Algumas pessoas criticam a UFV por ter crescido. Acham que a culpa de termos uma cidade à beira do caos é conseqüência da criação ininterrupta de cursos.
Acho que é um exagero e, na verdade, há uma inversão das coisas. A culpa não é da UFV, única e exclusivamente. A responsabilidade tem sido do poder público em negligenciar, desde há várias décadas, o planejamento urbano de forma sustentável. Os prefeitos sempre foram seduzidos pela ilusão do que vinha sendo feito significava progresso. Às vezes, quando tentaram organizar as coisas foram ameaçados de impedirem a criação de empregos na cidade, ou de que as construtoras iriam embora de Viçosa. Elas não foram porque os lucros em Viçosa são extraordinários, a mão de obra é barata e a demanda permanece.
Acho que é um exagero e, na verdade, há uma inversão das coisas. A culpa não é da UFV, única e exclusivamente. A responsabilidade tem sido do poder público em negligenciar, desde há várias décadas, o planejamento urbano de forma sustentável. Os prefeitos sempre foram seduzidos pela ilusão do que vinha sendo feito significava progresso. Às vezes, quando tentaram organizar as coisas foram ameaçados de impedirem a criação de empregos na cidade, ou de que as construtoras iriam embora de Viçosa. Elas não foram porque os lucros em Viçosa são extraordinários, a mão de obra é barata e a demanda permanece.
A UFV pecou na hora de interagir de modo a dirimir os impactos de seu crescimento.
Não dá para voltar no tempo. A cidade não vai parar de crescer. Não dá para dissociar Viçosa da UFV, nem vice-versa. Não temos que caçar culpados indefinidamente. Muitas coisas têm de mudar para continuarmos a desenvolver, pois todo mundo quer isto e já ganhou muito mais que imaginou um dia.
É hora de pensar num desenvolvimento que passe a considerar com seriedade sua combinação com a preservação do meio ambiente, pensando inclusive em reverter danos causados, a justiça social pois não podemos reproduzir a forma de criar habitações populares do modelo adotado, e a preservação do patrimônio cultural (não é só das edificações, mas com bens imateriais como a Congada, a expressão "LESPA", o carinhoso nome "perereca" de Viçosa) para manter e reforçar a identidade local.
Temos a explorar o potencial da linha de trem, o potencial enorme do Parque Tecnológico, o amplo conhecimento gerado na UFV, a demanda por espaços de eventos. Temos que facilitar nossa ligação física com o resto do mundo.
Não dá para voltar no tempo. A cidade não vai parar de crescer. Não dá para dissociar Viçosa da UFV, nem vice-versa. Não temos que caçar culpados indefinidamente. Muitas coisas têm de mudar para continuarmos a desenvolver, pois todo mundo quer isto e já ganhou muito mais que imaginou um dia.
É hora de pensar num desenvolvimento que passe a considerar com seriedade sua combinação com a preservação do meio ambiente, pensando inclusive em reverter danos causados, a justiça social pois não podemos reproduzir a forma de criar habitações populares do modelo adotado, e a preservação do patrimônio cultural (não é só das edificações, mas com bens imateriais como a Congada, a expressão "LESPA", o carinhoso nome "perereca" de Viçosa) para manter e reforçar a identidade local.
Temos a explorar o potencial da linha de trem, o potencial enorme do Parque Tecnológico, o amplo conhecimento gerado na UFV, a demanda por espaços de eventos. Temos que facilitar nossa ligação física com o resto do mundo.
A cidade é refém da UFV e a UFV não está nem aí para a cidade. Daí este permanete conflito.Veja que na UFV teve planejamento, mesmo que não tenha sido ótimo. Mas na cidade nenyum, pois os especuladores que dominam a cidade nas últimas 4 décadas acham que para ganhar muito dinheiro precisam eliminar quakquer tipo de regra. Veja a Lei nº391/83, por exemplo. Fui lá que a quebra das regras começou e que dura até hoje.
ResponderExcluirUm cidade universitária crescer ordenadamente é um coisa muito saudável. Educação não polui. Mas desordenadamente como vem sendo está "chocando o ovo da serpente". Planejamento Urbano Já. Estamos precisando é de urbanistas e não de engenheiros de tráfego. Cidade é para gente.
Comentei lá no facebook: Acho que a cidade de Viçosa deve crescer, além até da expansão da UFV e se consolidar como um centro micro-regional. Mas crescer com planejamento urbano moderno e não neste caos planejado pela especulação imobiliária com o conivência dos poderes públicos,da UFV inclusive, se não como instituição, mas com as atitudes individuais de vários de seus participantes, que compram tudo que a especulação faz, para alugar para os seus próprios estudantes.E depois reclamam do caos que eles mesmo provocaram.
ResponderExcluirAinda há quem queira dissociar a cidade da UFV. Fato é que uma depende da outra.
ResponderExcluirPensar a cidade é algo muito necessário hoje, mais que apenas tomar decisões imediatistas.
Potencial Viçosa tem, para ser uma economia mais forte, um centro regional, uma referência em ensino.
Acho que falta a população acreditar um pouco mais na cidade, e que nós podemos modificá-la.