Temas de discussão: Arquitetura e Urbanismo. Planejamento Urbano. Patrimônio Histórico. Futuro das cidades. Pequenas e médias cidades. Architecture and Urban Planning. Heritage. The future of the cities.
30 agosto 2014
A destruição dos nossos mananciais
A destruição dos nossos mananciais continua e a administração municipal vergonhosamente lava as mãos. Veja uma matéria muito importante:
http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/mgtv-1edicao/videos/t/edicoes/v/reservatorio-de-vicosa-tem-nivel-de-agua-reduzido-pela-metade/3595778/
Dia histórico
Assisti ao reprise da sessão da Câmara Municipal de Viçosa do dia 27 de agosto de 2014 e, com mais calma, observei alguns pontos.
Vi a lamentável postura do Xandinho, que:
- se eximiu da responsabilidade da decisão da comissão à qual pertencia;
- disse que o pedido não dava direito à defesa do prefeito (???);
- considerou a Assessoria Jurídica da Câmara incompetente;
- disse que escrevemos o pedido de forma errada, a ponto de ser classificado como inepto (o pedido foi redigido com assessoria jurídica);
- ele sugeriu que refizéssemos o pedido. Será que ele sugeriu que reencaminhássemos o pedido?
Vi as patéticas e até inconvenientes intervenções do Geraldão ao longo de toda a sessão e sua menção da ligação da situação atual com o empréstimo de 35 milhões negado há um ano e meio.
O presidente recusou o pedido citando como uns dos problemas do pedido a da ausência de cópias dos documentos dos signatários (foram 743!)e das cópias dos relatórios das CPIs.
Vi posturas covardes de alguns que foram membros das CPIs, quando tentaram mostrar que foram apenas votos vencidos e portanto, estariam se portanto apenas como coadjuvantes dos processos, além de terem posições contrárias.
Vi um emocionante discurso do Meio Kilo, os competentes discursos do Dr. Sérgio Norfino e do Professor Idelmino. Vi as caras de indignados do Professor Sávio e do Marcos Nunes.
Viçosa perdeu uma excelente oportunidade de ver a verdade, de dar o direito de defesa ao pobre prefeito.
Vi a lamentável postura do Xandinho, que:
- se eximiu da responsabilidade da decisão da comissão à qual pertencia;
- disse que o pedido não dava direito à defesa do prefeito (???);
- considerou a Assessoria Jurídica da Câmara incompetente;
- disse que escrevemos o pedido de forma errada, a ponto de ser classificado como inepto (o pedido foi redigido com assessoria jurídica);
- ele sugeriu que refizéssemos o pedido. Será que ele sugeriu que reencaminhássemos o pedido?
Vi as patéticas e até inconvenientes intervenções do Geraldão ao longo de toda a sessão e sua menção da ligação da situação atual com o empréstimo de 35 milhões negado há um ano e meio.
O presidente recusou o pedido citando como uns dos problemas do pedido a da ausência de cópias dos documentos dos signatários (foram 743!)e das cópias dos relatórios das CPIs.
Vi posturas covardes de alguns que foram membros das CPIs, quando tentaram mostrar que foram apenas votos vencidos e portanto, estariam se portanto apenas como coadjuvantes dos processos, além de terem posições contrárias.
Vi um emocionante discurso do Meio Kilo, os competentes discursos do Dr. Sérgio Norfino e do Professor Idelmino. Vi as caras de indignados do Professor Sávio e do Marcos Nunes.
Viçosa perdeu uma excelente oportunidade de ver a verdade, de dar o direito de defesa ao pobre prefeito.
28 agosto 2014
Eu sou um otário
Há algumas semanas o Titã Tony Belloto publicou um excelente artigo no jornal, com o título “Procura-se um otário”, dizendo que há, no Brasil, malandros demais e otários de menos. Ressaltou a valorização nacional do malandro, disse que nutrimos uma simpatia pela figura. Ele iniciou uma campanha cívica “procura-se um otário” pois só os otários poderão restituir nossa dignidade.
Estamos num país controlado pelos espertos malandros. Estamos rodeados pela corrupção, hipocrisia e dissimulação, que se tornaram-se comuns demais. Para o colunista, “Policiais agem como bandidos, bandidos agem como bandidos, políticos agem como bandidos e cidadãos comuns também agem como bandidos”. Faz parte do cotidiano do brasileiro as malandragens tais como dar um jeitinho em tudo que for possível, arranjar um trocado para uma cervejinha para corromper; puxar para baixo valores de transações imobiliárias; usar caixa dois; avançar sinal; furar fila; jogar lixo na rua; xingar os motoristas; não desligar o celular em sala de aula; fazer fofoca e intriga; atravessar fora da faixa de pedestres; enganar no peso; usar material inferior na construção civil etc. Há também muito malandro que apenas fica calado, na sua, sem se meter em encrenca, que é coisa de otário.
A malandragem e esperteza que muitos de nós prezamos produziram-nos um país desigual, muito atrasado, extremamente injusto e violento, com índices iguais ou maiores dos que os países com conflitos. Nosso país de malandros aparece em 7º lugar no PIB, mas em 54º lugar no PIB per capita. No Índice de desenvolvimento Humano – IDH, amargamos um 85º lugar. A malandragem crônica produz cidades injustas, inseguras, intransitáveis. Temos 13 milhões de analfabetos. Temos, em média, a cada ano, 56 mil mortos pela violência, número maior que todos os conflitos mundiais juntos. Nossa frota de veículos gira em torno de 64 milhões, ou seja, há mais rodas que habitantes. A malandragem gera políticos malandros, corruptos e malandros corruptores. Burlar a lei é comum, e se preciso, muda-se malandramente a lei. É comum ter políticos respondendo a inúmeros processos por improbidade administrativa e indícios de corrupção, assim como é comum ter cidadãos processados por terem se manifestado contrário aos desmandos, aos indícios de irregularidades, à negligência de quem nos governa. Dar-se bem com o governo é se aliar-se aos malandros; criticar o governo é para os otários.
Na última Copa do Mundo os “malandros” da Seleção Brasileira, impulsionados pelas pérolas da língua “vamo que vamo”, “é nóis”, “prá cima deles”, e embalado pelo hino à capela, culminou com uma humilhante goleada pelos “otários” alemães, que, além de um belo e eficiente futebol coletivo, também nos goleiam, na mesma proporção, nos indicadores econômicos e sociais e na qualidade das suas cidades.
Chega de malandragem! Chega de esperteza! Nosso país precisa de otários. Sejamos, pelo menos alguns de nós, otários! Mesmo que para ser otário temos de ter muita coragem para enfrentar os malandros espalhados por todos os lados, na nossa cidade, no nosso estado, no nosso País. ‘Seja otário, seja herói’ como disse Belloto. Eu tenho a honra de ser um e gostaria de estar acompanhado cada vez mais por mais otários. É deste lado que eu fico.
