31 julho 2019

FÁBULAS URBANAS E OUTRAS LIÇÕES SOBRE AS CIDADES

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26 julho 2019

EVENTO: VI SINARUB


REGIÃO METROPOLITANA SERRA GAÚCHA

Centro de Carlos Barbosa, RS

A Região Metropolitana da Serra Gaúcha foi criada pela Lei Complementar nº 14.293 de agosto de 2013, sendo constituída pelos municípios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Ipê, São Marcos, Nova Pádua, Monte Belo do Sul, Santa Teresa e Pinto Bandeira.

mapa  RMSG 2018

Acumula um dos IDH-M mais altos do país:
Carlos Barbosa, na Serra Gaúcha - 25.000 habitantes. IDH-M 0,892 (Muito alto, PNUD-2010)
Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha - 96.000 habitantes. IDH-M 0,870 (Muito alto, PNUD-2010)


https://atlassocioeconomico.rs.gov.br/regiao-metropolitana-da-serra-gaucha

23 julho 2019

BENTO GONÇALVES - RS



Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha - 96.000 habitantes.
IDH-M 0,870 (Muito alto, PNUD-2010)
A capital brasileira do vinho, é também polo moveleiro, metalúrgico e  de fruticultura.

Cidade bem cuidada, planejada e com alta qualidade de vida.

Terra da Epopeia Italiana. A saga da imigração italiana, um espetáculo emocionante.

Foto 1:

21 julho 2019

A PRAÇA RENOVADA


Artigo publicado no jornal Folha da Mata, Viçosa-MG, em 18/07/2019

Viçosa ganhou, em junho de 2019, uma nova versão da Praça Silviano Brandão, quase trinta anos depois da última reforma. Em alguns meses, a praça foi repaginada, ganhou um novo desenho, com novos equipamentos e pavimentações. Ficou mais bonita. Ficou mais atraente e isso agradou a muita gente, principalmente as crianças.

É bom lembrar que uma praça tem várias funções. Uma delas é a função social, pois as praças oferecem oportunidades para quem quer relaxar, marcar um encontro ou se reunir para um protesto, para uma apresentação de capoeira. Seus espaços devem permitir mostras de artesanato, apresentações musicais etc. As praças funcionam como um local de trocas de ideias. Elas têm a função estética, pois devem ser capazes de criar a diversificação da paisagem construída e contribuir para o embelezamento da cidade. Favorecem a observação da arquitetura, às vezes do patrimônio histórico em seu entorno.  Como lugar público, devem ser agradáveis para que as pessoas queiram  nelas permanecer por bastante tempo e possam apreciar as paisagens e o fluxo de pessoas que a cidade oferece. Devem contar com um mobiliário urbano, como bancos e lixeiras, que convidem e fomentem a interação entre as pessoas. Devem ter um bom projeto de arborização. Elas devem possibilitar experiências sensoriais agradáveis. Propiciam bem estar psicológico, desde que estejam sempre bem conservadas. Têm a função educativa, pois devem funcionar como um local propício para atividades com esse fim. Têm um papel de refúgio para as pessoas. Devem oferecer segurança, com boa iluminação noturna e com poucos obstáculos visuais.

A nova praça Silviano Brandão recebeu, aparentemente, um padrão de qualidade de construção muito bom. Recebeu um parquinho, que vive lotado, que agradou aos pais e as crianças.  Recebeu uma fonte moderna, que agradou aos transeuntes. Teve o desenho dos seus jardins refeito, de forma a valorizar a estátua do Presidente Arthur Bernardes e não mais esconder a Casa Arthur Bernardes.  O paisagismo trouxe muitos canteiros com flores coloridas que a deixaram mais bonita. O novo mobiliário trouxe mesas de jogos, garantiu muitos novos bancos, espalhados por toda a praça, em locais sombreados ou ensolarados.

A população merece uma praça bonita, bem cuidada, acessível a todos, pois está no Centro, no coração da cidade. É o local de bate-papos, de passatempos, de namoros e de ócio. A praça é o cartão de visitas de Viçosa e precisa estar sempre em ótimas condições de uso. O tempo vai dizer se a qualidade da obra é boa. A manutenção da praça sempre será necessária para manter alta a auto-estima da população.  Ao mesmo tempo, a população precisará corresponder, fazer sua parte, de forma a respeitá-la, a usá-la com civilidade e mantê-la livre de depredações. Nos bairros há várias praças que necessitam cuidados e melhorias. Viçosa carece também de outras praças, pois bairros muito populosos, como o Bom Jesus e o Santo Antônio, não possuem nenhuma. Isso é uma política pública a ser pensada, a ser desenvolvida, para que os espaços de lazer e de recreação cheguem a muito mais pessoas.

