29 agosto 2019

210 MILHÔES

Ultrapassamos os 210 milhões de habitantes. 
A população cresceu apenas  0,79% em um ano.  Isso deveria ser um indicado positivo.
As Estimativas de População 2019, divulgadas  pelo IBGE, mostram que os municípios que mais crescem possuem entre 100 mil e 1 milhão de habitantes e que, quanto menor o município, menor a taxa média de crescimento.
Mais de 85% da população vive em cidades.



http://www.ocoletivo.com.br/noticia-49513-ibge-popula-o-brasileira-ultrapassa-210-milh-es-de-habitantes

DESENHO: OBJETIVO

Desenho: Objetivo, Ítalo Stephan, 2019

25 agosto 2019

EXPANSÃO URBANA X BIODIVERSIDADE


POR SEREM AS QUE MAIS CRESCERÃO EM TAMANHO E POPULAÇÃO NOS PRÓXIMOS ANOS, CIDADES ASSINALADAS COMO PONTOS CRÍTICOS SÃO PRIORIDADE PARA PESQUISADORES

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/02/19/O-projeto-que-mapeia-o-choque-entre-expans%C3%A3o-urbana-e-biodiversidade?fbclid=IwAR37AH3N1eO3fJNeriwvmR4vmE8LEevToGOwhceAu7OGz6SLRczc19qya9A

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SALVEMOS A AMAZÔNIA, SALVEMOS A TERRA




Além das queimadas, a Amazôniia sofre com rejeitos de mineração; rejeitos de desmatamento, destruição e envenenamento pela mineração clandestina.


Fotos:
https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Mae-Terra/Amazonia-meio-ambiente-e-neocolonialismo-degradacao-e-espoliacao-mineral-num-futuro-distopico-/3/45008

Luoman/Getty Images - https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Mae-Terra/A-in-existencia-da-Floresta-Amazonica/3/44968

https://www.escoladelucifer.com.br/amazonia-ilegal-mais-de-25-mil-garimpos-e-contaminacao-por-mercurio/


24 agosto 2019

LAMENTÁVEL IRRESPONSABILIDADE





As posições tomadas pelo governo são as causas desses crimes ambientais sem precedentes.


Fotos
https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/arco-fogo-queimadas-amazonia-brasileira-2/

http://www.tribunadopovo.com.br/area-de-preservacao-e-destruida-pelo-fogo-no-jardim-alto-da-colina/

CRIMES CONTRA A HUMANIDADE




Lamento e repudio profundamente um governo que estimula crimes ambientais.


Fotos:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/08/20/Como-as-queimadas-na-Amaz%C3%B4nia-podem-afetar-as-cidades?utm_medium=Social&utm_campaign=Echobox&utm_source=Facebook&fbclid=IwAR3ai1NHmPSCLjHi51wQt7YOh9DTSYb9igFzWYlDP07EysR3gnF3hfq_K98#Echobox=1566331198

https://exame.abril.com.br/brasil/queimadas-na-amazonia-podem-ser-vistas-do-espaco-mostra-nasa/

https://noticias.cancaonova.com/brasil/celam-publica-nota-de-repudio-contra-queimadas-na-amazonia/

23 agosto 2019

EVENTO RECIME



A Rede de Pesquisadores sobre Cidades Médias (ReCiMe) realizará o IV CIMDEPE - Simpósio Internacional sobre Cidades Médias: Urbanização e cidades médias, entre os dias 20 e 24 de abril de 2020, em Vilarrica, no Chile. A ReCiMe, com sede na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem mais de 50 pesquisadores e conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com bolsas e projetos fomentados.

Podem participar estudantes de graduação e pós-graduação, professores, pesquisadores e técnicos e a inscrição de trabalhos pode ser feita até 15 de novembro de 2019. Os trabalhos não selecionados para compor as sessões de trabalhos em forma de mesas redondas, poderão ser indicados para exposição em formato de pôster, a critério do comitê científico. Veja aqui detalhes sobre a submissão de trabalhos.

O Evento

O Simpósio aborda as preocupações tradicionais das cidades médias que tem recebido grande quantidade e diversidade de pesquisas em perspectiva histórica, questões econômicas, industriais, do agronegócio, no comércio, nos novos espaços de consumo e nas desigualdades sociais. A proposta é incluir, ainda, temas que não tem sido abordados com frequência nos estudos latino-americanos, como modelos e simulações de crescimento urbano, desenvolvimento sustentável, resiliência e nas questões culturais nas cidades médias.

São propostos os seguintes temas que deverão ser debatidos nos Grupos de Trabalho (GT):

  • Produção e modelação do espaço em cidades médias marítimas, lacustres e fluviais. Reflexões sobre políticas públicas, sustentabilidade e resiliência urbana
  • Rede urbana (História, tendências e perspectivas)
  • Reestruturação produtiva, indústria e cidades médias
  • Urbanização, expansão urbana e novos espaços de consumo
  • Desigualdades socioespaciais. Produção de moradia, dinâmica imobiliária e segregação residencial
  • Interculturalidade, agronegócio e questões alimentares em cidades médias.

