24 fevereiro 2017

VIDA INTELIGENTE?



Que linda descoberta!

Sete planetas orbitando uma estrela anã em órbitas muito próximas, todos em condições de possuir água em seu estado líquido, e de abrigar vida (condições que limitadamente concebemos, pois a vida, por que não, é possível  ocorrer sob condições inimagináveis).
Tomara que haja alguma civilização (mais) inteligente (que a nossa) que certamente teria muitos bons astrônomos e cientistas.
Já teriam descoberto e aceito rapidamente que seu planeta é redondo, talvez não precisaram passar por idades das trevas, e talvez puderam desevolver sociedades com uma ética, uma medicina e uma consciência ambiental altamente desenvolvidas, talvez uma cultura avançadíssima.
Já estariam explorando seus mundos vizinhos há muito tempo, talvez já tenham esquecido as guerras e possíveis preconceitos.
Teriam um conhecimento avançado em física, geologia, quimica e biologia, devido às inúmeras forças gravitacionais geradas entre os corpos estelares que certamente bailam num balé cósmico sofisticadíssimo.
Quem sabe seus seres Inteligentes teriam a noção que o universo não foi feito só para eles, teriam a noção de sua pequenez diante do imenso universo.
Sua sociedade seria muito rica em poetas, inspirados nas inúmeras combinações de céus e marés.
Trinta e nove anos luz é ali pertinho, para eles virem ensinar algo para nossa raça predadora. 

22 fevereiro 2017

Bela iniciativa


Ipccic - Instituto Paulista de Cidades Criativas e Identidades Culturais
Bela Iniciativa
O Instituto está sediado em Ribeirão Preto, SP. Atua com pesquisas, consultorias e ações na área de Economia Criativa, Memória e Identidades Culturais.

https://www.facebook.com/ipccic.cidadescriativas/

Arquitetura Popular


Escritório popular de arquitetura chega em Paraisópolis e oferece projeto gratuito.

"Todo mundo sonha em reformar sua casa. Mas contratar um arquiteto custa caro e esse serviço é raro nas favelas. Foi para mudar essa realidade que surgiu a Inova Urbis, o primeiro escritório popular de arquitetura do Brasil. Fundada em 2014, a empresa já desenvolveu gratuitamente mais de 200 projetos de arquitetura, visando melhorias habitacionais, e agora está chegando em Paraisópolis. A arquitetura valoriza o imóvel e melhora a qualidade de vida da família, trazendo mais saúde, segurança e conforto."

http://jornal.paraisopolis.org/escritorio-popular-de-arquitetura-chega-em-paraisopolis-e-oferece-projeto-de-reforma-de-graca/

19 fevereiro 2017

Nota da Associação dos Geógrafos Brasileiros sobre a Reforma do Ensino Médio

Nota da Associação dos Geógrafos Brasileiros sobre a Reforma do Ensino Médio


No último dia 8 a Medida Provisória (MP 746/2016) que trata da reforma do ensino médio foi aprovada pelo Senado e, ontem (16), sancionada por Michel Temer. Apesar das fortes críticas, por parte da sociedade brasileira, à referida MP, com destaque para as ocupações das escolas e universidades, o Congresso Nacional promoveu apenas alterações pontuais no texto original.

A implementação dessa reforma representará retrocessos históricos para a educação pública do Brasil. A Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), em consonância com seu histórico de compromisso com as lutas sociais e em defesa do direito à educação pública de qualidade, tem se posicionado nos últimos anos frente às políticas educacionais direcionadas para as mudanças na Educação Básica, por exemplo, em relação a proposta do MEC de construção da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), resultando, inclusive, no tema do XVIII Fala Professor “(Qual) é o fim do ensino de Geografia?”, ocorrido em Catalão (GO), em 2015. Desde o ano passado a AGB passou a somar forças com movimentos sociais e entidades na denúncia da famigerada MP 746/2016 (reforma do ensino médio), dentre outras medidas postas em prática pelo atual Governo Federal.