20 julho 2019

EXUBERANTE GRAMADO-RS

Gramado, na Serra Gaúcha - 35.000 habitantes. IDH-M 0,764 (Alto, PNUD-2010)
Cidade turística, muito bem conservada, com arquitetura autêntica.

 Um dos portais da cidade.

 Rua Torta, ponto turístico.

Praça das Etnias. Exemplares da arquitetura italiana, portuguesa e alemã.

Minimundo, atração imperdível.

Lago Negro, espaço de lazer junto à natureza.




18 julho 2019

CARLOS BARBOSA, RS

Carlos Barbosa, na Serra Gaúcha - 25.000 habitantes. IDH-M 0,892 (Muito alto, PNUD-2010)

Cidade com praças e ruas muito bem cuidadas.

Detalhes enriquecem o desenho urbano.

Estação do trem da Rota da Uva e do Vinho na Serra Gaucha.

Paisagem rural ao longo do passeio de trem.

Lago ao longo da estrada de ferro. Ao fundo, uma das indústrias da poderosa empresa sediada no município.

CANELA, RS

Canela, na Serra Gaúcha - 40.000 habitantes. IDH-M 0,748 (Alto, PNUD-2010)
Belezas naturais.
Arquitetura típica, cidade bem cuidada, bem preparada para receber turistas.

Decoração inusitada

Praça da igreja, arquitetura típica da região da Serra Gaúcha.

Avenida bem cuidada.

Praça da Estação, com Catedral de Pedra ao fundo.

Cachoeira do Caracol, 131 metros de queda em uma pujante natureza dominada pelas araucárias.





09 julho 2019

FÁBULAS URBANAS


LANÇAMENTO EM BREVE!

Meu primeiro livro, uma coletânea de artigos publicados em jornais e revistas eletrônicas.
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07 julho 2019

ASSUSTADOR MUNDO NOVO


ASSUSTADOR MUNDO NOVO

Artigo publicado no jornal Folha da Mata, em 05/07/2019

As próximas décadas deste século XXI vão exigir muitas mudanças, mais gigantescas que as dos séculos passados. Tecnologia, clima, economia, política, religião, população, tudo vai ser diferente nas vindouras oito décadas. Uma projeção da mudança demográfica nos foi apresentada por um estudo da ONU - World Population Prospects 2019 – amplamente divulgado na mídia, por sua grande importância. As projeções dos estudos mostram que o Brasil terá uma população com cerca de 25 milhões a menos que em 2019. Seremos o 12º país em população (181 milhões de habitantes).

Os países mais populosos que o Brasil serão: Índia (1,45 bilhões), China (1,06 bilhões), Nigéria (733 milhões), EUA (414 milhões), Paquistão (402 milhões), República Democrática do Congo (362 milhões), Etiópia (321 milhões), Indonésia (295 milhões), Tanzânia (286 milhões), Egito (225 milhões) e Angola (186 milhões).  Nota-se que seis países são do continente africano, e esses terão um crescimento populacional muito acelerado. Quatro deles são subsaarianos. Angola, por exemplo, terá sua população multiplicada por 11. Quatro países são asiáticos. Apenas China e EUA são atualmente países desenvolvidos; só que os EUA ganharão 100 milhões de habitantes e a China perderá cerca de 400 milhões.

A maioria da população será muçulmana. Muitos países perderão população e terão uma grande proporção de idosos. Os países que ganharão muita população precisarão alimentar e criar empregos para centenas de milhões de pessoas. Precisarão saber criar escolas, prover atendimento de saúde e cuidar do saneamento básico. As maiores cidades do mundo estarão na Ásia e na África. Calculo que o mundo terá mais gente vivendo, ou sobrevivendo, em cidades do que a população mundial, em meados de 2019, estimada em 7,70 bilhões. As 21 primeiras cidades com maior população, segundo projeções, serão de países hoje pobres ou em desenvolvimento. Nova Iorque, a primeira representante de um país desenvolvido, aparece em 22° lugar. As dez maiores cidades terão população acima de 50 milhões cada uma. As três maiores do mundo deverão ser Lagos (Nigéria, 88 milhões!), Kinshassa (Congo, 83 milhões!), Dar El Salaam (Tanzânia, 73 milhões!). Se mantiverem os padrões atuais, mais de 90% da população das maiores cidades será favelada. Será possível gerir minimamente tais megalópoles?