Estamos num país controlado pelos espertos malandros. Estamos rodeados pela corrupção, hipocrisia e dissimulação, que se tornaram-se comuns demais. Para o colunista, “Policiais agem como bandidos, bandidos agem como bandidos, políticos agem como bandidos e cidadãos comuns também agem como bandidos”. Faz parte do cotidiano do brasileiro as malandragens tais como dar um jeitinho em tudo que for possível, arranjar um trocado para uma cervejinha para corromper; puxar para baixo valores de transações imobiliárias; usar caixa dois; avançar sinal; furar fila; jogar lixo na rua; xingar os motoristas; não desligar o celular em sala de aula; fazer fofoca e intriga; atravessar fora da faixa de pedestres; enganar no peso; usar material inferior na construção civil etc. Há também muito malandro que apenas fica calado, na sua, sem se meter em encrenca, que é coisa de otário.
A malandragem e esperteza que muitos de nós prezamos produziram-nos um país desigual, muito atrasado, extremamente injusto e violento, com índices iguais ou maiores dos que os países com conflitos. Nosso país de malandros aparece em 7º lugar no PIB, mas em 54º lugar no PIB per capita. No Índice de desenvolvimento Humano – IDH, amargamos um 85º lugar. A malandragem crônica produz cidades injustas, inseguras, intransitáveis. Temos 13 milhões de analfabetos. Temos, em média, a cada ano, 56 mil mortos pela violência, número maior que todos os conflitos mundiais juntos. Nossa frota de veículos gira em torno de 64 milhões, ou seja, há mais rodas que habitantes. A malandragem gera políticos malandros, corruptos e malandros corruptores. Burlar a lei é comum, e se preciso, muda-se malandramente a lei. É comum ter políticos respondendo a inúmeros processos por improbidade administrativa e indícios de corrupção, assim como é comum ter cidadãos processados por terem se manifestado contrário aos desmandos, aos indícios de irregularidades, à negligência de quem nos governa. Dar-se bem com o governo é se aliar-se aos malandros; criticar o governo é para os otários.
Na última Copa do Mundo os “malandros” da Seleção Brasileira, impulsionados pelas pérolas da língua “vamo que vamo”, “é nóis”, “prá cima deles”, e embalado pelo hino à capela, culminou com uma humilhante goleada pelos “otários” alemães, que, além de um belo e eficiente futebol coletivo, também nos goleiam, na mesma proporção, nos indicadores econômicos e sociais e na qualidade das suas cidades.
Chega de malandragem! Chega de esperteza! Nosso país precisa de otários. Sejamos, pelo menos alguns de nós, otários! Mesmo que para ser otário temos de ter muita coragem para enfrentar os malandros espalhados por todos os lados, na nossa cidade, no nosso estado, no nosso País. ‘Seja otário, seja herói’ como disse Belloto. Eu tenho a honra de ser um e gostaria de estar acompanhado cada vez mais por mais otários. É deste lado que eu fico.
27 agosto 2014
Pedido negado
Depois de uma tensa sessão na noite de 26 de agosto de 2014, a Câmara Municipal de Viçosa rejeitou o pedido de abertura de cassação do prefeito. Seriam necessários dez votos, nove acenaram positivamente, cinco votaram contra e um se absteve. O pedido foi arquivado. Os manifestantes pró-prefeito saíram satisfeitos, comemorando, praguejando contra aqueles que, por direito e por dever se mostraram indignados com os inúmeros fatos e buscaram o caminho correto.
Viçosa não terá a oportunidade de ver o prefeito se defender das acusações, continuará com o governo que tem. Continuará a sofrer com problemas de infraestrutura e com a expansão urbana descontrolada. Padecerá com a falta de projetos e com a falta de transparência.
Prevaleceu a força dos arranjos e interesses políticos.
Parabéns aos 743 signatários que tentaram a justiça, 743 corajosos cidadãos. Obrigado a todos que apoiaram o movimento.
Confira o voto do seu vereador:
A FAVOR DO PROCESSO DE CASSAÇÃO: Marcos Nunes, Sávio José, Idelmino, Edenilson, Geraldinho Violeira, Meio Kilo, Paulinho Brasília, Sérgio Norfino, Geraldão
CONTRA A ABERTURA DO PROCESSO DE CASSAÇÃO: Marilange, Helder Cheirinho, Cebolinha, João de Josino, Alexandre Valente "Xandinho"
ABSTENÇÃO: Lidson Lehner
Foto: Ecos da Periferia
Viçosa não terá a oportunidade de ver o prefeito se defender das acusações, continuará com o governo que tem. Continuará a sofrer com problemas de infraestrutura e com a expansão urbana descontrolada. Padecerá com a falta de projetos e com a falta de transparência.
Prevaleceu a força dos arranjos e interesses políticos.
Parabéns aos 743 signatários que tentaram a justiça, 743 corajosos cidadãos. Obrigado a todos que apoiaram o movimento.
Confira o voto do seu vereador:
A FAVOR DO PROCESSO DE CASSAÇÃO: Marcos Nunes, Sávio José, Idelmino, Edenilson, Geraldinho Violeira, Meio Kilo, Paulinho Brasília, Sérgio Norfino, Geraldão
CONTRA A ABERTURA DO PROCESSO DE CASSAÇÃO: Marilange, Helder Cheirinho, Cebolinha, João de Josino, Alexandre Valente "Xandinho"
ABSTENÇÃO: Lidson Lehner
Foto: Ecos da Periferia
24 agosto 2014
CIDADE DOENTE
Artigo publicado no jornal Tribuna Livre, em 20/08/2014
Viçosa, a de Minas Gerais, é uma cidade com mais de noventa mil habitantes. Viçosa recebe pessoas de vários países, de vários estados e de muitas cidades. Sedia anualmente eventos do porte da Semana do Fazendeiro, Graduação na UFV – Decisão de Futuro, bailes de ex-alunos da UFV, seminários internacionais, colações de grau, que atraem dezenas de milhares de visitantes. Recebe parentes dos estudantes. Isso ocorre durante todo o ano. Por isso é uma cidade universitária, mas também uma cidade turística, embora mal preparada para tal. Viçosa possui um dos melhores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de Minas Gerais e é a cidade com a maior relação de doutores (pessoas com doutorado) por habitante no Brasil. Não é uma cidade pobre. É uma cidade plena de recursos humanos, mas paupérrima em projetos e planos.
A cidade nunca teve uma política urbana à sua altura, no entanto, nos últimos anos acentuou-se uma situação de extremo abandono, desleixo, negligência, com fortes indícios de má gestão e corrupção, que culminaram em CPIs, processos junto ao Ministério Público e no desejo de muitos cidadãos em ver encerrado o atual ciclo político-administrativo. A cidade passa por um processo de adensamento via verticalização exagerada, com a produção indiscriminada de milhares de unidades habitacionais, mais concentrada nas vizinhanças da UFV, mas também presente em vários bairros. Recebe o fenômeno da multiplicação de loteamentos com todos os indícios de irregularidades nas áreas urbanas afastadas (Romão dos Reis II, Buiéié, Novo Silvestre) e na área rural (Paraíso, Deserto, Canelas, Palmital). As consequências no futuro são inimagináveis, mas altamente preocupantes. Os custos ambientais são altos, assim como são os custos de atendimento da infraestrutura, da coleta de lixo, da oferta de transporte coletivo e de policiamento.
