Foi realizada dia 20 de setembro de 2010, às 18h, na Câmara Municipal de Viçosa, uma audiência pública para discutir sobre o destombamento do Balaústre e a proposta de intervenção no bem tombado, visando resolver, através da construção de uma rampa, um ponto que interessa principalmente aos taxistas da cidade.
O plenário ficou cheio e seis dos nove vereadores vereadores estiveram presentes.
O plenário ficou cheio e seis dos nove vereadores vereadores estiveram presentes.
O secretário municipal de trânsito apresentou idéias genéricas para alterações do trânsito na área central da cidade, algumas delas dependendo do uso e de intervenções no leito da linha férrea.
Eu, como representante do Conselho Municipal de Cultura e Patrimônio Cultural e Ambiental de Viçosa – CMCPCA - apresentei conceitos gerais sobre a importância da preservação dos bens culturais e alguns argumentos contra a intervenção no Balaústre, principalmente quanto ao impacto da construção de uma rampa no local, pois o croqui apresentado pelo secretário é subdimensionado (figura 1). Uma rampa adequada seria muito maior e impactaria muito mais o balaústre, invadiria o leito da linha e impediria a continuidade da linha como solução viária e a implantação do VLT (figura 2).
Os encaminhamentos foram: que um projeto de modificações emergenciais no trânsito seja apresentado e discutido com a comunidade, e que cabe ao CMCPCA a decisão sobre a intervenção no Balaústre.
Tem-se a impressão que a população em geral não se importa com o patrimônio histórico, principalmente se ele se torna um empecilho ao “progresso”. Creio que é preciso um bom trabalho de educação patrimonial.
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