No Brasil, teremos de aprender a decrescer; enquanto países hoje com baixo grau de desenvolvimento socioeconômico terão desafios hercúleos para sustentar suas populações. São problemas de amplitudes quase inimagináveis. O mundo será outro, com soluções ainda a serem inventadas. Haverá algum tipo de solução em políticas de planejamento familiar? Ampliar-se-ão os movimentos migratórios? A tecnologia a ser criada terá capacidade de produção de energia, comunicação, habitação e transporte? Haverá capacidade de alimentar tanta gente? Terão os sistemas políticos habilidade para lidar com as ameaças das ideologias radicais? Seremos capazes de lidar com a fome, com o desabastecimento de água, com as doenças ligadas à falta de saneamento básico? Haverá trabalho para tanta gente? Como será o grau de violência?  O mundo terá conflitos armados mais sangrentos que os de hoje? Será possível lidar com o crescimento das cidades?  Como resolver as questões de mobilidade urbana? Teremos nossos grandes problemas num Brasil menos populoso e idoso. No entanto, o mundo novo que se apresenta será assustador, pessimistamente mais desigual e injusto do que hoje, realisticamente nada admirável, a não ser que a enorme criatividade humana e a suscetível ética consigam dar conta de tamanhos desafios.


Imagem:
http://www.gobetago.com.br/2016/08/11/superpopulacao-mito-ou-verdade-entenda-as-consequencias-deste-fenomeno/



O Patrimônio Cultural e o Plano Diretor de Visconde do Rio Branco-MG


O Patrimônio Cultural e o 
Plano Diretor de Visconde do Rio Branco-MG

Artigo publicado na

Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades no v. 7, n. 45 (2019)

https://www.amigosdanatureza.org.br/publicacoes/index.php/gerenciamento_de_cidades/issue/view/187/showToc

Autores: Ítalo Stephan e Camilla Magalhães

RESUMO O presente artigo se propõe a analisar a aplicação de parte do Plano Diretor de Visconde do Rio Branco, município da Zona da Mata mineira, com pouco mais de 40 mil habitantes. Foram analisadas questões referentes ao Patrimônio Cultural. Além disso, foram analisados os dispositivos do artigo 42 do Estatuto da Cidade, a fim de verificar sua aplicação no Plano estudado. Além de verificar a aplicabilidade dos instrumentos, buscou-se identificar como a ausência de alguns deles pode prejudicar os objetivos de um desenvolvimento que concilie crescimento urbano e preservação do Patrimônio Cultural. Para isso, foram realizadas pesquisas no site dos órgãos municipais, a fim de encontrar dados referentes às ações previstas no Plano Diretor. Foram feitas visitas à cidade para realizar coletas de dados e observações, incluindo visitas às secretarias municipais. Foram realizadas buscas, análises e conferências dos dados via internet. O Plano Diretor é composto, em sua maioria, por dispositivos não autoaplicáveis, o que dificulta a avaliação do cumprimento de seus objetivos. Além disso, a inexistência de políticas claras e de um órgão específico de planejamento urbano, associadas à fiscalização insuficiente, dificulta o ordenamento do município.

PALAVRAS-CHAVE: Plano Diretor. Patrimônio Cultural. Visconde do Rio Branco-MG

06 julho 2019

PRAÇA REQUALIFICADA

Praça Silviano Brandão, Viçosa-MG - repaginada.

Vista da nova fonte , da estátua de Arthur Bernardes e da Casa Arthur Bernardes desobstruídas de visão. 

Grande aceitação pela população.

Muito movimento neste sábado, 6 de julho de 2019, especialmente no parquinho.

PARTICIPE! AUDIÊNCIA PÚBLICA IMPORTANTE!

CONVITE



A Câmara Municipal de Viçosa irá realizar mais uma Audiência Pública, para discutir a revisão do Plano  Diretor de Viçosa.
Desta vez tratará da relação entre a UFV e a cidade, ou seja, a relação entre a UFV e o Plano Diretor.

Dia 11/07/2019, 18:00h  na Câmara Municipal de Viçosa .

Importante participar!