A reforma do ensino médio foi pautada de forma acelerada e com ausência de diálogo com as entidades acadêmicas e representantes dos trabalhadores em educação, por parte do Governo Federal e do Congresso Nacional. Além de críticas ao processo, AGB também tem se colocado contrária à concepção de educação (reducionista, tecnicista e hierárquica) carregada por esta MP, aos seus significados políticos (os interesses de grupos privados sobre a educação pública) e buscando denunciar as consequências e os riscos dessa iniciativa para a escola pública e o ensino de geografia e das ciências humanas em geral.

A MP do ensino médio compõe um conjunto de medidas do atual Governo que a médio e a longo prazo provocarão sérios prejuízos à formação de estudantes e consolidando barreiras ao acesso à Educação Superior Pública. Nesse sentido, é fundamental, que a sociedade fique atenta ao processo de implantação da MP do ensino médio nos municípios e estados, buscando intervir na restruturação curricular e denunciando as consequências nefastas dessas mudanças para educação pública, para os trabalhadores em educação e para a sociedade brasileira. A AGB conclama suas Seções Locais e Grupos de Trabalho de Ensino para intervirem e construírem espaços coletivos de reflexão, como forma de resistência às contínuas perdas de direitos que este Governo tem produzido.

Associação dos Geógrafos Brasileiros
Diretoria Executiva Nacional – 2016-2018

IDEIA SIMPLES


JUSTA E VIÇOSA



Texto publicado no jornal Nova Tribuna, em Viçosa, em 15 de fevereiro de 2017, a convite da Soninha, para sua coluna.

2017 começa com um novo mandato do Prefeito Ângelo Chequer e uma significativa renovação na Câmara Municipal.  Apesar das dificuldades em que encontra o município, há um conjunto de condições com potencial para melhorar muito Viçosa.

Do ponto de vista do planejamento e gestão urbanos, há um IPLAM com uma boa estrutura e experiência, que já consegue avançar na elaboração de projetos. No entanto, é preciso melhorar na fiscalização de obras, não quando elas já estão avançadas, mas no momento de sua implantação, para evitar prejuízos aos construtores e danos irreparáveis para a cidade. Isso evitaria, por exemplo, que construções e rampas avançassem nas calçadas prejudicando a acessibilidade. É preciso fiscalizar mais as ameaças ao ambiente, especialmente quanto aos danos aos mananciais, pois a questão hídrica é muito séria.

A revisão do Plano Diretor, entregue ao prefeito no fim de 2016, precisa chegar à Câmara para tramitação e assim estabelecermos as bases para o adequado planejamento do município.

O Plano de Mobilidade está com o Diagnóstico em fase de conclusão e em alguns poucos meses será entregue ao Prefeito para que ele o encaminhe à Câmara. Os dois planos precisam ser aprovados e muito divulgados, pois serão fundamentais para que Viçosa comece a melhorar as condições de vida de seus quase cem mil habitantes.

Os planos trazem consigo tanto a indicação de programas e ações simples de serem implementadas, de procedimentos e regras para a ocupação do solo e um conjunto de obras capazes de encaminhar com mais justiça e qualidade o desenvolvimento da nossa Viçosa.

Por fim, é fundamental que a população acompanhe a tramitação e a discussão dos planos, que cobre a sua aplicação e que ajude a denunciar o que tiver indo errado, para o benefício de todos. Afinal todos querem ter o direito a uma cidade mais justa, o que significa ter as melhores condições de morar, trabalhar, estudar, se cuidar, se divertir e se deslocar com o mínimo de dificuldades possível.

18 fevereiro 2017

NO CORAÇÃO DA CIDADE


Viçosa-MG. Esquina da av. Marechal Castelo Branco com P. H. Rolfs. Ao lado da Prefeitura. Esta é a imagem de uma cidade mal cuidada. Os suportes de propaganda estão com as placas de metal soltas, expondo os transeuntes à riscos de ferimentos. A poluição visual é intensa, a informalidade de uma área ocupada indevidamente persiste há décadas.  O pavimento é irregular, as rampas  e travessias estão mal conservadas. Foto Ítalo Stephan, 2017.
Prefeito,  tome providências com a sua, a nossa cidade!