As vias urbanas se encontram em estado lastimável, há buracos por todas elas e em algumas delas, como as ruas dos Passos, Joaquim Lopes de Faria, Dr. Brito e Tenente Kummel a situação é escandalosa. Na rua Padre Serafim e na Av. P. H. Rolfs, há sinais de iminentes afundamentos dos pavimentos. O trânsito é péssimo e as soluções de cruzamentos são absurdas, perigosas, como os da avenida Marechal Castelo Branco na altura da rua José Medina Floresta e Joaquim Lopes de Faria. Não há prioridade para pedestres nem para ciclistas, as condições de acessibilidade são pavorosas. O trânsito é resolvido apenas para veículos e motocicletas.
Enfim, a cidade está carente de planejamento, gestão, projetos, obras e fiscalização. É uma cidade que sofre, que está doente. Segue uma mensagem direcionada primeiramente ao prefeito, um médico, e em seguida à sua equipe. Como arquiteto e urbanista, com mestrado e doutorado em planejamento urbano, sou uma espécie de “médico da cidade” e digo que Viçosa está doente; que possui “tumores” crescendo e espalhados por todo o seu corpo, que sofre de “anemia, cardiopatia, má circulação, osteoporose, verminoses, pneumonia, desidratação, amnésia, desorientação, estresse” etc. Está a ponto de sofrer “infarto”, ter um “AVC”, e chegar à “septicemia”. Portanto, o município carece de “médicos”, “remédios”, “cirurgias”, “vacinas” e um longo “tratamento de saúde”. A cidade tem seu presente prejudicado e seu futuro comprometido.
Viçosa, a de Minas Gerais, é uma cidade com mais de noventa mil habitantes. Viçosa recebe pessoas de vários países, de vários estados e de muitas cidades. Sedia anualmente eventos do porte da Semana do Fazendeiro, Graduação na UFV – Decisão de Futuro, bailes de ex-alunos da UFV, seminários internacionais, colações de grau, que atraem dezenas de milhares de visitantes. Recebe parentes dos estudantes. Isso ocorre durante todo o ano. Por isso é uma cidade universitária, mas também uma cidade turística, embora mal preparada para tal. Viçosa possui um dos melhores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de Minas Gerais e é a cidade com a maior relação de doutores (pessoas com doutorado) por habitante no Brasil. Não é uma cidade pobre. É uma cidade plena de recursos humanos, mas paupérrima em projetos e planos.
A cidade nunca teve uma política urbana à sua altura, no entanto, nos últimos anos acentuou-se uma situação de extremo abandono, desleixo, negligência, com fortes indícios de má gestão e corrupção, que culminaram em CPIs, processos junto ao Ministério Público e no desejo de muitos cidadãos em ver encerrado o atual ciclo político-administrativo. A cidade passa por um processo de adensamento via verticalização exagerada, com a produção indiscriminada de milhares de unidades habitacionais, mais concentrada nas vizinhanças da UFV, mas também presente em vários bairros. Recebe o fenômeno da multiplicação de loteamentos com todos os indícios de irregularidades nas áreas urbanas afastadas (Romão dos Reis II, Buiéié, Novo Silvestre) e na área rural (Paraíso, Deserto, Canelas, Palmital). As consequências no futuro são inimagináveis, mas altamente preocupantes. Os custos ambientais são altos, assim como são os custos de atendimento da infraestrutura, da coleta de lixo, da oferta de transporte coletivo e de policiamento.
As vias urbanas se encontram em estado lastimável, há buracos por todas elas e em algumas delas, como as ruas dos Passos, Joaquim Lopes de Faria, Dr. Brito e Tenente Kummel a situação é escandalosa. Na rua Padre Serafim e na Av. P. H. Rolfs, há sinais de iminentes afundamentos dos pavimentos. O trânsito é péssimo e as soluções de cruzamentos são absurdas, perigosas, como os da avenida Marechal Castelo Branco na altura da rua José Medina Floresta e Joaquim Lopes de Faria. Não há prioridade para pedestres nem para ciclistas, as condições de acessibilidade são pavorosas. O trânsito é resolvido apenas para veículos e motocicletas.
Enfim, a cidade está carente de planejamento, gestão, projetos, obras e fiscalização. É uma cidade que sofre, que está doente. Segue uma mensagem direcionada primeiramente ao prefeito, um médico, e em seguida à sua equipe. Como arquiteto e urbanista, com mestrado e doutorado em planejamento urbano, sou uma espécie de “médico da cidade” e digo que Viçosa está doente; que possui “tumores” crescendo e espalhados por todo o seu corpo, que sofre de “anemia, cardiopatia, má circulação, osteoporose, verminoses, pneumonia, desidratação, amnésia, desorientação, estresse” etc. Está a ponto de sofrer “infarto”, ter um “AVC”, e chegar à “septicemia”. Portanto, o município carece de “médicos”, “remédios”, “cirurgias”, “vacinas” e um longo “tratamento de saúde”. A cidade tem seu presente prejudicado e seu futuro comprometido.
23 agosto 2014
ASSIM "GOVERNAM" VIÇOSA, A DE MG
COMUNIDADES CONTINUAM COBRANDO RECONSTRUÇÃO DE PASSAGENS DE LINHA FÉRREA
A temporada de chuvas 2014/2015 vai chegando (assim esperamos)e a prefeitura ou a concessionária da linha férrea ainda não reconstruiu as passagens de linha férrea entre os bairros Vale do Sol-Nova Era e Nova Era-São José (Laranjal) destruídas pelo temporal de 31 de janeiro de 2012 que provocou estragos em diversas regiões das zonas urbana e rural de Viçosa.
Alguns meses depois do fatídico temporal, atendendo ao clamor de moradores, a Prefeitura improvisou passagens de madeira nos dois locais. Na ligação Vale do Sol-Nova Era, a “pinguela” permite a passagem de pedestres e motos. Já entre o Nova Era (Nove Cruzes) e o São José, destina-se apenas a pedestres. Em ambas, o acesso é precário, principalmente no acesso Nova Era-São José, que é uma pirambeira dos dois lados, intransponível até mesmo para pedestres quando chove. Na época, a Secretaria de Obras informou que um projeto de engenharia já fora encomendado e, tão logo fosse entregue, seria encaminhado à análise da então concessionaria da rede, a Central Atlântica, e, posteriormente, à Secretaria Estadual de Obras Públicas para aprovação e liberação de recursos.
Como nada disso aconteceu e mais nada foi feito, no ano passado a Secretaria, cobrada por moradores, informou que havia mandado ao órgão do Governo do Estado, um pedido de liberação de tubulões metálicos para reconstruir as passagens. Mas esta informação também não se concretizou por razões que não ficaram bem claras. Na ocasião, o ex-secretário de Agricultura do município, vereador Lidson Lehner, disse que o pedido de liberação dos tubulões foi desconsiderado pelo Setop/MG por ter sido encaminhado sem assinatura dos responsáveis. Como a prefeitura não falou mais sobre o assunto, para as comunidades tal projeto não passou de uma empulhação, uma desculpa esfarrapada para acalmar a revolta dos bairros com a precária situação.
