em licitação para a ETE;

Logo, se os viçosences, nativos ou não, estudantes ou não, acham que o muncípio não pode contrair tal dívida, precisam protestar em frente à Prefeitura e Câmara, apoiando os vereadores sãos e responsáveis no início da noite da próxima terça-feira.

Os vereadores devem obrigação à população, não ao Prefeito, como foi bem dito pelo conselheiro da Amarribo, Dr. Fábio Oliva (http://www.amarribo.org.br/pt_BR/conheca/equipe_conselho), na visita à Câmara em 21/06/2013, mas precisam do apoio da população.

Se você gosta da cidade, ou não gosta mas vive aqui e acha que ela pode e deve melhorar pra você e sua família, é hora de se mexer.

Se o projeto for aprovado, você e sua família é que contrairão parte do empréstimo pois todo mundo na cidade pagará o seu preço em mais buracos, menos saúde, mais politicagem, mais amadorismo.

15 agosto 2013

14 agosto 2013

FAZENDO ERRADO


 Expansão urbana desenfreada. Multiplicação de lotes em função da UFV em Rio Paranaíba. Em vermelho, o que a área urbanizada cresceu entre 2009 e 2012.

A ex-pequenina cidade de Rio Paranaíba tem sofrido transformações  significativas nos últimos três anos. Antes com a economia baseada na produção agrícola, passa a ser uma cidade universitária.  Em um vídeo acessível na rede mundial de computadores, feito com um sobrevôo na cidade, nota-se uma extraordinária expansão da área urbana. São os sinais de um progresso que chega de uma forma avassaladora e  muitíssimo preocupante. Tudo isso ocorre a partir da implantação de um campus da Universidade Federal  no município. A rápida instalação dos cursos, a chegada de professores, funcionários e estudantes provocou uma revolução sem precedentes. Essa demanda por moradia, transporte, alimentação, dentre outras necessidades, vem gerando um crescimento  totalmente desordenado.

De três anos  para cá surgiram vários novos parcelamentos de terra, ultrapassando dois mil novos lotes.  Essa oferta é suficiente para abrigar cada nova família em uma residência isolada nas próximas duas décadas, no mínimo. Isto enriqueceu alguns empreendedores, mas é parte de uma tragédia preparada para ocorrer em um futuro muito próximo. Ergue-se rapidamente prédios e residências unifamiliares em bairros novos, um sinal de riqueza. Ao mesmo tempo isto ocorre em um meio em que não há regras para controle do uso e ocupação do solo, ou seja, não há nenhum critério, nenhuma lei, nenhuma fiscalização das construções.

Os novos loteamentos  estão sendo implantados sem uma preocupação com uma malha viária harmonizada. Eles estão sendo feitos sem que seja construído um adequado sistema de drenagem urbana. Neles inexistem áreas verdes ou áreas  destinadas ao município. A pavimentação é precária, não há meios-fios ou arborização.  Isto acarretará problemas sérios, pois as futuras administrações só terão áreas para construir creches, escolas, postos de saúde etc.  se as adquirirem ao preço de mercado.Cada um constrói do seu jeito. Casas são erguidas sem afastamentos chegam a  ocupar 100% do terreno. Teremos em breve casas mal iluminadas, mal ventiladas, com privacidade prejudicada,  mais quentes pela falta de vegetação, com pisos impermeabilizados jogando as águas das chuvas imediatamente para as ruas, o que ocasionará enchentes.

Embora esteja em uma área desenvolvida do estado, é mais uma cidade sem planejamento urbano. A cidade cresce sem se desenvolver. A qualidade de vida vai piorar. Sem um setor de planejamento a prefeitura vai ficar à mercê dos construtores. Foram iniciados uns trabalhos para a elaboração do plano diretor, mas isso está parado. Aparentemente não interessa aos políticos locais, e nem parece interessar à própria UFV.

13 agosto 2013

Finada Vila


A Vila Secundino, na UFV,  está sendo demolida aos poucos para a passagem do "progresso".  Algumas das casas já se tornaram apenas escombros. A memória vai sendo apagada dentro do Campus da UFV.

RODOVIA EXCLUSIVA PARA BIKES

Texto originalmente postado no Ciclo Vivo | Criado para informar as mudanças e novidades do mundo da sustentabilidade, além de fomentar atitudes mais positivas e conscientes. Com alicerce em três pilares (econômico, social e ambiental) as notícias envolvem: meio ambiente, tecnologia, arquitetura, negócios, design e outros.

