Temas de discussão: Arquitetura e Urbanismo. Planejamento Urbano. Patrimônio Histórico. Futuro das cidades. Pequenas e médias cidades. Architecture and Urban Planning. Heritage. The future of the cities.
11 abril 2025
06 abril 2025
A COMPLEXIDADE DO PATRIMÔNIO
Artigo publicado no jornal Folha da Mata, Viçosa-MG, em 3/4/2025.
A preservação do patrimônio arquitetônico é um processo complexo e gera conflitos difíceis de resolver. Envolve o dever de preservar, a pressão imobiliária e a delicada questão dos proprietários. Em Viçosa, o patrimônio arquitetônico é formado, principalmente, por edificações datadas dos anos 1920, localizadas na valorizada área central. O município tem o Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de Viçosa – Compath, para lidar com o difícil desafio de conciliar a preservação com o desenvolvimento urbano. O Compath tem como principal atribuição elaborar, acompanhar a execução, fiscalizar e avaliar as políticas públicas de patrimônio cultural e ambiental, especialmente no que se refere aos processos de tombamento, de proteção dos bens tombados e de educação patrimonial.
Temos bens públicos tombados bem na área central, alguns são cartões postais de Viçosa. Um deles é o elegante Balaústre, com seus 500 metros de extensão, seguidos de palmeiras. Temos a Estação Hervê Cordovil, com um auditório e uma parte cedida a um órgão federal que não cuida dela. A Estação precisa urgentemente de reformas internas e de requalificação de seu entorno. A Casa Arthur Bernardes, que requer constante conservação, possui um belo quintal ainda pouco utilizado. A Escola Municipal Coronel Antônio Silva Bernardes (CASB) é uma exceção modernista, também necessitando de cuidados.
Ao contrário dos bens públicos tombados, há vários casos de bens particulares com experiências diversas; em geral com acréscimos de novas edificações, feitos após decisões polêmicas nem sempre respeitosas ao patrimônio. O primeiro bem tombado foi a fachada da antiga maternidade, uma solução controversa em que o acordo inicial de construir afastado não foi cumprido, resultando em um edifício pesado que se debruça sobre o que sobrou da antiga edificação. Em seguida, temos a bela casa da Dona Cora Bolivar, a qual, embora bem conservada, está em frente a um edifício muito grande que ganhou volume extra, preservando o corpo principal da residência e parte do jardim lateral. Ao lado, atrás de um chalé, foi construída mais uma torre de apartamentos.
Ainda no Balaústre, há algumas casas bem cuidadas, mas também existem aquelas abandonadas, em condições muito precárias de conservação. O antigo Hotel Rubim está sendo transformado em um edifício comercial, apenas com a fachada preservada. O edifício Alcântara, o mais recentemente tombado (principalmente devido ao abandono por parte dos proprietários), encontra-se cercado, com o objetivo de estabilizar sua estrutura, mas parece estar abandonado e corre o risco de ter seu telhado desabado. Não cuidar dele é um crime.
O Compath deve enfrentar todas essas questões com justiça e equilíbrio, assegurando a preservação do que é essencial para manter parte da nossa história. Além disso, é fundamental que atenda às demandas das atividades econômicas e opere em conformidade com uma vasta legislação, incluindo o Decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937; a Constituição Federal (Artigos 5º, LLXXIII; 30 e 216); o Plano Diretor de Viçosa (Artigos 8º, 11, 24, 78, 79, 103-111, 143); e a Política de Patrimônio Cultural de Viçosa, de 1996. O Compath também deve prestar contas ao Ministério Público, abordando com cuidado e respeito questões sensíveis, como o patrimônio familiar. Sua importante e digna missão é preservar o patrimônio para as gerações futuras, garantindo que Viçosa mantenha sua identidade.
05 abril 2025
04 abril 2025
02 abril 2025
30 março 2025
28 março 2025
Patrimônio em risco em Viçosa
26 março 2025
23 março 2025
18 março 2025
MINERAÇÃO PREDADORA
15 março 2025
ARTIGO PUBLICADO
Artigo publicado na Revista Brasileira de Direito Urbanístico | RBDU
v. 10 n. 19 (10): RBDU 19 | jul-dez 2024
Expansão urbana e ilegalidade: o caso da comunidade da Portelinha, em Caratinga-MG
Autores: Camilla Magalhães Carneiro / Marcio Henrique do Sacramento Candido / Ítalo Itamar Caixeiro Stephan
A urbanização brasileira ocorreu de maneira acelerada, gerando muitas consequências nos espaços urbano, periurbano e rural. Algumas dessas consequências podem ser observadas no município de Caratinga, localizado no leste de Minas Gerais. Este trabalho evidencia uma região específica desse município, a comunidade da Portelinha, que se desenvolveu às margens de uma estrada rural e que, com o tempo, se consolidou e adquiriu características urbanas. Apesar disso, o poder público municipal não atua com políticas públicas para essa região, sob a alegação de que é uma ocupação irregular. O objetivo deste trabalho é analisar as características físico-territoriais da Portelinha no período compreendido entre os anos de 2003 (início da ocupação) e 2023. Para isso utiliza-se uma metodologia de caráter exploratório-descritiva, incluindo pesquisa bibliográfica; identificação de base documental; levantamento de dados e observações in loco; levantamento de dados secundários e análise dos dados levantados. Identificou-se, com o estudo, que o processo de segregação involuntária é intensificado na região, apesar dos investimentos em infraestrutura urbana nas suas proximidades.