Os tais tubulões também serviriam para a reconstrução da ponte sobre o São Bartolomeu entre os bairros São José e Cidade Nova-Barrinha, que já se encontrava interditada há quase 1 ano e também foi levada pelo temporal de 31 de janeiro de 2012. Até hoje a comunidade aguarda a construção de uma nova ponte no local.
FONTE: Jornal Folha da Mata
21 agosto 2014
MAIS UM CRIME AMBIENTAL
Assim "governam" Viçosa, MG
Paraíso, estrada para Marrecos. Um loteamento em construção.
- Nascente no pé da árvore, com corte de terra e vegetação quase totalmente removida.
- Curso d´água aterrado, represa em construção;
- Ruas com declividade superior ao exigido.
Esse loteamento está em área rural; não possui Estudo de Impacto Ambiental, não tem registro na prefeitura, não tem responsável técnico. Nenhum órgão estadual de meio ambiente fiscaliza, nem a prefeitura municipal toma providência. Na região do Paraíso, o manancial de águas de Viçosa, não é a única irregularidade: tem mais no Paraíso, no Canela, no Deserto, no Romão dos Reis 2.
Desrespeito ao Código Florestal, desrespeito ao Código Ambiental de Viçosa e ao Plano Diretor.
O CODEMA sabe disto, enviou denúncia ao DEMA (municipal), que não quer fiscalizar. O órgão ambiental não tem quem venha aqui fiscalizar.
A área rural virou um prato cheio, uma "terra de ninguém", para os especuladores que apostam na impunidade e em seus advogados.
Desrespeito de quem deveria governar o município.
Paraíso, estrada para Marrecos. Um loteamento em construção.
- Nascente no pé da árvore, com corte de terra e vegetação quase totalmente removida.
- Curso d´água aterrado, represa em construção;
- Ruas com declividade superior ao exigido.
Esse loteamento está em área rural; não possui Estudo de Impacto Ambiental, não tem registro na prefeitura, não tem responsável técnico. Nenhum órgão estadual de meio ambiente fiscaliza, nem a prefeitura municipal toma providência. Na região do Paraíso, o manancial de águas de Viçosa, não é a única irregularidade: tem mais no Paraíso, no Canela, no Deserto, no Romão dos Reis 2.
Desrespeito ao Código Florestal, desrespeito ao Código Ambiental de Viçosa e ao Plano Diretor.
O CODEMA sabe disto, enviou denúncia ao DEMA (municipal), que não quer fiscalizar. O órgão ambiental não tem quem venha aqui fiscalizar.
A área rural virou um prato cheio, uma "terra de ninguém", para os especuladores que apostam na impunidade e em seus advogados.
Desrespeito de quem deveria governar o município.
20 agosto 2014
População exige impeachment de prefeito de Viçosa
JORNAL O TEMPO
PUBLICADO EM 19/08/14 - 22h30
LUCAS PAVANELLI
População exige impeachment de prefeito de Viçosa
Moradores usam ações na Justiça para embasar pedido
Os vereadores de Viçosa, na Zona da Mata, abriram processo que pode culminar na cassação do prefeito Celito Sari (PR). Em sessão plenária realizada na noite desta terça, os parlamentares votaram e aprovaram pedido de abertura de processo de impeachment feito a partir de uma solicitação assinada por 743 moradores do município. As assinaturas foram coletadas pelo movimento “Ame Viçosa”.
A partir de agora uma comissão formada por três vereadores (escolhidos por sorteio) conduz o processo de impeachment. Após notificado, o prefeito Celito Sari tem 90 dias para apresentar sua defesa por meio de documentos e da convocação de até 10 testemunhas.
Com uma população de 73 mil habitantes, os vereadores receberam pedido por meio de uma carta assinada por 743 moradores em dois dias de coleta, na última semana. “Estamos há mais de um ano lutando contra a corrupção, fazendo denúncias contra essa administração. Uma assinatura bastaria para abrir processo contra o prefeito, mas preferimos fazer essa coleta, durante dois dias, para que ninguém fosse perseguido”, afirmou Jershon Morais, membro do movimento.
Para pedir a cassação do prefeito a população se baseia em processos por improbidade administrativa em investigação no Ministério Público. Seriam pelo menos 30 processos contra irregularidades praticadas por Sari.
Os moradores se baseiam ainda em relatórios de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) concluídas na Câmara Municipal no ano passado. Na época, os vereadores apuraram denúncias de superfaturamento e desvio de dinheiro público no caso da compra de medicamentos e da gestão do Terminal Rodoviário do município.
Outro escândalo que baseou a coleta das assinaturas é o chamado “Caso Sarsan”, que gerou indiciamento do prefeito pela Polícia Civil em processo de suposta fraude na licitação de construção da Usina de Resíduos Sólidos do município.
A sessão desta terça na Câmara foi marcada, também, por apoio à atual administração. Uma outra carta foi levada a plenário pedindo “punição aos perseguidores” e afirmando que o prefeito não poderia ser retirado do cargo por “manifestação de uma minoria”.
Escândalos
* CPI dos Medicamentos. Apontou tentativa de compra de remédios com preço superfaturado.
* CPI da Rodoviária. Apurou desvio de dinheiro público e superfaturamento no Terminal da cidade.
* Caso Sarsan. Prefeito foi indiciado pela Polícia Civil por suposta fraude em licitação na construção da Usina de Resíduos Sólidos.
* MP. O prefeito Celito Sari responde a cerca de 30 processos de investigação abertos pelo órgão.
PUBLICADO EM 19/08/14 - 22h30
LUCAS PAVANELLI
População exige impeachment de prefeito de Viçosa
Moradores usam ações na Justiça para embasar pedido
Os vereadores de Viçosa, na Zona da Mata, abriram processo que pode culminar na cassação do prefeito Celito Sari (PR). Em sessão plenária realizada na noite desta terça, os parlamentares votaram e aprovaram pedido de abertura de processo de impeachment feito a partir de uma solicitação assinada por 743 moradores do município. As assinaturas foram coletadas pelo movimento “Ame Viçosa”.
A partir de agora uma comissão formada por três vereadores (escolhidos por sorteio) conduz o processo de impeachment. Após notificado, o prefeito Celito Sari tem 90 dias para apresentar sua defesa por meio de documentos e da convocação de até 10 testemunhas.
Com uma população de 73 mil habitantes, os vereadores receberam pedido por meio de uma carta assinada por 743 moradores em dois dias de coleta, na última semana. “Estamos há mais de um ano lutando contra a corrupção, fazendo denúncias contra essa administração. Uma assinatura bastaria para abrir processo contra o prefeito, mas preferimos fazer essa coleta, durante dois dias, para que ninguém fosse perseguido”, afirmou Jershon Morais, membro do movimento.