ALEMANHA TERÁ RODOVIA EXCLUSIVA PARA BIKES

Uma rodovia exclusiva para ciclistas, com 60 quilômetros de extensão, será construída em uma das regiões de tráfego mais intenso da Alemanha, que liga Dortmund a Duisburg, dois importantes centros industriais do país europeu. O projeto foi intitulado Radler B-1 e será implantado não só como alternativa de aliviar o trânsito no local, mas também como ferramenta de mitigação de gases poluentes na atmosfera.

A autoestrada construída para os ciclistas alemães deverá ser implantada paralelamente a um dos trechos mais movimentados da A40, uma das principais rodovias do país europeu. O objetivo é diminuir o alto índice de congestionamentos na pista, incentivando os habitantes a adotarem as bicicletas como principal meio de transporte até chegarem a seus locais de trabalho.

De acordo com o ministro Harry Voigtsberger, os custos do projeto ainda estão sendo estudados, mas a implantação da rodovia exclusiva para ciclistas deverá revolucionar o plano de transportes da Alemanha. Além disso, de acordo com o site Gizmodo, a previsão é que as obras estejam concluídas em 2021.

Além das pistas asfaltadas nos dois sentidos, a infraestrutura vai contar com um sistema de iluminação pública e uma barreira de proteção aos ciclistas. A Radler B-1 também não possuirá cruzamentos, a fim de aumentar a segurança de quem andar de bike na rodovia exclusiva.

Desde 2010, a rodovia A40 vem se transformando em área de lazer aos finais de semana. Segundo a agência de notícias alemã Deutsche Welle, o local fica aberto aos domingos para pedestres, e recebe diversos eventos esportivos e culturais, como campeonatos de ciclismo e apresentações musicais.
http://vroom.discoverybrasil.uol.com.br/ciclovivo-alemanha-tera-rodovia-exclusiva-para-bikes/

Participe!


https://www.facebook.com/programacidadessustentaveis

11 agosto 2013

Qualquerlândia: sem afastamentos


Em algum lugar qualquer de Qualquerlândia. Em cima da via pública. Sem iluminação. Sem ventilação. Sem privacidade.

10 agosto 2013

Patrimônio Cultural: Teixeiras, MG


Há um importante patrimônio cultural nas pequenas cidades da Zona da Mata mineira. Teixeiras, com um pouco mais de 11.000 habitantes, é uma delas.


O imponente e belo chalé, bem preservado.


Por outro lado, a substituição e desfiguração de outros belos exemplares é continua. Teixeiras vai perdendo sua identidade, apagando sua história.
É certo que os pequenos municípios estão numa penúria só, mas proteger e impedir a destruição é uma obrigação.

09 agosto 2013

Patrimônio Histórico: Teixeiras, MG


Patrimônio desperdiçado em uma cidade pequena . Estação ferroviária de Teixeiras, MG (10 km de Viçosa, 220 km de Belo Horizonte). Escondida, servindo como moradia,  num amplo largo arborizado, com um longo muro baixo. Um belo espaço sem utilização, cheio de potencial para cultura, turismo, esportes e lazer.


No mesmo largo da estação, a Usina S. Miguel, um bonito prédio agroindustrial, uma beneficiadora de grãos.

08 agosto 2013

Extermínio de árvores


Infeliz  papel da Prefeitura em cortar um ipê e um abacateiro, na Rua dos  Estudantes!

Fotos e comentários de Liz Valente:
Fiz 4 ligações:
IPLAM>Secretaria de Obras>Secretaria de Jardins>Engenheiro Executivo
A resposta que eu tive foi: "isso não é comigo, quando chega aqui é porque já foi autorizado"

Depoimento dos funcionários que estão executando a matança:
"a prefeitura não manda cortar, ela autoriza cortar"
"isso aqui é um pé de abacate ia estragar os carros"
"a raiz começa arrancar a calçada, olha só ali..."
"a gente só executa, a gente não manda em nada não moça"
"o pessoal do prédio já tem autorização, eles mandaram cortar, tem laudo do engenheiro florestal e tudo"


Pedra do Anta: patrimônio histórico



Há várias construções antigas, de grande valor arquitetônico e histórico inspirando cuidados em Pedra do Anta.


Sobrados com paredes brancas e janelas em guilhotina, no clássico tom de azul. Pavimento térreo de comércio e pavimento superior residencial.