CARNEIRO, C. M. ; CANDIDO, M. H. S.; STEPHAN, Í. I. C. Expansão urbana e ilegalidade: o caso da comunidade da Portelinha, em Caratinga-MG. Revista Brasileira de Direito Urbanístico | RBDU, Belo Horizonte: Fórum, v. 10, n. 19, 2024. DOI: 10.55663/RBDU.v10.i19-ART12. Disponível em: https://biblioteca.ibdu.org.br/index.php/direitourbanistico/article/view/906
09 março 2025
COLÉGIO DE VIÇOSA / SEDE DA PREFEITURA MUNICIPAL
08 março 2025
ARTIGO PUBLICADO
Artigo publicado no Cadernos de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo - FAU Mackenzie
Habitação de Interesse Social e o Plano Diretor de Cataguases-MG
Marina Oliveira Franzini / Ítalo Stephan / Camilla Magalhães Carneiro
Resumo
A Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) consolidou-se como um tipo especial de zoneamento, com o objetivo de possibilitar o acesso à terra urbanizada servida de infraestrutura à população de baixa renda, baseada no princípio da função social da propriedade. Apesar de ser um instrumento comum nos Planos Diretores, apresenta muitos obstáculos para sua implementação. Este trabalho tem por objetivo relatar o percurso das ZEIS em Cataguases e os impasses para sua implementação. Para alcançar esses objetivos, utilizaram-se pesquisa bibliográfica e pesquisa documental. Em Cataguases-MG, apesar de ter representado avanços, ao prever ZEIS de vazios urbanos para o enfrentamento dos problemas habitacionais relacionados à ocupação em áreas de risco de inundação e de deslizamento, o município enfrenta diferentes obstáculos para sua implementação, dentre eles a falta de regulamentação e o desconhecimento técnico.
OLIVEIRA F. M.; STEPHAN, Ítalo I. C.; CARNEIRO, C. M. Habitação de Interesse Social e o Plano Diretor de Cataguases-MG. Cadernos de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 130–149, 2024. DOI: 10.5935/cadernospos.v24n1p130-149. Disponível em: https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgau/article/view/16284. Acesso em: 8 mar. 2025.
ARTIGO PUBLICADO:
Artigo publicado na revista científica Oculum Ensaios - v. 22 (2025)
Planos Diretor e de Mobilidade de Juiz de Fora (MG)
uma análise sob a ótica do conceito da Cidade de 15 Minutos
Resumo
No município de Juiz de Fora (MG), o Plano de Mobilidade Urbana e o Plano Diretor Participativo apresentam convergências com o conceito de “Cidade de 15 Minutos”, que preconiza a realização de atividades cotidianas em até 15 minutos por deslocamento ativo. O objetivo deste estudo é analisar se os planos orientam a produção do espaço urbano considerando os princípios desse conceito, utilizando uma metodologia estruturada sistemática e qualitativa. Constatou-se que, apesar do alinhamento ao conceito, tanto o Plano Diretor, quanto o Plano de Mobilidade não tratam de forma concreta dos aspectos efetivos para garantir o acesso a amenidades urbanas a toda a população.
https://periodicos.puc-campinas.edu.br/oculum/article/view/10039
Nascimento, C. N. A. L., Almeida, D. P., & Stephan, Ítalo I. C. (2025). Planos Diretor e de Mobilidade de Juiz de Fora (MG): uma análise sob a ótica do conceito da Cidade de 15 Minutos. Oculum Ensaios, 22, 1–16. https://doi.org/10.24220/2318-0919v22e2025a10039
21 fevereiro 2025
DESPOLUIR RIOS
A IMPORTÂNCIA DAS BANDEIRAS EM PORTA E JANELAS
Saia de casa por uns poucos dias e quando voltar encontre a casa com o cheiro de mofo. Durma morrendo de calor por medo de deixar uma janela ou porta fechada, ou de molhar a casa se chover. Solução simples, mas muito ignorada: as bandeiras nas janelas e nas portas. Elas permitem ventilação com segurança.
Arquitetos, não projetem janelas e portas sem bandeiras.