Para pedir a cassação do prefeito a população se baseia em processos por improbidade administrativa em investigação no Ministério Público. Seriam pelo menos 30 processos contra irregularidades praticadas por Sari.
Os moradores se baseiam ainda em relatórios de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) concluídas na Câmara Municipal no ano passado. Na época, os vereadores apuraram denúncias de superfaturamento e desvio de dinheiro público no caso da compra de medicamentos e da gestão do Terminal Rodoviário do município.
Outro escândalo que baseou a coleta das assinaturas é o chamado “Caso Sarsan”, que gerou indiciamento do prefeito pela Polícia Civil em processo de suposta fraude na licitação de construção da Usina de Resíduos Sólidos do município.
A sessão desta terça na Câmara foi marcada, também, por apoio à atual administração. Uma outra carta foi levada a plenário pedindo “punição aos perseguidores” e afirmando que o prefeito não poderia ser retirado do cargo por “manifestação de uma minoria”.
Escândalos
* CPI dos Medicamentos. Apontou tentativa de compra de remédios com preço superfaturado.
* CPI da Rodoviária. Apurou desvio de dinheiro público e superfaturamento no Terminal da cidade.
* Caso Sarsan. Prefeito foi indiciado pela Polícia Civil por suposta fraude em licitação na construção da Usina de Resíduos Sólidos.
* MP. O prefeito Celito Sari responde a cerca de 30 processos de investigação abertos pelo órgão.
PROCESSO DE CASSAÇÃO ACEITO
COMISSÃO TERÁ PRAZO DE 10 DIAS PARA AVERIGUAR DENÚNCIAS CONTRA O PREFEITO DE VIÇOSA (MG)
Em sessão histórica e conturbada, a Câmara Municipal de Viçosa aprovou a criação de Comissão composta por três vereadores para averiguar a legalidade e constitucionalidade das denúncias ofertadas na últimas semana pela sociedade civil.
São eles Alexandre Valente (PSD), Sávio José (PT) e Sérgio Norfino (PSDB) para que daqui a 10 dias com o parecer dessa Comissão, seja aberto ou não o processo de cassação do mandato do prefeito Celito Sari.
Veja:
http://ecos-periferia.blogspot.com.br/
Fotos: José Armando Einloft
Em sessão histórica e conturbada, a Câmara Municipal de Viçosa aprovou a criação de Comissão composta por três vereadores para averiguar a legalidade e constitucionalidade das denúncias ofertadas na últimas semana pela sociedade civil.
São eles Alexandre Valente (PSD), Sávio José (PT) e Sérgio Norfino (PSDB) para que daqui a 10 dias com o parecer dessa Comissão, seja aberto ou não o processo de cassação do mandato do prefeito Celito Sari.
Veja:
http://ecos-periferia.blogspot.com.br/
Fotos: José Armando Einloft
17 agosto 2014
Qualquerlândias: arquitetura ruim
Cidade brasileiras - Qualquerlândias
Balanços e varandas acima das calçadas públicas, altas taxas de ocupação, passeios estreitos, vagas de automóveis insuficientes, ruas estreitas e mal iluminadas, ventilação prejudicada, fachadas sem composição estética.
A capital do café especial
Esta é a pequena cidade de Carmo de Minas, no extremo sul do estado. De acordo com o censo realizado pelo IBGE em 2010, sua população era de 13.752 habitantes.
Praça central bem cuidada.
Atualmente destaca-se na agricultura pelo café que é reconhecido como um dos melhores do Brasil. O município, encravado em uma das belas paisagens montanhosas que compõem a Serra da Mantiqueira, no sul de Minas Gerais, está entre os maiores produtores de cafés especiais do País. E se valeu desse dote para criar a Rota do Café Especial, um passeio à espera de turistas, baristas e gourmets curiosos.
http://revistadinheirorural.terra.com.br/secao/estilo-no-campo/a-rota-do-cafe-especial
16 agosto 2014
Boas práticas
A cidade de São Paulo ganhou, na última quarta-feira (13), seu segundo parklet. A estrutura foi instalada no bairro da Vila Mariana, zona sul da cidade, e conta com o apoio e patrocínio da construtora Cyrela. O espaço comum permanecerá no local pelos próximos dois anos.
Os parklets fazem parte do Plano Diretor da capital, que pretende transformar espaços públicos em áreas de lazer. As plataformas são instaladas em locais antes ocupados por vagas de carros e que disponibilizam bancos, mesas, cadeiras e outras mobílias sempre destinadas a pessoas.
Toda cidade pode ter os seus parklets.
http://ciclovivo.com.br/noticia/sao-paulo-inaugura-mais-um-parklet-e-incentiva-apropriacao-do-espaco-urbanosao-paulo-inaugura-mais-um-parklet-e-incentiva-apropriacao-do-espaco-urbano
Os parklets fazem parte do Plano Diretor da capital, que pretende transformar espaços públicos em áreas de lazer. As plataformas são instaladas em locais antes ocupados por vagas de carros e que disponibilizam bancos, mesas, cadeiras e outras mobílias sempre destinadas a pessoas.
Toda cidade pode ter os seus parklets.
http://ciclovivo.com.br/noticia/sao-paulo-inaugura-mais-um-parklet-e-incentiva-apropriacao-do-espaco-urbanosao-paulo-inaugura-mais-um-parklet-e-incentiva-apropriacao-do-espaco-urbano
Pedido de impeachment
SOCIEDADE ORGANIZADA ENTREGA CARTA DE PEDIDO DE IMPEACHMENT CONTRA O PREFEITO DE VIÇOSA, MG
Foi entregue na sexta-feira, 15 de agosto, um abaixo assinado, contendo 743 assinaturas (bastaria 01 assinatura), à Câmara Municipal de Viçosa, pedindo o impeachment do Prefeito Municipal de Viçosa, Celito Francisco Sari. Para abrir o processo bastaria uma assinatura, mas com tantas assinaturas ficou evidente a indignação da população.
As assinaturas foram colhidas em diversos bairros da cidade, com ajuda de várias associações de moradores da UMAM. Muitas pessoas que não assinaram declararam querer assinar o pedido, mas o tempo foi curto e o processo feito sem alarde.
O pedido foi embasado nas conclusões dos trabalhos da CPI da Rodoviária, da CPI dos Medicamentos (esses que indiciaram o Prefeito Municipal e seus assessores), e do Inquérito Civil do Ministério Público de Minas Gerais, onde o encerramento das investigações também resultaram no indiciamento do prefeito e de vários de seus assessores.
Durante o protocolamento do documento na casa legislativa, os membros da AMEVIÇOSA, encarregados de entregar as cartas, deixaram claro que a intenção não era esta, que as coisas poderiam ter acontecido de outra maneira, mas por outro lado também, alguém tinha que tomar a iniciativa, considerando os inúmeros problemas causados pela atual administração municipal.
O documento segue agora para a mesa do Presidente da Câmara Municipal, Luis Eduardo Salgado, que o analisará e o colocará em pauta para aceitação dos Vereadores. A bola está com a casa legislativa.