15 fevereiro 2017

FEiÚRA E DESCASO


Viçosa-MG. "Portal" da "Praça" entre os dois prédios do Carandiru, em frente ao acesso das Quatro Pilastras da UFV. A esquina está em um estado de degradação e feiura lastimável. A barreira física de chapas de metal está se soltando e ficou perigosa pois oferece riscos de ferimentos; o pórtico está com a pintura desbotada,  enferrujado; a calçada não está em boas condições, com piso quebrado. O lugar está sujo e com lixo espalhado. . Foto Ítalo Stephan, 2017

13 fevereiro 2017

SOLIDÃO


SOLIDÃO

Um história real de uma cidade imaginária


Veja na seção Minha Cidade do portal Vitruvius.

http://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.199/6416

10 fevereiro 2017

URBELÂNDIA



Texto publicado no jornal Nova Tribuna, em 08/02/2017.

Havia sim uma região que antes as pessoas que moravam em outros bairros diziam “vou ao centro”, “vou descer para a cidade”, “vou até a cidade”. Hoje poucos se interessam pela área, pois ficou tomada pela prostituição ou pela “cracolândia”. Esa parte original está cheia de casas e prédios velhos e muitos desses abandonados. Sabe-se que já foi movimentada, animada e atraente. As praças eram bonitas e locais de muitos encontros.  Houve, sem sucesso, algumas tentativas de revitalização. Nas noites e nos finais de semana, não era recomendado estar nesta área suja e perigosa.

Depois que as lojas e restaurantes chiques, as agência bancárias se mudaram para a zona sul, as pessoas tinham como meta de sucesso morar nela, ou bem perto, num daqueles apartamentos com varandas, salas gourmets, spas e piscinas. Os nome dos novos edifícios eram muito bacanas, como “Millenium Double Suits”, “Quintessenza”, “Quartier Renoir” ou “Parc  du Conde”. Mesmo quem não tinha dinheiro considerava essencial morar perto dos empregos, mesmo que não fossem grandes empregos, mesmo que vivesse em condições precárias.

A cidade atraiu muita gente que não cabia só no antigo centro, nas favelas e na Zona Sul. A Zona Norte passou a abrigar muitos moradores; assim se sucedeu com a Cidade Alta (Zona Oeste) e logo depois a Cidade Baixa (Zona Sul). Os moradores dessas regiões tinham a felicidade de ter uma casa como sua, mas as casas eram distantes do Centro, e morar longe significava ter de usar o transporte coletivo, ou correr risco de andar de bicicleta no meio dos automóveis. Outra solução seria, com muita luta, comprar um automóvel.

Assim funcionou a cidade por alguns anos. Mas com o crescimento sem cuidados, o aluguel ficou caro e vir para a cidade significava morar cada vez mais longe do local de trabalho. O prefeito conseguia trazer programas habitacionais, mas esses eram construídos em áreas sem asfalto, sem escola, sem postos de saúde. Moravam em conjuntos imensos de ruas iguais e casinhas iguais em lotes mínimos, construídas com materiais de baixa qualidade, mas que tinham até aquecimento solar, com nomes de “Vila Esperança”, “Vila Eldorado”, “Morada dos Sabiás”, “Vila das Pitangas” ou “Vale do Sol”. As pessoas tinham suas  casas, mas não tinham mais a cidade, foram arrancadas dos seus vínculos com as comunidades.

Havia apenas cuidados com aqueles amigos que descobriram que, longe da cidade e da Zona Sul, bem ao sul da Zona Sul, havia alguns lugares muito bonitos, com o ar puro do campo, com lagos e rios. Esses amigos logo compraram essas áreas e atraíram gente boa, com nomes bonitos, como “Jardins dos Lagos”, “Serra Verde”, “Vale das Flores” ou “Villa Lombardia”, com dinheiro para construir suas casas em locais protegidos. Os amigos diziam que ali não servia para morar outro tipo de gente, pois eles já tinham o norte da Zona Norte, o oeste da Zona Oeste, o leste da Zona Leste inteiro para eles. Esses amigos todos também reivindicaram melhorias dos acessos aos seus lares, até que conseguiam que os amigos do poder construíssem belas avenidas com canteiros centrais, em amplos terrenos que viriam a ser ocupados por postos de gasolina, shopping centers, bierhaus e bistrôs. Conseguiam linhas de transporte coletivo para que os serviçais pudessem vir das outras Zonas para trabalhar.