16 fevereiro 2025
PARQUES LINEARES EM VIÇOSA
10 fevereiro 2025
08 fevereiro 2025
DESDE 1999
07 fevereiro 2025
NOTÍCIA PUBLICADA, ASSUNTO ESQUECIDO
01 fevereiro 2025
Urban pattern: Lisboa
26 janeiro 2025
TRAMA VERDE E AZUL
Não se trata de uma conspiração política, mas sim de uma metodologia de
aplicação de medidas direcionadas para lidar com o nosso judiado meio ambiente.
Com o cenário atual de intensa urbanização, trazer a natureza de volta para as cidades,
torna-se, portanto, um desafio para o campo do planejamento e para a gestão de
nossas cidades. As mudanças climáticas são uma realidade apontada por
especialistas há décadas. O Sexto Relatório de Avaliação do Painel
Intergovernamental sobre Mudança do Clima (2023) apontou o aquecimento global
irreversível, e o cenário se agrava mundialmente com as ações antrópicas. As
consequências se manifestam em desastres no meio rural (queimadas, secas,
alagamentos) e no urbano (deslizamentos de encostas, enchentes, ampliação dos
fenômenos das ilhas de calor, epidemias etc.), sobretudo entre as populações
mais vulneráveis. A urbanização brasileira tem causado perdas de patrimônio
ambiental e cultural, com descaracterização das paisagens, segregação
socioespacial e dispersão urbana, entre outros fenômenos.
Os eventos extremos tendem a aumentar a curto prazo, com perdas e danos
em cascata para a subsistência, saúde, valores culturais, segurança alimentar e
da água, tanto em áreas costeiras como em regiões montanhosas. O Relatório
Mundial das Cidades aponta urgência de avanços para a mitigação e reversão do
quadro. Os gestores locais têm um papel fundamental na criação de estratégias ambiental
e climática, de planejamento e governança, articuladas e orientadas para a
justiça ambiental. Faz-se necessário recuperar ambientes rurais e urbanos, bem
como conectá-los de maneira sustentável e socialmente justa, aspectos esses
tratados pela Trama Verde e Azul.
O conceito se baseia na preservação vegetal (verde) e no uso da água de
áreas hídricas (azul) de forma entrelaçada, harmônica e articulada. Além disso,
orienta o planejamento territorial do município e microrregional, de forma a
possibilitar a articulação entre uso e ocupação do solo com a conservação
ambiental, vinculando-os a aspectos socioculturais). Sua implementação requer o
fortalecimento de instrumentos de planejamento e a compreensão e sensibilização
da urgência climática, por parte dos gestores e da população em geral. A Trama
traz como pontos positivos a remoção de poluentes do ar através de árvores,
paredes verdes e telhados verdes; a redução dos níveis de ruído através de
paredes verdes; a redução das emissões de carbono, através dos telhados verdes;
a redução do dióxido de carbono com o uso da agricultura urbana e a redução da
pegada ecológica.
A Trama Verde e Azul surgiu como uma política de recuperação de áreas
degradadas pela mineração, na França, e inspirou experiências brasileiras, como
a da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que busca preservar áreas
verdes e hídricas, de forma a promover benefícios para a saúde pública,
qualidade do ar e da água, reduzindo os efeitos das mudanças climáticas. Na
RMBH, criou-se um incentivo econômico para estimular o setor imobiliário a
construir aplicando algumas técnicas da Trama nas edificações, como caixas de
captação de água pluvial, telhados verdes e jardins drenantes. Busca-se
melhorar a permeabilização do solo e a redução das ilhas de calor, bem como
mitigar as consequências das inundações.
A Trama Verde e Azul deveria cobrir o planeta Terra. Se bem implementada,
é um aliado importante para enfrentar o que já está entre nós, que já sentimos
na pele e no bolso. Pode ser aplicada aqui mesmo nas nossas cidades, nos nossos
municípios e microrregiões. No entanto, ela é dependente da quebra dos
paradigmas da ignorância e da negligência dos governantes, do predomínio das
abordagens tradicionais à governança, da aplicação de legislação e de ações das
formas corretas e de forma democrática. Caso contrário, se não levada a sério,
será mais um rótulo teórico.
23 janeiro 2025
17 janeiro 2025
12 janeiro 2025
VIÇOSA, CIDADE TURÍSTICA
Artigo publicado no jornal Folha da Mata, Viçosa, em 09/01/2025
O turismo possui diversas formas. A Organização Mundial do Turismo (OMT), uma agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU, define turismo como sendo um fenômeno de aspecto social, cultural e econômico diretamente relacionado com o deslocamento de pessoas para lugares fora do seu ambiente pessoal, seja uma localidade próxima, seja até mesmo outro país. A essas pessoas dá-se o nome de visitantes, termo que inclui os turistas e excursionistas, residentes ou não residentes. O turismo diz respeito às atividades desses indivíduos assim como às suas despesas com serviços, como transporte, hospedagem e comércio.