Esgoto, especulação, sujeira, ambiente destruído, assim caminha Viçosa.
Foi entregue na sexta-feira, 15 de agosto, um abaixo assinado, contendo 743 assinaturas (bastaria 01 assinatura), à Câmara Municipal de Viçosa, pedindo o impeachment do Prefeito Municipal de Viçosa, Celito Francisco Sari. Para abrir o processo bastaria uma assinatura, mas com tantas assinaturas ficou evidente a indignação da população.
As assinaturas foram colhidas em diversos bairros da cidade, com ajuda de várias associações de moradores da UMAM. Muitas pessoas que não assinaram declararam querer assinar o pedido, mas o tempo foi curto e o processo feito sem alarde.
O pedido foi embasado nas conclusões dos trabalhos da CPI da Rodoviária, da CPI dos Medicamentos (esses que indiciaram o Prefeito Municipal e seus assessores), e do Inquérito Civil do Ministério Público de Minas Gerais, onde o encerramento das investigações também resultaram no indiciamento do prefeito e de vários de seus assessores.
Durante o protocolamento do documento na casa legislativa, os membros da AMEVIÇOSA, encarregados de entregar as cartas, deixaram claro que a intenção não era esta, que as coisas poderiam ter acontecido de outra maneira, mas por outro lado também, alguém tinha que tomar a iniciativa, considerando os inúmeros problemas causados pela atual administração municipal.
O documento segue agora para a mesa do Presidente da Câmara Municipal, Luis Eduardo Salgado, que o analisará e o colocará em pauta para aceitação dos Vereadores. A bola está com a casa legislativa.
14 agosto 2014
Lá se faz, aqui não.
Tive a felicidade de testemunhar o nascimento de uma ideia e que se transformou numa realidade. De um curto evento realizado no ano passado, idealizado pelo professor Paulo Tadeu Leite Arantes, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Viçosa, sob o tema "Cidade Criativa", Santa Rita do Sapucaí, na segunda vez que o realiza, dedica um mês inteiro ao tema. Ampliou ainda o tema ao adicionar o termo "Cidade Feliz".
Um mês inteiro dedicado à cultura, compartilhamento, economia, inovação, sociedade, integração, artes, música, teatro, conhecimento, sustentabilidade, empreendedorismo, troca de saberes e criatividade. Um mês inteiro de palestras, cursos, shows, oficinas, eventos e parcerias que contribuíram para transformar uma cidade.
Parabéns ao meu colega Paulo Tadeu Leite Arantes, que além de mentor da ideia do primeiro evento, apoiou o segundo, além de levar à Santa Rita a palestrante Lala Deheinzeilin. Parabéns aos cidadãos santarritenses, que abraçaram a ideia, trabalharam sobre ela e criaram um evento espetacular.
Ganha Santa Rita algo pelo qual os mandantes em Viçosa não se interessam.
Parabéns à Inatel, à Prefeitura de Santa Rita do Sapucaí, ao agentes culturais e a população. Belo exemplo! Que façam sempre parte de uma cidade feliz, com um povo feliz. Viva a criatividade!Viva a coletividade!
Conheçam mais sobre as atividades da palestrante:
http://laladeheinzelin.com.br/
Show no auditório, show de auditório.
Um trabalho coletivo que se tornou um sucesso.
Parabéns ao meu colega Paulo Tadeu Leite Arantes, que além de mentor da ideia do primeiro evento, apoiou o segundo, além de levar à Santa Rita a palestrante Lala Deheinzeilin. Parabéns aos cidadãos santarritenses, que abraçaram a ideia, trabalharam sobre ela e criaram um evento espetacular.
Ganha Santa Rita algo pelo qual os mandantes em Viçosa não se interessam.
A conferencista "futurista" Lala Deheinzeilin, no belo auditório da Inatel.
Parabéns à Inatel, à Prefeitura de Santa Rita do Sapucaí, ao agentes culturais e a população. Belo exemplo! Que façam sempre parte de uma cidade feliz, com um povo feliz. Viva a criatividade!Viva a coletividade!
O Vice-prefeito Wander, a conferencista Lala, os professores Paulo Tadeu e Luiz Fernando
Conheçam mais sobre as atividades da palestrante:
http://laladeheinzelin.com.br/
11 agosto 2014
08 agosto 2014
Entrevero - Professor Dionísio
Foi coisa de um minuto, pouco antes do início do “Tributo a Therezinha Mucci Xavier”, na Câmara...
O fotógrafo me colocou ‘dudemente’ entre o Presidente da Câmara e o Prefeito. “Flash” rápido e Celito veio de dedo em riste, tocando-me o rosto: “Tudo que você escreve no jornal é m...” Tentei o diálogo, mas ele estava transtornado. Repetiu várias vezes a frase com a palavra chula. Disse também que eu denegrira sua esposa. E, lamentando ter-me encontrado, foi-se embora, deixando vazia sua cadeira na sessão solene.
Preciso ter cuidado com “o que escrevo no jornal”... Os muitos “causos” - entendo - enriquecem a terra de Santa Rita, e a eles - que ‘cobrem’ um século e meio - dediquei duas coletâneas: “Viçosa é Terna” e “Gente Viçosa”. Também já fiz mais de 100 “biografias” de vivos e de mortos, donde igualmente duas coletâneas ‘gostosas’: “Gente Viçosa” e “Viçosa, uma Saudade”.
Os textos sobre administrações municipais - Geraldo Faria, Zé Américo, Toninho Chequer, Geraldo Reis, Fernando Sant´Ana, Raimundo Violeira - ou sobre administrações da UFV - Fagundes, Chaves, Bandeira, Saraiva, Vilela - não foram transformados em livros, porque são ‘datados’, isto é, estão presos a um momento histórico - normalmente não interessam ao leitor de hoje - e o estudioso de história pode consultar o arquivo do jornal...
Talvez um ou outro Prefeito ou Reitor possa ter, num momento, achado que eu fui meio ‘duro’, meio ‘cáustico’, mas - respeitando minha seriedade ao tratar dos problemas - nunca verbalizaran o que eu e muitas outras pessoas ouvimos agora à noitinha de 24 de julho.
“Tudo que você escreve no jornal é m...”
Escrevi sobre coisa ainda lá de 2010, do início do seu Governo, - o caso dos computadores, menores em número e piores em qualidade - o que levou o Ministério Público a denunciar e a Juíza a ordenar o afastamento imediato da Secretária Carla Sári, nora do Celito.
E sobre a licitação para a construção da Usina de Resíduos Sólidos, que precisaria já estar funcionando? A Sarsan de Viçosa - em impedimento - foi contemplada, mas virou caso de policia e o Ministério Público de Minas Gerais ofereceu denúncia contra, entre outros, Celito, Taffarel, Bento Chiapetta e Glória Rodrigues...
