01 outubro 2019

PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO: MAIS UMA PERDA

A UFV também destrói seu patrimônio arquitetônico.


Restos da demolição de uma construção antiga. Demolida para dar melhor visibilidade à nova construção, que invadiu o Campus Experimental.


Ignora-se a justificativa para a autorização da demolição. 
 Lamentável!

18 comentários:

  1. Sério Ítalo? "Lamentável"? Vou dizer algo que é realmente lamentável. Lamentável é uma pessoa esclarecida não conseguir distinguir entre a demolição de uma construção antiga para colocar um paralelepípedo com 200 apartamentos no lugar e a demolição de uma "construção antiga" (cujo nome e função originais você parece desconhecer) para substituí-la por PATRIMÔNIO. ISSO é LAMENTÁVEL... Espero que, daqui a alguns anos, você olhe para esse seu comentário infeliz e sinta a mesma vergonha que agora sinto por você.

    Giovani.

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  2. PS: para esclarecimento dos incautos, cabe dizer que TODA construção (principalmente deste porte) na UFV, passa por todas as instâncias colegiadas. Logo nunca houve "invasão" do Campo Experimental e sim concessão de área para que a Fitotecnia pudesse ter construída sua Sede.

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    1. Eu participei da discussão do PDFA, eram 30 metros de área "doada". Ficou muito mais que isso. Aliás, o projeto é bonito.

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    2. Nem sempre as "instâncias colegiadas" decidem por unanimidade., sofro isso muito, no Conselho de Patrimônio.

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    3. O projeto é anterior à publicação do PDFA. Contudo, basta olhar o "Mapa das Áreas de Expansão", no PDFA e constatará que TODO o campo experimental é delimitado como área de expansão do CCA.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. PS2: para os que não se lembram, cabe informar que o Edifício-Se de do DAU foi construído SOBRE uma estrutura pré-existente, chamada popularmente de "Fazendinha" (processo que a descaracterizou completamente). Esse edifício funcionava como alojamento para os visitantes que a UFV recebia nas ocasiões das Semanas do Fazendeiro. Nos anos 60, o edifício de alojamento onde meu pai morava à época pegou fogo. Ele e seus colegas ficaram desabrigados. O local que serviu de alojamento até que o "Novo" fosse construído foi, exatamente, a Fazendinha...

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    1. Sim. Foi projeto do Fred, meu e do Túlio.

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    2. Pois é. E Françoise Choay já tinha escrito muita coisa interessante sobre "construção" de patrimônio.

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  5. Não estou misturando as coisas. Distingo sim. Os paralelepípedos não tem minha concordância, veja minhas mujitas postagens. Tenho também o direito de discordar da decisão da demolição. Sei que não foi unânime. Realmente nunca consegui descobrir qual o uso daquela construção, mas acreditava que se mantida, pudesse ser um cafe, cantina. Um abraço.

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  6. Desculpa, mas não estou criticando o projeto, nem dizendo que ele invadiu nada. O terreno foi disponibilizado para vocês. Só que o acordo era 30 m para a EA e 30m para o Laboratório do CCE. Ambos invadiram o que parecia ser uma área "intocável"

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    1. "O projeto é anterior à publicação do PDFA. Contudo, basta olhar o "Mapa das Áreas de Expansão", no PDFA e constatará que TODO o campo experimental é delimitado como área de expansão do CCA."
      Informe-se.

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  7. Eu sei, conheço o Plano. Mas até então o campus era "intocável".
    Quanto ao PDFA, você sabe que para os gestores, os planos foram feitos para serem desrespeitados. Como permitiram estourar o gabarito do prédio ao lado do BB.

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  8. Enfim, o problema é que demoliram desnecessariamente uma edificação importante, para mim. Não precisava, mesmo.Um abraço.

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    1. Ok. Só compreenda que o que é "para si", quando publicizado, passa a ser "para todos". Procure manter o "para si" em si mesmo.

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  9. Não entendo. Não é só para mim, saiba que há outros descontentes. Não posso manifestar minha opinião? Ficar calado? Não, não vou fazer isso. Ainda mais no meu blog. O blog é para receber opiniões, mesmo que divirjam, e assim elas ficarão registradas. Respeito suas contestações, e as de quem as manifestar. Publicizar é assim.
    Olha, ainda não vi nenhuma justificativa para a demolição.

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