20 fevereiro 2011

Minha casa minha vida em Viçosa

Eis o acesso ao conjunto habitacional na Coelha, longe de de tudo.


A prefeitura agora terá que resolver como levar transporte coletivo usando uma via muito inclinada. Não dá para usar bicicleta. Não há passeios. Ou vai ter de abrir outros acessos.


Lotes mínimos, casas iguais,  muito próximas umas das outras, sem laje,  sem lugar para uma garagem, sem lugar para crescer. Não há lugar para plantar uma árvore sequer.


Onde estão a creche, a escola, a quadra de esportes, o mercado, a padaria? Como fica a mobilidade? É uma solução que trará muitos problemas.
Quer ir de carro até lá? Já é uma aventura em período de chuvas.

3 comentários:

  1. Velhas práticas para um resultado futuro que a História já nos permite prever...

    País sem memória?

    ResponderExcluir
  2. Ítalo, durante o trabalho de monografia sobre o tema e principalmente sobre a implantação do PMCMV em Viçosa pude constatar as diversas falhas na elaboração do projeto, na escolha do terreno, na execução da obra entre outras dificuldades que só acarretarão mais problemas sociais, ao invés de resolvê-los. A força política nessas horas, aliada à falta de um projeto participativo, por parte da população que será atendida, acaba por criar projetos de habitação social que não atendem às reais necessidades dos seus futuros usuários. É uma tristeza perceber que existem verbas para execução dessas obras, mas que por falta de interesse do poder público e por uma impotência admitida da sociedade esses projetos de nada servirão como resolução de problemas sociais. Pena não aprendermos com o passado. Caso seja de interesse de alguns o trabalho se encontra no CEDOC do DAU para livre consulta.
    Pablo Braga

    ResponderExcluir
  3. É isto mesmo. Qual é o prefeito que tem peito para criar uma ZEIS, para aplicar o IPTU progressivo. O que temos hoje é resultado da falta de interesse político. Quem construiu o MCMV constrói condomínios fechados no outro lado da cidade.
    Ítalo

    ResponderExcluir