Para a compra de remédios não houve licitação mas uma ‘ata de adesão’ à Acácia Medicamentos. Rita Gomide ‘chiou’. A Acácia diminuiu o preço, que caiu de R$ 1,9 milhão para R$ 1,2 milhão. Mas ainda era abusivo. O repórter Oscar Filho do programa CQC da Band deu ‘umas gozadas’ no Celito, e - aí já não havia mais remédio - a CPI dos Medicamentos encaminhou o relatório final à Promotoria Curadora do Patrimônio Público da Comarca, à Procuradoria Geral de Justiça e ao Tribunal de Contas do Estado, responsabilizando, entre outros, Celito, Ronaldo Sant´Ana e Glória Rodrigues.
Só com essas três amostras - você sabe que existem muito mais -, acho que Celito está pleno de razão. Ao invés dos “causos” gostosos, ando escrevendo sobre m...
.............................. ............................
NOTA DA AMEVIÇOSA:
A AMEVIÇOSA lamenta profundamente a agressão do Prefeito de Viçosa ao Professor Dionísio. Mais uma vez o Chefe do Executivo enfiou os pés pelas mãos, mostrando descontrole ao agredir verbalmente e, ainda, tocar o rosto do Professor Dionísio com o dedo, virando seu rosto de forma violenta. Isso é inaceitável. O Professor Dionísio é um homem com 83 anos e só isso é suficiente para nos causar indignação e comoção, sem contar com o grande respeito e admiração que todos nós temos pelo Professor Dionísio. Realmente, o Dr. Celito ultrapassou todos os limites. E utilizando essas três amostras de irregularidades detalhadas pelo Professor Dionísio, a comunidade viçosense está coletando assinaturas para o pedido de abertura do processo de impeachment do Prefeito de Viçosa. Realmente, não há outro caminho...
O fotógrafo me colocou ‘dudemente’ entre o Presidente da Câmara e o Prefeito. “Flash” rápido e Celito veio de dedo em riste, tocando-me o rosto: “Tudo que você escreve no jornal é m...” Tentei o diálogo, mas ele estava transtornado. Repetiu várias vezes a frase com a palavra chula. Disse também que eu denegrira sua esposa. E, lamentando ter-me encontrado, foi-se embora, deixando vazia sua cadeira na sessão solene.
Preciso ter cuidado com “o que escrevo no jornal”... Os muitos “causos” - entendo - enriquecem a terra de Santa Rita, e a eles - que ‘cobrem’ um século e meio - dediquei duas coletâneas: “Viçosa é Terna” e “Gente Viçosa”. Também já fiz mais de 100 “biografias” de vivos e de mortos, donde igualmente duas coletâneas ‘gostosas’: “Gente Viçosa” e “Viçosa, uma Saudade”.
Os textos sobre administrações municipais - Geraldo Faria, Zé Américo, Toninho Chequer, Geraldo Reis, Fernando Sant´Ana, Raimundo Violeira - ou sobre administrações da UFV - Fagundes, Chaves, Bandeira, Saraiva, Vilela - não foram transformados em livros, porque são ‘datados’, isto é, estão presos a um momento histórico - normalmente não interessam ao leitor de hoje - e o estudioso de história pode consultar o arquivo do jornal...
Talvez um ou outro Prefeito ou Reitor possa ter, num momento, achado que eu fui meio ‘duro’, meio ‘cáustico’, mas - respeitando minha seriedade ao tratar dos problemas - nunca verbalizaran o que eu e muitas outras pessoas ouvimos agora à noitinha de 24 de julho.
“Tudo que você escreve no jornal é m...”
Escrevi sobre coisa ainda lá de 2010, do início do seu Governo, - o caso dos computadores, menores em número e piores em qualidade - o que levou o Ministério Público a denunciar e a Juíza a ordenar o afastamento imediato da Secretária Carla Sári, nora do Celito.
E sobre a licitação para a construção da Usina de Resíduos Sólidos, que precisaria já estar funcionando? A Sarsan de Viçosa - em impedimento - foi contemplada, mas virou caso de policia e o Ministério Público de Minas Gerais ofereceu denúncia contra, entre outros, Celito, Taffarel, Bento Chiapetta e Glória Rodrigues...
Para a compra de remédios não houve licitação mas uma ‘ata de adesão’ à Acácia Medicamentos. Rita Gomide ‘chiou’. A Acácia diminuiu o preço, que caiu de R$ 1,9 milhão para R$ 1,2 milhão. Mas ainda era abusivo. O repórter Oscar Filho do programa CQC da Band deu ‘umas gozadas’ no Celito, e - aí já não havia mais remédio - a CPI dos Medicamentos encaminhou o relatório final à Promotoria Curadora do Patrimônio Público da Comarca, à Procuradoria Geral de Justiça e ao Tribunal de Contas do Estado, responsabilizando, entre outros, Celito, Ronaldo Sant´Ana e Glória Rodrigues.
Só com essas três amostras - você sabe que existem muito mais -, acho que Celito está pleno de razão. Ao invés dos “causos” gostosos, ando escrevendo sobre m...
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NOTA DA AMEVIÇOSA:
A AMEVIÇOSA lamenta profundamente a agressão do Prefeito de Viçosa ao Professor Dionísio. Mais uma vez o Chefe do Executivo enfiou os pés pelas mãos, mostrando descontrole ao agredir verbalmente e, ainda, tocar o rosto do Professor Dionísio com o dedo, virando seu rosto de forma violenta. Isso é inaceitável. O Professor Dionísio é um homem com 83 anos e só isso é suficiente para nos causar indignação e comoção, sem contar com o grande respeito e admiração que todos nós temos pelo Professor Dionísio. Realmente, o Dr. Celito ultrapassou todos os limites. E utilizando essas três amostras de irregularidades detalhadas pelo Professor Dionísio, a comunidade viçosense está coletando assinaturas para o pedido de abertura do processo de impeachment do Prefeito de Viçosa. Realmente, não há outro caminho...
07 agosto 2014
Pode ser assim
Uma ideia de como poderia ser um parque linear bem atrás do Shopping Chequer, na Viçosa de Minas Gerais. São Bartolomeu com águas límpidas, lagoas em sequencia com pequenas cascatas, trilhas de caminhadas em deques, praças cobertas para exposições e manifestações culturais, pequenas praças, vegetação recomposta. Um parque urbano, um passeio ecológico.
Podia ser assim, pode ser assim.
Podia ser assim, pode ser assim.
05 agosto 2014
04 agosto 2014
03 agosto 2014
SEM PROJETO, SEM GOVERNO.
Artigo publicado no jornal Tribuna Livre de 30/07/2014, Viçosa
Viçosa está sem governo. Viçosa não tem projeto. Quando é que Viçosa teve governo? Quando é que Viçosa teve projeto? Quando é que Viçosa teve um governo inteiramente dedicado ao município e não apenas aos interesses de uma elite de pequenos grupos de míopes dominantes? Quando é que Viçosa teve algum projeto que realmente trouxesse desenvolvimento para todos os munícipes e não ao enriquecimento de uma elite apenas interessada em seus negócios e na manutenção de seu status quo? A resposta é óbvia.