Foto:

10 agosto 2019

CONVITE


QUALISLÂNDIA: GRAMADO - URBANISMO E ARQUITETURA

Gramado, Serra Gaúcha.  Um pequena cidade turística de alta qualidade. Arquitetura sofisticada, com telhados complexos e belos acabamentos.
Possui uma Secretaria Municipal de Planejamento, Urbanismo, Publicidade e Defesa Civil.
Possui Plano Diretor atualizado (2016).

 Urbanismo e arquitetura marcantes dão um belo aspecto à cidade.

Ruas bem cuidadas, arborizadas e jardinadas marcam a beleza da cidade.

Parques bem cuidados atraem muitas pessoas.

Rua coberta, um local abrigado do frio, cheio de atrações.

Equipamentos simples de apoio aos turistas.

Fotos Ítalo Stephan, julho 2019.

04 agosto 2019

LIÇÕES DA SERRA GAÚCHA


Artigo publicado no jornal Folha da Mata, em 01/08/2019

Estive recentemente em viagem ao Rio Grande do Sul, para conhecer a Serra Gaúcha. Levei comigo muitas expectativas. Todas elas foram superadas, em maior ou menor grau. Em menor grau foram os aspectos ligados às qualidades turísticas, reconhecidas nacional e internacionalmente. Realmente, há muita coisa bonita para ver; a qualidade dos hotéis e da gastronomia pôde ser verificada. Um dos pontos que mais me chamou atenção foi a qualidade de vida, marcada pelos indicadores vigorosos do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M), dos mais altos do país, além da saúde econômica ainda visível. A região, além de turística, tem um grande parque industrial de calçados, de confecções, de metalurgia e de viticultura. Pelo que ouvi, não faltam oportunidades de emprego. Outro ponto marcante foi o padrão de alta qualidade da organização das cidades.

A seguir, o que mais chamou atenção. Vale refletir como essa região chegou a um alto grau de desenvolvimento. Parece-me que foi o conjunto de fatos históricos, aliado às condições geográficas favoráveis, além da política de colonização do Brasil Império. No sudeste, especialmente em São Paulo, a colonização europeia foi feita para substituir a mão de obra escrava na produção do café. Por outro lado, o processo de colonização do Rio Grande do Sul visava à formação de colônias agrícolas, produtoras de gêneros necessários ao consumo interno. A pequena propriedade colonial no Rio Grande do Sul foi uma concessão das classes dominantes, dona dos grandes latifúndios do Sudeste, para os estrangeiros, para salvar os interesses da grande lavoura e, ao mesmo tempo, ocupar a região.

A região foi colonizada inicialmente pelos imigrantes alemães e, posteriormente, pelos italianos, no final do século XIX. Os colonos não encontraram vida fácil. Tiveram de trabalhar muito. Os alemães, os primeiros a chegar (anos 1820), ocuparam lotes e entre 77 e 48 hectares. Plantaram nos vales e nas encostas férteis, e souberam explorar a criação de gado preexistente, fator de ocupação principalmente dos pampas gaúchos. Daí a região se tornou um polo produtor de alimentos e de calçados. Os italianos, que começaram a chegar nos anos 1870, receberam lotes menores, de 25 hectares. A estes restaram ocupar a serra. Com muito esforço, plantaram videiras, isso tornou a maior região produtora de uvas e de vinhos do país. A economia gerada propiciou a instalação de indústrias metalúrgicas. A beleza da região, somada à preservação das culturas europeias, tornou a área atraente para muitos turistas.

A região, formada por 47 municípios, tem um grau de urbanização de quase 93%. Nela está a Região metropolitana da Serra Gaúcha (com 13 municípios). As paisagens são marcadas pelas araucárias e plátanos, além de quilômetros e mais quilômetros de estradas ladeadas por fileiras de hortênsias. Os traços da arquitetura da imigração italiana e alemã estão presentes em toda a região, principalmente em Nova Petrópolis, Gramado e Canela. São comuns lotes sem muros divisórios; quase todas as casas possuem telhados. Os ousados telhados, com várias águas e com grande inclinação, são marcantes. As ruas e praças são muito bem cuidadas e sempre limpas. Não se veem avanços das construções por cima das largas calçadas. Todas as cidades possuem plano diretor atualizado e secretarias específicas de planejamento urbano. O resultado é a qualidade de vida visível por todos os lados. A região é um belo exemplo do que deveria ser feito em quase todas as cidades da Zona da Mata mineira.

02 agosto 2019

CASA ABANDONADA

 Avenida Bueno Brandão, Centro de Viçosa-MG. Uma das poucas construções remanescentes do estilo eclético. Casa de arquitetura eclética em estado de abandono. Reboco soltando, telhas faltando. Estratégia para que entre em colapso?

Casa com amplo terreno. Terreno sem a casa vale mais do que com ela. Estratégia dos interessados em comprar: vá pedir ao Conselho de Patrimônio que autorize a demolição. Conselho respaldado pelo Promotor do Patrimônio para manter o conjunto.

Soluções, sim:
1. Construir no restante do terreno e preservar a casa, com isenção de ISS e de IPTU.
2. O proprietário pode vender o potencial construtivo para conservar a casa.