Assim, para todos os lados, se estendeu Urbelândia. O campo virou cidade, a cidade se misturou ao campo. Não dava para saber onde terminava um e começava outro. Os muitos terrenos vazios espalhados que sobraram eram apenas para aguardar valorização. Quem morava ao sul da Zona Sul só se encontrava com quem morava ao norte da Zona Norte nos seus jardins, cozinhas e áreas de serviços. Quem morava ao leste da Zona Leste quase não conhecia ninguém que morava a oeste da Zona Oeste. Quase ninguém lembrava que tudo começou naquela remota região chamada Centro.

08 fevereiro 2017

EVOLUÇÃO????





O que avançamos em 5 décadas?
Fotos não nessa ordem:  Conjunto Minha Casa Minha Vida em Londrina; Cidade Tiradentes em São Paulo;  Condomínio Trio de Ouro, São João de Meriti;  Conjunto Habitacional Dom Hélder Câmara, Padre Miguel RJ.
Datas não nessa ordem - década de 2010, década de 2010, década de 1960, década de 1970.

15 meses

Já se foram 15 meses do crime ambiental do Rio Doce!
Como já não bastasse a impunidade da Samarco, agora nos trazem febre amarela.


07 fevereiro 2017

SINGEURB 2017



Chamada - Simpósio Nacional de Gestão e Engenharia Urbana

A Universidade de São Carlos divulga chamada para o Simpósio Nacional de Gestão e Engenharia Urbana (SINGEURB 2017), que tem como tema “Cidades e objetivos do desenvolvimento sustentável”, sendo possível submeter artigos para áreas como Gestão e Planejamento Urbano; Transporte e Mobilidade; Saneamento e Recursos Hídricos; Geotecnia e Geoprocessamento; Urbanismo; Habitação; e Tecnologias aplicadas. O evento será realizado em São Carlos (SP), nos dias 25, 26 e 27 de outubro. O prazo para envio vai até o dia 10 de março.

http://observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_k2&view=item&id=1892%3Achamada-%E2%80%94-simp%C3%B3sio-nacional-de-gest%C3%A3o-e-engenharia-urbana&Itemid=170&lang=pt#

04 fevereiro 2017

APAE Teixeiras-MG

Projeto arquitetônico filantrópico de uns sete, oito anos atrás, que virou obra que venho acompanhando. 
A força e competência dos administradores que sonharam  e dos parceiros aos poucos tornam o projeto em edifício. Em alguns meses a APAE - Teixeiras poderá usufruir de sua nova sede. 

Espaçosa edificação com consultórios, sala de fisioterapia, salas de aulas, salão. Aos poucos se concretizando. Amplo pátio interno com jardineiras, corredor largo com bancos. Foto Ítalo Stephan, 2017.

Com alguns ajustes a fazer, a obra segue já em acabamento. Foto Ítalo Stephan, 2017.

03 fevereiro 2017

40 anos do Centro Pompidou em Paris


Quarenta anos com os intestinos pelo lado de fora. 
Fruto de uma "bravata" dos então jovens meninos Richard Rogers e Renzo Piano, tal como Piano hoje admite, a ousadia da proposta, veio da necessidade de se criar um lugar em Beaubourg que pudesse juntar um evento urbano com um objeto arquitetónico. 
Não por outro motivo, o quarentão Pompidou, enquanto um edificio que não esconde nada, é também a melhor expressão de tolerância cultural que Paris oferece a seus milhares de visitantes, desde o século XIX


Centre Pompidou, competition drawing by Renzo Piano and Richard Rogers, image © Rogers Stirk Harbour + Partners

Como funciona.


Como se insere nomeio da cidade.

Colaboração de Paulo Tadeu Leite Arantes.

Outras fontes:
http://https://www.inexhibit.com/mymuseum/centre-pompidou-paris//graficohttps:
//www.inexhibit.com/mymuseum/centre-pompidou-
paris//cultura/2017/01/27/588b4a48268e3e2c498b4675.html