Estamos atrasados nos serviços de saúde, educação, saneamento, infraestrutura, habitação social, transportes, desenvolvimento e cultura. Com raras exceções de um ou outro grupo que quer discutir, não há horizontes para uma cidade que se dispersa descontroladamente, que vê o meio ambiente ser impunemente destruído. O abastecimento de água pode estar sendo severamente comprometido. Não é a mera existência de um plano diretor, ou da sua dolorosa e arrastada revisão, ou da existência de um instituto de planejamento que garante algum avanço. Melhor dizendo, os horizontes são preocupantes, são estreitos, injustos para uma maioria, insustentáveis. Tem-se tentado discutir sobre a cidade, mas o ambiente politico miúdo, rasteiro e politiqueiro deixa a maioria das pessoas indignadas, mas sem reagir. Isso é muito pouco para uma cidade que está no limiar entre deixar de ser pequena e se tornar média, que tem a necessidade, já atrasada, de se desenvolver, de ser planejada competentemente para isso.
O ambiente está tenso, reduzido a um imbróglio político, a uma espera de decisão para dizer se um fica ou outro entra. Além desse atraso, muitos moradores não se mostram cidadãos, escondem-se na comodidade, na omissão. Desse grupo de moradores, fazem parte indistintamente pessoas com todos os graus de instrução, trabalhadores, profissionais do direito, da saúde, funcionários da construção civil, professores e administradores da universidade e das faculdades particulares. Falta a todos mais reclamação, mais participação, mais propostas e mais ação. Outro grupo menor, o dos omissos por conveniência, é daqueles que estão se beneficiando enormemente com a riqueza monetária e de patrimônio gerada pelo setor imobiliário. Isso reflete num domínio político atrasado, ultrapassado, cruel, nojento.
Isso é muito pouco, muito ruim para uma cidade como Viçosa. Nossa realidade não deveria condizer com uma cidade universitária, que possui muitos analfabetos; que vive sob os riscos da violência; que não possui atendimento médico minimamente aceitável; que é desigual nas condições de moradia e mobilidade; que não trata seus esgotos, não oferece lazer e cultura de forma democrática, e por aí vai. Temos enormes potenciais e oportunidades não aproveitadas como o conhecimento gerado pelas instituições de nível superior. Estamos numa fase em que cada um cuida de seu umbigo, do seu bolso, do seu projeto de vida. Sem projeto, a cidade, o município, em sua qualidade de vida, vai se deteriorando, à vista de todos, à inanição de muitos, ao enriquecimento de alguns e à revelia de poucos. Viçosa já perdeu muito com a falta de projetos e, como está, vai continuar a perder. É uma lástima.
Viçosa está sem governo. Viçosa não tem projeto. Quando é que Viçosa teve governo? Quando é que Viçosa teve projeto? Quando é que Viçosa teve um governo inteiramente dedicado ao município e não apenas aos interesses de uma elite de pequenos grupos de míopes dominantes? Quando é que Viçosa teve algum projeto que realmente trouxesse desenvolvimento para todos os munícipes e não ao enriquecimento de uma elite apenas interessada em seus negócios e na manutenção de seu status quo? A resposta é óbvia.
Estamos atrasados nos serviços de saúde, educação, saneamento, infraestrutura, habitação social, transportes, desenvolvimento e cultura. Com raras exceções de um ou outro grupo que quer discutir, não há horizontes para uma cidade que se dispersa descontroladamente, que vê o meio ambiente ser impunemente destruído. O abastecimento de água pode estar sendo severamente comprometido. Não é a mera existência de um plano diretor, ou da sua dolorosa e arrastada revisão, ou da existência de um instituto de planejamento que garante algum avanço. Melhor dizendo, os horizontes são preocupantes, são estreitos, injustos para uma maioria, insustentáveis. Tem-se tentado discutir sobre a cidade, mas o ambiente politico miúdo, rasteiro e politiqueiro deixa a maioria das pessoas indignadas, mas sem reagir. Isso é muito pouco para uma cidade que está no limiar entre deixar de ser pequena e se tornar média, que tem a necessidade, já atrasada, de se desenvolver, de ser planejada competentemente para isso.
O ambiente está tenso, reduzido a um imbróglio político, a uma espera de decisão para dizer se um fica ou outro entra. Além desse atraso, muitos moradores não se mostram cidadãos, escondem-se na comodidade, na omissão. Desse grupo de moradores, fazem parte indistintamente pessoas com todos os graus de instrução, trabalhadores, profissionais do direito, da saúde, funcionários da construção civil, professores e administradores da universidade e das faculdades particulares. Falta a todos mais reclamação, mais participação, mais propostas e mais ação. Outro grupo menor, o dos omissos por conveniência, é daqueles que estão se beneficiando enormemente com a riqueza monetária e de patrimônio gerada pelo setor imobiliário. Isso reflete num domínio político atrasado, ultrapassado, cruel, nojento.
Isso é muito pouco, muito ruim para uma cidade como Viçosa. Nossa realidade não deveria condizer com uma cidade universitária, que possui muitos analfabetos; que vive sob os riscos da violência; que não possui atendimento médico minimamente aceitável; que é desigual nas condições de moradia e mobilidade; que não trata seus esgotos, não oferece lazer e cultura de forma democrática, e por aí vai. Temos enormes potenciais e oportunidades não aproveitadas como o conhecimento gerado pelas instituições de nível superior. Estamos numa fase em que cada um cuida de seu umbigo, do seu bolso, do seu projeto de vida. Sem projeto, a cidade, o município, em sua qualidade de vida, vai se deteriorando, à vista de todos, à inanição de muitos, ao enriquecimento de alguns e à revelia de poucos. Viçosa já perdeu muito com a falta de projetos e, como está, vai continuar a perder. É uma lástima.
02 agosto 2014
Desenho: ameaça da amnésia
O belo acervo arquitetônico sempre corre o risco de desaparecer, a ameaça é constante. Seremos um povo com amnésia histórica.
Patrimônio de Teixeiras, MG
A linda escola Mariano da Rocha, em Teixeiras, está bem conservada.
Construída em 1952, tem traços de arquitetura neocolonial tardia. Exemplo de um movimento que se propunha a resgatar a arquitetura e motivos decorativos típicos da época colonial americana de origem ibérica e empregá-los na arquitetura contemporânea.
Revestimento da base em pedras, telhado bem acabado, pilastras retorcidas, molduras em janelas em arco, paredes inclinadas. Um belo exemplo da pequena cidade. Que assim seja preservada.
01 agosto 2014
Cidade doente
Como arquiteto e urbanista, sou uma espécie de “médico da cidade” e digo que Viçosa está muito doente, pois possui tumores crescendo e espalhados por todo o seu corpo; sofre de anemia, cardiopatia, má circulação, subnutrição, verminoses, infestação por carrapatos, desidratação, pneumonia, amnésia, desorientação, estresse, fraturas etc. Viçosa está a ponto de sofrer "falência renal", “infarto”, "AVC" e "septicemia". Portanto, o município carece urgentemente de “médicos”, “remédios”, “cirurgias”, “vacinas” e um longo “tratamento de saúde”, para não ficar o resto da vida num "CTI", ou "inválido" e "tetraplégico".
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