Casas simples mas com as características preservadas, como a estrutura aparente, em madeira


04 agosto 2013

Imprestável


Texto publicado no jornal Tribuna Livre, de 01 de agosto de 2013, sobre o  pedido de empréstimo  que a Prefeitura teve negado pela Câmara

Leia também o espetacular artigo do Dionísio no Folha da Mata do dia 01 de agosto


O recente episódio da devolução ao poder executivo de Viçosa de um projeto de lei, o qual tinha o objetivo de obter um empréstimo de 35 milhões de reais, teve o fim merecido. Esse endividamento parecia uma aventura, uma ameaça às contas municipais, um compromisso que provavelmente acarretaria o comprometimento das contas municipais por vinte anos.  O pedido encaminhado à Casa Legislativa foi amparado por argumentos vagos e por uma lista de inúmeras pequenas obras viárias elaboradas por um pequeno grupo. Não  estava acompanhado de projetos adequados. O que vimos foi, mais uma vez, uma demonstração de que não há planejamento urbano adequado e que a participação popular tem sido ignorada pelos governantes de Viçosa. A intenção alegada era de se obterem recursos para a pavimentação de ruas, construção de calçadas acessíveis e, com os imprecisos objetivos, “melhorar a qualidade de vida e a  mobilidade das pessoas”. O que se cogitou é a possibilidade de haver algo de mais podre por trás desse endividamento. Aparentemente, ele seria por causa nobre, mas, em política há sempre alguma coisa mais séria por trás, como interesses ou disputas entre coligações políticas ou rombos nas contas municipais, por diversos motivos.

O orçamento participativo e o processo participativo da elaboração do Plano Diretor são fontes essenciais das demandas, mas estão colocados de lado e às vezes ridicularizados pelos governantes.  Em Viçosa, também deveriam ser consideradas, pelo poder executivo, mas não o são, as demandas levantadas nos seminários anuais da Agencia de Desenvolvimento de Viçosa – Adevi e, mais recentemente, no relatório da V Conferência da Cidade de Viçosa.  Há obrigações não cumpridas pelo município como a atualização do Plano Diretor e a elaboração do Plano de Mobilidade. Há obras importantes a serem feitas, como a estação de tratamento de esgotos e a mudança da estação rodoviária. Não há como resolver de forma definitiva a situação das ruas da cidade sem a elaboração e a execução de um plano de drenagem. É importante avançar no projeto das alças viárias, já previstas no Plano Diretor de 2000. Viçosa carece de um cadastro multifinalitário (indispensável ferramenta de planejamento) e está obrigada a elaborar seu Plano de Mobilidade.

Não é que o município não possa se endividar. Isso é sempre possível e é uma forma de garantir uma sequência de obras e ações importantes para o desenvolvimento. O que é necessário é a elaboração de projetos importantes elaborados e detalhados por técnicos com competência e identificados a partir de uma real demanda da população. Há recursos estaduais e federais disponíveis. Governar um município é uma enorme responsabilidade e deve ser feito de forma profissional e transparente. Planejar leva tempo e consome dinheiro, é claro. No entanto planejamento  urbano nunca existiu por aqui. A história de Viçosa é uma sucessão de obras politiqueiras e aleatórias, de remendos e gambiarras, uma sucessão de oportunidades perdidas e de desperdícios. É por isso que a situação chegou ao ponto lastimável em que se encontra. Os desmandos e a falta de fiscalização produziram uma cidade congestionada, desordenada, com vias estreitas, esburacadas, sem drenagem, sem passeios contínuos, com espaços públicos continuamente invadidos pelas rampas de automóveis e estacionamentos privados. Consertar isso tudo levará anos de trabalho, talvez décadas; exigirá fiscalização contínua; perseverança da população e continuidade de ações por parte dos futuros governantes.

Patrimônio Histórico: Pedra do Anta, MG




Pedra do Anta (3800 habitantes), com mais de 190 anos de história,  possui um significativo patrimônio cultural. A igreja matriz de São Sebastião, de 1875,  está bem preservada.


Já a pequena Igreja do Rosário, precisa de cuidados. O mesmo sucede com o lindo sobrado em frente a Matriz.



Nem tudo são espinhos: calçadas da P. H. Rolfs


As largas calçadas de boa parte da Av. P. H. Rolfs são um bom exemplo de qualidade urbana.
Faltam, nas calçadas  a sinalização podotátil, e na rua a inclusão de uma ciclofaixa ou ciclovia.

03 agosto 2013

Pedra do Anta-MG: Patrimônio em perigo



Este lindo sobrado, com acabamento rendilhado no reboco e de janelas em arco conopial, ao lado da praça principal de Pedra do Anta está em péssimas condições de preservação. Algo precisa ser feito.


 Já foi biblioteca. É propriedade do município.Ele está meio abandonado e serve de depósito de livros. Um perigo!
Entramos com uma denúncia junto à Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, para que sejam tomadas asprovidências necessárias para preservar o sobrado..