terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Mobilidade urbana em Viçosa

 Em Viçosa, paga-se muito barato - 1 real - na restrita Área Azul. Há mais avisos de irregularidades (quando o motorista não deixa o comprovante de estacionamento) que comprovantes. Não se sabe a eficácia da fiscalização que transforma os avisos em multas.
É mais que sabido que os proprietários do comércio deixam seus carros parados o dia inteiro.
A mobilidade urbana é o oposto da imobilidade dos carros estacionados no centro da cidade.
As dezenas de vagas ao longo da linha férrea não dão retorno ao município e mostram carros estacionados onde não podem. A linha férrea tem um potencial muito maior que servir apenas de estacionamento.

Estacionamento ao longo da linha - sem retorno para o município e com carros desrespeitando a sinalização. Foto Ítalo Stephan, jan. 2015

As cidades desenvolvidas estão restringido ao máximo o uso do automóvel particular.
Deve-se acabar, não criar mais vagas.

Vagas criadas onde havia árvores. Foto Ítalo Stephan, jan. 2015

Mobilidade significa também garantir transporte coletivo de qualidade, frequente, pontual e barato. Significa melhorar os pontos de ônibus nos bairros.

Ponto de coletivos no bairro Romão dos Reis - sujo, em meio ao piso sem pavimentação. Foto Ítalo Stephan, jan. 2015

Mobilidade significa também retirar do centro a estação rodoviária, transformando a atual em um terminal de ônibus microrregional e uma requalificação como terminal e quem sabe abrigando um camelódromo.

Estação rodoviária de Viçosa - uma nova fora da área central e uma requalificação como terminal. Foto Ítalo Stephan, jan. 2015

Um comentário:

  1. Falta só falar das calçadas e ciclovias. Em uma cidade como Viçosa, as distâncias a serem percorridas não são tão longas, o que torna a bicicleta um meio de transporte muito viável se houver um mínimo de estrutura para ela.

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