domingo, 2 de abril de 2017

DE QUEM É A RUA?

De quem é a rua?


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Teremos dia 10 de abril uma Audiência Pública, na Câmara Municipal de Viçosa, para discutir a situação do uso das áreas públicas em Viçosa como espaços para bares. A audiência tem como objetivo ouvir as partes e tentar chegar a um consenso. A origem dessa situação foi o fato que ocorreu há algumas semanas, quando ficou proibido o uso de mesas e cadeiras nos canteiros centrais da Avenida Santa Rita, local de encontro de centenas de jovens, especialmente nos finais de semana.  A Prefeitura teve seus motivos para tomar tal atitude. Parece que a proibição da Prefeitura pegou todo mundo de surpresa, mas não creio que os comerciantes que exploravam o espaço não sabiam de nada.

O lugar tornou-se um ponto muito atrativo na cidade, depois que quatro bares passaram a colocar mesas e cadeiras nos dois primeiros canteiros centrais.  O ponto é central, serve de aquecimento e de fim de festa para muita gente, é local de encontro para assistir partidas de futebol.

Tudo isso acontece numa área central onde mora muita gente. Para atender as mesas, os garçons atravessam as pistas todo momento; circulam na área muitas garrafas e copos de vidro; muito lixo é produzido; muita algazarra acontece e isso tudo atravessa a noite com muito barulho. Conversas em voz alta, música, gritos, buzinas, se prolongam risco aumentado o risco de brigas, acumulam-se carros com som alto e com muitas batidas violentas de portas. Os moradores vizinhos sofrem com isso.  Os direitos de uns ultrapassam os limites dos direitos de outros e os desentendimentos acontecem.

Veio a Prefeitura e tentou acabar com a festa. Mas os usuários não foram embora. Improvisam, trazem cadeiras, sentam no meio fio, ocupam o que acham de direito, até a hora que querem.
Como resolver isso? Tem solução? O que pode ser feito? Há direitos legítimos dos do lado dos moradores, da Prefeitura, dos usuários e dos comerciantes. Para avançar, para tentar achar soluções é preciso muita conversa um contrato de convivência, solução para a demanda dos espaços para os usuários.

Participe!

Foto: Viçosa News

2 comentários:

  1. Aprendi mto cedo q meu "direito" termina qdo começa o "direito" do outro. "Direito" implica "dever", ou não? Para mim é tdo uma questão de falta de RESPEITO ao q é público: -a rua é pública sim, portanto sou obrigada a respeitar o espaço onde estou inserida se quiser que respeitem o meu.

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  2. “A praça, a praça é do Povo!
    Como o céu é do Condor!
    É antro onde a liberdade
    Cria a águia ao seu calor!”

    (Castro Alves)

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