As atividades turísticas são feitas por meio da intenção do deslocamento, ou seja, o motivo que leva a pessoa ou um grupo a sair de sua casa em direção a outra cidade, estado ou país. Há diversos motivos das viagens e das atividades turísticas, que vão desde o lazer e a recreação. Há o turismo de negócios, que inclui viagens para o fechamento de convênios, contratos, reuniões de trabalho, estabelecimento de parcerias, ou mesmo compras. Há o turismo religioso, que é a peregrinação de fiéis para lugares considerados sagrados ou com algum significado importante para a sua fé. Há o turismo cultural, associado às artes e ao contato com diversas expressões artísticas e estabelecimentos (museus, eventos culturais, exposições, teatros etc.). Dentro do turismo cultural, há aquele praticado para o conhecimento de outros grupos sociais e de seus costumes e tradições, como a gastronomia e o artesanato. Há o turismo de saúde, praticado pelos indivíduos que vão em busca de locais de tratamentos diversos. Incluem-se nessa categoria as visitas a estâncias naturais, fontes hidrominerais e os spas. O ecoturismo (baseado na conservação e sustentabilidade); o turismo de aventura, que inclui visitas ou expedições a parques, cachoeiras, birdwatching e o montanhismo. O turismo de esportes visa promover a prática de esportes amadores ou profissionais. Há também o turismo familiar, que é o que desloca as pessoas para visitar parentes em outras cidades.
É comum associar o turismo a cidades conhecidas como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Ouro Preto, Cabo Frio. Há quem não considera Viçosa uma cidade turística. No entanto, algumas poucas informações que nos chegam, calculam que a cidade receba cerca de 400.000 pessoas por ano. Em uma breve estimativa, cheguei fácil aos 180.000 visitantes. Há muitos eventos aqui, que somados, representam dezenas de milhares de visitantes. Podemos citar as atrações: a Semana do Fazendeiro, a Mostra Universitária e o Seara; as formaturas da UFV, do Coluni e da Univiçosa; o Baile Ex-alunos; as dezenas de cursos, congressos e seminários; as centenas de professores que vêm para bancas de conclusão de curso e de defesas de mestrado e doutorado; as provas seletivas para o Coluni; os concursos diversos; as festas famosas e as numerosas visitas dos pais e parentes de estudantes ao longo do ano.
É importante avançar mais em estudos e planos a respeito, pois Viçosa é sim, uma cidade turística, com potencial nas suas várias formas. O turismo representa uma importante injeção de recursos na economia local. É importante considerar tudo isso para ampliar as formas de recepção aos visitantes, melhorar as estradas de acesso, as vias, calçadas e praças; assim como de proporcionar atrações, além dos passeios ao Campus e da frequência aos restaurantes e bares. É possível ir bem além disso, pois, por exemplo, estamos próximos à Serra do Brigadeiro, e às fazendas cafeeiras; temos o enorme potencial de uma ferrovia relativamente preservada; além de muita ciência produzida na UFV, o que possibilitaria a construção de um Parque da Ciência.
Imagem: https://www.folhadamata.com.br/ufv-espera-milhares-de-estudantes-do-ensino-medio-para-mostra-universitaria-esta-semana
10 janeiro 2025
DESAFIOS URBANOS
07 janeiro 2025
AINDA ESTAMOS AQUI!
Parabéns à espetacular Fernanda Torres por mais um prêmio!
Parabéns aos envolvidos com o filme essencial "Ainda estou aqui".
Quem ainda não assistiu, assista assim que puder.
Imagens:
https://contigo.com.br/noticias/famosos/vitoria-de-fernanda-torres-no-globo-de-ouro-ja-estava-predestinada-entenda.phtml#google_vignette
https://adnews.com.br/ainda-estou-aqui-e-um-grande-momento-do-cinema-brasileiro/
02 janeiro 2025
LALIBELA - IGREJAS MONOLÍTICAS - PATRIMÔNIO MUNDIAL
Lalibela é uma cidade em Amhara, norte da Etiópia, uma região montanhosa, onde se encontram igrejas monolíticas, esculpidas na rocha viva.
São impressionantes 11 igrejas e um mosteiro medievais, do Século XIII, na Nova Jerusalém, o lugar mais alto da Cristandade Etíope, ainda hoje um lugar de peregrinação e devoção.
https://whc.unesco.org/en/list/18/
https://aauihl-clinic.org/2023/11/16/fighting-near-lalibela-overview-of-the-protection-of-cultural-property-from-the-effects-of-hostilities/
01 janeiro 2025
LIVRO DE LEITURA IMPRENSCINDÍVEL